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Abril 2020 – restaurantes encerrados por força do estado de emergência
11 Março 2020 – o nosso último jantar antes do recolhimento, do qual ainda iremos aqui falar
Rua da Escola Politécnica, 27, Príncipe Real, Lisboa, Portugal
Ver também:
– MUSA (à janela) DA BICA (2020)
– Matando saudades da Cheesecake basca da LUPITA (2020)
– Uma Aventura na GLEBA (2020)
– BETTINA CORALLO – Os novos tempos das velhas rotinas (2020)
– Mercado Biológico do Príncipe Real continua a resistir (2020)
– As portas fechadas da pandemia
Rui Sanches na apresentação da Plateform
Vinte e um anos depois do primeiro VITAMINAS e num momento de expansão daquele que se assume como o maior grupo de restauração 100% português, o empresário Rui Sanches decidiu avançar igualmente com o ‘rebranding’ da Multifood.
Que vai passar a chamar-se Plateform.
Mas não é apenas uma mera mudança de nome!
É mesmo uma nova marca!
E uma nova identidade!
Desenvolvida pela Ivity de Carlos Coelho, esta nova marca corporativa pretende ser uma plataforma criadora de universos gastronómicos… muito diversificados!
De facto, o portfólio da agora Plateform é já composto por 24 marcas de restauração completamente distintas, 22 próprias e 2 internacionais, e 147 restaurantes, que vão desde os ‘food courts’ dos centros comerciais aos restaurantes de rua e às estrelas Michelin!
Pelo que Rui Sanches divide as marcas da Plateform em três diferentes categorias: ‘Fine Dining’, ‘Casual Dining’ e ‘Fast Casual’.
ALMA, 2 estrelas Michelin em 3 anos
Num registo ‘Fine Dining’, o grupo Plateform tem três marcas:
– ALMA, o restaurante de cozinha de autor do chef Henrique Sá Pessoa, com duas estrelas Michelin, no Chiado, em Lisboa;
– PESCA, o restaurante da criativa cozinha do chef Diogo Noronha, um projeto original, inspirado pelo mar, assente na sustentabilidade e muito ‘plant-based’, prato Michelin 2019, no Príncipe Real, em Lisboa; e
– TAVARES, o histórico restaurante português, no Chiado, em Lisboa, adquirido recentemente pelo grupo, no passado mês de agosto.
Sempre em expansão
Em termos de ‘Casual Dining’, a oferta Plateform é composta por 13 marcas:
– APRAZÍVEL, no Chiado, em Lisboa;
– BALCÃO, de Henrique Sá Pessoa, com um ambiente inspirado nas tabernas portuguesas, localizado no Gourmet Experience do El Corte Inglés, em Lisboa;
– BIG FISH POKE, uma viagem entre o Havai e o Japão, desenvolvida pelo chef Luís Gaspar, na Rua da Moeda, em Lisboa;
– CAIS DA PEDRA, restaurante com enfoque nos hambúrgueres de assinatura do chef Henrique Sá Pessoa, em frente ao Tejo, em Santa Apolónia, Lisboa;
– COYO TACO, um recanto mexicano no Príncipe Real, em Lisboa;
– DELIDELUX, ‘delicatessen’ com cafetaria, duas localizações em Lisboa;
– HENRIQUE SÁ PESSOA, no Time Out Market - Mercado da Ribeira, em Lisboa;
– HONORATO, hamburgueria artesanal já com seis espaços em Lisboa, um em Coimbra e outro no Porto;
– MEZZOGIORNO, restaurante italiano no Chiado, em Lisboa;
– RIBALTA, pizzeria no Gourmet Experience do El Corte Inglés, em Lisboa;
– SALA DE CORTE, ‘steakhouse’ especializada em carne maturada grelhada, com assinatura do chef Luís Gaspar, na Praça D. Luís I, em Lisboa;
– TAPISCO, tapas espanholas e petiscos portugueses com assinatura do chef Henrique Sá Pessoa, em Lisboa (Prato Michelin 2019) e no Porto; e
– ZERO ZERO, pizzeria com três localizações em Lisboa.
