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Tributo a Koschina: Douro Boys

por Raul Lufinha, em 30.11.15

Douro Boys

Arnaud Vallet, sommelier do VILA JOYA… e os Douro Boys: Quinta do Crasto (Tomás Roquette), Niepoort, Quinta do Vallado, Quinta Vale D. Maria (Cristiano van Zeller) e Quinta do Vale Meão (Francisco Olazabal)

Marcante no jantar de tributo a Dieter Koschina…

… foi também a presença dos Douro Boys!

Para além dos vinhos de cada uma das quintas…

… e do Cuvée que junta as quintas todas…

… foi muito especial ouvir as histórias do Douro de Francisco Olazabal, Cristiano van Zeller e Tomás Roquette.

 

Ver também:

Tributo a Koschina

 

VILA JOYA | Vila Joya – Home, Restaurant & SPA, Estrada da Galé, 120, Albufeira, Portugal | Chef Dieter Koschina

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publicado às 23:20

Tributo a Koschina: Os vinhos… e uma cerveja

por Raul Lufinha, em 30.11.15

Arnaud Vallet, Dieter Koschina, Hermínio Sanona

Na Chef’s Table do VILA JOYA: Arnaud Vallet, Dieter Koschina, Hermínio Sanona

Na comemoração dos 20 anos da atribuição da primeira estrela Michelin ao VILA JOYA de Dieter Koschina…

… para acompanhar os vinte amuse-bouche preparados por outros tantos chefs que ao longos dos anos treinaram e aprenderam no paradisíaco resort algaravio com o mestre austríaco…

… os escanções Arnaud Vallet e Hermínio Sanona escolheram dez vinhos e uma cerveja – sempre com o aval final de Dieter Koschina!

Arnaud Vallet e Dieter Koschina

Arnaud Vallet e Dieter Koschina

Para começar, Champagne!

Cortando a gordura do foie gras…

… quer do mais suave, de Klaus Deutschmann; quer do mais intenso, de Peter Hagen

… a escolha recaiu num dos Champagnes preferidos de Koschina, o delicado Billecart-Salmon Brut Rosé, feito com Chardonnay, Pinot Meunier e ainda um pouco de Pinot Noir vinificado como tinto.

Billecart-Salmon Brut Rosé

Billecart-Salmon Brut Rosé

Depois…

… com a frescura da salada de caranguejo de Alexander Kooman e da truta salmonada de Gunther Döberl

… a mineralidade e a frescura do Crasto branco da colheita de 2014, produzido a partir de Rabigato, Viosinho e Gouveio na Quinta do Crasto, na margem direita do rio Douro, entre a Régua e o Pinhão.

Arnaud Vallet e o Crasto branco 2014

Arnaud Vallet e o Crasto branco 2014

Com os aromas trufados…

… da couve-rábano de Michael Wolf e do tamboril de Siggi Tschurtschenthaler

… o primeiro tinto da noite!

Da Bairrada, veio a segunda edição, de 2013, do Poeirinho de Dirk Niepoort – proveniente de vinhas centenárias e engarrafado em junho de 2015 após estagiar 20 meses em tonel, é um vinho de Baga não apenas muito fresco mas também bastante leve e polido.

Poeirinho tinto 2013

Poeirinho tinto 2013

E depois…

… o regresso ao Champagne!

Com os aromas intensos e salgados…

… do ouriço-do-mar de Richard Nussel e do Caviar Imperial dos ravioli de aipo de Rudi Tomsej

… o elegante e encorpado Billecart-Salmon Brut Sous Bois, um Champagne fermentado em madeira.

Billecart-Salmon Brut Sous-Bois

Billecart-Salmon Brut Sous Bois

Com a vieira de Lucy Lourenço Queiroz e a caldeirada de bacalhau de João Tavares

… mais um vinho de Dirk Niepoort!

O fresco e mineral Redoma Reserva branco de 2014, feito no Douro com uvas de vinhas muito velhas, com mais de 80 anos, plantadas a 600 metros de altitude em solos de micaxisto, que estagiou sem bâtonnage durante 10 meses e foi engarrafado em Junho de 2015.

