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Paulo Laureano
A escolha do vinho ideal para acompanhar bacalhau gera sempre apaixonados debates à mesa…
… muitas vezes para além da tradicional questão “branco ou tinto?”
Até porque há mil e uma formas de o confecionar.
Pelo que o desafio lançado ao enólogo Paulo Laureano foi o de produzir um vinho que fosse a companhia perfeita para pratos de bacalhau.
Tanto quanto se possa naturalmente falar de perfeição nestas matérias, porque se é seguro que o salgado do bacalhau exige um vinho com alguma estrutura e sem demasiada acidez, grande parte da resposta ao desafio da harmonização ideal é puramente subjetiva.
Daí que a ideia tenha sido a de consensualizar a subjetividade.
Para tal, foi reunido um júri alargado, composto essencialmente por cozinheiros, jornalistas, escanções e gastrónomos: Vítor Sobral, Hélio Loureiro, Henrique Sá Pessoa, Teresa Vivas, Fernando Melo, Paulo Alves, João Paulo Martins, Duarte Calvão, José Carlos Rodrigues, Ricardo Castilho, Rodolfo Tristão, Bella Mazano, Oyvind Jensen, Katrine Rypeng, Christian Nordahl, Leora Levi e também o próprio Paulo Laureano.
Que, em harmonia com as receitas de Vítor Sobral para o bacalhau salgado seco de cura tradicional portuguesa pescado nas águas frias e cristalinas da Noruega, e após repetidas provas, chegou a dois vinhos, um branco e um tinto, ambos muito redondos, muito perfeitos, muito consensuais…
… e curiosamente, mas não por acaso, ambos alentejanos da Vidigueira.
Um branco de 2014, feito exclusivamente com Antão Vaz…
… e um tinto de 2013, cujo lote é composto por Trincadeira (40%), Alicante Bouschet (30%), Aragonez (20%) e Tinta Grossa (10%).
Mas a dúvida permanece: vinho Bacalhau, branco ou tinto?
Uma brincadeira interessante é, perante um concreto prato de bacalhau…
… provar ambos!
Bacalhau Escolha by Paulo Laureano, Branco 2014 e Tinto 2013
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