Carlos Coelho, da Ivity, contando a história da antiga Multifood
Já quanto ao ‘Fast Casual’, o grupo Plateform detém 8 marcas:
– CAPRI, pastas e saladas, com 5 localizações em Portugal;
– LUCKY BURGER, hamburgueria no Oeiras Park;
– MANGIA MANGIA, pizzeria no Oeiras Park;
– MILANO, pastelaria contemporânea em ambiente citadino, no Amoreiras Shopping Center e no Fórum Sintra;
– TALHO BURGER, hambúrgueres artesanais, com 11 localizações em Portugal;
– TALHO DO MERCADO, carne grelhada em Lisboa, Porto e Gaia;
– VITAMINAS, dirigida ao segmento das refeições saudáveis e que foi, no já longínquo ano de 1998, a primeira marca do grupo, encontrando-se atualmente em 59 localizações; e
– WOK TO WALK, marca de restauração holandesa de street food asiática, da qual a Plateform tem a representação internacional, com 38 espaços.
Todas as marcas contam
Sendo este um enorme passo da antiga Multifood.
Efetivamente, com marcas tão fortes no grupo e com tantas marcas, é essencial para o sucesso da organização que a marca mãe, que a marca que une todas essas marcas, seja igualmente uma marca forte.
Desde logo, internamente – nomeadamente, para o recrutamento e para a atração de talento, bem como para a sua retenção.
Mas também para o exterior faz toda a diferença ter uma marca corporativa forte, coerente, alinhada com os objetivos que se pretendem atingir.
Toda a diferença, perante os fornecedores.
Perante a comunicação social.
Perante a comunidade, em geral.
E, claro, perante os clientes – um grupo com uma marca corporativa forte transmite segurança, um grupo com uma marca corporativa forte dá confiança!
Muitos parabéns Rui Sanches!
21 anos depois, um dia histórico
Diogo Noronha
Quando Diogo Noronha abriu o PESCA, no início do outono do ano passado, o conceito estava bem definido – o foco eram os produtos do mar.
Porém, só era possível escolher à carta.
Os menus de degustação eram uma ambição, mas para ser concretizada somente em 2018.
E assim foi!
Já este ano, Diogo Noronha adicionou à carta dois menus de degustação: o “Maresia”, de quatro pratos e com mais alguns extras; e o “Maré”, mais completo, em que estão garantidos sete momentos, bem como várias surpresas adicionais da parte da cozinha.
Ora, esta alteração – que para o restaurante pode parecer apenas mais um passo na direção que vinha sendo seguida – é, para o cliente, absolutamente transformadora.
Muda completamente a nossa experiência à mesa do PESCA.
E altera também a forma como percecionamos a cozinha de Diogo Noronha.
Com efeito, os menus de degustação do PESCA têm desde logo duas grandes consequências.
A primeira é dar um sentido ao restaurante. O PESCA apresenta desde o início um conceito muito arrojado – tem peixe e marisco (ou seja, não é um restaurante vegetariano) mas não tem carne. Nem mesmo o LE BERNARDIN, em NY, talvez o mais importante restaurante de mar do mundo (aqui e aqui), chega ao ponto de renegar completamente a carne. Ora, como o PESCA nos tira a carne mas a refeição só podia ser escolhida pelo cliente e à carta, para muitos de nós, formatados para ter carne no menu, a não existência de carne criava sempre um certo desconforto no momento da escolha – ainda que depois a refeição até corresse bem. Mas agora, sendo o chefe a desenhar a refeição, Diogo Noronha consegue provar que a carne não faz qualquer falta! É agora, em versão degustação, que o conceito radical do PESCA passa verdadeiramente a fazer sentido!
A segunda consequência da existência do menu de degustação é a de que – ao existirem mais momentos – fica muito mais visível que, na verdade, o PESCA, apesar do nome, não é apenas um restaurante de mar! É também um restaurante de vegetais! Diogo Noronha trabalha muitíssimo bem os legumes (e as frutas), conseguindo fazê-los brilhar ao nível do peixe e do marisco. O grande segredo do PESCA é que não é apenas um restaurante de mar, é também um restaurante de vegetais!
