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Escanção Rodolfo Tristão
Luís de Castro, presidente de direção da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), foi o anfitrião de uma apresentação e prova de vinhos do Tejo subordinada ao tema “Pequenos Produtores, Grandes Descobertas”.
A sessão decorreu no Instituto da Vinha e do Vinho, em Lisboa.
E a prova comentada foi conduzida pelo escanção Rodolfo Tristão, consultor da CVR Tejo.
No total, foram apresentados nove vinhos.
Todos eles, é certo, vinhos de pequenos produtores.
Mas, acima de tudo, todos eles vinhos diferentes!
Todos eles vinhos que – por uma razão ou por outra – saem do padrão habitual da região.
E, desde logo por isso, merecem ser descobertos.
E conhecidos!
À descoberta dos vinhos do Tejo
Começando pelos brancos, o primeiro vinho foi o Herdade dos Templários, da recente vindima de 2019.
Um lote de Arinto e Fernão Pires, em partes iguais, com a surpresa de também ter... 20% de Riesling!
Sendo um branco, porém, que, embora saboroso, explora o lado tropical desta variedade típica de climas mais frescos.
E também, diga-se, a vertente tropical da casta Fernão Pires.
De qualquer forma, para os apreciadores do estilo, vale bem mais do que o PVP recomendado.
Herdade dos Templários Branco 2019 – 4,5 €
Depois, provou-se o Quinta da Badula Reserva, de 2018.
Alvarinho e Arinto.
Um branco jovem.
Com complexidade e estrutura.
E em que atualmente predominam as notas de maracujá.
Quinta da Badula Reserva Branco 2018 – 10,5 €
A seguir, o Quinto Elemento, da Quinta do Arrobe.
Já da colheita de 2016.
100% Arinto.
Elegante, evoluído, volumoso.
Quinto Elemento Reserva Branco 2016 – 14,5 €
Prosseguindo com a prova, chegámos a um branco de Rui Reguinga.
Ora, no Tejo, o grande desafio de Rui Reguinga é assumidamente fazer vinhos premium.
De modo que, para além dos Quinta de Vale Veado, o premiado enólogo e produtor já tinha o Tributo, um extraordinário tinto de homenagem ao seu pai.
E agora, com este sedutor branco de 2018, também inspirado na Côtes-du-Rhône, prossegue esse caminho.
Sendo a estreia do Vinha da Talisca.
Um lote de Marsanne (60%), Roussanne (20%) e Viogner (20%).
Tudo uvas provenientes de uma vinha plantada em 2005, ano do nascimento da sua filha “Talisca”.
Sendo um branco intenso e complexo.
Com aromas de fruta branca madura.
Untuoso
Cremoso.
Com uma boa acidez.
E, acima de tudo, extremamente saboroso!
Tudo sempre muito equilibrado.
E num registo de enorme elegância.
Será, pois, igualmente muito interessante acompanhar a sua evolução – são apenas 1200 garrafas.
Rui Reguinga Vinha da Talisca Branco 2018 – 20 €
Depois, foi a vez do projeto que marca o regresso da enóloga Joana Pinhão às suas origens ribatejanas.
Casal das Aires.
E um Chardonnay da Charneca do Tejo.
De 2018.
Sedoso.
Com estrutura.
E muito elegante!
Casal das Aires Chardonnay Branco 2018 – 20,9 €
O último branco foi um diferente e original lote de Arinto e... Moscatel.
Em que os 35% de Moscatel estão bastante presentes!
Um vinho gordo.
Mas sem madeira.
E bastante guloso.
Sendo muito interessante o contraste entre o fresco ataque de boca do Arinto e o final untuoso e floral do Moscatel!
Quinta da Escusa Harvest Branco 2016 – 9 €
Entre os brancos e os tintos, um rosé.
O Zé da Leonor.
De 2019.
Um rosé fresco e com boa acidez.
Feito a partir de Touriga Nacional, Syrah e... Cabernet Sauvignon!