Redoma Reserva branco 2014

Redoma Reserva branco 2014

A seguir…

… com o picante…

… do tomate da sopa de parmesão de Julian Karr e do caril dos ravioli de gambas Gerhard Brugger

… a sedutora mineralidade e complexidade do Douro no VZ branco de 2013, produzido pela Van Zeller’s & Co.

VZ branco 2013 Magnum

VZ branco 2013 Magnum

Já com as bolinhas fritas de batata, de Matthias Bernwieser

… a surpresa de uma cerveja!

Que, com um sabor levemente doce e maltoso, era a Helles de Munique na versão da portuguesa Sovina.

Hermínio Sanona e a cerveja Sovina Helles

Hermínio Sanona e a cerveja Sovina Helles

Depois…

… com o cordeiro de Christian Spitzer e a corça de Peter Kroiss

… um clássico do Douro e de Portugal, o Quinta do Vale Meão, da colheita de 2013.

Quinta do Vale Meão tinto 2013

Quinta do Vale Meão tinto 2013

A seguir…

… com os dois últimos pratos de carne, as bochechas de porco de Christian Gölles e os sabores austríacos de Clemens Nachbaur

… o Douro Boys Cuvée 2011, vinho tinto comemorativo do décimo aniversário do grupo de produtores que junta as virtudes de cada uma das quintas: a estrutura da Quinta do Vallado; a frescura da Niepoort; a fruta da Quinta do Crasto; a mineralidade da Quinta Vale D. Maria; e o corpo da Quinta do Vale Meão – tendo sido produzidas apenas 750 garrafas magnum!

Douro Boys Cuvée tinto 2011 Magnum

Douro Boys Cuvée tinto 2011 Magnum

Douro Boys Cuvée tinto 2011 Magnum… servido decantado

Passando para as sobremesas…

… com a sopa de pimentos doces de Thomas Klug e os sabores anisados de Jens Rittmeyer

… o Riesling Au... Au... de Dirk Niepoort no Douro, que conjuga doçura com acidez.

Au... Au... Riesling 2011

Au... Au... Riesling 2011

Por fim…

… com o chocolate e as especiarias de Bernhard Posch

… o intenso, cremoso e complexo Porto Tawny 40 anos da Quinta do Vallado!

Quinta do Vallado 40 Years Old Tawny

Quinta do Vallado 40 Years Old Tawny

Foi o fim de um grande jantar…

… também ao nível dos vinhos!

Arnaud Vallet

Arnaud Vallet e o fim do que foi (também vinicamente) um grande jantar

 

Ver também:

Tributo a Koschina

 

VILA JOYA | Vila Joya – Home, Restaurant & SPA, Estrada da Galé, 120, Albufeira, Portugal | Chef Dieter Koschina

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publicado às 00:59

Francisco Pavão… e a prova comentada dos azeites do Douro Superior

por Raul Lufinha, em 02.11.14

Francisco Pavão .JPG

Francisco Pavão

Ouvir Francisco Pavão falar apaixonadamente de azeite é um autêntico espectáculo – são só ‘frutados’ e ‘maduros’… ‘picantes’ e ‘amargos’… ‘nariz’ e ‘boca’… e também toda uma incrível panóplia de descritores… ‘maçã madura’, ‘folha de oliveira’, ‘casca de amêndoa’, ‘casca de banana’, ‘couve’, ‘tomateira’ (a rama do tomateiro), ‘erva cortada’, ‘relva’… Até parece que o azeite é mais complexo do que o vinho...!

Na memória ficou ainda o ensinamento de que, ao contrário do que muita gente pensa e também do que sucede com o vinho, o ser humano não é capaz de detectar a acidez do azeite – só laboratorialmente.

Bem como o conselho para que o azeite seja consumido o mais cedo possível – dois anos, no máximo.

