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Prova vertical dos topos de gama da Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 17.05.19

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da atual Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003


Fazer vinho era um sonho antigo de Rui Nabeiro – um sonho que o Comendador tornou realidade.


Tendo sido agora fascinante provar todos os melhores vinhos desse sonho, todos os topos de gama da Adega Mayor.


Que desde o início e até hoje, no total, foram sete.

 

Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014

 

Os quais têm em comum serem vinhos de lote em que a casta dominante é a Alicante Bouschet e também o terem estagiado em barricas novas de carvalho francês.


Já o nome, foi evoluindo – começou por ser Garrafeira do Comendador e atualmente é Pai Chão.


A conduzir a prova esteve o enólogo Rui Reguinga, com o apoio do enólogo residente Carlos Rodrigues.

 

Uma prova conduzida pelo enólogo Rui ReguingaUma prova conduzida pelo enólogo Rui Reguinga

 

E a opção foi começar pela colheita mais antiga.


2003. O primeiro Garrafeira do Comendador. Quando ainda não havia sequer Adega Mayor. Um vinho que ganhou o prémio de melhor tinto para a Confraria dos Enófilos do Alentejo – o que, contou Rita Nabeiro, foi na altura um importante estímulo e incentivo para o seu avô prosseguir a aventura de fazer vinho. Teve, tal como nos primeiros anos, a assinatura do enólogo Paulo Laureano. E era um lote de Alicante Bouschet com Aragonez e Trincadeira. Apresentando agora notas intensas de cereja madura e de café. Mas o mais fascinante é mesmo a sua frescura e acidez. Está em grande forma. E sente-se muito a Trincadeira. Um vinho que, mais de uma década e meia depois, dá um enorme prazer beber!

 

Garrafeira do Comendador 2003

Garrafeira do Comendador 2003Garrafeira do Comendador 2003

 

Em 2005, o lote perdeu a casta Aragonez -- foi feito apenas com Alicante Bouschet e Trincadeira. Apresentando-se menos encorpado e também com menor frescura do que o de 2003.

 

Garrafeira do Comendador 2005

Garrafeira do Comendador 2005Garrafeira do Comendador 2005

 

Todo um registo que se manteve no 2007, o último com o nome Garrafeira do Comendador.

 

Garrafeira do Comendador 2007

Garrafeira do Comendador 2007Garrafeira do Comendador 2007


Em 2009, o topo de gama da Adega Mayor passa a denominar-se Pai Chão. É também o ano do vinho Siza. E o lote volta a ter três castas: Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonez. Estando, em termos de prova, na linha do 2005 e do 2007, com os quais forma claramente um trio.

 

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009


2011 é o primeiro lote a ser feito por Rui Reguinga, que mantém a Alicante Bouschet como casta dominante (80%) mas substitui a segunda variedade, que passa a ser a Touriga Nacional. Um perfil, aliás, que se irá manter nas duas edições seguintes. Sendo o vinho que mais se aproxima do registo do 2003. Embora naturalmente, dado ser mais novo, com mais fruta e com taninos mais vivos. Mas nota-se claramente um corte com os três anteriores e a busca de uma identidade próxima da do primeiro topo de gama da casa.

 

Pai Chão 2011

Pai Chão 2011Pai Chão 2011


2013. A primeira vindima de Rui Reguinga, que tinha começado a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012. Ou seja, desta vez, para além de assinar o lote final, Rui Reguinga também já foi responsável pela vinificação. Este é ainda o ano do Entre Tantos, acabado de lançar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro de maio de 2019. Estando o Pai Chão muito redondo, muito pronto.

 

Pai Chão 2013

Pai Chão 2013Pai Chão 2013


Depois, logo em 2014 voltou a haver Pai Chão. É o único topo de gama da Adega Mayor de um ano par. E também o único a ser lançado no ano imediatamente a seguir ao anterior. Estando, sem surpresa, mais vivo do que 2013.

 

Pai Chão 2014

Pai Chão 2014Pai Chão 2014


Concluída a viagem, o desfio seguinte de Rui Reguinga foi fazermos o percurso inverso. O que nos permitiu chegar ao superlativo 2003 com a reforçada certeza de que as edições que mais se aproximam do perfil inicial são as três mais recentes, a partir de 2011.

 

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues

Adega Mayor

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues: conhecer o passado para projetar o futuro

 

Quanto ao futuro, que é sempre o mais estimulante destas extraordinárias visitas ao passado, dois temas ficam agora em aberto, para reflexão.


Um, é a próxima edição do Pai Chão. Confirmar-se-á que se vai manter o estilo e o perfil atual? E qual será a colheita? Rui Reguinga ainda deixou escapar que talvez seja 2017. Mas, logo de seguida, acresentou, a sorrir, que o lote ainda não está feito...!


