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Vítor Claro
Após obras de restauro, o renovado CLARO reabriu este verão com duas grandes novidades: uma nova garrafeira e uma Mesa do Chefe, ideal para grupos e jantares vínicos.
E também com um nome ainda mais contido – agora é somente o apelido do chefe, sem o ponto de exclamação dos primeiros anos!
O renovado CLARO
À mesa, as novas loiças e os novos atoalhados mantêm o registo intemporal de Vítor Claro.
Que nos recebe com:
- dois ótimos pães, acabados de fazer no restaurante – uma focaccia e um pão de trigo, com a côdea estaladiça;
- uma excelente manteiga de vaca, somente com flor de sal;
- e o refrescante espumante bruto natural da Quinta das Bágeiras de 2014, que Mário Sérgio faz na Bairrada sem qualquer adição de açúcar a partir de Maria Gomes, Bical e Baga.
Pão / Manteiga / Quinta das Bágeiras espumante bruto natural
Começando depois um autêntico desfile de clássicos!
Primeiro, a notável versão do Bacalhau à Conde da Guarda, que já se tornou um símbolo maior da cozinha de Vítor Claro!
Bacalhau à Conde da Guarda
E a seguir o extraordinário raviolo de gambas e cogumelos, que Vítor Claro aprendeu a fazer em Espanha quando estagiou com Santi Santamaria.
Raviolo de gamba e cogumelos ‘Santi Santamaria’
Depois, com o Foxtrot de Vítor Claro…
Vítor Claro / Foxtrot tinto 2014 / Azevia à Delícia
… um prato novo no CLARO, inspirado nos Filetes à Delícia comuns nos restaurantes da Linha do século passado, em que Vítor Claro, num registo de grande elegância, mantém a junção do sabor doce da banana (passada pela frigideira, ou pelo sauté, como os cozinheiros gostam de dizer) com o salgado peixe… substituindo porém as alcaparras por uns mais delicados e levemente ácidos cornichons!
E havendo ainda a surpresa do creme de tupinambo… por baixo do peixe!
Muito bom, uma verdadeira delícia!
Azevia à Delícia
A seguir, com uma amostra do que serão os vinhos do Colmeal…
Colmeal
… um caldo, elemento sempre muito presente na cozinha leve e elegante de Vítor Claro!
Mas de lavagante, intenso e apuradíssimo!
Extremamente aromático!
Provavelmente o melhor caldo que já provámos no CLARO!
«O caldo dos caldos», como lhe chama o Vítor!
Lavagante e caldo essencial
Depois, uma aveludada variante do Bife Wellington em que, desta vez, Vítor Claro utiliza foie gras – aliás, no CLARO também já tínhamos experimentado... com cabrito!
Foie gras Wellington
E a seguir – com o seu Dominó tinto de 2012, vinho com uma frescura fantástica de que já tínhamos provado o 2010 e o 2011 – Vítor Claro apresenta a saborosa costela mendinha grelhada, acompanhada de um molho romesco… sem alho!
Vítor Claro / Dominó tinto 2012 / Costela mendinha e molho romesco
Entretanto, como «limpa-paladares», uma ótima espuma de iogurte com um intenso granizado de manjericão!
«Limpa-paladares»
Para sobremesa, com o Moscatel de Setúbal Horácio Simões de 2014…
Moscatel de Setúbal Horácio Simões 2014
… um excelente queijo de amêndoa, com recheio de maracujá e caramelo – inicialmente era recheado com encharcada, mas para o calor do verão Vítor Claro preferiu uma versão mais leve e mais fresca!
Massapão e maracujá
Foi o fim de mais uma luminosa refeição no CLARO.
Num espaço renovado e intemporal, escondido numa curva do início da Marginal, e onde se está extremamente bem!
Muitos parabéns ao Vítor Claro por manter o registo cada vez mais depurado, minimalista e contido da sua cozinha, com uma personalidade fortíssima e única, sempre em busca da essência!
O que se vê da mesa: a Marginal, o Tejo, o Bugio
Ver também:
Grande menu Restaurant Week no CLARO! (Maio 2012)
Vítor Claro volta a apresentar um Menu de Degustação na Restaurant Week (Outubro 2012)
Natal no CLARO! (Dezembro 2012)
A couve-flor cremosa de Vítor Claro (Dezembro 2013)
Claro que assim a Restaurant Week vale a pena… (Fevereiro 2014)
O menu-dominó de Vítor Claro (Agosto 2014)
CLARO | Hotel Solar Palmeiras, Av. Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
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