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No MARIA PIA... Pedro Mendes e a Rainha Dona Maria Pia
Pedro Mendes está em grande forma...
… no MARIA PIA, um seafood lounge informal e descontraído…
… por cima do Clube Naval de Cascais!
Pedro Mendes na varanda do MARIA PIA, por cima do Clube Naval de Cascais
Focado no peixe e no marisco…
… o antigo chef do Marmòris, hotel de cinco estrelas em Vila Viçosa, apresenta no MARIA PIA uma cozinha de grande qualidade…
… mas muito gulosa e apelativa!
Alegre, cheia de cor…
… e sempre com imenso sabor!
O Marégrafo e a Baía de Cascais
Para começar…
… uma ótima ostra do Sado que resume em duas linhas tudo aquilo que Pedro Mendes faz no MARIA PIA:
… respeito pelo produto…
… com a marca pessoal do chef.
Carnuda e saborosa...
... era uma ostra Découverte.
À qual Pedro Mendes juntou apenas um muito ligeiro molho de yuzu...
… bem como uma pequena alga e duas microfolhas de coentros.
Ostra do Sado
Depois…
… para além do pão de Mafra, fresquíssimo…
… três manteigas, uma somente com flor de sal, outra com beterraba e outra ainda com tinta de choco.
E um delicioso piso de alho e coentros…
… feito por Pedro Mendes no MARIA PIA.
Pão, Manteigas... e Piso de Alho e Coentros
Sempre com grande respeito pelo produto…
… o delicioso tártaro de Pedro Mendes, com sésamo e um pouco de gengibre, vem com imenso sabor a…
… atum!
Tártaro de Atum
Os ravioli negros de caranguejo...
... também são imperdíveis!
Vêm com uma espuma igualmente de caranguejo…
… e um toque de açafrão!
Ravioli Negros de Caranguejo
Já para não falar das bocas de caranguejo, ou seja, a carne das tenazes…
… talvez um dos pratos mais emblemáticos e bem conseguidos de Pedro Mendes no MARIA PIA – muito contido na quantidade de elementos; muito completo sensorialmente.
Com efeito, sobre um crocante de arroz trabalhado com tinta de choco…
… surge a carne do caranguejo!
E depois, um creme de pimentos…
… que deixa na boca um prolongado sabor, levemente doce e fumado, a pimentos vermelhos assados!
E ainda uma envolvente e cítrica…
… emulsão de limão!
Muito bom!
Tendo imensa cor…
… e também um empratamento de grande impacto visual!
São pratos como este que nos fazem lembrar que cozinhar é uma arte…
… que também busca o belo!
Bocas de caranguejo do Atlântico
Excecional é igualmente a açorda negra de marisco…
… um dos pratos com mais saída no MARIA PIA.
Extremamente aromática…
… com muito marisco e bastantes coentros…
… tem ainda no topo…
… choco frito!
Que estava muito bem frito, sequinho e estaladiço…
… e com flor de sal por cima – cujos cristais, desta vez, tinham a extraordinária forma de uma pirâmide (!), ou seja, eram a verdadeira flor de sal, aquela que só se forma quando na salina, num momento de pura magia, todas as condições climáticas ficam alinhadas… e que foi colhida por Jorge Raiado, da Salmarim, na Salina do Moinho das Meias (aqui e aqui), em Castro Marim, no Algarve.
Flor de Sal... em forma de pirâmide
Açorda Negra de Marisco
Por fim...
... com um empratamento de alta cozinha que nos sinaliza estarmos perante um momento gastronómico de elevado nível...
... o excelente atum-rabilho dos Açores, braseado e passado muito ao de leve por azeite de alho e coentros...
… e beterraba!
A qual Pedro Mendes apresentou de três formas distintas: num ótimo creme, muito sedoso e saboroso; nos dois crocantes; e ainda em rebentos, também de beterraba.
Muito bom!
Atum Braseado... com creme de beterraba e legumes salteados
Para sobremesa…
… o contraste de temperaturas entre o crumble de maçã – desconstruído, caramelizado e servido quente…
… e o gelado de baunilha!
Crumble de Maçã... desconstruído
Tendo sido o final de um excelente almoço no MARIA PIA…
... onde Pedro Mendes tem a inteligência de apresentar os seus pratos de peixe e marisco de uma forma muito apelativa...
... mas respeitando sempre o produto!
Baía de Cascais
E com uma vista esplendorosa…
… para a Baía de Cascais!
MARIA PIA | Passeio Dona Maria Pia, Cascais, Portugal | Chef Pedro Mendes
O Algarve não é só praia…
… também é flor de sal!
Como a da Salmarim...
... colhida artesanalmente na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim.
Ver também:
Na salina da Flor de Sal... da Salmarim
Salmarim | Salina do Moinho das Meias, Sapal de Castro Marim, Castro Marim, Algarve, Portugal
O chef Louis Anjos… e a queijeira Lurdes Costa
O Algarve é muito mais do que um mero destino de praia, sendo uma região com um património gastronómico riquíssimo, assente em produtos locais de enorme qualidade.
Tendo Louis Anjos, chef do MORGADINHO, o restaurante do Suites Alba Resort & Spa, promovido um conjunto de visitas a produtores tradicionais para dar a conhecer alguns exemplos do que se faz de melhor no Algarve.