O outro tema é o topo de gama branco. Por enquanto, só tem havido topo de gama tinto. Será que no futuro irá mesmo existir um topo de gama branco da Adega Mayor? E qual deverá ser esse perfil? O que deverá ter (e ser) o melhor branco de sempre da Adega Mayor? E será um Pai Chão Branco ou terá outro nome?  

 

Tudo questões muito interessantes, para continuar a acompanhar nos próximos tempos!

 


Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 23:22

O que Vítor Sobral cozinhou na homenagem a Rui Nabeiro

por Raul Lufinha, em 16.05.19

Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»


Vítor Sobral foi o escolhido para cozinhar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro que teve lugar na sala de barricas da Adega Mayor.


E o chef cozinhou mesmo!


De tal forma que, na nossa última visita à cozinha – improvisada nos fundos da adega, por entre as enormes cubas de inox – Vítor Sobral fez questão de pegar num pesado tacho para mostrar o fundo, ao mesmo tempo que dizia, com uma enorme satisfação:

 

– «Aqui cozinhou-se!!!»

  
De facto, neste jantar, Vítor Sobral apresentou quatro pratos de grande nível e com imensa identidade, sendo bem representativos da sua cozinha – uma cozinha assumidamente de raiz portuguesa, mas criativa e com muito mundo, incorporando em especial elementos da lusofonia, nomeadamente do Brasil.


E tendo todos os quatro pratos chegado no ponto certo e à temperatura adequada, apesar da dificuldade que é cozinhar para uma centena de pessoas em simultâneo, ainda para mais num espaço frio como uma adega.


Primeiro, bom jogo de texturas, contraste salgado/doce e dois elementos brasileiros, numa mousse quente de abóbora e mandioca, com farofa e caviar de salmão.


A seguir, bacalhau! Com Vítor Sobral, o bacalhau é sempre ótimo e este voltou a confirmar a regra. Tendo sido servido sobre um intenso creme de vieiras, que trouxe à memória o prato que o chef tinha levado há um ano ao ATELIER HENRIQUE SÁ PESSOA. Desta vez, porém, estava diferente, não tinha toucinho nem pistácio. E a salsa não era uma emulsão, mas antes uma deliciosa geleia, levemente doce, que contrastava na perfeição com os sabores salgados e iodados! Excelente!


E é então que chega o vinho da noite, o novo Entre Tantos, 100% Alicante Bouschet de 2013. Ora, para o vinho da noite, o prato da noite, o prato mais desafiante da noite! Tendo Vítor Sobral optado por trabalhar o porco – presa de porco assado com vinho tinto e com, pasme-se, gengibre! Um momento muito saboroso, muito complexo. Mas também um prato muito arriscado: o gengibre pode matar um vinho! Porém, aqui funcionou maravilhosamente! Devido ao equilíbrio da mão de Vítor Sobral. E devido também à frescura do Entre Tantos. De facto, foi notável a ligação do gengibre com os balsâmicos do vinho!


Tendo depois o jantar terminado com um especiado pudim de ovos em que sobressaía igualmente a apurada redução de Vinho do Porto.


Foi, pois, muito bonito a comida também ter sido uma homenagem a Rui Nabeiro!

 

Adega MayorAdega Mayor

Adega MayorSala de barricas

Rui NabeiroRui Nabeiro

Menu assinado por Vítor SobralMenu assinado por Vítor Sobral

Adega Mayor Seleção Branco 2018Adega Mayor Seleção Branco 2018

Mousse de abóbora e mandioca com caviar de salmãoMousse de abóbora e mandioca com caviar de salmão

Adega Mayor Arinto 2018Adega Mayor Arinto 2018

Bacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteadosBacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteados

Entre Tantos tinto 2013

O vinho da noite, servido decantado

Entre Tantos tinto 2013Entre Tantos tinto 2013

Entre Tantos tinto 2013

Com o vinho da noite, o prato da noite

Presa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco secoPresa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco seco

Adega Mayor OrionteAdega Mayor Orionte

Pudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomoPudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomo

Um brinde a Rui NabeiroUm brinde a Rui Nabeiro

 


Ver também:

 

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publicado às 00:17

Entre Tantos tinto 2013, o vinho de homenagem a Rui Nabeiro

por Raul Lufinha, em 14.05.19

Entre Tantos tinto 2013Entre Tantos tinto 2013


Chama-se "Entre Tantos" o vinho de homenagem da família a Rui Nabeiro.


Já era um projeto antigo, possivelmente com mais de uma década.


Entretanto, o enólogo Rui Reguinga começou a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012.


E, pelo menos desde então, começou a ser efetivamente preparada uma honenagem a Rui Nabeiro em forma de vinho – um vinho único e singular; uma edição especial que não se repetisse, do mesmo modo que há pessoas que não se repetem.


