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Beatriz Carvalho, Mestre Cervejeira Super Bock
O sushi não é todo igual.
Mas para o sushi tradicional, para aquele sushi que sabe efetivamente ao arroz e ao peixe…
… e que não se deixa influenciar por frituras ou por frutas, mais doces ou mais cítricas…
… uma bebida perfeita é a Japanese Rice Lager da Super Bock!
Edição especial experimental e muito reduzida, limitada a apenas 15.000 garrafas de 75 cl…
… criada pela mestre cervejeira Beatriz Carvalho…
… a Super Bock Selecção 1927 Japanese Rice Lager é uma cerveja delicada, polida e suave, quase nada amarga…
… tendo como principal marca não a sobreposição de sabores mas antes o prolongar da experiência de se comer sushi!
Super Bock Selecção 1927 Japanese Rice Lager
Isto porque o principal cereal utilizado é o arroz.
E também porque Beatriz Carvalho usou a alga kombu de Hokkaido, que interagiu muito bem com a levedura da Super Bock, tendo proporcionado uma fermentação muito rápida e exuberante…
… bem como utilizou a flor de sal de Tavira.
Ou seja, a cerveja tem os principais sabores e elementos do sushi tradicional: arroz, alga e sal.
Daí que resulte tão bem a ligação entre ambos!
Nelson Rolo, o enólogo da Ervideira
Estimulante vinho branco alentejano feito na Ervideira pelo enólogo Nelson Rolo a partir de uvas tintas da casta Aragonez…
… o Invisível conjuga a frescura dos brancos…
… com o corpo e a densidade dos tintos!
Invisível 2014
Devendo ser servido como os brancos…
… entre os 6 e os 8 ⁰C.
Um branco obtido a partir de uvas tintas
Tem um aroma floral...
... sendo fresco na boca, com boa acidez.
E tendo um final levemente adocicado, que o liga muito bem aos sabores fumados…
… e também aos salgados – em especial sushi e marisco…!
Casal de cozinheiros donos do UMAI, Anna Lins conta que a grande paixão de Paulo Morais para acompanhar sushi é o Quinta de Camarate branco doce, um vinho de quinta da Península de Setúbal produzido e engarrafado pela José Maria da Fonseca a partir das castas Alvarinho e Loureiro:
“Quando andava a tentar acertar com um vinho que fosse ideal para acompanhar sushi, [Paulo Morais] provou o Quinta de Camarate branco doce e não quis mais nada, tanto para sushi como para quase tudo o que come!”
Aparentemente, pode causar estranheza um vinho mais doce do que seco para acompanhar sushi.
Contudo, o Quinta de Camarate branco doce 2011 não é um vinho muito doce – o que o torna aliás bastante versátil, porquanto, para além de acompanhar sushi, pode servir de aperitivo ou acompanhar sobremesas, nomeadamente doces de ovos.
Por outro lado, convém ter em conta que o sabor doce não é um sabor estranho ao sushi, uma vez que o arroz é preparado com vinagre açucarado.
E importa também não esquecer que o sushi deverá ser acompanhado por gengibre e wasabi, com os quais um vinho de elevada acidez irá colidir.
Daí que o ideal para o sushi sejam vinhos relativamente leves e de baixo teor alcoólico, com alguma acidez e açúcar residual. De que este Quinta de Camarate branco seco 2011, do enólogo Domingos Soares Franco, é um belo exemplo.
UMAI | Rua da Cruz dos Poiais, 89, Lisboa, Portugal | Chef Paulo Morais
Fotografia: MOMO
Não se aplicando apenas ao sushi mas a toda a cozinha oriental, a carta de vinhos do novo restaurante pan-asiático MOMO – resultante de uma parceria entre o Grupo Lágrimas, o restaurante ESTORIL MANDARIM e o chef Paulo Morais – tem uma interessante introdução sobre a harmonização da cozinha asiática com o vinho:
"Encontrar um vinho que complete uma refeição não é uma tarefa fácil, mas quando esse casamento é alcançado a refeição torna-se surpreendente e inesquecível.
A Ásia, ao contrário da Europa, não possui tradição vinícola. A Europa tem o privilégio de possuir centenas de regiões vitivinícolas que produzem vinhos que se combinam, muitas vezes de forma perfeita, com a gastronomia local. Tal não acontece no Oriente, o que faz da descoberta do equilíbrio entre a cozinha asiática e o vinho um processo ainda mais complexo.
Os vinhos que melhor se enquadram com a cozinha asiática são aqueles com um grau alcoólico moderado, taninos praticamente inexistentes ou muito suaves, presença de acidez e por vezes com algum açucar residual.
O grande desafio é encontrar vinhos que consigam complementar e enaltecer o equilíbrio entre doce, salgado, picante."
MOMO | Casino Lisboa, Alameda dos Oceanos, 1.03.01, Parque das Nações, Lisboa, Portugal | Conceito do chef Paulo Morais
"Para acompanhar sushi deve beber-se chá verde ou pode beber-se vinho?"
"A base é o chá verde, porque tem propriedades desinfectantes que matam algumas bactérias. Por regra, bebe-se chá verde mas não vejo mal nenhum no vinho. Para mim, a melhor bebida alcoólica para o sushi é o saké, porque é feito de arroz e todo o sushi é baseado no arroz."
MASAYOSHI KAZATO, Sushi Master e Director-Executivo da All Japan Sushi Association, Revista Expresso, 25 Fev. 2012
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