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Com bacalhau, branco ou tinto?

por Raul Lufinha, em 30.10.13

Chef Gonçalo Soares

É uma pergunta recorrente: com bacalhau, branco ou tinto?

Com qualquer peixe, em regra (que tem muitas excepções...) ficaria melhor um vinho branco.

Mas o sabor salgado, carnudo e fibroso do bacalhau pediria antes um tinto.

De modo que a melhor resposta seria o sempre clássico “depende” – depende do branco, depende do tinto e depende também da receita do bacalhau.

Mas há uma outra resposta possível: “ambos”… e em espumante!

"Bacalhau, Polvo e Peixe do Mar"

Foi precisamente essa a proposta das Caves São João no almoço de homenagem à figura de Luiz Costa (1928-2012) e de apresentação do espumante que tem o seu nome: harmonizar com o novo espumante Luiz Costa o sabor denso do bacalhau, bem como o do polvo e o do peixe fresco do dia – todos preparados pelo chef Gonçalo, do restaurante MAGNUN'S & CO.

Espumante Luiz Costa Pinot Noir & Chardonnay 2010 Bruto Natural

Tendo a aposta resultado em pleno: este espumante cor de palha pálida, feito – como Luiz Costa tanto apreciava – à moda de Champagne, fruto de um lote das castas Pinot Noir (tinta) e Chardonnay (branca) cultivadas na sua propriedade bairradina, tem uma grande frescura e elegância, sendo cremoso e persistente na boca, com capacidade para dar luta a qualquer peixe, incluindo um bom prato de bacalhau.

Ou seja, para acompanhar bacalhau (e peixe) não há apenas brancos e tintos, existindo um sem fim de possibilidades… incluindo um excelente espumante de Pinot Noir e Chardonnay feito na Bairrada pelas Caves São João.

 

Caves São João | São João da Azenha, Anadia, Portugal

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publicado às 02:23

Chef Gonçalo Soares: «No meu restaurante não entra leitão!»

por Raul Lufinha, em 04.10.13

Gonçalo Soares

O leitão assado da Bairrada é tão bom – e harmoniza tão bem com os vinhos locais, sejam espumantes, brancos ou tintos – que acaba por ofuscar a restante gastronomia tradicional da região.

Sendo porém cada vez maior o número de vozes que se levantam contra o unanimismo em torno da especialidade mais emblemática da Bairrada. Não apenas em defesa de iguarias como a chanfana ou a cabidela mas também chamando a atenção para a importância dos sabores do mar.

Como sucede com o experiente chef Gonçalo Soares, do restaurante MAGNUN'S & CO.

Especializado em peixe fresco do litoral bairradino e em marisco da ria de Aveiro, o bem-disposto chef Gonçalo Soares afirma taxativamente: «No meu restaurante não entra leitão!»

 

MAGNUN'S & CO | Espaço Inovação, Z.I. Vila Verde, Oliveira do Bairro, Portugal | Chef Gonçalo Soares

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publicado às 00:54

O mar e os vinhos da Bairrada… num jantar comentado por Fernando Melo

por Raul Lufinha, em 03.10.13

Fernando Melo

Um momento marcante do “Encontro com o Vinho e Sabores – Bairrada 2013” foi o jantar vínico dedicado aos “Sabores do Mar” do litoral bairradino, comentado ao vivo pelo crítico gastronómico e especialista em vinhos Fernando Melo.

A.Henriques Edição Especial 70 Anos Grande Reserva Bruto, 2007, Caves da Montanha

As boas vindas foram dadas com o espumante branco A.Henriques Edição Especial 70 Anos Grande Reserva Bruto, das Caves da Montanha, colheita de 2007, que acompanhou ostras frescas da Costa Nova com limão, gambas em molho de alho e fritada de peixe.

Ostra fresca da Costa Nova

Depois, dois clássicos de Gonçalo Soares, chef do MAGNUN'S & CO, restaurante em Oliveira do Bairro cuja especialidade é peixe fresco da costa de Aveiro: arroz de polvo com filetes do mesmo; e ensopado do peixe mais fresco do dia, que foi a garoupa. E ainda a surpresa de uns magníficos lombos de atum rabilho braseado, aos quais o chef, para quem quis, juntou na mesa um pouco de molho de soja.

Nossa Calcário tinto 2011, Filipa Pato

Tendo sido harmonizados com o espumante A.Henriques que já vinha da entrada e acompanhou todos os pratos na perfeição, confirmando a grande versatilidade e perfil gastronómico dos espumantes da Bairrada.

E, bem assim, com um branco (o Campolargo Arinto 2011) e um tinto (o Nossa Calcário 2011, de Filipa Pato) relativamente aos quais, sendo ambos dois vinhos de excelência, Fernando Melo fez a provocadora – porque menos usual – sugestão de se começar antes pelo delicado tinto e depois seguir para o sólido branco… o que resultou magnificamente!

Quinta do Ortigão Reserva Bruto 2010

Para finalizar o jantar vínico dedicado aos sabores do litoral bairradino, a sobremesa foi aletria à moda do chef Gonçalo Soares, conjugada novamente com espumante da Bairrada, agora o Quinta do Ortigão Reserva Bruto 2010.

Gonçalo Soares

 E um brinde ao chef – a Bairrada também é peixe!

 

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publicado às 02:17


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