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Eng. Francisco Pavão na apresentação do primeiro vinho de lagar rupestre certificado
A convite da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), o Mesa do Chef, conjuntamente com o jornal Público (José Augusto Moreira) e as revistas especializadas Grandes Escolhas (Valeria Zeferino) e Paixão pelo Vinho (Maria Helena Duarte), integrou uma press trip de três dias para visitar a região e contactar diretamente com produtores locais, sob o lema “Viver, Sentir e Provar Trás-os-Montes”.
Uma experiência muito rica e intensa, que começou e terminou à mesa – efetivamente, é à mesa que melhor se celebra o vinho!
De modo que, entre a CASA DE SOUTO VELHO, da D. Eufrásia e do Sr. Osvaldo, junto a Vidago – que, embora não sendo propriamente uma “taberna”, integra a Rede de Tabernas do Alto Tâmega – e o restaurante MARIA RITA, em Jerusalém do Romeu, passando também pela QUINTA DA MATA, em Vilar de Nantes, a 3 km de Chaves, foi possível conhecer as novidades da Quinta de Arcossó (Amílcar Salgado), Quinta do Ermeiro (Fernando Batista), Encostas de Volfrâmio (Eufrásia Almeida), Mont’Alegre (Francisco Gonçalves), Encostas de Sonim (Dina Pessoa), Delectatio (Aires Viriato) e Casal Cordeiro (Carlos Cordeiro), bem como visitar os produtores Quinta Serra d’Oura (Carlos Bastos), Palmeirim d’Inglaterra (Ricardo Sá Fernandes), Romano Cunha (Mário Cunha), Costa Boal (António Boal), Casa do JOA (Jorge Ortega Afonso) e Valle Pradinhos.
Momento central da visita à região do canto nordeste de Portugal foi igualmente o lançamento do primeiro vinho de lagar rupestre (ou seja, de lagar cavado na rocha) certificado – certificado como “método tradicional transmontano”!
Tudo experiências sobre as quais aqui iremos falar nos próximos dias e semanas.
E que permitiram ao Mesa do Chef testemunhar in loco e de viva voz o extraordinário trabalho desenvolvido pela CVRTM em prol dos produtores da região, especialmente pelo presidente Francisco Pavão, pela enóloga Ana Alves e pelo responsável do departamento de certificação Aristides Alvarez.
Trás-os-Montes é uma terra de grandes vinhos... que merecem ser conhecidos!
(continua)
EXPOCÔA, Vila Nova de Foz Côa
O Festival do Vinho do Douro Superior é uma excelente altura para ir a Foz Côa!
São três dias dedicados a conhecer os vinhos únicos da sub-região mais a montante do Douro, que se estende desde o Cachão da Valeira até à fronteira com Espanha.
Quinta de Ervamoira (Ramos Pinto)
… que teria ficado submersa se a barragem do Côa tivesse avançado
Histórica prova dos 25 Anos do Duas Quintas
João Nicolau de Almeida (Ramos Pinto)
Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
O Douro visto da parte de cima da Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
José Maria Soares Franco (Duorum)
Quinta da Leda (Sogrape)
Enólogo Luís Sottomayor… e alguns dos talhões utilizados para fazer o Barca-Velha
O Douro visto da Vinha das Lebres (Sogrape)
Pic-nic
Carrinhas de caixa aberta
Fernando Melo conduzindo o colóquio ‘Vinho e Turismo no Douro Superior’… e Filipa Correia apresentando ‘A Quinta de Ervamoira na estratégia da Ramos Pinto’
Provas de vinhos…
… e de queijos
Animação de rua
Francisco Pavão e a prova comentada de azeites do Douro Superior
Luís Antunes e a prova comentada dos Portos LBV do Douro Superior
A 'generala' Joana Pratas levando água para as suas tropas
Ver também:
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro... com José Maria Soares Franco ao volante
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
A nova adega... do Palato do Côa
Prova comentada de Portos... LBV
Água e Maçã, essenciais numa prova de azeites
Numa prova de azeites, para limpar a boca entre cada amostra…
… deve beber-se um pouco de água…
… e comer um pequeno pedaço de maçã!
Ver também:
Francisco Pavão… e a prova comentada dos azeites do Douro Superior
Francisco Pavão
Ouvir Francisco Pavão falar apaixonadamente de azeite é um autêntico espectáculo – são só ‘frutados’ e ‘maduros’… ‘picantes’ e ‘amargos’… ‘nariz’ e ‘boca’… e também toda uma incrível panóplia de descritores… ‘maçã madura’, ‘folha de oliveira’, ‘casca de amêndoa’, ‘casca de banana’, ‘couve’, ‘tomateira’ (a rama do tomateiro), ‘erva cortada’, ‘relva’… Até parece que o azeite é mais complexo do que o vinho...!
Na memória ficou ainda o ensinamento de que, ao contrário do que muita gente pensa e também do que sucede com o vinho, o ser humano não é capaz de detectar a acidez do azeite – só laboratorialmente.
Bem como o conselho para que o azeite seja consumido o mais cedo possível – dois anos, no máximo.
Os azeites virgem extra provados e comentados no Festival do Vinho do Douro Superior:
Casa Grande - Freixo de Numão, Biológico, D.O.P. Trás-os-Montes
Quinta do Vale Meão, Biológico, Douro
Chousas Nostras, Douro Superior
Mapa, Douro
Quinta do Couquinho Premium, D.O.P. Trás-os-Montes
Painova Premium, Douro
Quinta do Crasto Premium, Douro
CARM Praemium, D.O.P. Trás-os-Montes
Ver também:
Vidro… azul
Ao contrário do que sucede com o vinho, na prova de um azeite a cor não deve ser valorizada.
Logo, os provadores profissionais não se devem deixar influenciar pelas tonalidades do produto.
E de tal forma assim é que…
… os copos de prova de azeite são de vidro… de cor azul!
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