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Quinta dos Carvalhais Alfrocheiro Parcela 45 Tinto 2017
O novo e irreptível Parcela 45 é, a todos os títulos, um vinho absolutamente extraordinário!
Desde logo, por ser o último testemunho de uma vinha perdida para sempre nos dramáticos incêndios de outubro de 2017, que também atingiram a Quinta dos Carvalhais.
O que lhe confere uma enorme carga emocional!
E depois também – claro – por ser, em si mesmo, um vinho maravilhoso!
De tal forma, aliás, que inclusivamente a própria enóloga Beatriz Cabral de Almeida o considera “o melhor Alfrocheiro já produzido na Quinta dos Carvalhais, vindimado no momento certo e a tempo de hoje mostrar um equilíbrio de aromas, frescura e estrutura fascinantes!”
De facto, é um vinho que impressiona!
Efetivamente, não tenho memória de um Alfrocheiro tão perfeito como este da Parcela 45, uma parcela no topo da Quinta dos Carvalhais à qual Beatriz Cabral de Almeida também chama “parcela das colmeias”.
O vinho tem uma cor rubi, de intensidade média.
Os aromas são delicados e complexos. Notas florais. Frutos vermelhos, em especial framboesa e romã. E também fruta negra. Bem como notas de cogumelos, de bosque e de terra molhada.
Tudo sempre num registo de enorme elegância!
O qual depois também se confirma na boca.
Com efeito, este é um Alfrocheiro extremamente elegante e harmonioso. Suave. Fresco. Com taninos muito finos. Envolvente. E com um final longo e saboroso.
Elegante e harmonioso como os grandes vinhos do Dão!
Tendo funcionado muito bem à mesa – e também sozinho, de tão perfeito que está.
Sendo essa também uma outra virtude deste Alfrocheiro – apesar de certamente ir continuar a evoluir favoravelmente com o passar do tempo, encontra-se desde já muito pronto, dando, agora mesmo, uma excelente prova!
Edição limitada, são apenas 2034 garrafas, com um PVP recomendado de 54 €.
“Um Alfrocheiro inédito e de edição única como nunca antes se havia provado na Quinta dos Carvalhais”... que nos traz também à memória a nossa visita à Quinta dos Carvalhais um mês antes dos incêndios de outubro de 2017
Ver também:
Chef Tanka Sapkota...
... e a trufa branca de Alba
Com o seu inebriante perfume, a trufa branca de Alba, no Piemonte, é a mais rara e exclusiva das iguarias italianas!
Sendo já uma tradição o COME PRIMA, restaurante italiano do Chef Tanka Sapkota, em Lisboa, dedicar-lhe uma temporada, com pratos únicos!
Este ano, decorre até 7 de dezembro – apenas ao jantar e mediante reserva.
Uova biologiche cotto 64 ºC
Quinta dos Carvalhais Reserva Dão Branco 2017
Tajarin al burro
Quinta dos Carvalhais Reserva Dão Tinto 2016
Zabaglione
Grappa
COME PRIMA, nesta altura do ano com o perfume da trufa branca espalhado por toda a sala
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Ver também:
COME PRIMA
Rua do Olival, 256, Lisboa, Portugal
Chef Tanka Sapkota
A celebração do Vinho do Dão
Concurso de Vinhos da Feira do Vinho do Dão 2019 - Troféu Eng. Alberto Vilhena
Luís Lopes, diretor da revista VINHO Grandes Escolhas e coordenador do concurso
Os 15 provadores membros do júri
João Ibérico Nogueira, na Casa da Lenha…
… do Santar Garden Village
Jardim da Casa dos Condes de Santar e Magalhães
Jantar no Hotel Urgeiriça…
… com os vinhos do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão
Eurico Ponces Amaral…
… na visita à Quinta da Fata
Região Demarcada do Dão
A prova do vinho Pedra Cancela Vinha da Fidalga Encruzado 2018…
… e também a visita à vinha, a Vinha da Fidalga, com a enóloga Sónia Martins
Feira do Vinho do Dão
Touriga Nacional
Aragonez
Alfrocheiro
Jaen
Rufete
Malvasia-Fina ou Arinto do Dão
Cerceal-Branco
Encruzado
Bical ou Borrado das Moscas
Lusovini
Quinta dos Carvalhais
Casa da Passarella
Quinta da Fata
António Vicente Marques e os vinhos Dom Vicente
Soito Wines
Caminhos Cruzados…
… com Lígia Santos
Vinhos Borges
Seminário no Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão...
