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Pôpa Black Edition tinto 2017
Os irmãos Vanessa e Stéphane Ferreira, da Quinta do Pôpa, gostam de dizer que os Black Edition, branco e tinto, são «o prêt-à-porter dos vinhos Pôpa, pela representatividade dos modelos de experimentação vitivinícola rigorosos e dispendiosos, aplicados nos topos de gama, aqui oferecidos a um patamar de preço médio».
De facto, o PVP ronda os 14 €.
Porém, apesar de não serem propriamente “alta-costura”, os blends Black Edition, assinados pelo enólogo João Menezes, são mais sérios e expressivos do que os UnOaked, acabando por representar também um pouco daquilo que são os topos de gama Pôpa.
Como volta a suceder com o mais recente tinto Black Edition.
Que é da precoce vindima de 2017.
E que, apesar de o ano ter sido quente e seco, está bastante fresco e sedutor.
Sendo um lote de Touriga Nacional e Touriga Franca em partes iguais, complementado com 20% de vinha velha.
Que estagiou, parcialmente, durante mais de um ano, em barricas de carvalho francês.
Tendo sido engarrafado em julho de 2019.
Um vinho do Douro muito pronto e elegante, pensado para agradar em qualquer ocasião!
À mesa
E que acompanhou muito bem um bolo do caco de batata-doce da padaria biológica Quinoa, recheado com um gelatinoso lombo de bacalhau demolhado e ultracongelado Riberalves cozido e a lascar, regado com muito azeite, alho (não apenas cru e laminado, mas também confitado, cá em casa, pela Marta), cebola roxa salteada, rodelas de ovo cozido da Quinta do Poial e, ainda, com um piso de coentros, feito pela Marta seguindo a receita que Pedro Mendes, chef do Marmòris, nos tinha dado em Vila Viçosa.
Um brinde
Big cheers!
Sério & Expressivo, com estágio parcial em barrica
Ver também:
Os irmãos Vanessa e Stéphane Ferreira
Projeto de Stéphane e Vanessa Ferreira que junta os universos da arte e do vinho, o Pôpa Art Projects é inaugurado com a trilogia Pôpa Fiction, que evoca o imaginário da literatura de cordel.
Edição limitada e de coleção, são três vinhos DOC Douro da colheita de 2012 – Hot Lips, In The Flesh e The Grape Escape – apresentados em garrafas de um litro (!) cujos rótulos e demais merchandising foram criados pelo ilustrador Mário Belém.
Hot Lips tinto 2012
In The Flesh tinto 2012
The Grape Escape tinto 2012
Ricardo Henriques, Luís Mileu, Vanessa Ferreira, Stéphane Ferreira, Mário Belém
Stéphane Ferreira e o Pôpa Doce 2011
Para acompanhar as duas sobremesas do chef Francisco Gomes no Sangue na Guelra – a Sopa do Dia e o chocolate – foi escolhido o Pôpa Doce, um vinho tinto doce com baixo teor alcoólico (10%) produzido no Douro a partir de uvas colhidas na Quinta do Pôpa através de um blend de 21 castas provenientes de vinhas com mais de 60 anos de história que não chegam a serem atingidas pela botrytis, processo que ocorre nas uvas quando dão origem aos vinhos de colheita tardia.
Stéphane Ferreira
Descrever os vinhos… com características humanas.
Para quem acha que a linguagem vínica é redonda e imperceptível, a Quinta do Pôpa resolveu lançar dois vinhos tintos que são descritos com características humanas – a filha Lolita e a sua mãe Milf.
E cujos rótulos, reforçando o carácter inovador e original do projecto, foram desenhados pelo conhecido ilustrador e pop artist McBess.
Oriundos do Douro e disponibilizados numa edição limitada de 2500 garrafas de 750 ml e 50 magnum vendidas num pack conjunto, ou seja, sem separar a mãe da filha, a Lolita & a Milf são dois vinhos de qualidade superior da colheita de 2011 produzidos a partir de castas autóctones como Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão, parte delas provenientes de vinhas velhas.
... neto do Pôpa
Mais nova, a filha Lolita é jovem, fresca, explosiva, easygoing.
Lolita
Já a mãe Milf, com outra idade, é mais madura e complexa, possuindo uma sabedoria que só a experiência permite.
Milf
Dois vinhos em que – para melhor se apreenderem as características que os descrevem – cada um deles deve ser apreciado... por contraponto ao outro!
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
Quinta do Pôpa | Estrada Nacional 222, Adorigo, Tabuaço, Douro, Portugal
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