Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Qual é o prato de que mais gosta?
Filetes de polvo com arroz do mesmo.
Rui Paula, em entrevista ao Chef Online
DOC | Estrada Nacional 222, Folgosa, Armamar, Portugal | Chef Rui Paula
DOP | Palácio das Artes, Largo de São Domingos, 18, Porto, Portugal | Chef Rui Paula
"Polvo, batata-doce e lentriscas"
Apesar da tradição minhota do bacalhau na Consoada se ter generalizado a todo o país, o polvo continua a ser um clássico da Ceia de Natal, em especial no norte de Portugal.
Para o jantar do ASSINATURA, Henrique Mouro serviu-o assado e muito tenro, sobre um puré de batata-doce bastante cremoso e saboroso.
Com o toque salgado e crocante das lentriscas, umas finíssimas e muito pequenas fatias de toucinho fritas.
E também com saté, em espuma e polvilhado sobre o puré, cujo picante contrastava com a suave doçura da batata-doce.
E ainda com as azeitonas trabalhadas e picadinhas.
Um prato complexo e rico. Sabores intensos, fortes – salgados, doces, picantes... E texturas variadas. Outro grande momento.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
Fotografia: Carlos Santos / Global Imagens
RIBAMAR SESIMBRA | Avenida dos Náufragos, 29, Sesimbra, Portugal | Chef Hélder Chagas
RIBAMAR TRÓIA | Marina de Tróia, Portugal | Chef Hélder Chagas
Fotografia: Sabores Sapo
QUINTA DOS FRADES | Rua Luís de Freitas Branco, 5-D, Lisboa, Portugal | Chef Chakall
"Primeiro, só devemos trabalhar peixe nacional – à excepção do bacalhau, claro.
Devemos estar a par da sazonalidade dos peixes. Janeiro e Fevereiro são, por exemplo, os meses do robalo, que gosta de mares mais batidos.
Temos de ter atenção aos peixes que não estão ameaçados, e que podem ser usados em certas alturas do ano. É o caso do bicudo dos Açores, que gosta de águas quentes, e que tivémos no Verão, ou o pampo, que não está em perigo e vai aparecer no início do Verão.
E o mesmo vale para o oposto. Ter cuidado com o peixe-espada preto ou o espadarte, que são peixes com um futuro incerto.
Depois, podemos também usar aqueles que existem em maior número na nossa costa, como a raia, a cavala, o robalo, o polvo, ou as bruxas, da zona da Linha.
Por outro lado, devemos ter mais atenção ao estuário do Tejo, que está cada vez mais rico e limpo, e onde vão cada vez mais peixes desovar. Como é o caso do linguado, do robalo e do choco."
AIMÉ BARROYER, Chef do TAVARES (1 * Michelin 2012), in Time Out Lisboa, 15-21 Fev. 2012
TAVARES | Rua da Misericórdia, 37, Lisboa, Portugal | Chef Aimé Barroyer
“Sim, eu uso peixe português aqui no LE BERNARDIN. Não sei se é da água, não sou biólogo marinho, mas o peixe é muito saboroso e delicado. Nós gostamos disso e compramos a Portugal linguados, pregados de mar, polvo... e outros peixes – como as sardinhas, mas que são menos populares do que o linguado!”
ERIC RIPERT, Chef & Co-Owner do LE BERNARDIN (3 *** Michelin 2012, 4 **** The New York Times, #18 The 50 Best Restaurants in the World Awards 2011, por muitos considerado o melhor restaurante de NY para comer peixe ou até o melhor de NY), TVI, Jan. 2012
LE BERNARDIN |155 West 51st Street, New York, EUA | Chef Eric Ripert
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.