Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Parceria GLEBA & MUSA
A padaria GLEBA de Diogo Amorim e a cervejeira MUSA desenvolveram uma parceria inovadora, para o lançamento em conjunto de um novo pão e de uma nova cerveja.
Efetivamente, conforme se lê no rótulo da mais recente edição limitada da MUSA, «GLEBA e MUSA têm muito mais em comum do que as matérias primas. Nascidas em 2016, em antigos bairros industriais nos extremos opostos da capital [concretamente Marvila e Alcântara], partilham também convicções fortes sobre o respeito pelas boas práticas produtivas e pelo sabor no seu esplendor. Juntam-se pela primeira vez em 2020 para um combo perfeito e que materializa a famosa lei da conservação da massa: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.»
De modo que Diogo Amorim, o padeiro fundador da GLEBA, criou o “Pão MUSA”, tendo por base o seu emblemático trigo barbela, ao qual juntou cevada e também “drêche” da MUSA, ou seja, resíduos de cereais que são um subproduto da cerveja. Um pão escuro. Com o miolo húmido. E quase com tanta acidez como o famoso trigo barbela da GLEBA. Tendo a côdea muito crocante, também por causa da “drêche”. E sendo bastante saboroso. Mais um excelente pão de Diogo Amorim!
Já a MUSA, produziu uma fresca e turva Bread Witbier com massa mãe e com pão de fermentação natural da GLEBA, à qual deu o nome de “Bread Combo”. É uma edição limitada. Tem notas de padaria. Um toque cítrico. E apontamentos de pimenta. Pedindo claramente comida!
Pelo que, adicionalmente, na MUSA DA BICA, a chef Leonor Godinho preparou, para as manhãs dos sábados de 5 e 12 de dezembro, um “Brunch Combo” no qual vai cozinhar… com o pão da GLEBA! O menu inclui: panquecas de massa mãe GLEBA, chucrute, ricotta e pecorino; salsicha de frango thai em pãozinho de leite GLEBA; pasta de feijão e alho fermentado, feta e cebolinho em pão de centeio GLEBA; queijos fundidos (scamorza, mozzarella, brie) com tostinhas de pão de cereais e trigo barbela GLEBA; pão de trigo alentejano GLEBA, kimchi, ovo bt, bacon crocante caramelizado em maple syrup; rabanada de brioche GLEBA com caramelo de stout; e ainda pudim de brioche de alfarroba GLEBA!
Pão MUSA e cerveja Bread Combo
Ver também:
Romãria
Era assim que, no final de março e já em pleno confinamento, a MUSA anunciava a sua então nova cerveja:
«Salvem-se os bailaricos de Verão, os fogos-de-artifício e aquele querido mês de agosto. Salvem-se as taras e manias, os yaya e yoyos, os pisca pisca e os mexe mexe que eu gosto. Salvem-se os carrinhos de choque, as farturas, o temporal de amor, os roça roça e as procissões das velas. Salve-se o verão, as férias grandes e as falésias do amor.
Salvem-se as romarias e beba-se Romãria. A nova berliner weisse a sair dos nossos fermentadores está carregada de romãs e frescura primaveril. Seca, pálida e frutada, tem a acidez certa para corroer a sede por dias melhores.»
De modo que guardámos logo duas garrafas, para abrir agora nos Santos Populares!
E, de facto, confirmou-se que nesta leve e gastronómica MUSA, à frescura da Berliner Weisse, junta-se a acidez cortante da… romã!
À mesa
Sardinhas assadas!
Sardinhas, assadas no carvão pelo Sr. Jorge, d’O CALDO VERDE, na Madragoa. Sobre duas fatias de broa de milho biológica do Sr. Arlindo. E com uma salada – feita pela Marta – de pepino, diversas variedades de tomate (cereja, chucha, amarelo, kumato e coração-de-boi), cebolinha e, ainda, flores de coentros da Quinta do Arneiro.
Efetivamente, tal como a acidez da uva tinta liga bem com a sardinha – cortando o seu sabor forte e a sua gordura – também a acidez de um fruto igualmente encarnado como a romã desta Pomegranate Berliner Weisse da MUSA funciona lindamente com a particular untuosidade das sardinhas assadas!
Um brinde
Ao Santo António!
A acidez da romã numa fresca Pomegranate Berliner Weisse
Ver também:
Primal Cream
A mais recente cerveja da – sempre dinâmica – MUSA resulta de uma colaboração com a Partizan Brewing, microcervejeira de Londres.
