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PORTO SANTA MARIA e o mar do Guincho
Há novidades de verão no PORTO SANTA MARIA.
Até ao final de setembro, o mais emblemático restaurante de peixe e marisco da Estrada do Guincho vai ficar aberto durante toda a tarde, não fechando entre o almoço e o jantar.
Um clássico
Pão, manteiga dos Açores, queijo fresco, pastéis de bacalhau de cura tradicional, rissóis de camarão
O marisco não se come só à mão
Desta vez, numa apresentação para o Mesa do Chef, começámos com uma degustação de marisco para duas pessoas.
Chamava-se precisamente “Mariscada”.
E tinha lagosta, camarão de Moçambique, santola recheada, ostras do Sado da Découverte e ainda amêijoas à Bulhão Pato.
Mariscada (2 pessoas)
Duas Quintas Branco 2018, da Casa Ramos Pinto (ver A Quinta de Ervamoira e 25 anos de Duas Quintas)
E depois terminámos com uma degustação de sobremesas.
Era igualmente para duas pessoas.
Chamava-se “Misto de Doces”.
E tinha quindim, torta de laranja, toucinho do céu, sopa dourada, pudim de leite e pudim abade de Priscos, bem como bolo de chocolate.
Misto de Doces (2 pessoas)
Noval Tawny Porto 10 Anos
Uma tarde sem horas, com este novo horário de verão do PORTO SANTA MARIA – abre ao meio-dia e só encerra após o jantar.
PORTO SANTA MARIA, no Guincho, entre o mar e a serra
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Ver também:
PORTO SANTA MARIA
Estrada do Guincho, Cascais, Portugal
Eddie Benghanem 1*
Para encerrar o Underground Culinary Extravaganza com um registo de alta pastelaria francesa, Heinz Beck convidou Eddie Benghanem, o chef pasteleiro do Trianon Palace Versailles que também assina as sobremesas do mais gastronómico restaurante deste emblemático Waldorf Astoria Hotel, o GORDON RAMSAY AU TRIANON, atualmente com uma estrela Michelin.
Ora, na garagem do Conrad Algarve, Eddie Benghanem apresentou:
– Coffee, Chocolate and Red Fruits Choux;
– Vanilla, Citron and Bourdaloue Chocolate Pie;
– Dark Chocolate, Milk Chocolate and White Chocolate Eskimo;
– Chocolate, Milk Chocolate and White Chocolate Cupcake;
– Crème Caramel and Pannacotta;
– Chocolate Bars, Caramels and Nougats; and
– Hazelnut Caramels.
Sobremesas do Trianon Palace Versailles
Com o Head Sommelier do Conrad Algarve, António Lopes, a escolher por companhia o Vintage de 2003 da Quinta do Noval.
Cujas garrafas foram abertas... com tenaz e a fogo!
Quinta do Noval Vintage 2003
António Lopes e a garrafa degolada: o gargalo não engana
Ver também:
A extravagância de jantar… na garagem do hotel
Heinz Beck extravagante no Conrad Algarve
GORDON RAMSAY AU TRIANON
Trianon Palace Versailles Waldorf Astoria Hotel, Boulevard de la Reine, 1, Versalhes, França
Chef Gordon Ramsay, Chef pasteleiro Eddie Benghanem
GUSTO by Heinz Beck
Hotel Conrad Algarve, Estrada da Quinta do Lago, Portugal
Chef Heinz Beck, Chef Residente Daniele Pirillo
Heinz Beck 3*** e Jacob Jan Boerma 3***
Heinz Beck – o chef do LA PERGOLA, três estrelas Michelin no Rome Cavalieri, que também assina a carta do GUSTO no Conrad Algarve – convidou Jacob Jan Boerma para apresentar dois momentos do Underground Culinary Extravaganza.
Ora, depois do cremoso snack de ostra e abóbora na parte inicial do jantar, o chef holandês foi igualmente responsável pelo prato de carne.
Tendo Jacob Jan Boerma servido, na garagem do Conrad, um elegante e delicado prato de pombo da atual carta do DE LEEST, restaurante com três estrelas Michelin, em Vaassen, na Holanda.
E em que – para além da enorme suavidade da carne, cozinhada a baixa temperatura – o maior destaque era o delicioso, intenso e inebriante… sabor a avelã!
Heinz Beck empratando o pombo e Jacob Jan Boerma servindo o saboroso jus com imensa avelã
David Jesus empratando o pombo e Jacob Jan Boerma servindo o jus de avelã
Jacob Jan Boerma e o molho de avelã
Pigeon with Celeriac, Hazelnut, Sweet-and-sour of red Beetroot with Cepes and fresh gel of Shallot
Para harmonizar com os sabores de Outono do pombo de Jacob Jan Boerma, o Head Sommelier do Conrad Algarve, António Lopes, escolheu um vinho memorável!