O que continua igualmente a dar imenso gosto nos restaurantes de Diogo Noronha é o chefe ter a grandeza de permitir que a experiência do cliente seja enriquecida com a existência de outras personagens de imensa qualidade e que têm vida própria, nomeadamente o chefe de bar Fernão Gonçalves e o chefe de pastelaria Clayton Ferreira, bem como agora o escanção Francisco Guilherme, que já tinha trabalhado com o chefe no PEDRO E O LOBO, onde, aliás, o tínhamos conhecido.
Com estes menus, o PESCA deu claramente o salto e está agora no campeonato das estrelas!
À mesa | Simplicidade e elegância.
Luís Pato Blanc de Blancs Sparkling Wine | O sommelier Francisco Guilherme deu as boas-vindas com um versátil espumante bruto da casta Maria Gomes.
Fernão Gonçalves | Entretanto, o chefe de bar do PESCA saiu de trás do balcão e veio até à sala trazer o primeiro momento do jantar.
Primeiro amuse-bouche | O famoso Negroni envelhecido de Fernão Gonçalves… mas gelificado em meia concha de mexilhão! Tendo por cima um creme do próprio bivalve fumado, salicórnias e ainda uma “areia” de casca de laranja e pimenta de Espelette, com notas fumadas. Começou em grande o jantar no PESCA!
Segundo amuse-bouche | A seguir, com um toque de azeite, dois frutos da época, muito maduros e saborosos – tomate e morango. Num conjunto em que também se destacava uma deliciosa água de tomate, extremamente densa!
O momento do pão | Nesta noite, o momento do pão foi composto por três elementos: fatias de um excelente pão de mistura biológico de fermentação longa, com uma ótima acidez, feito no PESCA pelo chefe de pastelaria Clayton Ferreira; grissini caseiros; e ainda um requeijão simultaneamente doce e salgado, que Diogo Noronha trabalha com anchovas e cebola e ao qual junta também um pó de alface-do-mar.
Terceiro amuse-bouche | Uma deliciosa brandade de bacalhau, quente e estaladiça, para comer à mão, de uma só vez. Na base, tinha um pão de queijo. E, no topo, azeitonas pretas e alcaparras. Muito bom!
Espargos verdes na brasa, cantarelos glaceados, mostarda do mar, queijo da ilha de São Jorge e carvão vegetal | O primeiro prato do Menu Maré! Espargos, mostarda e queijo num grande momento de Diogo Noronha!
Ribeiro Santo Encruzado Branco 2016 | Para os dois momentos seguintes, Francisco Guilherme sugeriu a mais nobre casta branca do Dão, pela mão do enólogo Carlos Lucas, e para ser apreciada a duas diferentes temperaturas: primeiro mais fria, sobressaindo o seu lado vegetal, para acompanhar as gambas; e depois, já um pouco mais quente, mostrando os sabores mais adocicados da fruta e da madeira, para fazer companhia às notas mais doces do prato em que Diogo Noronha trabalha a sardinha com grão-de-bico e a manteiga de cacau. Ou seja, Francisco Guilherme utilizou a evolução da temperatura do vinho no copo para fazer dois pairings com um único vinho! Um exercício bastante pedagógico e que resultou muito bem!
Gambas da costa algarvia, salmorejo, chalotas em pickle, alfaces do mar e da terra | O segundo momento do Menu Maré, muito fresco e elegante!
Sardinhas da nossa costa, cremoso de grão de bico, pimentos vermelhos braseados, citrinos, rúcula e ice plant | Mais um desafiante momento de Diogo Noronha, que junta sardinha, manteiga de cacau… e grão! Excelente!
Quinta de Foz de Arouce Branco 2015 | Elegante e complexo, é produzido a partir da casta Cerceal: fruta branca bastante discreta, suaves notas fumadas, boa estrutura e acidez equilibrada, tudo muito harmonioso, com um final longo. Tendo ligado muito bem com o peixe-espada e com as couves!
