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Pedro Verdelho, Maria Fernanda Verdelho, Virgílio Loureiro
Produzidos no Vale do Côa, em pleno Douro Superior…
… o que mais fascina nos vinhos Dona Berta…
… é a sua extraordinária vocação gastronómica!
São vinhos – quer os brancos, quer os tintos…
… que dão uma imensa vontade de comer!
Pedro Verdelho
De modo que, com a mais-valia da presença dos herdeiros de Hernâni Verdelho, incluindo a sua mulher Maria Fernanda e o seu filho Pedro…
… foi um desafio apaixonante fazer uma prova vertical de dois dos mais emblemáticos vinhos Dona Berta…
… o Rabigato Reserva e o Tinto Reserva!
Tendo sido possível acompanhar e perceber...
... a sua evolução em garrafa!
A sessão decorreu em Lisboa, no espaço TINTOS E TINTAS…
… e foi dirigida enólogo da casa duriense, o Prof. Virgílio Loureiro.
Virgílio Loureiro
Começando pelos brancos...
... o varietal de Rabigato, produzido de forma minimalista na Quinta do Carrenho, em busca da autenticidade da casta e do terroir...
... demonstrou de forma notável que há um conjunto de caraterísticas do Dona Berta Rabigato que não muda, nem com o ano da colheita, nem com o tempo de estágio em garrafa!
De facto, as cinco colheitas provadas tinham todas em comum...
... a elegância e a delicadeza, a notável acidez, a grande estrutura e também a textura cremosa!
Confirmando-se naturalmente que o passar do tempo faz o vinho perder o vigor e a agressividade da sua juventude…
… ganhando porém uma muito maior complexidade e riqueza de aromas!
O que foi particularmente interessante verificar na garrafa de 2005, a mais evoluída e sedutora da prova.
Dona Berta Rabigato Reserva branco: 2014, 2010, 2007, 2005, 2003
Já para a prova vertical dos tintos...
... o conceito foi diferente!
Não foi escolhido um varietal...
... mas antes um vinho de lote!
Neste caso, o Tinto Reserva...
... feito com as variedades tradicionais do Douro: Tinta Roriz (“que lhe dá o esqueleto”); Touriga Nacional (“que lhe dá o perfume”); Tinta Barroca (“casta injustamente diminuída no Douro mas que é muito boa em altitude”); Touriga Franca (“pouca, que em altitude não vai bem”); e, em alguns anos, quando não é vinificado à parte, Tinto Cão.
E, desde o muito jovem 2013, ainda não filtrado nem preparado para a comercialização…
… até ao mais antigo 2003…
… destacou-se o complexo e sedutor 2008, talvez não por acaso proveniente de um ano fresco no Douro!
Dona Berta Tinto Reserva: 2013 (amostra de cuba), 2011, 2008, 2005, 2003
Concluída a prova, ficaram duas ideias principais:
Uma, a confirmação da grande capacidade dos vinhos Dona Berta para evoluir e melhorar em garrafa – são vinhos que merecem ser guardados!
E outra, claro, a sua enorme apetência gastronómica!
TINTOS E TINTAS | Av. Duque de Ávila, 120 - Galeria, Lisboa, Portugal
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