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Luís Antunes
Produzidos com uvas de uma só colheita e engarrafados entre o quarto e o sexto ano…
… os Late Bottled Vintage são cada vez mais uma alternativa de qualidade aos Porto Vintage.
José Maria Soares Franco (Duorum)
Luciano Madureira (enólogo da Rozès)
Sendo mais acessíveis…
… e estando preparados para o consumo imediato.
Luís Antunes e os LBV
Ora, acompanhando o crescente interesse de produtores e consumidores pelos LBV…
… no Festival do Vinho do Douro Superior, em Vila Nova de Foz Coa…
… Luís Antunes, crítico da Revista de Vinhos, conduziu uma prova comentada dedicada em exclusivo…
… aos Portos LBV do Douro Superior!
Da direita para a esquerda, os doze LBV provados:
Rozès Quinta do Grifo LBV 2011
Duorum LBV 2010
Ferreira LBV 2010
Burmester LBV 2009
Cockburn’s LBV 2009
Conceito LBV 2009
Dow’s LBV 2009
Graham’s LBV 2009
Quinta do Crasto LBV 2008
Christie’s Butler Nephew LBV 2007
Warre’s LBV Tradicional 2003
Ramos Pinto LBV 1994
E os dois LBV mais marcantes da prova, precisamente os mais antigos:
Warre’s LBV Tradicional 2003
Ramos Pinto LBV 1994
Ver também:
O Douro Superior é um festival
EXPOCÔA, Vila Nova de Foz Côa
O Festival do Vinho do Douro Superior é uma excelente altura para ir a Foz Côa!
São três dias dedicados a conhecer os vinhos únicos da sub-região mais a montante do Douro, que se estende desde o Cachão da Valeira até à fronteira com Espanha.
Quinta de Ervamoira (Ramos Pinto)
… que teria ficado submersa se a barragem do Côa tivesse avançado
Histórica prova dos 25 Anos do Duas Quintas
João Nicolau de Almeida (Ramos Pinto)
Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
O Douro visto da parte de cima da Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
José Maria Soares Franco (Duorum)
Quinta da Leda (Sogrape)
Enólogo Luís Sottomayor… e alguns dos talhões utilizados para fazer o Barca-Velha
O Douro visto da Vinha das Lebres (Sogrape)
Pic-nic
Carrinhas de caixa aberta
Fernando Melo conduzindo o colóquio ‘Vinho e Turismo no Douro Superior’… e Filipa Correia apresentando ‘A Quinta de Ervamoira na estratégia da Ramos Pinto’
Provas de vinhos…
… e de queijos
Animação de rua
Francisco Pavão e a prova comentada de azeites do Douro Superior
Luís Antunes e a prova comentada dos Portos LBV do Douro Superior
A 'generala' Joana Pratas levando água para as suas tropas
Ver também:
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro... com José Maria Soares Franco ao volante
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
A nova adega... do Palato do Côa
Prova comentada de Portos... LBV
José Júlio Vintém e Luís Antunes
Barbos
Filho de pescador de rio e chefe do TOMBALOBOS…
… a demonstração de José Júlio Vintém no Congresso dos Cozinheiros, moderada por Luís Antunes, foi uma sentida homenagem aos peixes do rio.
José Júlio Vintém finalizando…
… o ceviche de achigã
Difíceis de encontrar nas grandes cidades do litoral…
… os peixes do rio são essenciais à gastronomia do interior alentejano.
E preparando uma sopa de ovas…
… de carpa
Tendo como principal característica o sabor – são peixes com um sabor forte e intenso!
Ver também:
Congresso dos Cozinheiros... pela primeira vez aberto ao grande público
Congresso dos Cozinheiros | Espaço L da LX Factory, Lisboa, Portugal | 4 a 7 Julho 2014
Luís Antunes
Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes tem uma forma muito própria de conduzir as provas, em permanente interactividade com a audiência – aliás, com Luís Antunes as provas de vinhos são tanto melhores quanto melhor e mais interventiva for a audiência.
