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Rosa da Mata tinto 2016
Uma das mais interessantes marcas que ficou dos convites destes últimos anos para integrar o júri do concurso de vinhos da Feira do Vinho do Dão, em Nelas – e que, desde então, se tem continuado a projetar para o futuro – foi a descoberta do trabalho da enóloga Patrícia Santos.
A descoberta do seu trabalho com Anselmo Mendes, especialmente no Quinta de Silvares.
A descoberta do seu trabalho com os produtores a quem presta consultoria – em especial, os do Dão, nomeadamente a Quinta da Ramalhosa e a Quinta da Tapada, bem como, aliás, os vinhos Primado, apesar de neste caso, por questões logísticas, nunca se ter chegado a concretizar a visita à quinta.
E também, claro, a descoberta do seu trabalho com o seu próprio vinho, com o seu vinho pessoal – o “Rosa da Mata”, homenagem de Patrícia Santos à sua Avó Rosa.
Um elegante e gastronómico varietal de Alfrocheiro do Dão!
Pleno de frescura e de balsâmicos.
E cujas notas de bosque e de pinhal desta histórica edição inaugural de 2016 cortaram com elegância a gordura de um suculento peito de pato fumado, que tínhamos trazido de Copenhaga em março passado. O qual acompanhámos com crocantes chips de batata-doce biológica – levadas ao forno com alecrim da Quinta do Poial – e, também, com picles caseiros de beterraba, já do ano de 2017.
Tendo depois o delicioso Alfrocheiro acabado por se prolongar igualmente para a sobremesa! Fazendo também companhia às amoras frescas do mercado biológico do Príncipe Real. Aos morangos biológicos desidratados pelo Sr. Libério, que já tínhamos cá em casa desde o ano passado. E, ainda, às amoras brancas desidratadas, bem doces e saborosas.
Um brinde à Rosa da Mata!
100% Alfrocheiro do Dão
Ver também:
Patrícia Santos na Adega de Silvares
Graças aos bons ofícios do enófilo Elias Macovela, a manhã de sábado da Feira do Vinho do Dão, que decorreu em Nelas, foi passada com a enóloga Patrícia Santos, a qual nos deu a conhecer quatro dos seus projetos na região.
Desde logo, o da Quinta de Silvares, de Anselmo Mendes, cuja equipa Patrícia Santos integra. Visitámos a vinha e a adega, bem como efetuámos várias provas de cuba de Touriga Nacional e ainda de Jaen, todas de 2017 – apesar de ter sido um ano quente, perspetivam-se vinhos muito elegantes e complexos.
E também provámos, igualmente em cuba, o futuro Rosa da Mata de 2017, um perfumado Alfrocheiro do Dão, cheio de garra e frescura – e que é o projeto pessoal da enóloga.
Elias Macovela e Patrícia Santos
Provas de cuba
Quinta de Silvares tinto 2015 – lote de Alfrocheiro, Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Rosa da Mata tinto 2016 – 100% Alfrocheiro
Antes, o dia tinha começado na Quinta da Ramalhosa, em Mouraz, com Micael Batista, para provarmos vários brancos e tintos já engarrafados mas ainda sem rótulo – tendo merecido especial destaque o tinto de 2017, já com o dedo da enóloga – e também para conhecermos a mais recente versão daquela que será a “Poliglota”, uma gastronómica cerveja artesanal que promete fazer furor, produzida com cardo e vinho branco, e que deixa uma enorme sensação de frescura no céu da boca.
Quinta da Ramalhosa tinto 2017 (sem rótulo)
Finalmente, já só houve tempo para irmos conhecer os vinhos de garagem da Quinta da Tapada, também sem rótulo – os brancos Dona Zilú de 2016 e 2017, o tinto Dom Zulu, um rosé seco de 2017 e ainda, do mesmo ano, um surpreendente orange wine de Encruzado, muito fresco mas igualmente com notas doces próximas das de um colheita tardia.
Patrícia Oliveira e o projeto de rótulo do Dona Zilú, o branco da Quinta da Tapada
Um rosé que não é de piscina
Foi, pois, uma bela manhã, a provar os vinhos frescos da enóloga Patrícia Santos.
E que terminou com um apurado arroz de pato no ZÉ PATACO, em Canas de Senhorim.
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