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Jackson Pollock (1912-1956), pintor norte-americano pioneiro do expressionismo abstracto, foi figura de proa da corrente action-paiting, pintura não-descritiva em que o tema é o próprio acto de pintar e é o corpo do artista liberto da vontade da mente humana que determina o resultado final da obra, tendo desenvolvido a técnica do dripping – pingar tinta sobre a tela, directamente do pincel ou de latas de tinta perfuradas – aplicando-a a telas de grande dimensão estendidas no chão.
No ano do centenário do nascimento de Jackson Pollock, José Avillez homenageia o pintor utilizando a mesma técnica do dripping para recriar um quadro de Pollock num prato. Chama-se Raia Jackson Pollock.
Jackson Pollock em 1945 Fotografia: Everett Collection / Rex Feature, no The Telegraph
Number 8, Jackson Pollock Fotografia: Nicolas Pioch
Number 7, Jackson Pollock Fotografia: myspace.com
Raia Jackson Pollock, José Avillez Fotografia: João Pedro Marnoto for The New York Times
BELCANTO | Largo de São Carlos, 10, Lisboa, Portugal | Chef José Avillez
Raia Jackson Pollock, um dos pratos do BELCANTO destacados por Frank Bruni Fotografia: João Pedro Marnoto for The New York Times
José Avillez continua a percorrer o caminho do reconhecimento internacional. Agora foi Frank Bruni a elogiar o BELCANTO.
O conceituado antigo crítico gastronómico do New York Times, jornal que é a referência da cidade na avaliação de restaurantes, fez uma reportagem sobre Lisboa para o caderno Travel do New York Times deste domingo – conforme anuncia no Twiter “I fell hard for Lisbon, and this is my love letter to it”. E naturalmente também fala de restaurantes, destacando o BELCANTO (“My long lunch there was perhaps the best meal I’ve eaten in 2012 so far”) e José Avillez (“a rising young star on the Portuguese food scene and a big reason Lisbon is such a culinary joy, especially these days”).
São ainda elogiados o CANTINHO DO AVILLEZ, a CERVEJARIA DA ESQUINA e a 1300 TABERNA.
BELCANTO | Largo de São Carlos, 10, Lisboa, Portugal | Chef José Avillez
"Primeiro, só devemos trabalhar peixe nacional – à excepção do bacalhau, claro.
Devemos estar a par da sazonalidade dos peixes. Janeiro e Fevereiro são, por exemplo, os meses do robalo, que gosta de mares mais batidos.
Temos de ter atenção aos peixes que não estão ameaçados, e que podem ser usados em certas alturas do ano. É o caso do bicudo dos Açores, que gosta de águas quentes, e que tivémos no Verão, ou o pampo, que não está em perigo e vai aparecer no início do Verão.
E o mesmo vale para o oposto. Ter cuidado com o peixe-espada preto ou o espadarte, que são peixes com um futuro incerto.
Depois, podemos também usar aqueles que existem em maior número na nossa costa, como a raia, a cavala, o robalo, o polvo, ou as bruxas, da zona da Linha.
Por outro lado, devemos ter mais atenção ao estuário do Tejo, que está cada vez mais rico e limpo, e onde vão cada vez mais peixes desovar. Como é o caso do linguado, do robalo e do choco."
AIMÉ BARROYER, Chef do TAVARES (1 * Michelin 2012), in Time Out Lisboa, 15-21 Fev. 2012
TAVARES | Rua da Misericórdia, 37, Lisboa, Portugal | Chef Aimé Barroyer
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