... com prova de varietal de Barcelo...
... e de varietal de Uva-Cão
Almoço na Quinta do Barrocal, com duas novidades absolutas da Caminhos Cruzados:
O Passado – Caminhos Cruzados Passado Branco Reserva 2015…
… e o Clandestino – Vinho Clandestino Tinto 2017
Os dois vencedores do Concurso de Vinhos da Feira do Vinho do Dão 2019 - Troféu Eng. Alberto Vilhena:
Casa da Passarella O Oenólogo Encruzado 2018 (Melhor Vinho Branco) + Soito Wines Reserva 2015 (Melhor Vinho Tinto)
Ver também:
– Feira do Vinho do Dão 2019:
– Feira do Vinho do Dão 2018:
Almiro Vilar e Luís Roque, os chefes de sala e cozinha do PABE
Inaugurado em 1972, o histórico restaurante da Rua Duque de Palmela, ao Marquês de Pombal, em Lisboa, mudou recentemente de proprietários e esteve quase um ano fechado para uma renovação que lhe trouxe a alma de antigamente.
Um restaurante de luxo, muito acolhedor, com um requintado serviço de sala, e em que sobressai a excelência, quer dos produtos utilizados, quer da cozinha, que, nesta nova fase liderada pelo chef Luís Roque, continua a assentar nas origens e tradições gastronómicas portuguesas.
E que só encerra aos sábados de agosto – durante todo o ano, está aberto de segunda a domingo, do meio-dia à meia-noite.
Ambiente acolhedor…
… e requintado
A famosa mesa de Francisco Pinto Balsemão, ainda hoje sempre reservada até às 13h00 para o fundador do Expresso
O bar central e, ao fundo, a porta…
… para a sala de não-fumadores…
… onde estava a nossa mesa
Champagne Taittinger Brut Réserve
As boas-vindas…
… foram dadas com Champagne
Seleção de pães do dia…
… azeite e manteiga dos Açores
Amuse-bouche – salada de barriga de leitão
Os excelentes croquetes do PABE, acabados de fritar e ainda quentes, com uma capa exterior bem crocante e com um intenso e especiado recheio de carne de rabo de boi que se desfaz na boca – tão bons, aliás, que ao longo do dia há muita gente que vai ao PABE só para, à mesa ou no balcão, comer uns croquetes e beber um copo de vinho
A ‘Sapateira do PABE’, desfiada e ao natural – deliciosa entrada fria DIY, com um apurado e complexo molho cocktail e, bem assim, com umas finas e extraordinárias crackers caseiras de pão integral com quinoa e outras sementes
Para os dois momentos seguintes, o branco escolhido pela sommelier Susana Santos foi um varietal do Dão, o elegante e complexo Encruzado de 2018 da Quinta dos Carvalhais, com uma ótima acidez, assinado pela enóloga Beatriz Cabral de Almeida
Vieira braseada, espargo verde, cogumelo Eryngii, bacon crocante e um aveludado molho, bastante cítrico
Quando as portas da cozinha se abrem…
… vê-se o chef Luís Roque a cozinhar
Bacalhau à Minhota com presunto pata negra Cinco Jotas, em que também sobressai a avinagrada cebolada e ainda umas maravilhosas batatas bem fritas, com duas texturas, crocontes por fora, cremosas por dentro
Novamente em copos Riedel e continuando com um vinho Sogrape, o tinto sugerido pela escanção Susana Santos foi o Vinha Grande de 2017 da Casa Ferreirinha, no Douro, assinado pelo enólogo Luís Sottomayor
Cabrito no forno com batata à padeiro e arroz de miúdos – os intensos sabores da aldeia
Para sobremesa, os clássicos Crepes Suzette, eximiamente preparados ao vivo na sala pelo Sr. Almiro
Lume aceso
Aguardente de vinho velha
Açúcar
Os ingredientes
Sumo de laranja
Cascas de laranja e limão
Manteiga
A primeira folha de crepe…
… e depois a segunda
Ambas ao lume
Drambuie
Grand Marnier
Triple-Sec
E já está – até parece fácil!