Peixe-espada preto e nori, couves de temporada, manteiga de caril de Madras, rábano e ovas de arenque | Diogo Noronha tem sempre couves nas suas cartas! E este prato de peixe-espada preto – um peixe que o chefe já trabalhava muito bem no PEDRO E O LOBO – é precisamente (mais) uma homenagem às couves! Bastante complexo, nesta noite tem três diferentes couves – pak-choi, couve penca e ainda uma couve islandesa. Mas tem também leite de couve-rábano. E alface-do-mar. E ainda um extraordinário sumo de couve com uma infusão de caril de Madras. Enfim, um prato bastante trabalhado mas que resulta muito bem, sobressaindo o salgado do mar, o amargo da couve e o doce do caril. Magnífico!
Diogo Noronha | O chefe empratando o salmonete na cozinha aberta do PESCA.
Salmonete braseado, migas de pão, puré de alcachofra, favas, tomatada e ovo a baixa temperatura | Diogo Noronha gosta sempre de ter um ovo nos seus menus e, desta vez, deixou-o para o último momento salgado do jantar, em que se destacam umas migas… crocantes!
Francisco Guilherme | Depois de ter estado no PEDRO E O LOBO, o escanção Francisco Guilherme regressa à equipa de Diogo Noronha.
Quinta do Perdigão Rosé 2016 | Para acompanhar o salmonete, Francisco Guilherme saiu dos brancos e propôs um rosé biológico seco e com estrutura, que funcionou muito bem!
Primeira pré-sobremesa | Coco, morango e ruibarbo numa versão simplificada da sobremesa do menu mais curto, chamado Maresia.
Segunda pré-sobremesa | Sobre uma base de iogurte, um granizado de pepino, com aipo em água de rosas e um fio de azeite. Um momento muito refrescante!
Clayton Ferreira | Foi o próprio chefe de pastelaria do PESCA que trouxe à mesa e apresentou a sobremesa do Menu Maré.
Chocolate Santo Domingo 70%, cremoso frio de banana da Madeira, sésamo negro | Uma excelente sobremesa de Clayton Ferreira, que junta ao chocolate a doçura e a acidez da banana, com o toque marinho da spirulina, a frescura das folhas de shiso e a mineralidade do sésamo negro.
Madeira Blandy’s Colheita Bual 2002 | Engarrafado em 2014, este Madeira meio-doce e encorpado, muito rico na boca, com notas de caramelo e baunilha, foi a escolha do escanção Francisco Guilherme para acompanhar os momentos mais doces do jantar!
No final do jantar, uma visita à secção de pastelaria | Fica no piso inferior do restaurante a reservada secção de pastelaria do PESCA, onde Clayton Ferreira tem toda a tranquilidade para criar as suas sobremesas e também para fazer o pão – estes são os que serão cozidos no dia seguinte!
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Ver também:
Rua da Escola Politécnica, 27, Lisboa, Portugal
Diogo Noronha
O Dia dos Namorados é sempre uma excelente oportunidade para que a celebração do amor seja igualmente uma celebração gastronómica.
Como sucedeu no PESCA com o menu especial de São Valentim criado por Diogo Noronha, que incluía um cocktail de Fernão Gonçalves e, bem assim, a padaria e pastelaria de Clayton Ferreira.
Kir Royal de tamarilho das Azenhas do Mar & Ostras picantes
Pão biológico feito no PESCA a partir de três diferentes farinhas…
… e manteiga com pó de algas
Caviar e sapateira, abacate e coco
Lagostim ao vapor, creme de aipim, pérolas de alga chlorella
Robalo do mar, mousse de raiz de salsa, boletus e rúcula
Espuma de groselha negra, sorbet de romã, véu de romã
Amêndoa e chocolate branco, rosas e framboesa
Bombons de framboesa
Ver também:
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Rua da Escola Politécnica, 27, Lisboa, Portugal
Diogo Noronha e o bartender Fernão Gonçalves
Portos e Madeiras costumam ser a escolha mais segura para acompanhar uma sobremesa.
Mas quando se tem na carta um voluptuoso Babá ao Rum, com fruta e natas frescas…
… a melhor companhia é mesmo rum!
'Babá ao rum com fruta e natas frescas'
Mais ainda quando é rum muito antigo...