O Touriga Nacional da Quinta do Noval.
Mas da já distante colheita de 2009, que estas preciosidades da famosa casa produtora de Vinhos do Porto Vintage merecem que se espere por elas.
Em grande forma, é um vinho perfumadíssimo, que precisa de tempo no copo para libertar todos os seus aromas e fazer justiça à casta.
E que depois na boca revela uma elegância e um equilíbrio extraordinários, sendo extremamente aveludado.
Uma excelente escolha do escanção anfitrião, António Lopes!
António Lopes
Quinta do Noval Touriga Nacional tinto 2009
Ver também:
A extravagância de jantar… na garagem do hotel
Heinz Beck extravagante no Conrad Algarve
Kerkweg 1, Vaassen, Holanda
Chef Jacob Jan Boerma
GUSTO by Heinz Beck
Hotel Conrad Algarve, Estrada da Quinta do Lago, Portugal
Chef Heinz Beck, Chef Residente Daniele Pirillo
Kevin Fehling 3***, Jacob Jan Boerma 3***, José Avillez 2**, Heinz Beck 3***
O ponto alto do festival gastronómico Gourmet Culinary Extravaganza, do Conrad Algarve, foi um jantar… na garagem do hotel!
Mas foi um jantar muito especial!
Denominado Underground Culinary Extravaganza, contou com a presença de oito chefes: o anfitrião Heinz Beck, do LA PERGOLA, 3*** Michelin, e também do GUSTO; Jacob Jan Boerma (DE LEEST, 3***); Kevin Fehling (THE TABLE, 3***); Sidney Schutte (LIBRIJE’S ZUSJE, 2**); José Avillez (BELCANTO, 2**); Roel Lintermans (LES SOLISTES by Pierre Gagnaire, 1*); Eddie Benghanem (GORDON RAMSAY AU TRIANON, 1*); e Matt Tebbutt (SCHPOONS & FORX).
Tendo a seleção de vinhos ficado a cargo de dez escanções portugueses: o anfitrião António Lopes, Head Sommelier no Conrad Algarve; André Figuinha (FEITORIA, 1*); Bruno Antunes (Wine Man); Carlos Monteiro (CASA DE CHÁ DA BOA NOVA); João Chambel (Garrafeira Estado d’Alma); Miguel Martins (VISTA e Garrafeira Sommelier); Nuno Jorge (chocolates de vinho Cacao di Vine); Ricardo Morais (Simplify Somm); Sérgio Antunes (LOCO); e Teresa Barbosa (João M. Barbosa Vinhos).
António Lopes e as boas-vindas dadas com Champagne
Estando o jantar organizado em três partes completamente distintas.
Com efeito, após as boas-vindas dadas por António Lopes com quatro Champagnes diferentes, os snacks foram servidos em pé, com a respetiva harmonização vínica, logo ao início da garagem do Conrad Algarve, em seis stations – cada uma com um chefe e um escanção – às quais os comensais se podiam dirigir livremente: Heinz Beck & Ricardo Morais; José Avillez & Teresa Barbosa; Jacob Jan Boerma & João Chambel; Roel Lintermans & Nuno Jorge; Matt Tebbutt & André Figuinha; e Sidney Schutte & Miguel Martins.
Heinz Beck, na garagem do Conrad Algarve
José Avillez
Jacob Jan Boerma
Roel Lintermans
Matt Tebbutt
Sidney Schutte
A seguir, avançando para uma nova zona da garagem do Conrad Algarve, passou-se para os pratos principais.
Os quais foram apresentados pelos três chefes responsáveis por restaurantes com três estrelas Michelin que participaram no festival – Kevin Fehling (com o escanção Carlos Monteiro), Heinz Beck (com Sérgio Antunes) e Jacob Jan Boerma (com António Lopes) – e, ainda, por José Avillez (com Bruno Antunes).
Tendo sido empratados de frente para os comensais e servidos à mesa.
A boa disposição dos 3 chefs 3*** Michelin do Gourmet Culinary Gourmet Extravaganza: Heinz Beck, Jacob Jan Boerma e Kevin Fehling
Kevin Fehling
Heinz Beck
José Avillez
Jacob Jan Boerma
Por fim, chegaram sobremesas de Eddie Benghanem, servidas numa terceira zona da garagem em regime de self-service e harmonizadas com o Porto Vintage de 2003 da Quinta do Noval, escolhido por António Lopes.
