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Tons de Duorum Rosé 2019
A mais recente vindima trouxe uma grande novidade ao projeto de João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco no Douro.
Um rosé!
O primeiro rosé do projeto Duorum!
Um vinho que veio alargar a gama Tons de Duorum.
Juntando-se ao branco e ao tinto.
O que faz com que passem a ser três os Tons de Duorum.
Foi produzido a partir de Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, de modo a expressar o terroir que lhe dá origem.
Apresenta-se com uma cor salmão aberta.
Tem aromas de frutos encarnados e também notas vegetais.
Um bom volume de boca.
E uma excelente acidez.
Prolongando-se num final longo e persistente.
À mesa
Bastante sério e gastronómico, o primeiro rosé do projeto Duorum acompanhou muito bem um prato de fusilli integral bio, envolvido com uma untuosa conserva caseira de tomate-coração-de-boi desidratado – trazido da banca do Sr. Libério, no Mercado Biológico do Príncipe Real, no verão passado – que a Marta tinha então feito com azeite e orégãos. Para finalizar, por cima, ralámos queijo Parmigiano Reggiano, com 24 meses de cura.
Um brinde
Ao Douro!
O primeiro rosé do projeto Duorum
Ver também:
– O primeiro rosé do projeto Duorum (2020)
– 25 anos de João Portugal Ramos (2017)
– Visita à Quinta de Castelo Melhor (2015):
– Visita à Quinta de Castelo Melhor (2013):
Agora há três Tons de Duorum
Nestes tempos de pandemia e recolhimento, foi pelo correio que João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco nos fizeram chegar a grande novidade que tinham preparado para este início de primavera.
O primeiro rosé do projeto Duorum!
Um vinho que vem alargar a gama Tons de Duorum.
Fazendo com que agora – com o branco e o com tinto – passem então a ser três os Tons de Duorum.
É um elegante rosé da colheita de 2019.
Foi produzido a partir de Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, expressando o terroir do Douro que lhe dá origem.
E apresenta-se com uma cor salmão aberta, aromas de frutos vermelhos e notas vegetais, bom volume de boca e uma acidez equilibrada, prolongando-se num final longo e harmonioso.
Funcionando muito bem como aperitivo, assim como com saladas e com cozinha oriental.
Branco, Tinto e a novidade Rosé
Ver também:
– 25 anos de João Portugal Ramos (2017)
– Visita à Quinta de Castelo Melhor (2015):
– Visita à Quinta de Castelo Melhor (2013):
Luís Antunes
Produzidos com uvas de uma só colheita e engarrafados entre o quarto e o sexto ano…
… os Late Bottled Vintage são cada vez mais uma alternativa de qualidade aos Porto Vintage.
José Maria Soares Franco (Duorum)
Luciano Madureira (enólogo da Rozès)
Sendo mais acessíveis…
… e estando preparados para o consumo imediato.
Luís Antunes e os LBV
Ora, acompanhando o crescente interesse de produtores e consumidores pelos LBV…
… no Festival do Vinho do Douro Superior, em Vila Nova de Foz Coa…
… Luís Antunes, crítico da Revista de Vinhos, conduziu uma prova comentada dedicada em exclusivo…
… aos Portos LBV do Douro Superior!
Da direita para a esquerda, os doze LBV provados:
Rozès Quinta do Grifo LBV 2011
Duorum LBV 2010
Ferreira LBV 2010
Burmester LBV 2009
Cockburn’s LBV 2009
Conceito LBV 2009
Dow’s LBV 2009
Graham’s LBV 2009
Quinta do Crasto LBV 2008
Christie’s Butler Nephew LBV 2007
Warre’s LBV Tradicional 2003
Ramos Pinto LBV 1994
E os dois LBV mais marcantes da prova, precisamente os mais antigos:
Warre’s LBV Tradicional 2003
Ramos Pinto LBV 1994
Ver também:
O Douro Superior é um festival
Estação de Castelo Melhor
Em Vila Nova de Foz Côa, no Festival do Vinho do Douro Superior, José Maria Soares Franco anunciou a “construção” de uma unidade hoteleira da Duorum Vinhos na Quinta de Castelo Melhor.
Que na verdade é mais uma... “reconstrução”!
A ideia é recuperar a Estação de Castelo Melhor…
… e transformá-la num hotel com pequenos núcleos de apenas dois quartos.
Isto porque a Estação era na verdade um conjunto de edificações...
... não sendo composta apenas pelo edifício da estação propriamente dito, aquele mais conhecido e o que se encontra em menor estado de degradação.
Com efeito, para além desse edifício que ainda hoje conserva alguns dos azulejos originais e incluía a habitação do chefe da estação…
… havia ainda mais quatro casas de habitação:
– A do agulheiro, responsável pelo manejo das agulhas da via-férrea;
– A do cantoneiro, responsável pela limpeza e manutenção da linha;
– A do barqueiro, responsável pela travessia das pessoas entre as duas margens do Rio Douro;
– E também a do taberneiro!