Depois é só colocar os crepes no prato...
… e juntar o delicioso molho!
Tendo a proposta de harmonização do Sr. Almiro sido o rico e complexo Moscatel Roxo de Setúbal da Bacalhôa com mais de cinco anos de estágio, pleno de notas de flor de laranjeira e de mel, assinado pela enóloga Filipa Tomaz da Costa
Entretanto, o Chef Luís Roque veio visitar sala
Finalmente, a terminar esta apresentação para o Mesa do Chef, passou o carrinho das mignardises...
... chiffon de leite condensado, panna cotta com mel trufado e merengue italiano, brownie de chocolate e, ainda, trufa de chocolate
Muito obrigado a toda a inexcedível equipa do PABE e em especial ao Sr. Almiro Vilar, sempre um extraordinário anfitrião!
Até breve!
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
PABE
Rua Duque de Palmela, 27-A/B, Lisboa, Portugal
Chef Luís Roque
Fernando Cunha Guedes, Presidente da Sogrape, e a enóloga Beatriz Cabral de Almeida, no lançamento do Mélange à 3
Há um novo tinto na Quinta dos Carvalhais.
Chama-se Mélange à 3.
Tem uma imagem de rutura com os outros vinhos da marca, apresentando um rótulo descontraído, num estilo assumidamente retro e elegante.
E é o resultado de um conceito não apenas inovador mas também dinâmico.
O de, a cada ano, a partir da mistura (“mélange”) de três elementos, criar um vinho de qualidade descomplicado e fácil de gostar, que sirva de porta de entrada ao Dão e atraia novos consumidores à região.
Para esta primeira edição, as castas escolhidas foram Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro, da colheita de 2018.
Sendo um lote em que efetivamente predomina a Touriga Nacional – cada uma das outras duas variedades representa somente 15% do blend – e em que durante 6 meses 40% do vinho estagiou não em cubas de inox mas antes em barricas usadas de carvalho francês de 225 litros.
A cor é rubi, com tonalidades violeta.
No nariz, temos frutos encarnados maduros e também as notas florais típicas da casta dominante, mas num registo contido e elegante, bem como um pouco daquele bosque da Quinta dos Carvalhais, cheio de balsâmicos e de notas mentoladas.
Na boca, bom volume, ótima acidez.
E depois um final longo.
Mas o mais fascinante neste vinho – para além de já estar muito pronto, apesar de ser apenas de 2018 – é mesmo o seu equilíbrio, a sua extraordinária harmonia!
Daí também ser um tinto excelente para ser bebido por si só!
Algo que vai sucedendo com muitos brancos e rosés, mas não é assim tão comum nos tintos, em particular, nos tintos de qualidade.
Ou seja, de tão completo e equilibrado, é um vinho que não precisa de comida!
Claro que fica bem, por exemplo, com carne, especialmente grelhada.
Mas o mais notável é que, de facto, não precisa de comida alguma para funcionar maravilhosamente.
Daí ser tão fácil de se gostar!
E daí também ser tão fácil e descomplicado de se beber!
O único cuidado a ter, ainda para mais no verão, é o de se respeitar a temperatura de serviço recomendada no contrarrótulo – faz mesmo toda a diferença ser bebido entre os 14 °C e os 17 °C.
Quanto ao preço, tem o PVP recomendado de 5,99 €.