Claro que já tinha havido a homenagem ao arquiteto da adega, com o vinho Siza.


Mas agora era diferente, era uma homenagem ao próprio fundador do Grupo Nabeiro.

 

Tinha que ser ainda mais especial!


E tinha naturalmente que ser um vinho acima do topo de gama da casa, acima do Pai Chão – era esse o desafio para a equipa de enologia, só assim fazia sentido a homenagem a Rui Nabeiro: acima do topo de gama!


Pelo que o vinho começou a ser desenhado e pensado de raiz na vinha.


Só depois chegaria a vindima de 2013, a primeira de Rui Reguinga para a Adega Mayor.


Um ano extraordinário, em que foi possível fazer o topo de gama Pai Chão e também o Reserva do Comendador.


E em que Rui Reguinga, das 600 barricas de Alicante Bouschet, selecionou ainda as 12 melhores para fazer um varietal que, se tudo corresse como previsto, seria o tal vinho-tributo que Rita Nabeiro e a família lhe tinham pedido.


Após três anos de madeira e outros tantos de garrafa, o vinho foi finalmente apresentado na homenagem que a família prestou a Rui Nabeiro no dia nove de maio deste ano.


Tendo-se confirmado ser um vinho Mayor.

 

100% Alicante Boushchet, a casta que conquistou o Alentejo. E de uma vinha já madura, com 20 anos.


Denso, com uma cor granada profunda.


Nariz muito complexo – fruta preta madura, balsâmicos, fumados, chocolate preto.


Depois, na boca, mostra excelente volume e estrutura, tendo taninos finos e muito elegantes.


Terminando com um final longo, muito persistente.


E sendo um daqueles vinhos em que se sente que existe um enorme potencial de evolução.


Porém, com uma característica agradavelmente muito presente nos vinhos de Rui Reguinga e que nem sempre encontramos nos topos de gama, por vezes ainda muito fechados – é que pode ser apreciado desde já!

 

 

Entre Tantos tinto 2013"Entre tantos, há sempre um"

 

Ver também:

 

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publicado às 16:59

A páginas tantas, o vinho de homenagem a Rui Nabeiro também virou livro

por Raul Lufinha, em 13.05.19

Rita NabeiroRita Nabeiro foi a voz da família...

Adega Mayor... no jantar que decorreu na sala de barricas da Adega Mayor...

Rui Nabeiro... de homenagem a Rui Nabeiro...

Vítor Sobral... e cujo menu teve a assinatura do chef Vítor Sobral.

Vítor SobralO vinho de homenagem da família ao fundador do Grupo Nabeiro transformou-se também num livro...

Campo Maior... que começou com a sua terra, Campo Maior.

Campo MaiorDepois, passando a página, chega o capítulo da adega...

Vítor Sobral... obra Mayor do arquitecto Siza Vieira.

Carlos Rodrigues e Rui ReguingaCom os enólogos Carlos Rodrigues e Rui Reguinga a explicarem como fizeram o vinho da noite...

Adega Mayor
... prestes a ser apresentado.

Adega MayorSendo então a família a subir ao palco para virar a página...

Entre Tantos... do Entre Tantos...

Adega Mayor... o vinho de homenagem a...

Rui Nabeiro... Rui Nabeiro!

Rui NabeiroQue depois recebeu um brinde de toda a sala...

Entre Tantos tinto 2013... com o novo e muito especial Entre Tantos tinto 2013.

Entre Tantos tinto 20132800 garrafas que são...

Adega Mayor... a mais recente página a ser virada na extraordinária vida de Rui Nabeiro!

 

Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 20:37

Caiado… é alegria

por Raul Lufinha, em 06.09.15

Rita Nabeiro... e o Caiado Tinto 2014

Rita Nabeiro no Rooftop Bar, em Lisboa...

Joviais e alegres…

… assim são as novas colheitas Caiado…

… da Adega Mayor.

Caiado Tinto 2014

... e o Caiado Tinto 2014

 

ROOFTOP BAR | Hotel Mundial, 9.º andar, Praça Martim Moniz, 2, Lisboa, Portugal

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publicado às 00:02

Miguel Pires… e a comida de hotel

por Raul Lufinha, em 06.12.14

Manuel Moreira, Miguel Pires, João Rodrigues .JPG

Manuel Moreira, Miguel Pires, João Rodrigues

João Rodrigues, chef do FEITORIA, no Altis Belém, em Lisboa, e o escanção Manuel Moreira foram os primeiros convidados de “O Vinho e as Estórias”, as tertúlias mensais que Miguel Pires irá dinamizar ao jantar no Hotel Vintage Lisboa.

Para a sessão inaugural, o tema escolhido pelo crítico gastronómico e autor do blog Mesa Marcada foi a comida de hotel – a fama que tem e a comparação entre os restaurantes de rua e de hotel.

