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Quinta do Convento Tinto 2018
2018, o ano em que o enófilo de origem alemã Christoph Kranemann adquiriu a Quinta do Convento de São Pedro das Águias, no Vale do Távora, em Tabuaço, foi também o ano da prometedora primeira vindima da Kranemann Wine Estates.
Um ano de estreia que, até ao momento, já nos tinha dado os Quinta do Convento Branco colheita e reserva, e, bem assim, os Hasso Branco e Tinto, tal como a declaração Porto Vintage para a marca Kranemann.
E que nos continua a trazer boas novidades!
Com efeito, da principal marca de vinhos DOC Douro da Kranemann, acaba de ser lançado o Quinta do Convento Tinto 2018.
O qual sucede ao 2016, feito já pela equipa Kranemann mas ainda a partir de vinhos então disponíveis em adega.
Ou seja, este é o primeiro Quinta do Convento Tinto nascido integralmente no âmbito do projeto Kranemann Wine Estates.
Um lote de três castas tradicionais do Douro – Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca – em partes iguais e provenientes de vinhas com uma média de 30 anos de idade, assinado pelo enólogo Diogo Lopes e por Maria Susete Melo, enóloga residente da Kranemann.
Explicando Diogo Lopes que, no Quinta do Convento Tinto 2018, «procurámos essencialmente salvaguardar a identidade que nos oferece o terroir de altitude do Vale do Távora e, em particular, da Quinta do Convento de São Pedro das Águias».
Com efeito – prossegue o enólogo – «este vinho evidencia a fruta típica do Douro, mostra notas de esteva, mas mantém a acidez que lhe confere uma frescura muito especial».
«Estagiou 9 meses em barricas [de carvalho francês] de segundo ano».
Foi engarrafado em julho de 2020.
«E o resultado – conclui – é um vinho muito fresco e elegante, de taninos finos».
Marcando uma evolução relativamente ao 2016.
Conforme recorda o enólogo, «quando iniciámos o projeto Kranemann, engarrafámos um primeiro Quinta do Convento, de 2016, integrando um excelente lote de vinhos já existente em adega».
«Creio, agora, que vamos um pouco mais além, em busca dessa frescura tão emblemática do nosso terroir», remata Diogo Lopes.
Efetivamente, estamos perante um tinto que nos mostra a enorme frescura e elegância do Vale do Távora!
E também dos vinhos assinados pelo Diogo Lopes!
Gerando ainda enorme expectativa sobre o – também de 2018 – futuro Reserva tinto!
Sendo uma edição de 6660 garrafas, com o PVP recomendado de 11,90 €.
Quinta do Convento Tinto 2018
Ver também:
Hasso Branco 2018
Há um novo nome no Douro.
Hasso.
É o cão da família Kranemann, um Leão da Rodésia.
E, agora, é também a marca da Kranemann para os vinhos DOC Douro de entrada de gama da Quinta do Convento de São Pedro das Águias, no Vale do Távora.
Tendo sido lançados um Hasso branco e outro tinto.
Ambos de 2018 – o ano da promissora primeira vindima da Kranemann no Douro, que já deu o colheita branco Quinta do Convento e ainda irá dar o reserva, e da qual, aliás, também se aguarda, igualmente com bastante expectativa, o lançamento, previsto para novembro, do vinho do Porto Vintage.
Têm naturalmente a assinatura do enólogo Diogo Lopes.
Sendo – o Hasso branco – um lote de Gouveio, Viosinho e Fernão Pires.
Vinho descomplicado e sedutor.
Do qual é muito fácil gostar.
E que foi desenhado para ser bebido jovem.
Estando já completamente pronto.
Porém, para ser devidamente apreciado, não deve ser bebido muito frio – a temperatura de serviço expressamente recomendada no contrarrótulo é entre os 12 e os 14 ºC.
Tem fruta – com notas cítricas e de maçã verde.
E tem igualmente imensa acidez.
Tudo – como sempre acontece nos brancos de Diogo Lopes – num registo de grande elegância e equilíbrio.
E sendo também bastante gastronómico.
De facto, após um início exuberante, o Hasso branco de 2018 termina num registo sóbrio e seco, com um leve toque amargo que funciona muito bem à mesa!
PVP 6,90 €.
À mesa
O novo Hasso branco acompanhou otimamente uma salada grega, que a Marta fez com queijo Feta, pepino, diversas variedades de tomate, cebola-roxa, azeitonas Kalamata, alcaparras e orégãos secos.