Mas desta vez, para a prova comentada dos Portos do Douro Superior, subordinada ao tema “Castas, Terroirs, Estilos” e que decorreu em Foz Côa, no Festival do Vinho do Douro Superior 2014, Luís Antunes preparou… duas surpresas!
… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior
A primeira surpresa foi João Nicolau de Almeida – que a pretexto das “Castas” trouxe e apresentou não apenas o seu Ramos Pinto Porto Vintage 1983 mas também quatro varietais que compuseram o lote final mas nunca foram comercializados individualmente: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Touriga Nacional…
A experiência desta prova histórica vem relatada aqui:
A segunda surpresa foi David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, que, a pretexto dos “Terroirs e Estilos” dos Portos do Douro Superior, comentou os terroirs das quintas do Vesúvio, Senhora da Ribeira e Vargellas, bem como os correspondentes estilos de vinho do Porto aí produzidos.
Um resumo desta sessão inesquecível vem contado aqui:
Com dois convidados de tão elevado gabarito, naturalmente que foi uma prova... absolutamente fabulosa!
Os 14 Portos Vintage provados e comentados:
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Roriz 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Franca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Barroca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Nacional 1983
Ramos Pinto Porto Vintage 1983
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004
Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004
Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009
Quinta do Grifo Porto Vintage 2011
Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011
Duorum Porto Vintage 2011
Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007
Ver também:
Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade
David Guimaraens e Luís Antunes
Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes convidou David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, para o acompanhar na prova comentada dos terroirs e estilos dos Portos do Douro Superior.
… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior
Primeiro, provaram-se o Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004 e Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004, para mostrar a importância do terroir: com uma diferença de orientação, a Quinta do Vesúvio origina Portos mais quentes e a Quinta Senhora da Ribeira mais frescos…
Depois, dois Vintage do terroir da Quinta de Vargellas, o Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004 e o Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004... com este último a exibir um nível superior de complexidade.
Da Quinta dos Canais mas já de 2009, foi ainda provado o Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009.
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004
Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004
Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009
A seguir foram provados e comentados três Vintage de 2011: Quinta do Grifo, Quinta do Vale Meão e Duorum…
… tendo a prova terminado com um Vintage de 2007, o Capela da Quinta do Vesúvio.
Quinta do Grifo Porto Vintage 2011
Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011
Duorum Porto Vintage 2011
Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007
Para além da excepcional qualidade dos Vintage provados, desta sessão ficou ainda na memória a visão do que é ser enólogo... para David Guimaraens.
Ser enólogo não é fazer vinho, é compreender o terroir!
Para David Guimaraens, a principal função de um enólogo é 'apenas' perceber o terroir – ou seja, a topografia, a orografia, o clima, as castas, a intervenção humana, etc. – de modo a que depois naturalmente consiga tirar dele o melhor partido!
Ver também:
Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade
Luís Antunes e João Nicolau de Almeida
É sabido que o vinho do Porto é arte do blend. O que não é fácil é conseguir provar isoladamente cada uma das castas, de modo a compará-las com o lote final. Desde logo, porque nem sempre as várias castas são vinificadas em separado. E depois porque, mesmo quando tal acontece, apenas é comercializado o lote final – os monocasta não estão acessíveis ao público.
… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior
Daí o carácter histórico – e épico – da prova de vinhos do Porto do Douro Superior conduzida pelo jornalista e crítico da Revista de Vinhos Luís Antunes, em Foz Côa, na edição de 2014 do Festival do Vinho do Douro Superior.
… que decorreu no Festival do Vinho do Douro Superior
É que João Nicolau de Almeida esteve pessoalmente na prova, tendo trazido não apenas o clássico Porto Vintage de 1983… mas também quatro varietais que entraram na composição do extraordinário lote final e nunca foram colocados à venda isoladamente:
1 – Tinta Roriz, muito suave e elegante;
2 – Touriga Franca, com mais corpo e mais volume, embora mais rústica;
3 – Tinta Barroca, em que sobressai a delicadeza dos aromas; e
4 – Touriga Nacional, que, conforme comentou João Nicolau de Almeida, “tem tudo: bom aroma, boa boca, bom final, vivacidade, frescura”.