... com um estágio adicional de 18 meses em barricas de carvalho francês.
Conferindo-lhe este duplo envelhecimento uma cremosidade e uma suavidade incríveis.
E também intensas notas a coco, a baunilha, a caramelo…
Um rum memorável!
Plantation Extra Old Barbados Rum 20th Anniversary
Tendo sido igualmente mais uma prova do quão importante é os restaurantes terem…
… um bartender!
Aliás, noutro grande momento...
... o jantar na CASA DE PASTO foi precedido de um improvisado e original Negroni…
… no qual Fernão Gonçalves incluiu uma intensa...
... emulsão de coentros!
Negroni com coentros
E em que já à mesa, depois da incontornável torrada de polvo com tomate e alho assado, anteriormente fotografada aqui…
… o prato de carne foi um maravilhoso jarrete de vitela, meloso e a derreter-se na boca…
… com grão!
'Jarrete de vitela meloso, grão-de-bico, beringela, iogurte e amêndoas'
CASA DE PASTO | Rua de São Paulo, 20 - 1.º, Cais do Sodré, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
O enólogo Luís Cabral de Almeida, o chef Diogo Noronha… e o Herdade do Peso Colheita Branco
A Herdade do Peso acaba de alargar o seu portefólio…
… com o lançamento do Colheita Branco.
Luís Cabral de Almeida e o novo Antão Vaz da Vidigueira
É um varietal de Antão Vaz…
… que assume um estimulante caráter experimental.
Com efeito, apesar de ser um monocasta…
…o enólogo Luís Cabral de Almeida trabalhou-o como vinho de lote!
Luís Cabral de Almeida demonstrando graficamente as sensações de intensidade e persistência na boca do novo Herdade do Peso Colheita Branco
Pelo que 85% do talhão foi vindimado 15 dias mais cedo...
... para ir buscar os citrinos da casta Antão Vaz e a frescura da Vidigueira.
Já os restantes 15%, foram vindimados somente duas semanas mais tarde e depois fermentaram ainda em barricas de carvalho francês...
... de modo a que o vinho ganhasse estrutura e complexidade.
Herdade do Peso Colheita Branco 2014
Tendo este primeiro Herdade do Peso Colheita Branco, feito por Luís Cabral de Almeida em camadas…
… resultado num vinho muito gastronómico e que funciona bastante bem com comida!
Isto porque, para além da frescura, da acidez e do prolongamento de boca dos brancos da Vidigueira…
… consegue ter também a estrutura, a complexidade e o arredondamento típicos da Herdade do Peso…
… e sem que a madeira se sobreponha!
Como se viu aliás na exuberante ligação do vinho…
… com a finger food de Diogo Noronha, chef da CASA DE PASTO.
O Herdade do Peso Colheita Branco 2014… e a finger food de Diogo Noronha, da CASA DE PASTO
Original e sedutor…
… o Herdade do Peso Colheita Branco vai fazer sucesso nos jantares deste Verão!
Diogo Noronha
Na CASA DE PASTO não há só petiscos!
Claro que o nome remete para um imaginário de outrora…
… e os croquetes de camarão são excelentes…
… mas há muito mais para descobrir na entusiasmente cozinha de Diogo Noronha.
Em especial agora... que chegou a nova carta de Verão!
A abrir, duas torradas.
A nova e refrescante torrada de bacalhau com iogurte grego, pimentos assados e alcaparras fritas…
Torrada de bacalhau com iogurte grego, pimentos assados e alcaparras fritas
… e a já clássica torrada de polvo com tomate e alho assado...
... uma autêntica maravilha de sabores que os clientes não deixam – e muito bem – que Diogo Noronha retire da carta!
Torrada de polvo com tomate e alho assado
Depois, mais uma novidade da nova carta…
… num prato em que se sente claramente a assinatura do chef.
Sempre que pode, Diogo Noronha faz questão de introduzir o sabor doce nas suas criações…
… gostando igualmente que a fruta não apareça apenas no final da refeição.
Ora, aqui o sabor doce… era dado pela fruta!
