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Pedro O. Silva Reis, Pedro Silva Reis, Jorge Moreira
As caves da Real Companhia Velha em Gaia foram o ponto de partida para a viagem pela modernidade de uma empresa cujo início da história remonta ao século XVIII.
Ora, nem de propósito, o almoço começou com umas ostras…
… e com o vinho que melhor representa a aplicação das novas tecnologias às vinhas da Real Companhia Velha, drones incluídos – o fresco e mineral Sauvignon Blanc da Quinta de Cidrô, feito em altitude e com um perfil de ‘velho mundo’.
Ostras
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014
Depois, com os aperitivos – queijo Serra da Estrela e várias especialidades de fumeiro…
… o excelente espumante da Real Companhia Velha, feito a partir da clássica junção de Chardonnay e Pinot Noir.
Pela primeira vez em versão comercial depois do sucesso da edição experimental na linha Séries…
… é extremamente equilibrado, com uma acidez marcante mas suave.
Aperitivos
Real Companhia Velha Espumante Chardonnay & Pinot Noir 2012
A acompanhar os clássicos filetes de pescada com salada russa da Real Companhia Velha…
… um branco do Douro clássico, o Evel XXI de 2013 – sendo a prova de que é possível fazer grandes brancos no Douro sem madeira.
Filetes de Pescada com Salada Russa
Evel XXI branco 2013
Depois, com o rosbife...
... o contraponto entre dois vinhos tintos radicalmente diferentes.
O Evel XXI Centenário de 2011, um típico tinto do Douro, feito na Quinta do Síbio.
E o Celebration de 2010 feito na altitude da Quinta de Cidrô, com um perfil mais austero e maior acidez.
Rosbife com Batata Palha
Evel XXI Centenário tinto 2011
Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010
Com o bolo de chocolate...
... dois Portos extraordinários, em registos completamente diferentes.
O novíssimo Vintage de 2012 – feito a partir das Vinhas Velhas da Real Companhia Velha, são três mil garrafas de um Porto já tão bem ligado e equilibrado que não parece ser tão novo.
E o potente tawny de 1900 que o enólogo trouxe da pipa aquando da visita às caves – depois de provados os de 1867, 1900 e 1937, Jorge Moreira escolheu o de 1900 para fechar o almoço… por ser dos três aquele que estava mais fechado, sendo consequentemente o que mais iria evoluir entre a prova inicial na pipa e o final do almoço. E, de facto, assim foi!
Bolo de Chocolate
Real Companhia Velha Porto Vintage 2012
Porto Tawny Velho da Pipa… do ano de 1900
Tendo sido um almoço excelente...
... com vinhos memoráveis!
Os vinhos do almoço:
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014
Real Companhia Velha Espumante Chardonnay & Pinot Noir 2012
Evel XXI branco 2013
Evel XXI Centenário tinto 2011
Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010
Real Companhia Velha Porto Vintage 2012
Porto Tawny Velho da Pipa… do ano de 1900
Ver também:
Pedro Silva Reis, Presidente da Real Companhia Velha… e o filho Pedro O. Silva Reis, Trade Marketing Manager
Ir ao Douro visitar a Real Companhia Velha é uma viagem ao passado… e ao futuro.
Permitindo conhecer os grandes vinhos que a Companhia produz… e deixando perceber que os que estão agora a ser preparados serão clássicos das próximas décadas.
Com efeito, para além de ser uma das mais antigas empresas portuguesas, fundada em 1756 por D. José I sob os auspícios do Marquês de Pombal, a Real Companhia Velha é também um exemplo de inovação, de experimentação e de utilização das mais modernas tecnologias – incluindo drones (aeronaves não tripuladas) para monitorizar as vinhas…
E sempre com uma mentalidade muito aberta. A Real Companhia Velha tem mais de 540 hectares de vinhas próprias no Douro, espalhadas por cinco quintas (Carvalhas, Aciprestes, Cidrô, Casal da Granja e Síbio) mas recusa focar-se num único perfil de vinhos, apostando antes na diversidade – diversidade de estilos, de castas, de tipos de vinho… de tudo!
Daí ser tão interessante ir ao terreno ver o exacto local onde nascem as concretas uvas de cada um dos diferentes vinhos que a Real Companhia Velha produz…
… e compreender como essa específica conjugação de solo, altitude, exposição solar, microclima, casta, idade da videira, etc., origina vinhos cujas características, quando os bebemos, conseguimos perceber serem precisamente uma consequência directa e uma manifestação expressa desses vários factores que vimos na visita.
Sim, porque, para percebermos verdadeiramente um vinho, não basta bebê-lo. Há que conhecer onde é feito, como é feito e por quem é feito – ora, foi tão-só isto o que a notável viagem à Real Companhia Velha permitiu.
Vida longa à Real Companhia Velha!
Ver também:
Almoço nas Caves... da Real Companhia Velha
Almoço na piscina... da Quinta das Carvalhas
Jantar na Casa Redonda... da Quinta das Carvalhas: (I) A Casa Redonda
Jantar na Casa Redonda... da Quinta das Carvalhas: (II) O Jantar
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