Viveiros de amêijoas… na Ria Formosa
Vila de Amêijoas… pela Cooperativa Formosa, em Olhão
Peixe fresco… no Mercado de Olhão
Prova do azeite Monterosa… em Moncarapacho
Queijo de cabra… na Queijaria Foz de Odeleite
Flor de sal… na salina da Salmarim, em Castro Marim
Enólogo Ruben Pinto… e a prova dos vinhos da Adega do Cantor
Enchidos de Monchique… na TASCA DO PETROL, em Marmelete
Aguardentes de Medronho… e a Melosa de Monchique
Cataplana
Doces regionais
MORGADINHO | Suites Alba Resort & Spa, Praia de Albandeira, Lagoa, Algarve, Portugal | Chef Louis Anjos
Agora já podemos levar a flor de sal para todo o lado!
Pouco maior do que uma caixa de fósforos, a nova embalagem da Salmarim cabe no bolso ou na carteira…
… contendo três propostas diferentes: flor de sal simples, picante e aromática, com salsa e orégãos.
Ver também:
Na salina da Flor de Sal... da Salmarim
O Sal, salga... a Flor de Sal intensifica o sabor!
Jorge Raiado entre os criadores do Sangue na Guelra, Paulo Barata e Ana Músico
Salmarim – a flor de sal utilizada nos jantares do evento Sangue na Guelra foi a Salmarim, de Jorge Raiado, proveniente do sapal de Castro Marim, no Algarve.
Jorge Raiado, Ana Músico e a flor de sal da Salmarim
Ana Rita Monteiro “raptou” o caderno por meia hora… e devolveu-o assim
Hoje em dia é muito fácil tirar fotografias… mas é espectacular quando o que mais perdura na memória são desenhos!
Designer e ilustradora, Ana Rita Monteiro também acompanhou a visita em torno do sal… discretamente ia ficando com os cadernos de apontamentos e depois devolvia-os… ilustrados!
E no fim ainda criou um roteiro completo, com todas as personagens!
Sem dúvida que os eventos têm um impacto bastante mais profundo quando são acompanhados por um desenhador.
Muito obrigado, Ana Rita!
Versão não-definitiva para o roteiro final
AQUI HÁ ARTE – Atelier de arte e design | Ana Rita Monteiro
Sete sais
O sal não é todo igual.
Sendo um exercício muito interessante provar o sal pelo sal…
… em prova cega, de modo a tentar perceber os gostos e as preferências pessoais sem qualquer condicionamento exterior.
Embora seja deveras difícil captar as várias nuances… quando não se está por dentro do universo do sal.
Pelo que ainda mais interessante foi o exercício seguinte de reconhecer as diferentes características de cada uma das amostras ao mesmo tempo que elas iam sendo explicadas e descodificadas por um especialista em sal…
Com efeito, depois de Jorge Raiado, da Salmarim, enunciar as propriedades de cada uma das amostras, algumas delas da concorrência… até parecia fácil identificar esses atributos:
A – Uma Flor de Sal de menor qualidade, mais fina e mais húmida.
B – A Flor de Sal corrente.
C – Não é Flor de Sal, é sal-gema branco, da mina de Loulé.
D – Também não é Flor de Sal, é o sal grosso tradicional.
E – A chamada “Flor de Sal de Encosto”, por ser a que se deposita nos bordos dos talhos das salinas, sendo uma Flor de Sal mais fina e de menor qualidade, que parece farinha.
F – Tal como a amostra C, também não é Flor de Sal mas sal-gema da mina de Loulé, embora este sem triagem, pelo que ainda tem o pó e a terra que lhe dão a cor acastanhada, sendo utilizado nas estradas e na alimentação animal.
G – É o sal de gama alta, é a verdadeira Flor de Sal…!
Amostra G… o sal de gama alta, a verdadeira Flor de Sal
O tomate não engana: Flor de Sal vs Sal Industrial
Para se perceber a diferença entre o Sal Industrial e a Flor de Sal, basta uma experiência... muito fácil de fazer em casa.
É só cortar várias metades de tomate cereja...
... e depois prová-lo de três formas diferentes.
Primeiro, ao natural, sem lhe acrescentar qualquer tempero – sabe a tomate!
Depois, adicionando-lhe Sal Industrial ou Sal Fino – sabe principalmente a sal, sabe a salgado!
E finalmente juntando-lhe apenas Flor de Sal – sabe ainda mais a tomate, é o tomate que mais sabe a tomate... e sem saber a sal!
Ora é precisamente essa a diferença: o Sal Industrial salga… a Flor de Sal intensifica o sabor!
Um peixe chamado Baila
Cebolas & Batatas Doces
Camarões…
… cozidos pelo Joli
Butarga (ovas de atum secas)…
… numa salada
Andrew e os salmonetes
A prova de que o vinho precisa de água
Maria de Lourdes CARM branco 2011…
… aberta pelo Wine & Food Activist
Espetadas de atum…
… na pedra de sal…
… pelo Rupert, um dos anfitriões
Joli e o CARM Reserva tinto 2011
Rupert e o bolo de chocolate com Flor de Sal…
… com a ajuda da Patrícia “Mutante” Serrado
E no final, a visita surpresa do chef do LA PUERTA ANCHA Fabio Zerbo e de Clíodhna Browne
Ver também:
Na Casa Rosada de Castro Marim
Casa Rosada | Rua Dr. Silvestre Falcão, 6, 8 e 10, Castro Marim, Algarve, Portugal
Jorge Raiado
A balança é um instrumento precioso para se perceber (e comparar) a qualidade da Flor de Sal.
Quanto mais leve for uma caixa cheia de Flor de Sal... melhor é a sua qualidade!
Ver também:
Na salina da Flor de Sal... da Salmarim
Salmarim | Castro Marim, Algarve, Portugal
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