Já os vinhos vieram da Adega Mayor, na planície alentejana de Campo Maior, e da Poças, no Douro.

Rita Nabeiro .JPG

Rita Nabeiro

Na memória ficaram as duas principais diferenças que João Rodrigues encontra entre ser chef em restaurantes de rua e de hotel, até porque tem experiência em ambas as situações: a primeira, é maior standardização e rigidez no hotel (o chef de um restaurante de rua tem muito mais flexibilidade); e a outra é a polivalência (num hotel, o chef tende a dispersar-se por toda uma série de serviços que vão para além do restaurante propriamente dito: os banquetes, o bar, a cafetaria, os pequenos-almoços, o room-service…).

Esperada mas igualmente interessante foi a resposta afirmativa que João Rodrigues deu à questão levantada por Miguel Pires acerca da eventualidade de o gosto médio poder matar o chef de hotel – efectivamente, quando os hotéis só têm um restaurante, a criatividade e até a carreira do chef pode ficar em risco, caso não tenha margem para criar nem para desenvolver um projecto gastronómico original. Com efeito, acrescentou Rita Nabeiro, no vinho como nos restaurantes, o que as pessoas procuram é a diferenciação.

menu .JPG

Menu

O escanção Manuel Moreira deixou ainda no ar uma curiosa revelação sobre os bastidores da indústria: é que uma carta de vinhos não é o ponto de partida, é o ponto de chegada…

… ao contrário do que, disse, muitos donos de restaurantes pensam!

Na verdade, a carta de vinhos (tal como o menu, aliás) é o culminar de tudo aquilo que o restaurante é e faz.

Poças e Adega Mayor.JPG

Os tintos da noite: Vale de Cavalos 2012 e Reserva do Comendador 2009

Destaque ainda para as apresentações dos vinhos, feitas pelas produtoras: Maria Manuel Maia, da Poças... e Rita Nabeiro, da Adega Mayor.

Maria Manuel, Manuel Moreira, Rita Nabeiro .JPG

Maria Manuel Maia, Manuel Moreira, Rita Nabeiro

Tendo sido uma estimulante noite gastronómica – é um privilégio ouvir falar de vinho e de comida com este nível de protagonistas.

 

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publicado às 20:05

O vinho Siza

por Raul Lufinha, em 06.05.14

Um copo… cheio de Siza

Ao longo da sua vida, o arquitecto Siza Vieira desenhou… copos, chávenas, colheres, uma casa de chá, moradias, piscinas, museus, uma pala, universidades, restaurantes, igrejas… e até uma adega – a Adega Mayor, em Campo Maior, a primeira adega de autor em Portugal, inaugurada em 2007.

Rita Nabeiro, Administradora da Adega Mayor...

Agora, o produtor alentejano retribuiu o gesto...

... e lançou o vinho Siza!

... com o Arquitecto Siza Vieira

Em homenagem ao traço minimalista do arquitecto, é um vinho de uma casta só – Alicante Bouschet. 

Comendador Rui Nabeiro, Arquitecto Siza Vieira…

Mas não é um vinho qualquer – da colheita de 2009 (!), fermentou e estagiou 20 meses em barricas novas de carvalho francês… e depois apenas das melhores se fez este lote, que estagiou em garrafa até atingir a harmonia desejada.

… e o vinho Siza

Um grande vinho, um grande Alicante Bouschet alentejano – cor granada profunda, aromas vegetais e a fumo, notas de café e chocolate. Denso, complexo, concentrado.

Siza tinto 2009, uma garrafa lindíssima...

Sendo uma edição especial e exclusiva, limitada a 2.500 garrafas. Com um PVP recomendado de 56 euros.

… e um rótulo sem palavras, só com o traço do arquitecto

 

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publicado às 01:49

Vitorino, nome de vinho

por Raul Lufinha, em 29.11.13

Vitorino com uma garrafa do seu vinho

A Adega Mayor e Vitorino Salomé uniram-se para um lançamento único – uma edição especial limitada a 5.000 garrafas de um vinho alentejano da colheita de 2011, elaborado a partir de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet pelo próprio Vitorino e pelos enólogos Paulo Laureano e Carlos Rodrigues... ao qual foi dado o nome do cantor.

Vitorino e Rita Nabeiro, administradora da Adega Mayor

Para além de estar disponível em restaurantes seleccionados, o vinho Vitorino é vendido em packs especiais de duas garrafas (20€) que incluem um CD exclusivo com seis canções de Vitorino – entre as quais o inédito “Saias de Montemayor”, composto pelo músico alentejano em exclusivo para este projecto que une o vinho e a música.

Vitorino Salomé tinto 2011

 

Adega Mayor | Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

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publicado às 02:30


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Raul Lufinha

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