Carvalhais Mélange à 3 Tinto 2018
Ver também:
Enóloga Beatriz Cabral de Almeida
Produzido apenas em anos de excecional qualidade, acaba de ser lançada a terceira edição do Único, o tinto que melhor expressa o terroir da Quinta dos Carvalhais.
Topo de gama da Sogrape no Dão, é da colheita de 2015 e já tem a assinatura da enóloga Beatriz Cabral de Almeida, sucedendo aos 2005 e 2009 de Manuel Vieira.
Complexo, com enorme frescura, mas também muito elegante e delicado, é um vinho que nos traz em todo o seu esplendor o granito e as florestas do Dão.
Sendo um lote em que naturalmente predomina a Touriga Nacional da Vinha da Anta, complementada porém com 6% de Alfrocheiro e ainda com mais 6% de field blend.
Apresentando-se numa edição limitada de 5746 garrafas, com o PVP de 80 €.
Quinta dos Carvalhais Único Tinto 2015
Ver também:
Enóloga Beatriz Cabral de Almeida
Para perceber verdadeiramente um vinho, não basta prová-lo.
É essencial conhecer o “terroir”.
Sendo completamente transformador compreender o local onde nascem as uvas que dão origem aos vinhos que apreciamos e, também, as pessoas que os criam – quando tal sucede, há claramente um antes e um depois.
Daí ter sido tão fascinante visitar a Quinta dos Carvalhais tendo como anfitriã a enóloga Beatriz Cabral de Almeida.
A partir de agora, abrir uma garrafa de Quinta dos Carvalhais traz-nos sempre à memória tudo o que aprendemos e vivenciámos… nesta extraordinária quinta do Dão!
Dos mais de 100 hectares da Quinta dos Carvalhais, só metade são de vinha – há muitas sombras!
Pelo que foi à sombra e em frente à vinha…
… que a enóloga Beatriz Cabral de Almeida apresentou a Quinta dos Carvalhais, a referência da Sogrape no Dão.
E, por entre umas avelãs torradas…
… começou por dar a provar o Grão Vasco Branco de 2016, que tem uma nova marca e uma nova imagem, sendo a primeira vez que inclui uvas da Quinta dos Carvalhais.
A seguir, um curto passeio a pé…
… pelas vinhas em frente à casa da quinta…
… onde iria continuar a prova.
Com pão e queijo Serra da Estrela…
… a enóloga Beatriz Cabral de Almeida abriu e deu a provar…
… o Quinta dos Carvalhais Colheita Branco de 2016, que nos traz a elegância, a frescura e o equilíbrio do Dão.
E depois apresentou toda a extensa gama…
… da Quinta dos Carvalhais.
O almoço foi então servido à sombra de uma latada.
Tendo sido a enóloga da Quinta dos Carvalhais... a trazer os vinhos!
Para começar, uma sopa de cogumelos com bacon, feita na quinta.
A seguir, continuando com o gastronómico Quinta dos Carvalhais Colheita Branco de 2016 assinado por Beatriz Cabral de Almeida…
… quatro saladas.
Salada de polvo; de grão com bacalhau; de alface com noz, figo e queijo Serra da Estrela curado; e ainda uma salada de tomate-coração-de-boi.
Depois, com os taninos finos e elegantes do Quinta dos Carvalhais Colheita Tinto, de 2015…
… cabrito assado!
Assado, aliás, num forno a lenha que se vê da mesa... e em que a madeira utilizada era videira!
Entretanto, Beatriz Cabral de Almeida deu também a provar o sedutor Jaen de 2011.
A fruta foi igualmente da quinta: uvas e figos.
E depois um folhado de requeijão, com doce de abóbora e meia noz…
… acompanhado pela acidez viva do elegante e untuoso Colheita Tardia Branco de 2011 da Quinta dos Carvalhais…
… com o qual terminou o almoço!
Pelo que, após assinarmos o livro de honra da quinta…
… uma nova aventura!
A enóloga Beatriz Cabral de Almeida iria conduzir-nos numa volta à quinta… em pick-up!
De modo que deixámos a casa para trás…
… e fomos ao longo das vinhas, por caminhos de terra batida.
