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Chef Rodrigo Castelo
Dá imenso gosto – e é de inteira justiça – ver a cidade de Santarém completamente rendida ao trabalho de Rodrigo Castelo!
A cidade e a região – na verdade, o Ribatejo!
Incluindo os mais diversos produtores de vinho do Tejo, que gostam sempre de ter nos seus eventos a cozinha ribatejana de Rodrigo Castelo.
Sendo, pois, recorrentes no Ribatejo os elogios ao chef da TABERNA Ó BALCÃO.
Como aconteceu há dias mais uma vez, agora na apresentação das celebrações dos 40 anos do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém – a que se seguiu um almoço da Ordem da Cabidela, preparado por Rodrigo Castelo e harmonizado com os vinhos da Adega do Cartaxo – em que João Teixeira Leite, presidente da empresa municipal Viver Santarém, apresentou publicamente o chef como um “símbolo maior da gastronomia do concelho”!
Efetivamente, Rodrigo Castelo assumiu com tal sucesso a bandeira da gastronomia de Santarém que agora é a própria cidade – a cidade e a região – que se revê no seu chef!
Não existindo atualmente em Portugal uma outra cidade, e até uma outra região, que possa dizer que tem como símbolo maior um chefe de cozinha – pelo menos, da forma como Santarém tem Rodrigo Castelo!
Tal resulta igualmente, de forma indiscutível, do facto de Rodrigo Castelo – ao nível da sua cidade (e também da sua região) – conseguir conciliar o que muitas vezes aparenta ser inconciliável.
Isto é, conseguir conciliar a cozinha tradicional com a cozinha de autor.
Com efeito, Rodrigo Castelo pratica uma cozinha criativa, “de chef”, com personalidade, com voz própria, mas também completamente assente nos produtos locais e nos sabores antigos, nos sabores tradicionais, nos sabores e nos saberes de sempre da região ribatejana.
O que é de extrema importância para a dupla afirmação da identidade e da contemporaneidade de Santarém e do Ribatejo!
Não é só para a identidade! Não é só para preservar o passado! Não, não é esse o lado mais importante do trabalho de Rodrigo Castelo!
O mais significativo em Rodrigo Castelo é dar contemporaneidade! É trazer modernidade! É transportar esses tempos antigos para a atualidade e dar-lhes um renovado sentido útil! É mostrar, com a sua credibilidade de chef, que a linguagem da cozinha tradicional continua a fazer sentido nestes tempos atuais em que os cozinheiros se tornaram mediáticos chefes de cozinha de quem se espera que façam não o de sempre mas o diferente, nestes tempos estranhos em que “cozinhar bem” não é tanto fazer como sempre foi feito, é mais fazer o que nunca foi feito.
Pelo que, nessa medida, ao ter uma criativa cozinha de autor baseada nos sabores tradicionais de Santarém, o chef Rodrigo Castelo, nos dias de hoje, para além de símbolo da cidade e da região, tornou-se também um verdadeiro guardião de Santarém!
Ou seja, o Rodrigo é o Castelo... de Santarém!
Cabidela de peixe do rio com ovas de barbo
Ver também:
TABERNA Ó BALCÃO
Rua Pedro de Santarém, 73, Santarém, Portugal
Chef Rodrigo Castelo
Chef Rodrigo Castelo assando no espeto o bode capado
Grande embaixador do Ribatejo, Rodrigo Castelo confecionou o almoço de apresentação do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém de 2019, que irá decorrer de 24 de outubro a 3 novembro – e do qual, aliás, o próprio chef da TABERNA Ó BALCÃO é este ano novamente um dos cabeças-de-cartaz, ao assinar, conjuntamente com o chef João Correia, do DOIS PETISCOS, o ‘Banquete’ do dia 1 novembro, que será uma homenagem às grandes cozinheiras de Santarém!
Tendo o lançamento da 39.ª edição do festival sido realizado no espaço de enoturismo da Quinta da Ribeirinha, onde Rodrigo Castelo, para além de servir os seus emblemáticos snacks, homenageou ainda o grão-de-bico ribatejano Casal Vouga e assou no espeto um bode capado, tudo sempre harmonizado com os vinhos do anfitrião produtor da região do Tejo.
Vale de Lobos Espumante Branco Bruto 2014, 100% Fernão Pires, dégorgement 2019
Croquetes de rabo de toiro, com mostarda
Fataça e atum no ‘Coscorão do Rio até ao Mar’
Macaron de foie de aves
Rodrigo Castelo e o bode capado a assar no espeto
Peixe-rei, com maionese de lima-limão na base; manteiga de alho envelhecido, com pó de coral; húmus de grão Casal Vouga, com cominhos, salsa e vinagre
Pães artesanais de trigo, centeio e alfarroba
Tábua com cecina de barriga de Malhado de Alcobaça e língua de vitela fumada
Vale de Lobos Syrah tinto 2015
Perdiz em escabeche, com marmelo assado e óleo de coentros
Vale de Lobos Grande Escolha branco 2017, Chardonnay e Fernão Pires (70%)
Migas de ovas de barbo apoejadas, com fataça em manteiga noisette
Sopa de galo do campo à lavrador, com grão Casal Vouga, mão-de-vaca e enchidos de porco
Bode capado assado no espeto e arroz da matança
Vale de Lobos Grande Escolha José e Violante tinto 2013, Touriga Nacional (50%) + Syrah (30%) + Alicante Bouschet (20%)
Mousse de chocolate ‘com cheirinho’ de colheita tardia… e com cremoso sorbet de colheita tardia (também Vale de Lobos)
Vale de Lobos Colheita Tardia branco 2014, 100% Riesling
Rodrigo Castelo
Ver também:
Santarém, destino gastronómico
Santarém é um destino gastronómico em alta!
De 24 de outubro a 3 novembro, decorre, na Casa do Campino, a já 39.ª edição do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, este ano dedicado ao tema do vinho e da vinha, e em que os chefes dos famosos ‘Banquetes’, harmonizados com vinhos do Tejo, serão Rui Paula (CASA DE CHÁ DA BOA NOVA), Chakall, Óscar Gonçalves (G POUSADA), João Correia (DOIS PETISCOS) & Rodrigo Castelo (TABERNA Ó BALCÃO) e, ainda, Justa Nobre (O NOBRE) – mais informações aqui.
E depois, no próximo ano, será também em Santarém a celebração do Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa 2020, que irá acontecer no último fim de semana de maio e marcará igualmente o início do vasto programa comemorativo dos 40 anos do histórico festival de promoção do património gastronómico português!
Ver também:
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