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Roriz 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Franca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Barroca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Nacional 1983
Ramos Pinto Porto Vintage 1983
Ora, depois de provados e comentados cada um destes quatro varietais, todos eles magníficos embora diferentes entre si, o passo seguinte foi então provar... a versão que a Ramos Pinto colocou no mercado, o lote oficial do Vintage de 1983!
Seria melhor o blend, o lote?
Os 4 varietais
De facto, feita a prova, é espectacular poder perceber, poder sentir, como efectivamente o blend oficial… consegue ser ainda melhor do que os varietais!
É muito mais completo, muito mais complexo, muito mais equilibrado!
Vai buscar um pouco aqui, outro ali, tem um bocadinho de todos e acaba por criar uma identidade própria, única – mas muito mais rica e complexa!
Mateus Nicolau de Almeida também esteve presente
No entanto, a singularidade deste prova absolutamente extraordinária não ficou por aqui.
É que depois o muito aplaudido João Nicolau de Almeida – no final, viria a sair da prova debaixo de uma forte e sentida ovação de toda a sala – ainda quis partilhar com a audiência... qual foi a composição do lote oficial!
Destas castas, quais as escolhidas?
E a seguir respondeu: Tinta Barroca 50%, Touriga Nacional 20%, Tinta Roriz 20% “e 10% de… misturas!”
Ramos Pinto Porto Vintage 1983
Foi este o lote então eleito pela Ramos Pinto.
Sendo a prova provada – se dúvidas houvesse – de que o vinho do Porto é mesmo a arte do blend!
Ver também:
Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade
Luís Antunes
Para a sessão de harmonização de carnes fumadas e vinhos que decorreu paralelamente ao “Encontro com o Vinho e Sabores 2013”, o redactor e membro do painel de provas da Revista de Vinhos, Luís Antunes, optou por um modelo diferente do seguido para os queijos…
… tendo desafiado a audiência a testar toda a comida com todos os vinhos – 6 carnes fumadas com 6 vinhos cada uma, o que deu 36 harmonizações diferentes.
As seis carnes fumadas foram:
– Presunto de Chaves;
– Presunto de Barrancos (mais salgado do que o de Chaves);
– Chouriço Ponte de Lima;
– Salpicão Ponte de Lima;
– Paio do Lombo Alentejano; e
– Salsichão de Porco Alentejano.
Os vinhos…
Tendo Luís Antunes proposto seis vinhos com características distintas:
– Espumante (Murganheira Chardonnay Távora-Varosa Bruto 2006);
– Verde branco, sem madeira (Anselmo Mendes Loureiro vinho verde branco 2012);
– Branco com madeira (Morgado de Santa Catherina Reserva Bucelas branco 2011);
– Rosé (Conde de Vimioso Tejo rosé 2012);
– Tinto leve, sem madeira (Quinta da Vegia Dão tinto 2010); e
– Tinto robusto, com madeira (Herdade de São Miguel Reserva Alentejo tinto 2009).
… e as seis carnes fumadas: Presunto de Chaves (na posição das 12h00), Presunto de Barrancos, Chouriço Ponte de Lima, Salpicão Ponte de Lima, Paio do Lombo Alentejano e Salsichão de Porco Alentejano
Ora, como a prova foi menos orientada e condicionada, como foi mais livre e aberta, os resultados acabaram por ser mais subjectivos, tendo gerado animados debates na sala e votações renhidas.
Pelo que a conclusão mais indiscutível talvez tenha sido a da grande versatilidade gastronómica do espumante para acompanhar estes sabores intensos a sal, a fumo e a pimentão – o espumante acaba por ficar bem com tudo; nem sempre será a melhor harmonização de todas mas nunca deixa ficar mal.
Durante a prova foram ainda úteis dois conselhos práticos de Luís Antunes:
– mastigar prolongadamente estas carnes fumadas, de sabores fortes e densos;
– e depois manter o vinho na boca mais tempo do que o habitual, para limpar completamente o palato e preparar a garfada seguinte.