Tendo parado no topo de uma colina…
… junto ao que resta…
… da Orca dos Padrões…
… um emblemático dólmen megalítico, construído na transição do IV para o III milénio a.C., que foi restaurado nos finais de 1990.
Depois de também termos visitado a “Vinha da Anta”, de onde vem a Touriga Nacional para o Único da Quinta dos Carvalhais…
… prosseguimos viagem, sempre com a enóloga ao volante!
Atravessámos zonas de mata…
… bem como vinhas…
… e mais vinhas…
… e ainda floresta!
Passámos junto ao lago…
… continuámos a ver vinhas…
… e chegámos por fim à casa partida!
Muito obrigado pela visita, Beatriz! E pela boleia!
Na varanda do EMO, Adtavorn Charoonpontithi
Adtavorn Charoonpontithi, chef executivo do Anantara Sathorn Bangkok Hotel, trouxe consigo da Tailândia uma equipa de mais três cozinheiros e esteve uma semana no Tivoli Victoria, em Vilamoura, para apresentar os sabores da autêntica cozinha tailandesa.
Foi no âmbito do Thai Food Festival, que culminava todos os dias com um jantar no restaurante EMO onde era possível escolher à carta ou então apreciar dois menus de degustação, um tradicional e outro contemporâneo com a assinatura do chef tailandês.
Mais interessante ainda, porém, foi ficar nas mãos do chef e deixar ao cuidado de Adtavorn Charoonpontithi a escolha dos pratos... de modo a que o jantar fosse simultaneamente representativo não apenas da sua cozinha moderna mas também dos sabores tradicionais tailandeses!
O resultado foi um jantar absolutamente único, em que Adtavorn Charoonpontithi foi escolhendo pratos... de um e de outro menu de degustação!
Tendo tudo começado com dois snacks que são uma homenagem do chef tailandês à vibrante street food de Bangkok!
Primeiro, o típico frango picante, com ovo e arroz fritos.
Mas que, nesta saborosa versão fine dining, Adtavorn Charoonpontithi faz sem arroz… e com o ovo – a que chama de “perfeito” – cozinhado a baixa temperatura!
Ovo perfeito | Ovo perfeito com frango picante e manjericão
E depois uma recriação do famoso Phad Thai, com todos os sabores que encontramos nas ruas de Bangkok mas que aqui no EMO Adtavorn Charoonpontithi apresenta sem… noodles!
Atum Phad Thai mas… | Atum cru com aromas Phad Thai
O momento seguinte – uma sopa fabulosa – foi a primeira incursão de Adtavorn Charoonpontithi pela cozinha tradicional tailandesa, com um quente mas extremamente refrescante caldo de coco e galinha, com cogumelos.
Cítrica, salgada, doce e suavemente picante, é um excelente exemplo do modo saboroso como se cozinha na Tailândia.
Tom - Kha - Gai | Caldo de coco e galinha
Depois, o regresso à modernidade com um caril maravilhoso!
Mas em que Adtavorn Charoonpontithi trabalha individualmente cada um dos elementos, de modo a que os seus sabores não se percam no todo, abafados precisamente pelo caril.
Sobressaindo igualmente a revigorante frescura das líchias!
Caril vermelho de pato | Peito de pato assado com líchias e caril vermelho Thai
Continuando num registo contemporâneo, Adtavorn Charoonpontithi propôs que se cortassem os sabores com um granizado de gengibre e hibiscos.
Granizado | Gengibre e hibiscos
A seguir, dois pratos de mar numa linha tradicional e acompanhados por arroz.
Primeiro, sem qualquer picante, lula frita com molho de alho e pimenta.
Pla - Meuk - Tod - Gratiam - Prik Thai | Lula frita com molho de alho e pimenta
E depois robalo frito, com o típico e saboroso molho agridoce levemente picante, bem como com a frescura das folhas de manjericão crocantes!
