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Uma tarte de noz-pecã… numa poderosa cerveja

por Raul Lufinha, em 01.07.20

LUPUM Imperial Stout Dark Maple & Pecan

LUPUM Imperial Stout Dark Maple & Pecan

Ao contrário da maioria das cervejeiras – que se desdobram por múltiplos conceitos e receitas, completamente díspares e até contraditórias entre si, para agradar aos mais diversos públicos – o cervejeiro António Lopes só faz cervejas… de que gosta mesmo!

De modo que as cervejas LUPUM – produzidas em Avintes, perto do Douro e das caves do vinho do Porto – têm invariavelmente duas características bastante marcantes, que as tornam extraordinariamente sedutoras, pelo menos para quem, como é o nosso caso, compartilha o gosto de António Lopes:

– são sempre fortes, fortíssimas mesmo;

– e têm sempre também um toque diferente, que as torna muito especiais.

Ora, esta é uma... “Imperial Stout”.

Extremamente robusta e encorpada.

E com uns – à primeira vista – nada meigos 14% de álcool.

Porém – apesar de ser uma cerveja que não esconde o seu elevado teor alcoólico – o álcool está muito equilibrado, está muito bem integrado.

E é aqui que entra o outro lado das LUPUM.

É que as fortes LUPUM não são só álcool!

Também são uma “wild beer”!

Têm sempre igualmente alguma dose de irreverência!

Algum toque de loucura!

Algo que faça a diferença!

Como sucede, aliás, com esta deliciosa “Imperial Stout”... que também é “Dark Maple & Pecan”!

Consistindo a receita da cerveja numa variação – em cerveja – de uma receita de… tarte de noz-pecã!

Tendo inclusivamente “maple syrup” extra escuro!

Cacau!

E noz-pecã!

À mesa

Esta foi uma cerveja que apreciámos em quatro momentos distintos.

Primeiro, sozinha – de facto, a “Imperial Stout Dark Maple & Pecan” da LUPUM é, toda ela, por si só, uma refeição!

Depois, com pão – trigo-barbela da GLEBA. Com queijos – o português Azeitão DOP e, ainda, duas variedades da QUEIJARIA MACHADO: o chèvre francês Crottin de Chavignol e um Manchego espanhol curado com tomilho. Com paio, da SALSICHARIA CANENSE, da Dona Octávia. Com rabanetes crus, para cortar, bem como com picles de rabanetes e de cenouras, feitos pela Marta em novembro passado, tudo da QUINTA DO POIAL. Com chutney de ameixa e vinho do Porto, do CONVENTO DO CARDAES. Com amoras silvestres frescas. Com clementinas confitadas, também do CONVENTO DOS CARDAES. E, ainda, claro, fazendo a ponte para a cerveja, com nozes-pecãs!

A seguir, provando a sua enorme versatilidade gastronómica, a densa, intensa e cremosa cerveja acompanhou também morangos “Mara des Boie”, do Mercado Biológico do Príncipe Real!

E por fim, para terminar em grande, tornámos a beber a “LUPUM Imperial Stout Dark Maple & Pecan”... sozinha!

Um brinde

Às cervejas poderosas!

LUPUM Imperial Stout Dark Maple & Pecan

Encorpada e com 14% de álcool

 

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publicado às 23:53



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Raul Lufinha

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