Além de que cada um deles…
… tinha a sua horta!
Porém, atualmente… as casas estão todas em ruínas!
Será que alguma vez iremos ter aqui uma unidade hoteleira de excelência?
Estação de Castelo Melhor, na antiga Linha do Douro
Ver também:
O Douro Superior é um festival
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro… com José Maria Soares Franco ao volante
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
Rio Douro
Ver também:
O Douro Superior é um festival
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
José Maria Soares Franco mostrando...
… o Rio Douro
Duorum – palavra latina que faz lembrar “Douro” embora na verdade signifique “o que vem de dois”…
… é o projeto de João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco no Douro Superior.
Cuja base é a fascinante Quinta de Castelo Melhor…
… que nos surpreende sempre a cada nova visita.
A casa, agora com relva
Amêndoas, fritas em azeite e com sal
Tons de Duorum branco 2014
Cozido…
… à Portuguesa…
... com arroz…
… acompanhado por dois vinhos:
Duorum Colheita tinto 2013
Duorum Reserva tinto 2012 (rótulo provisório)
Fruta, doce, queijo…
… e amêndoas doces…
… com o Duorum Vintage Vinha de Castelo Melhor 2012
Margarida Soares Franco… agradecendo à equipa de cozinha
Os vinhos do almoço:
Tons de Duorum branco 2014
Duorum Colheita tinto 2013
Duorum Reserva tinto 2012 (rótulo provisório)
Duorum Vintage Vinha de Castelo Melhor 2012
A beleza da vista, que atravessa a casa
José Maria e Margarida Soares Franco
… na Quinta de Castelo Melhor
Ver também:
O Douro Superior é um festival
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro... com José Maria Soares Franco ao volante
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
Sobre a visita à Quinta de Castelo Melhor em 2013:
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
EXPOCÔA, Vila Nova de Foz Côa
O Festival do Vinho do Douro Superior é uma excelente altura para ir a Foz Côa!
São três dias dedicados a conhecer os vinhos únicos da sub-região mais a montante do Douro, que se estende desde o Cachão da Valeira até à fronteira com Espanha.
Quinta de Ervamoira (Ramos Pinto)
… que teria ficado submersa se a barragem do Côa tivesse avançado
Histórica prova dos 25 Anos do Duas Quintas
João Nicolau de Almeida (Ramos Pinto)
Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
O Douro visto da parte de cima da Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
José Maria Soares Franco (Duorum)
Quinta da Leda (Sogrape)
Enólogo Luís Sottomayor… e alguns dos talhões utilizados para fazer o Barca-Velha
O Douro visto da Vinha das Lebres (Sogrape)
Pic-nic
Carrinhas de caixa aberta
Fernando Melo conduzindo o colóquio ‘Vinho e Turismo no Douro Superior’… e Filipa Correia apresentando ‘A Quinta de Ervamoira na estratégia da Ramos Pinto’
Provas de vinhos…
… e de queijos
Animação de rua
Francisco Pavão e a prova comentada de azeites do Douro Superior
Luís Antunes e a prova comentada dos Portos LBV do Douro Superior
A 'generala' Joana Pratas levando água para as suas tropas
Ver também:
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro... com José Maria Soares Franco ao volante
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
A nova adega... do Palato do Côa
Prova comentada de Portos... LBV
Luís Antunes
Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes tem uma forma muito própria de conduzir as provas, em permanente interactividade com a audiência – aliás, com Luís Antunes as provas de vinhos são tanto melhores quanto melhor e mais interventiva for a audiência.
Mas desta vez, para a prova comentada dos Portos do Douro Superior, subordinada ao tema “Castas, Terroirs, Estilos” e que decorreu em Foz Côa, no Festival do Vinho do Douro Superior 2014, Luís Antunes preparou… duas surpresas!
… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior
A primeira surpresa foi João Nicolau de Almeida – que a pretexto das “Castas” trouxe e apresentou não apenas o seu Ramos Pinto Porto Vintage 1983 mas também quatro varietais que compuseram o lote final mas nunca foram comercializados individualmente: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Touriga Nacional…
A experiência desta prova histórica vem relatada aqui:
A segunda surpresa foi David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, que, a pretexto dos “Terroirs e Estilos” dos Portos do Douro Superior, comentou os terroirs das quintas do Vesúvio, Senhora da Ribeira e Vargellas, bem como os correspondentes estilos de vinho do Porto aí produzidos.
Um resumo desta sessão inesquecível vem contado aqui:
Com dois convidados de tão elevado gabarito, naturalmente que foi uma prova... absolutamente fabulosa!