Vidal Agostinho
Assar leitões é uma arte – e Vidal Agostinho um dos seus maiores expoentes.
Mas um dos segredos para servir um excelente leitão assado no forno é saber cortá-lo.
Ora foi precisamente para mostrar como se corta um leitão que Vidal Agostinho o trouxe inteiro para a sala…
… e depois, num espectacular exercício de perícia e rapidez que marcou o jantar dedicado aos “Sabores da Terra” do “Encontro com o Vinho e Sabores – Bairrada 2013”, cortou-o à vista de toda a gente!
A cadeira…
… de Luís Antunes
Um dos momentos mais aguardados do “Encontro com o Vinho e Sabores – Bairrada 2013” era o jantar vínico dedicado aos “Sabores da Terra”, comentado pelo crítico enogastronómico Luís Antunes, com o famoso leitão da região a ser harmonizado com os grandes vinhos da Bairrada.
Messias Blanc de Blancs espumante 2010
A abrir, o espumante Messias Blanc de Blancs 2010, das Caves Messias, que acompanhou rissóis de leitão, iscas de fígado de leitão com cebola e ainda rojões de costela.
Vidal Agostinho
Depois, dois pratos: primeiro, cabidela de leitão; e a seguir um magnífico leitão assado no forno, em que brilhou bem alto a arte do chef Vidal Agostinho – comprovando a fama de ser um dos melhores assadores da região.
E um desafio de Luís Antunes à sala: cruzar esses dois pratos com três vinhos – um espumante, um branco e um tinto. E perceber como cada um deles interagia com a comida.
O espumante era o inicial Messias Blanc de Blancs 2010.
O branco, o Garrafeira 2011 da Quinta das Bágeiras.
Quinta das Bágeiras Garrafeira branco 2011
E o tinto, o Foral de Cantanhede Grande Reserva Baga 2009, da Adega Cooperativa de Cantanhede.
Foral de Cantanhede Grande Reserva Baga tinto 2009
Terminado o leitão assado e concluída a experiência dos três vinhos com os dois pratos, deu-se um dos momentos mais interessantes e pedagógicos do jantar: Luís Antunes subiu a uma cadeira e promoveu um acalorado debate sobre a conjugação da cabidela e do leitão assado com cada um dos vinhos, o qual culminou com a sala a votar de braço no ar acerca das suas preferências!
São Domingos Cuvée espumante 2009
Para fechar uma grande noite, a sobremesa foram duas especialidades tradicionais da Bairrada – as papas de abóbora e o bolo da Páscoa – harmonizadas com o espumante São Domingos Cuvée 2009, das Caves do Solar de São Domingos.
Luís Antunes
No segundo dia do “Encontro com o Vinho e Sabores – Bairrada 2013” decorreu a prova comentada dos brancos de excelência da Bairrada, dirigida por Luís Antunes, redactor e membro do painel de provas da Revista de Vinhos.
Os dez vinhos brancos da Bairrada provados e comentados
Numa sessão muito interactiva, Luís Antunes promoveu a intervenção da assistência para votar comparativamente os vinhos e para os comentar – num deles, o escanção Manuel Moreira até partilhou ter identificado notas de ervilha semelhantes às de um vinho sul-africano que bebeu em tempos…
Tendo a prova sido bastante interessante por ter permitido confirmar que a Bairrada não é uma região só de espumantes e de tintos – tem igualmente vinhos brancos de elevadíssima qualidade, muitos deles produzidos a partir de castas portuguesas, em especial Bical e Maria Gomes mas também Arinto.
Os dez vinhos brancos de excelência da Bairrada provados e comentados foram, por esta ordem:
Rama Sauvignon Blanc 2012
Quinta do Ortigão Sauvignon Blanc 2012
Volúpia (São Domingos) 2012
Quinta do Valdoeiro Chardonnay 2012
Frei João Reserva 2011
Ante Aequinoctium Veranum Grande Reserva 2011
Encontro 1 2012
Quinta dos Abibes Sublime 2010
Filipa Pato Nossa Calcário 2011
Luís Pato Vinha Formal 2010
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