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“Bûche de Speculoos”
Nesta quadra festiva, para além dos clássicos bolos de Natal – o Bolo-Rei, o Bolo-Rainha e a tipicamente francesa Galette des Rois, com massa folhada e recheio de frangipane – a ERIC KAYSER celebra igualmente o espírito da época com duas propostas de “pastelaria fina”.
Dois troncos de Natal!
A tradicional “Bûche ERIC KAYSER” de chocolate – luxuriante tronco de chocolate negro, que esconde um coração de crème brûlée com baunilha Bourbon de Madagáscar.
E depois – em alternativa ao clássico tronco de chocolate – uma original “Bûche de Speculoos”.
Edição limitada que é a grande novidade deste Natal de 2020.
E que, na verdade, consiste numa delicada torta com praliné e Speculoos, emblemática bolacha belga de canela e especiarias.
Muito leve.
E deliciosa!
Efetivamente, conforme explica Julien Letartre, responsável da ERIC KAYSER PORTUGAL, «a marca distingue-se pela autenticidade, simplicidade e essencialidade. Valorizamos a produção artesanal pelas mãos dos nossos mestres pasteleiros. Optamos por receitas tradicionais e ingredientes de qualidade genuína. O nosso maior objetivo passa pela criação de momentos de simples prazer, com produtos que contrastam entre a sofisticação e a compensação de um sabor reconfortante. Sabemos que este não será o Natal que mais desejaríamos ter. Contudo, acredito que podemos desfrutar das pequenas “grandes coisas” da vida, como a partilha dos sabores característicos desta época. E é nisso que estamos focados: ajudar os portugueses a terem um Natal mais doce.»
Tendo ainda acrescentado ao Mesa do Chef:
«Este ano, além da nossa já clássica bûche KAYSER (chocolate com coração de crème brûlée), quisemos fazer uma bûche de Speculoos. O famoso biscuit belga que acompanhou toda a minha infância no norte de França.»
“Bûche de Speculoos”
Ver também:
Tronco Atoca assinado pelo chefe pasteleiro Patrice Demers
Este ano, o convidado da LADURÉE para criar as edições especiais de Natal – que são disponibilizadas em exclusivo nas lojas da casa francesa um pouco por todo o mundo – foi Patrice Demers, conceituado chefe pasteleiro canadiano, autor de diversos livros e programas de televisão, que em 2014 abriu o seu próprio espaço de autor em Montreal, no Quebeque, PATRICE PÂTISSIER.
Destacando-se, de entre todas essas criações para a LADURÉE, um original tronco de Natal de assinatura.
Que recebeu o nome do seu principal ingrediente, “Atoca” – antiga designação de “canneberge” ou “cranberry”, baga encarnada conhecida em Português como “arando”.
E que foi concebido a partir dos típicos sabores de inverno do Canadá – tão difíceis, aliás, de encontrar do lado de cá do Atlântico.
Com efeito, inspirado nas suas memórias de infância, Patrice Demers recuperou o arando, sempre presente nos molhos que acompanhavam os pratos tradicionais dos jantares de família nas noites de Natal.
E depois, para compensar a elevada acidez desta baga tipicamente canadiana, o chef escolheu um outro ingrediente emblemático do Quebeque, bastante mais doce: o “maple syrup” ou xarope de ácer.
Tendo utilizado ainda a noz-pecã.
E também o trigo-sarraceno – na massa; no chantilly, através de uma infusão; e tostado, para dar crocância – o que acentua o sabor a noz e a frutos secos do conjunto.
Bem como, claro, o chocolate – neste caso, uma sedosa mousse de chocolate do Caribe com 66% de cacau.
Uma excelente sobremesa!
E também o reencontro com os sabores do Canadá.
Feliz Natal!
Tronco Atoca – versão individual
Fotografias: Marta Felino
LADURÉE LISBONNE FASHION CLINIC
Avenida da Liberdade, Tivoli Fórum, 180, Loja 5-A, Lisboa, Portugal
Chef Joaquim de Sousa
No Natal, a “sando” não tem “katsu”...
... mas antes bacalhau fresco
Na MUSA DA BICA a carta é pequena, mas versátil.
E até há especialidades do dia que vão variando ao sabor da inspiração da chefe.
Contudo, para este Natal, Leonor Godinho quis fazer algo diferente.
Quis trazer o espírito do Natal para a própria carta da MUSA DA BICA.
Mas mantendo a identidade da sua cozinha!
Para tal, resolveu pegar num dos produtos mais típicos desta quadra – o bacalhau!
E, com ele, recriar a sua afamada Katsu Sando!
De modo que lhe retirou então o “Katsu”, ou seja, o porco – a sandes era feita com pluma de porco.
E substituiu-o por bacalhau – bacalhau fresco!
Tudo o resto manteve-se igual.