Os 14 Portos Vintage provados e comentados:
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Roriz 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Franca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Tinta Barroca 1983
Ramos Pinto Porto Vintage Touriga Nacional 1983
Ramos Pinto Porto Vintage 1983
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004
Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004
Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009
Quinta do Grifo Porto Vintage 2011
Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011
Duorum Porto Vintage 2011
Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007
Ver também:
Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade
David Guimaraens e Luís Antunes
Jornalista e crítico da Revista de Vinhos, Luís Antunes convidou David Guimaraens, Director Técnico e Enólogo da The Fladgate Partnership, para o acompanhar na prova comentada dos terroirs e estilos dos Portos do Douro Superior.
… na prova comentada dos vinhos do Porto do Douro Superior
Primeiro, provaram-se o Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004 e Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004, para mostrar a importância do terroir: com uma diferença de orientação, a Quinta do Vesúvio origina Portos mais quentes e a Quinta Senhora da Ribeira mais frescos…
Depois, dois Vintage do terroir da Quinta de Vargellas, o Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004 e o Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004... com este último a exibir um nível superior de complexidade.
Da Quinta dos Canais mas já de 2009, foi ainda provado o Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009.
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2004
Dow’s Quinta Senhora da Ribeira Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2004
Taylor’s Quinta de Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2004
Cockburn’s Quinta dos Canais Porto Vintage 2009
A seguir foram provados e comentados três Vintage de 2011: Quinta do Grifo, Quinta do Vale Meão e Duorum…
… tendo a prova terminado com um Vintage de 2007, o Capela da Quinta do Vesúvio.
Quinta do Grifo Porto Vintage 2011
Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2011
Duorum Porto Vintage 2011
Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2007
Para além da excepcional qualidade dos Vintage provados, desta sessão ficou ainda na memória a visão do que é ser enólogo... para David Guimaraens.
Ser enólogo não é fazer vinho, é compreender o terroir!
Para David Guimaraens, a principal função de um enólogo é 'apenas' perceber o terroir – ou seja, a topografia, a orografia, o clima, as castas, a intervenção humana, etc. – de modo a que depois naturalmente consiga tirar dele o melhor partido!
Ver também:
Douro Superior, uma sub-região a afirmar a sua identidade
João Paulo Martins
Jornalista da Revista de Vinhos e autor do guia Vinhos de Portugal, coube a João Paulo Martins conduzir a sessão de harmonização de queijos e vinhos promovida no âmbito do “Encontro com o Vinho e Sabores 2013” e aberta ao público.
Para tal, João Paulo Martins escolheu cinco queijos diferentes e dois vinhos por queijo, de modo a que se percebessem as correspondentes diferenças de harmonização.
Cinco queijos: Chèvre (na posição das 12h00), Serra da Estrela, queijo da ilha açoriana da Graciosa, Terrincho e Stilton
O Chèvre funcionou melhor com um branco novo (Senhoria Alvarinho 2010, Ideal Drinks) do que com um tinto jovem (Campolargo Alvarelhão 2012).
O mesmo se passou com o Serra da Estrela: o branco com madeira (Pasmados 2009, José Maria da Fonseca) resultou melhor do que o tinto jovem e de taninos polidos (Duorum 2012) – tendo sido rejeitados os tintos de taninos vivos, dado que matariam o queijo.
O tinto voltou ainda a perder nos queijos picantes: o LBV Quinta do Noval Unfiltered 2007 ligou melhor com um queijo da ilha açoriana da Graciosa e com o Terrincho do que o clássico alentejano Cartuxa Reserva 2009, da Fundação Eugénio de Almeida.
Finalmente, com o queijo azul inglês Stilton, um colheita tardia (Grandjó Late Harvest 2008, da Real Companhia Velha) e um vintage novo (S.J Vintage Port Single Quinta 2011, da Quinta de São José). Duas soluções diferentes que resultaram bastante bem.
Oito vinhos: Senhoria Alvarinho branco 2010, Campolargo Alvarelhão tinto 2012, Pasmados branco 2009, Duorum tinto 2012, Cartuxa Reserva tinto 2009, Quinta do Noval Unfiltered LBV 2007, Grandjó Late Harvest 2008, S.J Vintage Port Single Quinta 2011
Desta profícua sessão com João Paulo Martins, para além da renovada tentativa de se desfazer o mito generalizado de que a melhor ligação do queijo é com vinho tinto – não é! – ficaram ainda três grandes ideias:
– os queijos mais frescos (por exemplo, Chèvre) pedem vinhos brancos frutados e novos;
– os queijos com mais gordura (por exemplo, Serra da Estrela) exigem brancos com madeira; e
– os queijos mais fortes (Stilton, Roquefort, Picante de Castelo Branco, etc.) necessitam de vinhos doces (por exemplo, colheita tardia ou vintage).
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
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