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Alexandre Silva e o anfitrião Rui Silvestre
Distinguido pela primeira vez com uma estrela Michelin no guia de 2016, o restaurante algarvio BON BON estreou-se igualmente este ano como anfitrião do festival gastronómico Rota das Estrelas.
Tendo Alexandre Silva tido a honra de abrir o jantar inicial dos dois dias do evento.
Para tal, o chefe do LOCO preparou uma ostra… ao natural!
Mas à qual juntou, de forma contida, os sabores fortes da malagueta e dos coentros – que porém não se sobrepunham às notas marinhas e iodadas do molusco, servindo antes para as intensificar.
Contudo, Alexandre Silva não se ficou por aqui!
E, num momento tipicamente LOCO, finalizou a ostra com aquilo que à primeira vista parecia uma alga… mas que, na verdade, era couve!
Muito bom!
Malagueta & Coentros
Couve
Ostra, Malagueta, Coentros... e Couve
No BON BON, a harmonização dos pratos do dia 1 da Rota das Estrelas 2016 estava por conta do escanção da Garrafeira Estado D’Alma.
Tendo João Chambel escolhido iniciar o jantar com uma cerveja… e acompanhar a ostra de Alexandre Silva com os aromas leves e florais da Inedit Damm.
João Chambel
Inedit Damm
Para além da surpresa inicial da ostra, que não constava do menu, Alexandre Silva trouxe ao BON BON um dos momentos do menu de degustação do LOCO, embora servido de forma diferente – em Lisboa é apresentado sobre gelo e aqui foi empratado.
Mas estava fabuloso!
Era barriga de atum, os sabores cítricos do yuzu e um molho – denso e profundo – de feijão fermentado!
Barriga de Atum, Yuzu e Feijão Fermentado
Para dar luta à barriga de atum de Alexandre Silva e ao feijão fermentado, João Chambel escolheu o Nossa Calcário branco de Filipa Pato e do marido, da colheita de 2015 – um varietal de Bical jovem, seco e mineral.
João Chambel
Nossa Calcário branco 2015
Ver também:
2016, primeira Rota das Estrelas no BON BON
Rua dos Navegantes, 53-B, Lisboa, Portugal
Chef Alexandre Silva
Urbanização Cabeço de Pias, Sesmarias, Carvoeiro, Portugal
Chef Rui Silvestre
Estrella Damm Inedit… em garrafas de 75cl e para beber em copos de vinho branco
Uma guerra deixa sempre marcas profundas.
Desde logo, em quem foge dela.
Como sucedeu com August Kuentzmann Damm, que em 1872 abandonou a Alsácia natal devido à guerra Franco-Prussiana e acabou por se fixar em Barcelona…
… onde fundou a sua fábrica de cerveja, no já longínquo ano de 1876.
Pedro Bento conduzindo a prova… e apresentando a Estrella Damm à pressão
Das cinco cervejas Damm actualmente disponíveis em Portugal, a prova só não incluiu a versão sem álcool:
1 – Estrella Damm Inedit. Criada em 2008 por Ferran Adrià conjuntamente com os escanções do EL BULLI e os mestres cervejeiros da Damm, não é para ser bebida sozinha – muito leve, foi pensada para acompanhar comida… e precisa mesmo de comida! Feita com cevada e trigo, é aromatizada com casca de laranja, alcaçuz e coentros… Devendo ser servida bem fresca (4-6ºC) e em copos de vinho branco, que, tal como na degustação do vinho, devem ser previamente agitados, de modo a serem captados os seus aromas.
2 – Estrella Damm. Lager do estilo pilsener, é a mais antiga cerveja Damm. Sendo feita ainda hoje de acordo com a receita de 1876.
3 – Bock Damm. É uma “negra de Munique”. Ou seja, uma cerveja preta… que é uma lager! Não sendo, pois, uma stout, como sucede com a Guiness… Leve mas de sabor intenso, fica muito bem com chocolate!
4 – Voll Damm. Forte e intensa, é uma Märzenbier típica da Oktoberfest, feita com o dobro do malte e apresentando um teor alcoólico de 7,2%.
Estrella Damm Inedit / Estrella Damm / Bock Damm / Voll Damm
A apostar forte em Portugal – as cervejas Damm são distribuídas pela Sumol+Compal – esperemos que já não falte muito para que também o site oficial da Damm esteja em… Português!
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