Um delicioso e crocante caranguejo de casca mole com melão muito maduro, uvas congeladas e doces, pepino, malagueta a dar um pouco de picante e ainda pancetta ibérica.
Muito bom!
Caranguejo com melão e pepino, uvas congeladas, malagueta e pancetta ibérica
A seguir, outra novidade da carta de Verão.
Atum, muito fresco…
… e um puré de abacate, cítrico e refrescante!
Tendo-se escolhido como guarnição as sempre excelentes alcachofras com mousseline de tomilho.
Atum e abacate
Alcachofras com mousseline de tomilho
Se tivéssemos ficado por aqui...
...já teria sido ótimo!
Diogo Noronha
Mas é impossível ir à CASA DE PASTO e não pedir as sobremesas do chef pasteleiro Clayton Ferreira!
Tendo a escolha recaído no opulento duchesse de morango…
… cortado pela acidez do ruibarbo…!
Duchesse de morangos e ruibarbo
E também na leve e intensa…
... “tarte” de avelã!
Tarte de avelã
Um grande jantar...
... e a promessa de que após o Verão iremos ouvir falar das novidades de Diogo Noronha e da CASA DE PASTO.
Diogo Noronha, a preparar novidades para depois do Verão…
Fotografias: Marta Felino
CASA DE PASTO | Rua de São Paulo, 20 - 1.º, Cais do Sodré, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
Um verdadeiro... dia de França
19 de Março de 2015. É hoje o dia em que, pelos cinco continentes, mais de mil chefs irão celebrar a excelência da gastronomia de França, servindo um jantar à francesa.
Em Portugal, os restaurantes selecionados foram o ADLIB RESTAURANT (Daniel Schlaipfer), ANFITEATRO (Sandro Meireles), ARCADAS DA CAPELA (Albano Lourenço), BELCANTO (José Avillez), BISTRO 100 MANEIRAS (Ljubomir Stanisic), CAFETARIA MENSAGEM (João Rodrigues), CASA DE PASTO (Diogo Noronha), DE CASTRO FLORES (Miguel Castro e Silva), ELEVEN (Joachim Koerper), FORTALEZA DO GUINCHO (Vincent Farges), IL GALLO D’ORO (Benoit Sinthon), LARGO (Miguel Castro e Silva), LISBOÈTE (Walter Blazevic), MESA DO BAIRRO (Luís Baena), O NOBRE (Justa Nobre), POIVRON ROUGE (Jorge Sousa), VARANDA (Pascal Meynard) e VILA JOYA (Dieter Koschina).
Vive la France!
Em cada mesa…
As coisas definem-se pela função.
E na esplanada da VINHARIA – ou seja, num “coreto” kitsch do outro lado da rua – os baldes de praia servem de… frappé!
Cada mesa tem um…
... um balde de praia!
Prolongamento da CASA DE PASTO chefiada por Diogo Noronha, a VINHARIA fica no rés-do-chão do edifício do restaurante e recria o espírito dos armazéns de vinho do século XIX que vendiam vinho a granel e a miúdo (ou seja, a copo)…
… sendo os petiscos preparados na cozinha da CASA DE PASTO.
Pudim Abade de Priscos / Rolha de Chocolate / Colares branco
Há tábuas de queijos e enchidos, salgados sempre fritos na hora (os croquetes de camarão e os rissóis de berbigão são excelentes!), bola de sardinha acabada de sair do forno…
E há também sobremesas – o Pudim Abade de Priscos em dose individual é óptimo!
Não faltando igualmente na VINHARIA... o vinho – de qualidade, directamente do produtor e a bom preço... podendo até ser trazido para casa em garrafas especiais!
Fotografias: Marta Felino
VINHARIA | Rua de São Paulo, 18, Cais do Sodré, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
A marca principal do jantar foi o agradável sabor doce que, de forma pouco usual mas muito harmoniosa, perpassou todos os pratos.
E que resultou do elevado protagonismo em boa hora dado a ingredientes como a pêra-abacate, a manga, o milho doce ou a banana.
PEDRO E O LOBO, Maio 2013:
(fim)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
PEDRO E O LOBO | Rua do Salitre, 169, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
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