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Rui Sanches na apresentação da Plateform
Vinte e um anos depois do primeiro VITAMINAS e num momento de expansão daquele que se assume como o maior grupo de restauração 100% português, o empresário Rui Sanches decidiu avançar igualmente com o ‘rebranding’ da Multifood.
Que vai passar a chamar-se Plateform.
Mas não é apenas uma mera mudança de nome!
É mesmo uma nova marca!
E uma nova identidade!
Desenvolvida pela Ivity de Carlos Coelho, esta nova marca corporativa pretende ser uma plataforma criadora de universos gastronómicos… muito diversificados!
De facto, o portfólio da agora Plateform é já composto por 24 marcas de restauração completamente distintas, 22 próprias e 2 internacionais, e 147 restaurantes, que vão desde os ‘food courts’ dos centros comerciais aos restaurantes de rua e às estrelas Michelin!
Pelo que Rui Sanches divide as marcas da Plateform em três diferentes categorias: ‘Fine Dining’, ‘Casual Dining’ e ‘Fast Casual’.
ALMA, 2 estrelas Michelin em 3 anos
Num registo ‘Fine Dining’, o grupo Plateform tem três marcas:
– ALMA, o restaurante de cozinha de autor do chef Henrique Sá Pessoa, com duas estrelas Michelin, no Chiado, em Lisboa;
– PESCA, o restaurante da criativa cozinha do chef Diogo Noronha, um projeto original, inspirado pelo mar, assente na sustentabilidade e muito ‘plant-based’, prato Michelin 2019, no Príncipe Real, em Lisboa; e
– TAVARES, o histórico restaurante português, no Chiado, em Lisboa, adquirido recentemente pelo grupo, no passado mês de agosto.
Sempre em expansão
Em termos de ‘Casual Dining’, a oferta Plateform é composta por 13 marcas:
– APRAZÍVEL, no Chiado, em Lisboa;
– BALCÃO, de Henrique Sá Pessoa, com um ambiente inspirado nas tabernas portuguesas, localizado no Gourmet Experience do El Corte Inglés, em Lisboa;
– BIG FISH POKE, uma viagem entre o Havai e o Japão, desenvolvida pelo chef Luís Gaspar, na Rua da Moeda, em Lisboa;
– CAIS DA PEDRA, restaurante com enfoque nos hambúrgueres de assinatura do chef Henrique Sá Pessoa, em frente ao Tejo, em Santa Apolónia, Lisboa;
– COYO TACO, um recanto mexicano no Príncipe Real, em Lisboa;
– DELIDELUX, ‘delicatessen’ com cafetaria, duas localizações em Lisboa;
– HENRIQUE SÁ PESSOA, no Time Out Market - Mercado da Ribeira, em Lisboa;
– HONORATO, hamburgueria artesanal já com seis espaços em Lisboa, um em Coimbra e outro no Porto;
– MEZZOGIORNO, restaurante italiano no Chiado, em Lisboa;
– RIBALTA, pizzeria no Gourmet Experience do El Corte Inglés, em Lisboa;
– SALA DE CORTE, ‘steakhouse’ especializada em carne maturada grelhada, com assinatura do chef Luís Gaspar, na Praça D. Luís I, em Lisboa;
– TAPISCO, tapas espanholas e petiscos portugueses com assinatura do chef Henrique Sá Pessoa, em Lisboa (Prato Michelin 2019) e no Porto; e
– ZERO ZERO, pizzeria com três localizações em Lisboa.
Carlos Coelho, da Ivity, contando a história da antiga Multifood
Já quanto ao ‘Fast Casual’, o grupo Plateform detém 8 marcas:
– CAPRI, pastas e saladas, com 5 localizações em Portugal;
– LUCKY BURGER, hamburgueria no Oeiras Park;
– MANGIA MANGIA, pizzeria no Oeiras Park;
– MILANO, pastelaria contemporânea em ambiente citadino, no Amoreiras Shopping Center e no Fórum Sintra;
– TALHO BURGER, hambúrgueres artesanais, com 11 localizações em Portugal;
– TALHO DO MERCADO, carne grelhada em Lisboa, Porto e Gaia;
– VITAMINAS, dirigida ao segmento das refeições saudáveis e que foi, no já longínquo ano de 1998, a primeira marca do grupo, encontrando-se atualmente em 59 localizações; e
– WOK TO WALK, marca de restauração holandesa de street food asiática, da qual a Plateform tem a representação internacional, com 38 espaços.
Todas as marcas contam
Sendo este um enorme passo da antiga Multifood.
Efetivamente, com marcas tão fortes no grupo e com tantas marcas, é essencial para o sucesso da organização que a marca mãe, que a marca que une todas essas marcas, seja igualmente uma marca forte.
Desde logo, internamente – nomeadamente, para o recrutamento e para a atração de talento, bem como para a sua retenção.
Mas também para o exterior faz toda a diferença ter uma marca corporativa forte, coerente, alinhada com os objetivos que se pretendem atingir.
Toda a diferença, perante os fornecedores.
Perante a comunicação social.
Perante a comunidade, em geral.
E, claro, perante os clientes – um grupo com uma marca corporativa forte transmite segurança, um grupo com uma marca corporativa forte dá confiança!
Muitos parabéns Rui Sanches!
21 anos depois, um dia histórico
Luís Gaspar, Chefe Cozinheiro do Ano 2017
Para celebrar a vitória no concurso Chefe Cozinheiro do Ano de 2017 e dar a conhecer ao público as criações vencedoras, Luís Gaspar recriou na SALA DE CORTE, ao almoço e ao jantar do dia 25 de julho, o menu completo de quatro pratos que apresentou na final nacional da mais importante prova de cozinha para profissionais em Portugal.