Zé da Leonor Rosé 2019 – 5,9 €
Por fim, dois tintos.
Primeiro, o Quinta da Arriça Reserva, de 2017.
Original lote de Pinot Noir, Sousão e Syrah.
Macio.
E com muita fruta.
Quinta da Arriça Reserva Tinto 2017 – 6 €
E depois, para terminar a viagem por vinhos diferentes do Tejo, um desafiante lote de Tinta Barroca – uva muito usada no Douro para Vinho do Porto – e Touriga Nacional.
Um tinto redondo.
Especiado – muito presentes, as notas de cravinho.
E guloso.
Num registo doce e madurão.
A pedir comida!
Comida salgada!
Joana da Cana Reserva Tinto 2016 – 13 €
Uma prova, pois, que demonstrou a enorme diversidade da região.
Havendo muito para descobrir no Tejo!
Os 9 vinhos do Tejo provados
Enólogos Rui Reguinga e Carlos Rodrigues
A Adega Mayor tem também uma vertente pedagógica e de enoturismo, recebendo mais de dez mil visitantes por ano para visitas guiadas ao edifício desenhado pelo arquiteto Siza Veira.
Desta vez, com a presença dos enólogos Rui Reguinga, para além do habitual visionamento de um breve filme com a história do projeto e do percurso pelos diferentes espaços da adega, foi também possível fazer duas interessantes provas de barrica.
Carlos Rodrigues e a prova de barrica...
... do Galego Dourado 2018
Uma, de Galego Dourado.
É uma casta branca pouco conhecida e que tem caído em desuso.
Mas que está presente, por exemplo, no lote do Carcavelos Villa Oeiras e também num varietal super premium da Herdade do Portocarro que só sai nos melhores anos.
Existindo igualmente na Adega Mayor!
Da colheita de 2018, o vinho ainda está muito novo, mas sentem-se desde já notas cítricas, fruta branca e também um toque salino, num equilibrado registo de frescura e elegância.
Tendo Rui Reguinga comentado que provavelmente não será lançado como monocasta, integrando antes o lote de uma gama superior.
Field blend 2018, previamente estagiado em talha
A segunda prova de barrica foi ainda mais estimulante!
Igualmente da vindima de 2018, era um field blend que tinha previamente estagiado em talha!
Não com o objetivo de fazer um vinho de talha, mas antes como mais uma ferramenta a que o enólogo lança mão até chegar à versão final.
E em que sobressaía a sua enorme complexidade!
Sendo também muito curioso saber qual acabará por ser o seu destino!
Filme
Adega Mayor
Ver também:
Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal
Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da atual Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003
Fazer vinho era um sonho antigo de Rui Nabeiro – um sonho que o Comendador tornou realidade.
Tendo sido agora fascinante provar todos os melhores vinhos desse sonho, todos os topos de gama da Adega Mayor.
Que desde o início e até hoje, no total, foram sete.
Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014
Os quais têm em comum serem vinhos de lote em que a casta dominante é a Alicante Bouschet e também o terem estagiado em barricas novas de carvalho francês.
Já o nome, foi evoluindo – começou por ser Garrafeira do Comendador e atualmente é Pai Chão.
A conduzir a prova esteve o enólogo Rui Reguinga, com o apoio do enólogo residente Carlos Rodrigues.
Uma prova conduzida pelo enólogo Rui Reguinga
E a opção foi começar pela colheita mais antiga.
2003. O primeiro Garrafeira do Comendador. Quando ainda não havia sequer Adega Mayor. Um vinho que ganhou o prémio de melhor tinto para a Confraria dos Enófilos do Alentejo – o que, contou Rita Nabeiro, foi na altura um importante estímulo e incentivo para o seu avô prosseguir a aventura de fazer vinho. Teve, tal como nos primeiros anos, a assinatura do enólogo Paulo Laureano. E era um lote de Alicante Bouschet com Aragonez e Trincadeira. Apresentando agora notas intensas de cereja madura e de café. Mas o mais fascinante é mesmo a sua frescura e acidez. Está em grande forma. E sente-se muito a Trincadeira. Um vinho que, mais de uma década e meia depois, dá um enorme prazer beber!