Pla - Rhad - Prik | Peixe do dia frito com molho de chili doce
País sem tradição vínica, na Tailândia as duas bebidas mais populares são a cerveja e o rum locais.
Não sendo fácil o vinho conseguir acompanhar com sucesso uma cozinha que conjuga, em cada prato, sabores tão díspares e intensos, desde o doce ao salgado, passando pelo cítrico e pelo picante.
Daí que uma boa opção seja... um branco com madeira!
Como sucedeu com o sublime Encruzado da Quinta dos Carvalhais de 2011, um varietal da mais emblemática casta branca do Dão que estagiou durante seis meses em barricas de carvalho novo e continuou a evoluir em garrafa, surgindo com notas de fruta fresca, nomeadamente maçã, e também de fruta tropical – que o ligam tão bem com a exótica cozinha tailandesa – e que apresenta uma acidez vibrante e uma excelente estrutura, bem como uma untuosidade que nos enche a boca e renova a vontade de continuarmos a viajar por estes sabores orientais.
Quinta dos Carvalhais Encruzado branco 2011
Passando para as sobremesas, Adtavorn Charoonpontithi começou por apresentar dois doces tradicionais que, conforme explicou, só existem devido à passagem dos Portugueses pela Tailândia na época dos Descobrimentos.
Com efeito, até esse momento, os tailandeses não utilizavam ovos nas sobremesas!
Khao - Niao - Nah - Sang - Kha -Ya | Arroz doce em leite de coco com creme de ovo // Tub - Tim - Krob | Castanha de água com pérolas de tapioca e xarope de coco
Tendo Adtavorn Charoonpontithi finalizado a visita aos sabores modernos e tradicionais da Tailândia com uma sobremesa contemporânea que inclui o seu famoso 'palm sugar ice cream', denso e saboroso!
Adtavorn Charoonpontithi…
… Coco, manga e arroz | Flã de coco com infusão de jasmim, manga e creme de arroz doce
Na deslumbrante varanda do EMO, sobre o campo de golfe e os lagos, foi uma extraordinária viagem pela cozinha de Adtavorn Charoonpontithi!
O qual nos deu a conhecer o quão fascinante a cozinha tailandesa é!
Sabores fortes e intensos!
Mas sempre muito límpidos e equilibrados, conjugando de forma bastante delicada e apelativa o doce, o salgado e o picante!
E com a fascinante característica de ser uma cozinha muito refrescante!
Muito obrigado ao chef Adtavorn Charoonpontithi e também ao chefe de sala Rui Carlos.
Foi mais uma grande experiência no EMO!
Fotografias: Raul Lufinha e Marta Felino
EMO - Thai Food Festival | Tivoli Victoria, Vilamoura, Portugal | Chef Adtavorn Charoonpontithi
Chef Frederico Guerreiro
No PEDRO E O LOBO, há que experimentar o cordeiro – é um dos grandes pratos do novo chef Frederico Guerreiro para a actual carta do restaurante.
"Perna de Cordeiro Confitada, Rosti de Batata & Esparregado"
Sobre o crocante rosti de batata, uma saborosíssima perna de cordeiro desossada, que ficou 24 horas a cozinhar… e se desfaz na boca.
Acompanhada ainda por esparregado…
… e por várias ervas cruas, todas elas espectacularmente amargas e picantes, a cortar a gordura do cordeiro – folhas de mostarda, raiz-forte, rúcula e azedas, da Quinta do Poial, ou seja, biológicas.
Quinta dos Carvalhais Colheita tinto 2009
A copo, bebeu-se o tinto Quinta dos Carvalhais Colheita 2009, do Dão – que, tal como o cordeiro, foi uma sugestão do chefe de sala Ricardo Meyrelles.
Ver também:
Frederico Guerreiro e a sua tarte merengue de limão
Frederico Guerreiro e a sobremesa de chocolate do PEDRO E O LOBO
A equipa de Frederico Guerreiro no PEDRO E O LOBO
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
PEDRO E O LOBO | Rua do Salitre, 169, Lisboa, Portugal | Chef Frederico Guerreiro
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