Que desde há mais de 25 anos já premiou chefes como Fausto Airoldi (1990), Henrique Mouro (2001), Vítor Matos (2003), Luís Américo (2004), Henrique Sá Pessoa (2005), João Rodrigues (2007), Igor Martinho (2009), Tiago Bonito (2011), Louis Anjos (2012), André Silva (2013), António Loureiro (2014), João Viegas (2015) e Rui Martins (2016).
E cujo júri este ano era composto pelos chefes Nuno Mendes (CHILTERN FIREHOUSE e TABERNA DO MERCADO, Londres), André Silva (PORTA, Bragança), André Magalhães (A TABERNA DA RUA DAS FLORES, Lisboa), João Rodrigues (FEITORIA, Lisboa), José Avillez (BELCANTO, Lisboa) e Nuno Diniz, bem como pelos mestres Helmut Ziebell e Orlando Esteves.
Menu único
Tendo sido um dia diferente na SALA DE CORTE.
Ao almoço e ao jantar, só foi servido o menu de degustação de quatro pratos que valeu a Luís Gaspar o título de Chefe Cozinheiro do Ano de 2017.
Ao balcão
E quem escolheu um lugar ao balcão teve a vantagem de poder assistir ao vivo ao modo como a equipa de cozinha da SALA DE CORTE, liderada por Luís Gaspar, preparou o menu do Chefe Cozinheiro do Ano.
1 – Entrada
Sopa da Pedra
De grande impacto visual, era uma sopa não totalmente líquida, mas ainda assim, para comer à colher!
De um lado, batata – uma espuma de batata e as apuradas carnes da Sopa da Pedra.
Do outro lado, feijão – uma emulsão de feijão encarnado com coentros.
No centro, um delicioso pastel de massa tenra, acabado de fritar e recheado com as saborosas carnes da Sopa, que tinha no topo um crocante de pão ribatejano com gel de coentros e pasta de farinheira.
Uma excelente sopa!
E com uma intensidade tal de sabores e com uma textura tão marcante... que, ao contrário das sopas habituais, até pede vinho!
2 – Prato de Peixe
Caldeirada de Bacalhau Salgado Seco da Noruega
O regulamento do concurso impunha o bacalhau salgado seco da Noruega como produto obrigatório do prato de peixe.
E Luís Gaspar apresentou-o confitado e a lascar.
Juntando-lhe depois o saboroso molho da caldeirada, mas com a frescura do gengibre e da erva-príncipe!
Bem como um intenso e maravilhoso puré de pimentos assados!
Destaque ainda para um pequeno e esférico pastel de bacalhau com batata-doce.
Para o pickle de cebola.
E para o crocante de algas, que dava uma maior profundidade… de sabor a mar!
3 – Prato de Carne
Vitela, Mão de Vaca e Grão
Sabores ainda mais fortes no prato de carne!
Numa das faces do entrecôte de vitela minhota, uma crosta de cogumelos shitake e pistácios.
Tendo depois a vitela tido por companhia um bem puxado estufado de mão de vaca com grão!
E ainda um puré de grão.
Bem como mini legumes glaceados!
Um grande momento de Luís Gaspar!
4 – Sobremesa
Brisa do Lis de Amêndoa e Limão
É, desde logo, uma sentida homenagem de Luís Gaspar ao doce típico de Leiria, sua cidade natal, feito à base de gemas de ovo, açúcar e amêndoa.
Tendo sido também o prato que motivou a atribuição ao chefe da SALA DE CORTE do Prémio Helmut Ziebell, pela criação que mais se distinguiu no concurso de 2017 em termos de criatividade e inovação.
Com efeito, a Brisa do Lis, aqui envolta numa cápsula de açúcar, é apenas o pretexto e o ponto de partida para uma excelente sobremesa.
Que se apresentava plena de sabores cítricos e em que o limão – produto obrigatório – se destacava especialmente no gelado, que também tinha tomilho-limão, e nos biscuits sablés.
Sendo uma sobremesa que – contou Luís Gaspar – vai entrar para a carta da SALA DE CORTE!
E que vale a pena ir conhecer!
No final do jantar, Luís Gaspar assinou o menu da vitória
Muitos parabéns, Luís Gaspar!
Ficamos à espera dos próximos passos do Chefe Cozinheiro do Ano de 2017!
Ver também:
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Rua da Ribeira Nova, 28, Cais do Sodré, Lisboa, Portugal
Chefe Luís Gaspar
Luís Gaspar
Luís Gaspar é o responsável pela cozinha do SALA DE CORTE…
… novo restaurante em Lisboa, na zona do Mercado da Ribeira, ao Cais do Sodré…
… especializado em carne grelhada!
A qual é preparada num Josper…
… um forno especial, que também é grelhador…
... combinando uma grelha a carvão 100% vegetal com um forno de altas temperaturas.
O que permite deixar a carne grelhada... mas sempre muito suculenta!
Josper, forno e grelhador
Já a carta de vinhos tem a assinatura do conhecido escanção…
… Rodolfo Tristão!
Rodolfo Tristão
Igualmente gratificante foi reencontrar António Ferreira na sala do SALA DE CORTE – um profissional muito atento e rigoroso, que já não via desde os tempos do PANORAMA no Sheraton Lisboa.
O SALA DE CORTE é um restaurante a descobrir!
SALA DE CORTE | Rua da Ribeira Nova, 28, Cais do Sodré, Lisboa, Portugal | Chef Luís Gaspar
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