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Rui Roboredo Madeira e o Beyra Biológico branco de 2015

por Raul Lufinha, em 01.06.16

Rui Roboredo Madeira

Rui Roboredo Madeira

Rui Roboredo Madeira acaba de lançar o seu Beyra Biológico branco…

… da colheita de 2015!

Novamente, um vinho fascinante!

E com uma extraordinária relação ‘qualidade-preço’…

… ou ‘satisfação-preço’, como alguns, com mais propriedade, gostam de dizer.

Feito em altitude, na região demarcada da (até há bem pouco tempo praticamente desconhecida) Beira Interior, a partir de uma vinha localizada mais de 700 metros acima do nível do mar, em solos graníticos de baixa produtividade – a qual é ainda acentuada pela produção ser em modo biológico.

Sendo o lote composto apenas por castas autóctones – desta vez, somente Síria e Fonte Cal em partes iguais, embora no passado Rui Roboredo Madeira tenha utilizado igualmente Malvasia Fina e Rabo de Ovelha.

Resultando o Beyra Biológico branco num vinho autêntico…

… que reflete o seu terroir e busca no copo a origem das uvas!

Tendo um aroma intenso – muito fresco e bastante elegante, com marcadas notas cítricas…

… e um bom volume de boca.

Beyra Biológico branco 2015

Beyra Biológico branco 2015

Deste modo, agora que, a partir de vinhas antigas, Rui Roboredo Madeira tem estado a lançar os fantásticos tintos topos de gama “By Rui Roboredo Madeira” do Douro e da Beira Interior – o enólogo e produtor acabou de apresentar amostras de cuba das colheitas de 2013 e 2014, respectivamente…

… e também um branco, 100% Alvarinho…

… eis uma questão que emerge naturalmente:

Será que alguma vez iremos ter um “By Rui Roboredo Madeira” da Beira Interior…

… branco?

By Rui Roboredo Madeira Douro tinto 2013 (amostra de cuba) / By Rui Roboredo Madeira Beira Interior tinto 2014 (amostra de cuba)

By Rui Roboredo Madeira Douro tinto 2013 (amostra de cuba) / By Rui Roboredo Madeira Beira Interior tinto 2014 (amostra de cuba)

 

Ver também:

Beyra, os vinhos de altitude de Rui Roboredo Madeira… no planalto da Beira Interior (2014)

 

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publicado às 01:42

Beyra, os vinhos de altitude de Rui Roboredo Madeira… no planalto da Beira Interior

por Raul Lufinha, em 28.07.14

Rui Roboredo Madeira

É no planalto da Beira Interior, em plena Beira Alta mas já na bacia hidrográfica do rio Douro, que nascem os vinhos de altitude de Rui Roboredo Madeira.

Uma região marcada pela altitude (700 metros), pelo clima agreste (com Invernos rigorosos e temperaturas negativas, a que se seguem Verões quentes e secos) e pelos solos graníticos e xistosos, com filões de quartzo…

… em que, contou Rui Roboredo Madeira, o maior desafio é encontrar as castas que melhor se adaptam a estas condições extremas.

Daí a preferência por si dada às castas autóctones e às vinhas mais antigas, algumas delas centenárias.

… trouxe três brancos minerais e cítricos…

Para mostrar o seu terroir único, Rui Roboredo Madeira apresentou três brancos e um tinto.

Primeiro, o BEYRA Quartz, proveniente de vinhas de Síria e Fonte Cal a uma altitude média de 725 metros, em solos graníticos com filões de quartzo…

… das colheitas de 2011 e de 2012, provando a capacidade de evolução do vinho em garrafa – mineralidade, estrutura e acidez, sem madeira.

E depois o elegante e complexo BEYRA Superior – as melhores uvas de Rui Roboredo Madeira, oriundas de vinhas muito velhas de Síria, Fonte Cal e Rabo de Ovelha, plantadas em solos de xisto e granito, com muitos filões de quartzo, a uma altitude média de 700 metros, com fermentação parcial em barricas novas de carvalho francês e bâtonnage durante 6 meses.

… e um tinto biológico, todos “vinhos de altitude”

Finalmente, um tinto.

Biológico, exclusivamente de Jaen e proveniente de uma vinha muito velha e de baixa produtividade, com solo de granito – a prova de que a BEYRA não são só brancos!

BEYRA Quartz branco 2011

BEYRA Quartz branco 2012

BEYRA Superior branco 2011

BEYRA Jaen Biológico tinto 2012

 

(Parte III – Continua

Ver também:

Vinhos de altitude: só quando o factor altitude faz a diferença

 

Workshop Vinhos de Altitude | Vila Nova de Tazem, Gouveia, Portugal | 18 Julho 2014

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publicado às 00:42

Vinhos de altitude: só quando o factor altitude faz a diferença

por Raul Lufinha, em 18.07.14

Vinho de altitude não é aquele que é feito a partir de um determinado número de metros acima do nível do mar – o critério não é quantitativo.

Só estamos perante um vinho de altitude quando o factor altitude for capaz de introduzir diferenciação e tiver influência no produto final.

Como é sabido, existem inúmeros factores com influência no vinho: solo, clima, exposição solar, etc. E também altitude!

Ora, só quando este factor altitude marca a diferença é que temos um vinho de altitude – independentemente de tal suceder a 250, 500 ou 1000 metros de altitude!

Celso Pereira, Dirk Niepoort, Álvaro Castro, Rui Reguinga, Luís Lopes, Rui Roboredo Madeira, João Paulo Gouveia

 

(Parte I – Continua)

Ver também:

Parte I – Vinhos de altitude: só quando o factor altitude faz a diferença

Parte II – O factor altitude... influencia o vinho em quê?

Parte III – Beyra, os vinhos de altitude de Rui Roboredo Madeira... no planalto da Beira Interior

Parte IV – Rui Reguinga e o Alentejo da Serra de Portalegre

Parte V – Celso Pereira e a altitude do planalto de Alijó

Parte VI – Álvaro Castro e o Dão da Serra da Estrela

Parte VII – Dirk Niepoort... e a altitude como forma de obter a acidez

 

Workshop Vinhos de Altitude | Vila Nova de Tazem, Gouveia, Portugal | 18 Julho 2014

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publicado às 23:08


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