Garrafeira do Comendador 2003
Em 2005, o lote perdeu a casta Aragonez -- foi feito apenas com Alicante Bouschet e Trincadeira. Apresentando-se menos encorpado e também com menor frescura do que o de 2003.
Garrafeira do Comendador 2005
Todo um registo que se manteve no 2007, o último com o nome Garrafeira do Comendador.
Garrafeira do Comendador 2007
Em 2009, o topo de gama da Adega Mayor passa a denominar-se Pai Chão. É também o ano do vinho Siza. E o lote volta a ter três castas: Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonez. Estando, em termos de prova, na linha do 2005 e do 2007, com os quais forma claramente um trio.
Pai Chão 2009
2011 é o primeiro lote a ser feito por Rui Reguinga, que mantém a Alicante Bouschet como casta dominante (80%) mas substitui a segunda variedade, que passa a ser a Touriga Nacional. Um perfil, aliás, que se irá manter nas duas edições seguintes. Sendo o vinho que mais se aproxima do registo do 2003. Embora naturalmente, dado ser mais novo, com mais fruta e com taninos mais vivos. Mas nota-se claramente um corte com os três anteriores e a busca de uma identidade próxima da do primeiro topo de gama da casa.
Pai Chão 2011
2013. A primeira vindima de Rui Reguinga, que tinha começado a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012. Ou seja, desta vez, para além de assinar o lote final, Rui Reguinga também já foi responsável pela vinificação. Este é ainda o ano do Entre Tantos, acabado de lançar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro de maio de 2019. Estando o Pai Chão muito redondo, muito pronto.
Pai Chão 2013
Depois, logo em 2014 voltou a haver Pai Chão. É o único topo de gama da Adega Mayor de um ano par. E também o único a ser lançado no ano imediatamente a seguir ao anterior. Estando, sem surpresa, mais vivo do que 2013.
Pai Chão 2014
Concluída a viagem, o desfio seguinte de Rui Reguinga foi fazermos o percurso inverso. O que nos permitiu chegar ao superlativo 2003 com a reforçada certeza de que as edições que mais se aproximam do perfil inicial são as três mais recentes, a partir de 2011.
Rui Reguinga e Carlos Rodrigues: conhecer o passado para projetar o futuro
Quanto ao futuro, que é sempre o mais estimulante destas extraordinárias visitas ao passado, dois temas ficam agora em aberto, para reflexão.
Um, é a próxima edição do Pai Chão. Confirmar-se-á que se vai manter o estilo e o perfil atual? E qual será a colheita? Rui Reguinga ainda deixou escapar que talvez seja 2017. Mas, logo de seguida, acresentou, a sorrir, que o lote ainda não está feito...!
O outro tema é o topo de gama branco. Por enquanto, só tem havido topo de gama tinto. Será que no futuro irá mesmo existir um topo de gama branco da Adega Mayor? E qual deverá ser esse perfil? O que deverá ter (e ser) o melhor branco de sempre da Adega Mayor? E será um Pai Chão Branco ou terá outro nome?
Tudo questões muito interessantes, para continuar a acompanhar nos próximos tempos!
Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal
Entre Tantos tinto 2013
Chama-se "Entre Tantos" o vinho de homenagem da família a Rui Nabeiro.
Já era um projeto antigo, possivelmente com mais de uma década.
Entretanto, o enólogo Rui Reguinga começou a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012.
E, pelo menos desde então, começou a ser efetivamente preparada uma honenagem a Rui Nabeiro em forma de vinho – um vinho único e singular; uma edição especial que não se repetisse, do mesmo modo que há pessoas que não se repetem.
Claro que já tinha havido a homenagem ao arquiteto da adega, com o vinho Siza.
Mas agora era diferente, era uma homenagem ao próprio fundador do Grupo Nabeiro.