O kimchi caseiro, feito pela chefe.
O pão de brioche da padaria artesanal TERRA PÃO, no bairro de Arroios, em Lisboa.
E o próprio panado!
Com efeito, o bacalhau fresco vinha panado!
Panado, tal e qual como acontecia com a pluma de porco!
E a desfazer-se na boca.
Claro que não tinha aquela gordura tão típica da carne de porco – e tão saborosa.
Mas tinha a untuosidade do bacalhau!
E tinha também – revelando a mão da chefe – aquele sabor a sal de que os portugueses tanto gostam!
É que o bacalhau, apesar de ser fresco, não estava insonso nem insípido!
Sabia mesmo a sal – sabia ao nosso bacalhau salgado seco, sabia ao nosso bacalhau de cura tradicional portuguesa.
Efetivamente, não era tanto pelo sabor mas muito mais pela cor (branca) e pela textura (menos firme) que se percebia logo que estávamos perante bacalhau fresco!
Tendo sido um grande momento, um grande momento de bacalhau!
Pão da TERRA PÃO e três manteigas caseiras da MUSA DA BICA: com tomate seco, com ervas finas e com farinheira
Musa Dolly Porter - Imperial Coffee Porter / Batatas fritas caseiras – sempre quentes e acabadas de fritar – com maionese de chipotle
Musa Dolly Porter - Imperial Coffee Porter / Reuben - sandes de pastrami caseiro, com chucrute e queijo suíço, em sourdough da TERRA PÃO tostado
Tendo esta “sando” especial de Natal da chefe Leonor Godinho – bem como a Reuben, aliás – ligado muito bem com a nova Dolly Porter da Musa.
Que, na MUSA DA BICA, também está disponível “on tap”.
Sendo uma Imperial Coffee Porter.
Ou seja, uma Imperial Porter, com 7,5% de álcool, à qual foram adicionados grãos de café Yellow Bourbon do Brasil torrados em Marvila pelos “coffee roasters” The Royal Rawness.
Uma cerveja forte, mas muito sedosa e elegante.
Sem excesso de amargor.
E com as notas de café muito presentes!
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Ver também:
MUSA DA BICA
Calçada Salvador Correia de Sá, 2, Lisboa, Portugal
Chef Leonor Godinho
Fortaleza do Guincho | Estrada do Guincho, Cascais, Portugal | Chef Miguel Vieira
'Torta de laranja'
MARIA PIA | Passeio Dona Maria Pia, Cascais, Portugal
ELEVEN | Rua Marquês Fronteira, Jardim Amália Rodrigues, Lisboa, Portugal | Chef Joachim Koerper
Ljubo: "A minha sogra é esperta, de certeza que me vai pôr a cozinhar"
«Gosto de passar o Natal em Família, como toda a gente.
Vou agora para o Alentejo para passar a consoada na casa da minha sogra.
Geralmente não cozinho nesta altura.
Adoro cozinhar, dá-me imenso prazer, mas é também a minha profissão e nesta altura gosto é de comer.
Mas a minha sogra é esperta, claro que me vai pôr na cozinha...!»
LJUBOMIR STANISIC, adaptado da entrevista de André Rito, Diário de Notícias, 24-12-2012
Fotografia: 100 MANEIRAS
100 MANEIRAS | Lisboa, Portugal | Chef Ljubomir Stanisic
"Roupa Velha de Bacalhau"
Um dos pratos do livro d’ “As Minhas Receitas de Bacalhau” de Vítor Sobral é a tradicional “roupa velha”, especialmente útil para aproveitar o que sobeja da refeição anterior.
Que o chef explica pelas suas próprias palavras:
"Roupa Velha é um prato tradicionalmente confeccionado no dia de Natal, preparado com as sobras do “bacalhau com todos” que é saboreado na noite de consoada.
Assim, o que sobra da ceia é normalmente aquecido em azeite, a que se juntam alguns dentes de alho. Quando o azeite ferve, junta-se então o bacalhau e os vegetais, deixando-se aquecer um pouco. Serve-se decorado com os ovos cozidos em rodelas e azeitonas pretas."
Fotografia: Nicolas Lemonnier
TASCA DA ESQUINA | Lisboa - Portugal e São Paulo - Brasil | Chef Vítor Sobral
CERVEJARIA DA ESQUINA | Lisboa - Portugal | Chef Vítor Sobral
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
Feliz Natal.
Os sabores do Natal num jantar no ASSINATURA:
(fim)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
"Filhós de forma com laranja"
No ASSINATURA, a sobremesa do jantar de Natal foi uma composição que tinha na base uma óptima filhós de forma, a fazer lembrar um waffle; e, em cima, gelado de laranja, canela, requeijão passado pelo sifão, bolo de abóbora com avelãs, laranja desidratada e hortelã. Sendo depois servida uma calda fria de laranja e canela.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
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