Roel Lintermans, Matt Tebbutt, Heinz Beck, Eddie Benghanem
Eddie Benghanem
António Lopes
Ver também:
Heinz Beck extravagante no Conrad Algarve
GUSTO by Heinz Beck
Hotel Conrad Algarve, Estrada da Quinta do Lago, Portugal
Chef Heinz Beck, Chef Residente Daniele Pirillo
Alexandre Silva assina a carta d'U CHIADO
O restaurante U CHIADO está diferente.
Agora é um ‘Port Wine Concept’, associado à emblemática Quinta do Noval.
E a nova carta Primavera-Verão… tem a assinatura de Alexandre Silva!
U CHIADO, 'Port Wine Concept'
U CHIADO | Largo do Picadeiro, 8-A, Lisboa, Portugal | Chef Consultor Alexandre Silva
Tomás Caldeira Cabral
O programa do Mercado de Vinhos do Campo Pequeno, em Lisboa, incluiu uma série de interessantes iniciativas paralelas.
Entre elas, uma prova comentada de vinhos doces portugueses conduzida por Tomás Caldeira Cabral...
... que se transformou numa longa e animada conversa sobre o que de melhor se faz em Portugal.
Foram cinco os vinhos provados.
Mas muitos mais os que foram falados e debatidos.
Tudo começou com um Colheita Tardia. Depois, um Moscatel Roxo. A que se seguiu o quase desconhecido Chico Maria, da Ilha Terceira, nos Açores. Tendo continuado com um Porto Branco 10 anos. Para terminar com um LBV de 2007.
Olho no Pé Colheita Tardia Douro 2010, Moscatel Roxo Xavier Santana 2009, Chico Maria, Vieira de Sousa Porto Branco 10 anos, Quinta do Noval Unfiltered LBV 2007
Sem dúvida, mais uma grande sessão de aprendizagem e troca de ideias.
Ver também:
Tomás Caldeira Cabral e os cursos de iniciação à prova de vinhos
João Paulo Martins
Jornalista da Revista de Vinhos e autor do guia Vinhos de Portugal, coube a João Paulo Martins conduzir a sessão de harmonização de queijos e vinhos promovida no âmbito do “Encontro com o Vinho e Sabores 2013” e aberta ao público.
Para tal, João Paulo Martins escolheu cinco queijos diferentes e dois vinhos por queijo, de modo a que se percebessem as correspondentes diferenças de harmonização.
Cinco queijos: Chèvre (na posição das 12h00), Serra da Estrela, queijo da ilha açoriana da Graciosa, Terrincho e Stilton
O Chèvre funcionou melhor com um branco novo (Senhoria Alvarinho 2010, Ideal Drinks) do que com um tinto jovem (Campolargo Alvarelhão 2012).
O mesmo se passou com o Serra da Estrela: o branco com madeira (Pasmados 2009, José Maria da Fonseca) resultou melhor do que o tinto jovem e de taninos polidos (Duorum 2012) – tendo sido rejeitados os tintos de taninos vivos, dado que matariam o queijo.
O tinto voltou ainda a perder nos queijos picantes: o LBV Quinta do Noval Unfiltered 2007 ligou melhor com um queijo da ilha açoriana da Graciosa e com o Terrincho do que o clássico alentejano Cartuxa Reserva 2009, da Fundação Eugénio de Almeida.
Finalmente, com o queijo azul inglês Stilton, um colheita tardia (Grandjó Late Harvest 2008, da Real Companhia Velha) e um vintage novo (S.J Vintage Port Single Quinta 2011, da Quinta de São José). Duas soluções diferentes que resultaram bastante bem.
Oito vinhos: Senhoria Alvarinho branco 2010, Campolargo Alvarelhão tinto 2012, Pasmados branco 2009, Duorum tinto 2012, Cartuxa Reserva tinto 2009, Quinta do Noval Unfiltered LBV 2007, Grandjó Late Harvest 2008, S.J Vintage Port Single Quinta 2011
Desta profícua sessão com João Paulo Martins, para além da renovada tentativa de se desfazer o mito generalizado de que a melhor ligação do queijo é com vinho tinto – não é! – ficaram ainda três grandes ideias:
– os queijos mais frescos (por exemplo, Chèvre) pedem vinhos brancos frutados e novos;
– os queijos com mais gordura (por exemplo, Serra da Estrela) exigem brancos com madeira; e
– os queijos mais fortes (Stilton, Roquefort, Picante de Castelo Branco, etc.) necessitam de vinhos doces (por exemplo, colheita tardia ou vintage).
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
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