Tinha que ser ainda mais especial!
E tinha naturalmente que ser um vinho acima do topo de gama da casa, acima do Pai Chão – era esse o desafio para a equipa de enologia, só assim fazia sentido a homenagem a Rui Nabeiro: acima do topo de gama!
Pelo que o vinho começou a ser desenhado e pensado de raiz na vinha.
Só depois chegaria a vindima de 2013, a primeira de Rui Reguinga para a Adega Mayor.
Um ano extraordinário, em que foi possível fazer o topo de gama Pai Chão e também o Reserva do Comendador.
E em que Rui Reguinga, das 600 barricas de Alicante Bouschet, selecionou ainda as 12 melhores para fazer um varietal que, se tudo corresse como previsto, seria o tal vinho-tributo que Rita Nabeiro e a família lhe tinham pedido.
Após três anos de madeira e outros tantos de garrafa, o vinho foi finalmente apresentado na homenagem que a família prestou a Rui Nabeiro no dia nove de maio deste ano.
Tendo-se confirmado ser um vinho Mayor.
100% Alicante Boushchet, a casta que conquistou o Alentejo. E de uma vinha já madura, com 20 anos.
Denso, com uma cor granada profunda.
Nariz muito complexo – fruta preta madura, balsâmicos, fumados, chocolate preto.
Depois, na boca, mostra excelente volume e estrutura, tendo taninos finos e muito elegantes.
Terminando com um final longo, muito persistente.
E sendo um daqueles vinhos em que se sente que existe um enorme potencial de evolução.
Porém, com uma característica agradavelmente muito presente nos vinhos de Rui Reguinga e que nem sempre encontramos nos topos de gama, por vezes ainda muito fechados – é que pode ser apreciado desde já!
"Entre tantos, há sempre um"
Ver também:
Rita Nabeiro foi a voz da família...
... no jantar que decorreu na sala de barricas da Adega Mayor...
... de homenagem a Rui Nabeiro...
... e cujo menu teve a assinatura do chef Vítor Sobral.
O vinho de homenagem da família ao fundador do Grupo Nabeiro transformou-se também num livro...
... que começou com a sua terra, Campo Maior.
Depois, passando a página, chega o capítulo da adega...
... obra Mayor do arquitecto Siza Vieira.
Com os enólogos Carlos Rodrigues e Rui Reguinga a explicarem como fizeram o vinho da noite...
... prestes a ser apresentado.
Sendo então a família a subir ao palco para virar a página...
... do Entre Tantos...
... o vinho de homenagem a...
... Rui Nabeiro!
Que depois recebeu um brinde de toda a sala...
... com o novo e muito especial Entre Tantos tinto 2013.
2800 garrafas que são...
... a mais recente página a ser virada na extraordinária vida de Rui Nabeiro!
Ver também:
Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal
Um vinho que dá vontade de comer carne
O pretexto foram os ouriços – durante a semana do festival internacional do ouriço-do-mar, a panna cotta de coral de vieira do VOLVER tinha ovas de ouriço-do-mar…
Mas a ida ao VOLVER trouxe outras descobertas!
Para além das ótimas carnes – recordo com especial saudade o Chuletón maturado…
… e da excelente sobremesa, uma versão mais leve e crocante da clássica Torta Rogel…
… também o vinho ficou na memória!
Produzido na Argentina, é um vinho de dois enólogos, fruto de uma parceria entre Rui Reguinga e Hervé J. Fabre…
… sendo um lote de duas grandes castas, Malbec (70%) e Touriga Nacional (30%).
As uvas de Malbec vieram das vinhas velhas de Vistalba, junto aos Andes, a mil metros de altitude…
… e as de Touriga Nacional são provenientes de uma vinha nova no Vale de Uco, igualmente na Argentina.
A colheita foi em 2009 e estagiou um ano em madeira.
Resultando num vinho magnífico, complexo e intenso, e depois com um final longo e persistente.
Perfeito para as parrilladas, é um vinho que dá imensa vontade de comer… carne!
