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Três novos brancos, muito gastronómicos
Este ano, os sempre especiais e muito gastronómicos brancos da Parceiros Na Criação – do casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho – têm uma grande novidade.
A estreia do DOTE.
Um branco original, que reúne o Douro e o Tejo na mesma garrafa – concretamente, o Douro do João e o Tejo da Joana.
E que se junta, assim, às mais recentes edições do Esteira e do Casa da Esteira Vinhas Velhas.
Esteira branco 2019
O novo Esteira de 2019 é um fresco, cítrico e salivante branco do Douro, feito em altitude, a mais de 500 metros, com as castas Rabigato, Viosinho, Códega (Síria, Roupeiro) e Gouveio (Verdelho).
«Na cor, é citrino esverdeado. No todo, é um branco explosivo e funky. No nariz sobressai muita frescura, com aromas primários de melão, à entrada, seguidos de lima, limão e flor de laranjeira, mas também notas de líchia. Na boca, tem uma acidez natural bastante marcada e persistente, oriunda das vinhas em altitude, e que faz envolver e salivar nas laterais da boca. Com alguma mineralidade, vai ganhando notas de sabão».
1800 garrafas.
PVP 9 €.
Casa da Esteira Vinhas Velhas branco 2018
Mais complexo, o novo Casa da Esteira Vinhas Velhas da colheita de 2018 é um branco muito elegante e equilibrado, feito a partir de uma mistura de castas autóctones do Douro plantadas em vinhas velhas (1970 e 1977), que fermentou e estagiou durante onze meses em barricas de carvalho húngaro de 500 litros de primeiro e segundo ano.
«Na cor, é amarelo palha. No nariz, é fresco e sedutor, com aromas de maçã assada caramelizada, louro e notas de resina. Na boca, apresenta marmelo, mas também notas de louro bem integradas. Um branco complexo, com um bom equilíbrio entre acidez e madeira, que lhe conferem volume de boca e persistência. Termina longo, intenso e com elegância.»
900 garrafas.
PVP 17 €.
Parceiros Na Criação DOTE branco 2018
Já o surpreendente DOTE 2018 – uma estreia absoluta – junta a untuosidade das vinhas velhas do Douro (do João) à garra da casta Fernão Pires do Tejo (da Joana).
«À semelhança do que acontece com o casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho, “parceiros na criação” na vida e no vinho, este é um néctar que resulta da união de duas regiões vinhateiras, ao casar Vinhas Velhas do Douro (DO) e Fernão Pires do Tejo (TE).
Um casamento que dá origem ao nome ‘DOTE’, que, por coincidência, remete também para a génese desta história vinhateira. Situada em Barcos, no concelho de Tabuaço e região Douro, a Quinta de Monte Travesso foi oferecida à avó paterna do João, como dote de casamento. É ali que a dupla João e Joana vivem e dão vida à PNC, um projeto familiar, que conta com a participação ativa dos seus filhos, a Maria Teresa e o António Maria.
Em 2018, a família PNC idealizou um vinho especial que refletisse, na garrafa, o (seu) casamento entre o Douro do João e o Tejo da Joana, resultando num branco singular: em Portugal é o primeiro e único a juntar vinhos de duas regiões “numa só garrafa”. O ‘Parceiros Na Criação DOTE branco’ é feito com uvas de Vinhas Velhas de uma parcela da ‘Vinha da Casa’, plantada em 1977 na Quinta de Monte Travesso de Cima, e Fernão Pires de uma vinha de um primo de Joana, no Cartaxo. Fermentado e estagiado em barricas de carvalho húngaro, de 500 litros, este branco apresenta uma inusitada e bonita cor amarelo palha, a lembrar vinhos mais velhos, mas, na realidade, a indicar que dará cartas daqui a mais alguns anos: pronto a beber, mas com guarda prometida. Um branco fresco e bastante aromático, mas intenso, com boa acidez e mineralidade. No nariz, revela flor de amendoeira, camomila, calcite e fósforo. O próprio vinho reflete o casamento entre vinhas de diferentes altitudes e castas, com a Fernão Pires a puxar pela madeira, que, embora persistente, está bem integrada. Sobressai a mineralidade, com muita cremosidade e untuosidade. Encorpado, enche a boca e tem um final persistente. Bebe-se muito bem por si só, mas à mesa é bom companheiro de peixes gordos (grelhados ou assados), bacalhau, comida asiática, caça e queijos intensos.
Pela sua singularidade, estre branco inaugura a marca de vinhos com o nome da empresa: ‘Parceiros Na Criação’. De referir que a PNC tem outras referências – de vinhos e azeite – sob as marcas ‘Casa da Esteira’ (nome como é conhecida a cada onde vivem, situada no seio da Quinta de Monte Travesso), ‘Esteira’ e ‘h’OUR’ (colheitas mais antigas)».
1300 garrafas.