Azeites .JPG

Os azeites virgem extra provados e comentados no Festival do Vinho do Douro Superior:

Casa Grande - Freixo de Numão, Biológico, D.O.P. Trás-os-Montes

Quinta do Vale Meão, Biológico, Douro

Chousas Nostras, Douro Superior

Mapa, Douro

Quinta do Couquinho Premium, D.O.P. Trás-os-Montes

Painova Premium, Douro

Quinta do Crasto Premium, Douro

CARM Praemium, D.O.P. Trás-os-Montes

 

Ver também:

Os copos de prova de azeite

 

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publicado às 02:51

Luís Antunes… e os Portos do Douro Superior: castas, terroirs, estilos

por Raul Lufinha, em 22.06.14

Luís Antunes

Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes tem uma forma muito própria de conduzir as provas, em permanente interactividade com a audiência – aliás, com Luís Antunes as provas de vinhos são tanto melhores quanto melhor e mais interventiva for a audiência.

Mas desta vez, para a prova comentada dos Portos do Douro Superior, subordinada ao tema “Castas, Terroirs, Estilos” e que decorreu em Foz Côa, no Festival do Vinho do Douro Superior 2014, Luís Antunes preparou… duas surpresas!

… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior

A primeira surpresa foi João Nicolau de Almeida – que a pretexto das “Castas” trouxe e apresentou não apenas o seu Ramos Pinto Porto Vintage 1983 mas também quatro varietais que compuseram o lote final mas nunca foram comercializados individualmente: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Touriga Nacional…

A experiência desta prova histórica vem relatada aqui:

A segunda surpresa foi David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, que, a pretexto dos “Terroirs e Estilos” dos Portos do Douro Superior, comentou os terroirs das quintas do Vesúvio, Senhora da Ribeira e Vargellas, bem como os correspondentes estilos de vinho do Porto aí produzidos.

Um resumo desta sessão inesquecível vem contado aqui:

Com dois convidados de tão elevado gabarito, naturalmente que foi uma prova... absolutamente fabulosa!

Os 14 Portos Vintage provados e comentados:

Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Roriz 1983

Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Franca 1983

Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Barroca 1983

Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Nacional 1983

Ramos Pinto Porto Vintage 1983

Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004

Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004

Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004

Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004

Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009

Quinta do Grifo Porto Vintage 2011

Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011

Duorum Porto Vintage 2011

Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007

 

Ver também:

Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade

 

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publicado às 02:45

Terroirs e estilos dos Portos do Douro Superior, numa prova comentada por Luís Antunes… e David Guimaraens

por Raul Lufinha, em 20.06.14

David Guimaraens e Luís Antunes

Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes convidou David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, para o acompanhar na prova comentada dos terroirs e estilos dos Portos do Douro Superior.

… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior

Primeiro, provaram-se o Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004 e Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004, para mostrar a importância do terroir: com uma diferença de orientação, a Quinta do Vesúvio origina Portos mais quentes e a Quinta Senhora da Ribeira mais frescos…

Depois, dois Vintage do terroir da Quinta de Vargellas, o Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004 e o Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004... com este último a exibir um nível superior de complexidade.

Da Quinta dos Canais mas já de 2009, foi ainda provado o Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009.

Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004

Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004

Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004

Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004

Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009

A seguir foram provados e comentados três Vintage de 2011: Quinta do Grifo, Quinta do Vale Meão e Duorum…

… tendo a prova terminado com um Vintage de 2007, o Capela da Quinta do Vesúvio.

Quinta do Grifo Porto Vintage 2011

Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011

Duorum Porto Vintage 2011

Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007

Para além da excepcional qualidade dos Vintage provados, desta sessão ficou ainda na memória a visão do que é ser enólogo... para David Guimaraens.

Ser enólogo não é fazer vinho, é compreender o terroir!

Para David Guimaraens, a principal função de um enólogo é 'apenas' perceber o terroir – ou seja, a topografia, a orografia, o clima, as castas, a intervenção humana, etc. – de modo a que depois naturalmente consiga tirar dele o melhor partido!

 

Ver também:

Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade

 

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publicado às 02:21


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