E que, tal como o VOLVER, é um cruzamento entre Portugal e a Argentina!
Fabre Montmayou Gran Reserva Malbec & Touriga Nacional tinto 2009
Torta Rogel 'Con Mucho Dolce de Leche'
VOLVER | Rua Luís de Freitas Branco, 5-D, Lisboa, Portugal
Rui Reguinga
Os vinhos alentejanos de Rui Reguinga na Serra de Portalegre são um claro exemplo do efeito que o factor altitude causa.
E não é apenas por a colheita das uvas ter que ser feita cerca de três semanas mais tarde do que na planície…
É que a altitude provoca uma temperatura média inferior e uma maior amplitude térmica, devido às noites na serra serem mais frias…
… o que tem consequências ao nível da flora!
E consequentemente… influencia o vinho feito a partir dessas vinhas!
O qual, naturalmente (ou seja, sem qualquer efeito artificial) tem uma maior acidez e uma maior frescura, com um teor alcoólico mais reduzido…
… bem como um maior potencial de evolução em garrafa, o que é uma grande diferença relativamente à maioria dos vinhos alentejanos.
O Alentejo não é só planície
Ora, para ilustrar este Alentejo de altitude… Rui Reguinga trouxe quatro vinhos, dois brancos e dois tintos:
1) Primeiro, o Terrenus branco de 2011 – vinhas velhas com cerca de 90 anos, no terroir alentejano da Serra de São Mamede.
2) Depois, o Terrenus branco já da colheita de 2013… e que ainda não está engarrafado!
3) Passando aos tintos, Rui Reguinga pretendeu isolar o factor altitude, para poder mostrar o efeito desse factor altitude sem a interferência do factor vinhas velhas – de modo que escolheu um vinho de vinhas maduras (mas não velhas), o Pedra Basta do ano de 2010, provando que o factor predominante da frescura desse vinho… é mesmo a altitude!
4) Por fim, o fresco e mineral Terrenus tinto da colheita de 2010 – blend de 10 castas provenientes de vinhas velhas (60 anos)… plantadas a 600 metros de altitude!
Terrenus branco 2011
Terrenus branco 2013 (amostra)
Pedra Basta tinto 2010
Terrenus tinto 2010
Quatro excelentes exemplos de como o Alentejo… não são só vinhos de planície!
(Parte IV – Continua)
Ver também:
Vinhos de altitude: só quando o factor altitude faz a diferença
Workshop Vinhos de Altitude | Vila Nova de Tazem, Gouveia, Portugal | 18 Julho 2014
Vinho de altitude não é aquele que é feito a partir de um determinado número de metros acima do nível do mar – o critério não é quantitativo.
Só estamos perante um vinho de altitude quando o factor altitude for capaz de introduzir diferenciação e tiver influência no produto final.
Como é sabido, existem inúmeros factores com influência no vinho: solo, clima, exposição solar, etc. E também altitude!
Ora, só quando este factor altitude marca a diferença é que temos um vinho de altitude – independentemente de tal suceder a 250, 500 ou 1000 metros de altitude!
Celso Pereira, Dirk Niepoort, Álvaro Castro, Rui Reguinga, Luís Lopes, Rui Roboredo Madeira, João Paulo Gouveia
(Parte I – Continua)
Ver também:
Parte I – Vinhos de altitude: só quando o factor altitude faz a diferença
Parte II – O factor altitude... influencia o vinho em quê?
Parte III – Beyra, os vinhos de altitude de Rui Roboredo Madeira... no planalto da Beira Interior
Parte IV – Rui Reguinga e o Alentejo da Serra de Portalegre
Parte V – Celso Pereira e a altitude do planalto de Alijó
Parte VI – Álvaro Castro e o Dão da Serra da Estrela
Parte VII – Dirk Niepoort... e a altitude como forma de obter a acidez
Workshop Vinhos de Altitude | Vila Nova de Tazem, Gouveia, Portugal | 18 Julho 2014
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