É uma edição limitada.
E chama-se Primal Cream.
Sendo uma Coconut Cream Ale.
Uma Ale muito suave, leve e equilibrada.
Bastante cremosa.
Com notas, ligeiramente doces, de coco.
E também de laranja.
Dizendo a MUSA que é... “a versão cervejeira de um Pão de Deus”!
E, de facto, traz-nos à memória esse famoso pão brioche, com cobertura de coco e açúcar em pó, da pastelaria portuguesa!
Encontrámo-la este sábado na MUSA DA BICA – tinha chegado na véspera.
O nome é um trocadilho com os Primal Scream.
E a imagem do rótulo evoca a colorida capa do terceiro álbum de estúdio do grupo escocês, o lendário Screamadelica, de 1991.
À mesa
Tendo a cerveja, à noite, acompanhado maravilhosamente uns camarões salteados – com alecrim, alho e bastante malagueta – que a Marta fez seguindo a receita do chef Vítor Sobral para o clássico petisco da TASCA DA ESQUINA.
Ao longo do jantar, em fundo, os Primal Scream!
Um brinde
“We're gonna have a good time”!
Coconut Cream Ale
Chef Leonor Godinho
Nas voltas deste sábado, uma paragem na MUSA DA BICA – junto à Rua de São Paulo e à entrada para o Ascensor da Bica, em Lisboa – para irmos buscar um frasco do poderoso kimchi caseiro que, nestes tempos de pandemia e recolhimento, a chef Leonor Godinho passou a disponibilizar em ‘take-away’ e ‘delivery’.
Aproveitámos igualmente para trazer o excelente pastrami da chef da MUSA DA BICA. E de duas formas diferentes. Sozinho, para um dos jantares da próxima semana. E também em duas generosas Reuben – que Leonor Godinho faz com sourdough da padaria Terra Pão e que recheia ainda com o seu chucrute caseiro e com queijo suíço fundido – as quais, ao almoço, acabámos de torrar no forno e comemos bem quentinhas e decadentes!
E, claro, estando na MUSA, não se pôde perder a oportunidade de reforçar o stock de cervejas – desta vez, com as Born In The Ipa, Altbier Right Now, Psycho Pilsner, Wheat Moment, Maria AlbertIPA e Romãria, cada uma delas em dose dupla.
Tudo isto com a alegria extra de também termos visto Leonor Godinho à janela!
Agora a chef só faz ‘take-away’ e ‘delivery’
Kimchi, Pastrami e Reuben – tudo caseiro
12 cervejas…
… Musa
Ver também:
Calçada Salvador Correia de Sá, 2, Lisboa, Portugal
Chef Leonor Godinho
Ver também:
No Natal, a “sando” não tem “katsu”...
... mas antes bacalhau fresco
Na MUSA DA BICA a carta é pequena, mas versátil.
E até há especialidades do dia que vão variando ao sabor da inspiração da chefe.
Contudo, para este Natal, Leonor Godinho quis fazer algo diferente.
Quis trazer o espírito do Natal para a própria carta da MUSA DA BICA.
Mas mantendo a identidade da sua cozinha!
Para tal, resolveu pegar num dos produtos mais típicos desta quadra – o bacalhau!
E, com ele, recriar a sua afamada Katsu Sando!
De modo que lhe retirou então o “Katsu”, ou seja, o porco – a sandes era feita com pluma de porco.
E substituiu-o por bacalhau – bacalhau fresco!
Tudo o resto manteve-se igual.
O kimchi caseiro, feito pela chefe.
O pão de brioche da padaria artesanal TERRA PÃO, no bairro de Arroios, em Lisboa.
E o próprio panado!
Com efeito, o bacalhau fresco vinha panado!
Panado, tal e qual como acontecia com a pluma de porco!
E a desfazer-se na boca.
Claro que não tinha aquela gordura tão típica da carne de porco – e tão saborosa.
Mas tinha a untuosidade do bacalhau!
E tinha também – revelando a mão da chefe – aquele sabor a sal de que os portugueses tanto gostam!
É que o bacalhau, apesar de ser fresco, não estava insonso nem insípido!
Sabia mesmo a sal – sabia ao nosso bacalhau salgado seco, sabia ao nosso bacalhau de cura tradicional portuguesa.