PVP 20 €.
Apresentação on-line
Da apresentação on-line via Zoom destes três novos brancos dos Parceiros Na Criação – e subsequente prova conjunta – ficaram ainda duas interessantes pistas para o futuro.
1) DOTE... tinto
Uma, é a possibilidade de também vir a surgir um DOTE tinto!
E feito com… Castelão!
Com efeito, se o DOTE branco junta a mais expressiva casta branca do Tejo – Fernão Pires – às uvas brancas de vinhas velhas do Douro… tal também poderá vir a acontecer com uvas tintas! Ou seja, juntando uvas tintas de vinhas velhas do Douro… à mais expressiva casta tinta do Tejo, presente em cerca de 80% dos vinhos da região: Castelão!
2) Trincadeira das… Pratas
Uma outra possibilidade que João Nápoles e Joana Pratas estão a avaliar é o lançamento de um varietal daquela rara casta branca que tem a curiosa coincidência de o nome ser… Trincadeira-das-Pratas!
O tempo dirá acerca destas duas possibilidades!
Joana Pratas, fevereiro de 2021
Ver também:
Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho
Um rosé até nem estava nas prioridades de João Nápoles.
Mas os pedidos do distribuidor algarvio para que este verão a Parceiros Na Criação acrescentasse um vinho rosado ao portefólio h’OUR levaram-no a aceitar o desafio de criar um rosé do Douro – mas sempre com a condição de ser um rosado seco e gastronómico!
E assim foi!
Da colheita de 2015 nasceu o primeiro rosé h’OUR, apenas 757 garrafas de um lote de “Vinhas Velhas” (50%) e Touriga Nacional (50%), sem madeira, que surpreende pela sua estrutura, pelo volume de boca e pela complexidade, tendo uma marcada vocação gastronómica!
Com efeito, é um vinho que pede comida, não é um rosé de piscina!
Sendo claramente uma aposta ganha, que irá ter continuidade nos próximos anos!
h’OUR Rosé 2015
Ver também:
h’OUR, o vinho e o azeite de Joana Pratas e João Nápoles (2013)
Chegou a hora... do h'OUR branco 2013 (2014)
Touriga Nacional, o novo h’OUR dos Parceiros na Criação (2014)
Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho
A Parceiros na Criação, produtora de vinhos e azeite do Douro do casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho…
… lançou o seu primeiro monocasta!
São 900 garrafas de um Touriga Nacional da colheita de 2012…
… feito a partir de uvas provenientes de uma vinha plantada por João Nápoles de Carvalho no ano de 2007 em Barcos, concelho de Tabuaço, a 500 metros de altitude…
… e que estagiou durante 14 meses em barricas de carvalho francês.
h’OUR Touriga Nacional tinto 2012
Ver também:
h’OUR, o vinho e o azeite de Joana Pratas e João Nápoles
Chegou a hora... do h'OUR branco 2013
Já chegou o h'OUR branco da colheita de 2013.
Feito a partir de Vinhas Velhas plantadas a 500 metros de altitude – com predominância de Códega, Rabigato e Viosinho – e de Verdelho, é um DOC Douro... guloso, com frescura e acidez!
h’OUR | Quinta de Montravesso, Barcos, Tabuaço, Douro, Portugal
Joana Pratas e João Nápoles
Há uma nova marca no Douro que promete dar que falar: h’OUR, o vinho e o azeite de quinta do jovem casal Joana Pratas e João Nápoles.
Privilegiando a qualidade e apostando na exportação, a h’OUR entrou este ano no mercado português com três referências produzidas no Douro a partir de vinhas velhas e oliveiras centenárias – um tinto da colheita de 2010, bem como um branco e um azeite ambos de 2012.
h’OUR tinto 2010 e h’OUR branco 2012
As três referências são:
– h’OUR tinto 2010, 3066 garrafas, PVP 9 €: conjuga 80% de uvas de vinhas velhas entre os 35 e 60 anos cultivadas em Barcos (Cima Corgo) e Valdigem (Baixo Corgo) com Touriga Nacional e Sousão, tendo estagiado 12 meses em madeira e apresentando potencial de envelhecimento em garrafa;
– h’OUR branco 2012, 1333 garrafas, PVP 7 €: um DOC Douro feito a partir de vinhas velhas – nas quais se destaca a presença de Códega, Rabigato e Viosinho – e Verdelho (50%), plantadas em altitude (450 a 550 metros); e
– h’OUR Azeite Virgem Extra, 300 garrafas, PVP 5 €: azeite de categoria superior produzido no Douro com azeitonas de oliveiras centenárias e autóctones, onde predominam as variedades Cobrançosa, Madural, Negrinha e Verdeal.
h’OUR branco 2012
h’OUR tinto 2010
h’OUR Azeite Virgem Extra
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
h’OUR | Quinta de Montravesso, Barcos, Tabuaço, Douro, Portugal
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