Efetivamente, não era tanto pelo sabor mas muito mais pela cor (branca) e pela textura (menos firme) que se percebia logo que estávamos perante bacalhau fresco!
Tendo sido um grande momento, um grande momento de bacalhau!
Pão da TERRA PÃO e três manteigas caseiras da MUSA DA BICA: com tomate seco, com ervas finas e com farinheira
Musa Dolly Porter - Imperial Coffee Porter / Batatas fritas caseiras – sempre quentes e acabadas de fritar – com maionese de chipotle
Musa Dolly Porter - Imperial Coffee Porter / Reuben - sandes de pastrami caseiro, com chucrute e queijo suíço, em sourdough da TERRA PÃO tostado
Tendo esta “sando” especial de Natal da chefe Leonor Godinho – bem como a Reuben, aliás – ligado muito bem com a nova Dolly Porter da Musa.
Que, na MUSA DA BICA, também está disponível “on tap”.
Sendo uma Imperial Coffee Porter.
Ou seja, uma Imperial Porter, com 7,5% de álcool, à qual foram adicionados grãos de café Yellow Bourbon do Brasil torrados em Marvila pelos “coffee roasters” The Royal Rawness.
Uma cerveja forte, mas muito sedosa e elegante.
Sem excesso de amargor.
E com as notas de café muito presentes!
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Ver também:
MUSA DA BICA
Calçada Salvador Correia de Sá, 2, Lisboa, Portugal
Chef Leonor Godinho
Pica-pau com mostarda caseira de cerveja
O grande destaque da MUSA DA BICA é a cerveja!
Mas não apenas pelas 15 torneiras!
Não!
A cerveja brilha igualmente… nos petiscos de Leonor Godinho!
Com efeito, a chef da MUSA DA BICA faz questão de também utilizar cerveja na confeção dos mais diversos pratos, dos doces aos salgados!
Por exemplo, ainda esta semana – fazendo jus ao princípio da MUSA DA BICA de ter não apenas cerveja artesanal mas também craft food – a mostarda caseira do guloso pica-pau tinha sido feita juntando duas cervejas MUSA completamente diferentes, a american pale ale ‘Frank APA’ e a oat stout ‘Twist and Stout’!
Fotografia: Marta Felino
Ver também:
MUSA DA BICA
Calçada Salvador Correia de Sá, 2, Lisboa, Portugal
Chef Leonor Godinho
Chef Leonor Godinho
A nova taproom da cerveja Musa também tem comida!
Chama-se MUSA DA BICA.
E fica precisamente no bairro da Bica, em Lisboa, junto à Rua de São Paulo e à entrada para o Ascensor da Bica.
Tendo à frente da cozinha a chef Leonor Godinho, vinda do FEITORIA.
Que aqui nos apresenta uma comida pensada para acompanhar a cerveja.
Essencialmente petiscos.
Muito fáceis de comer – praticamente não são necessários talhares!
E extremamente saborosos, com os sabores bastante puxados, pedindo claramente a companhia de uma cerveja!
Provámos as viciantes batatas fritas caseiras, acabadas de fritar.
Bem como duas ótimas sandes, ambas em pão da padaria artesanal Terra Pão, de Arroios.
A Reuben, com um saboroso pastrami caseiro preparado por Leonor Godinho.
E a Katsu Sando, em pão brioche, com a pluma de porco bem panada e com um kimchi da chef que fazia toda a diferença.
Tudo isto enquanto se provava, à pressão, a Baltic Sabbah, uma elegante baltic porter da Musa, a imperial stout Marafada Geirinhas e, ainda, a extraordinária Maria AlbertIPA, uma poderosa Double New England IPA feita em parceria pela Musa e pela Oitava Colina, com 9% de álcool e um intenso sabor a lúpulo fresco.
Existindo muitas mais cervejas para descobrir – a MUSA DA BICA tem 15 torneiras!
Tap beer
Baltic Sabbah + Maria AlbertIPA
Craft food
Batatas fritas caseiras com maionese de chipotle
Reuben – sandes de pastrami caseiro em sourdough com chucrute e queijo suíço
Katsu Sando – sandes de pluma de porco em pão brioche tostado com kimchi caseiro
Até breve!
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
MUSA DA BICA
Calçada Salvador Correia de Sá, 2, Lisboa, Portugal
Chef Leonor Godinho
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.