Um brinde
Aos vinhos que nos refrescam os dias quentes!
Descomplicado… e gastronómico
Ver também:
Dory Colheita Branco 2019
Com o verão, chegou igualmente a mais recente colheita do Dory Branco – emblemática marca da AdegaMãe inspirada nos dóris, pequenas embarcações de um só homem usadas antigamente pelos portugueses em alto mar para a heroica pesca à linha do bacalhau nas águas gélidas do Atlântico Norte.
É, portanto, já da vindima de 2019.
E vem novamente assinada pelos enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes.
Porém, este ano, tem a grande novidade de existir uma alteração na composição do lote!
Continuam a ser quatro, as castas.
Mantendo-se o Viosinho – espinha-dorsal dos brancos da AdegaMãe.
O Alvarinho – a casta de eleição de Anselmo Mendes.
E também o Arinto – variedade, aliás, originária da região de Lisboa.
Contudo, em vez de Viogner, há agora o tempero do Sauvignon Blanc.
Uma alteração que Diogo Lopes apresenta assim:
«Graças à presença discreta do Sauvignon Blanc, em detrimento do Viognier, o Dory Branco evidencia ainda mais a sua frescura e carga aromática. Este é um perfil de grande consistência para um vinho que muito nos orgulha, porque se tornou um ícone do seu segmento, integrando de forma muito sedutora os atributos que definem o nosso terroir atlântico: a tal frescura, a mineralidade e aquelas notas salinas tão características da nossa região.»
De facto, o novo Dory está bastante exuberante, com notas de fruta tropical e toranja.
Estando a fruta igualmente bem presente na boca, mas com imensa frescura.
E tendo também aquele final salino tão característico dos vinhos da AdegaMãe.
São, pois, umas impressionantes cem mil garrafas.
Com um PVP de 4,45 € – excelente para esta qualidade.
À mesa
O novo e refrescante Dory Branco 2019 acompanhou um prato de forno em ramequins, que a Marta fez com ovos biológicos, cogumelos laminados (previamente salteados com chalotas e tomilho-limão) e, ainda, quatro queijos ralados. À parte, cogumelos crus – laminados e temperados só com azeite e harissa – e fatias de brioche, do EPUR, do chef Vincent Farges.
Um brinde
Aos heróis que pescavam bacalhau à linha nos dóris!
Sauvignon Blanc reforça carga aromática do novo Dory
Ver também:
Magma Verdelho branco 2018
Acaba de chegar dos Açores a colheita de 2018 do fascinante Magma, assinado pelos enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes.
Um Verdelho dos Biscoitos, freguesia do concelho da Praia da Vitória, no lado norte da Ilha Terceira, cujas vinhas crescem em negros solos de lava, perto do oceano, e em curraletas, pequenas parcelas de terreno rodeadas por uns muros de pedra que tentam proteger as videiras do vento, do sal e da água do mar.
Pois bem, perante um cenário tão radical como o da viticultura dos Biscoitos, marcada pela forte influência atlântica e pelo solo de origem vulcânica, o que faz mesmo a diferença nos Vinhos Magma – e torna a suceder neste novo Magma 2018 – é a abordagem seguida por Anselmo Mendes e Diogo Lopes.
Com efeito, por um lado, os enólogos voltam a não entrar no jogo fácil de ir atrás daquilo que a casta não tem ou de tentar compensar aquilo que o terroir não dá – continua, pois, a não haver aqui quaisquer concessões às modernas notas florais ou às frutas tropicais!
Contudo, por outro lado, e não menos importante, também não há aqui o descompensado exacerbar das arestas da mineralidade, da salinidade ou da acidez, só porque o terroir dos Açores e dos Biscoitos o permitiria – de facto, o objetivo dos enólogos também não é fazer um vinho radicalmente mineral ou só salino ou com demasiada acidez!
Não!
Com bastante maturidade, aquilo de que Anselmo Mendes e Diogo Lopes vão em busca é tão-só um grande Verdelho dos Biscoitos!
Um vinho que expresse a casta Verdelho neste terroir atlântico e vulcânico!
Como volta a acontecer com o Magma 2018.
Austero, sério, contido.
Fresco e extremamente mineral.
Salino, profundamente salino.
Saborosíssimo.
Muito equilibrado.
Longo e persistente.
Um vinho, pois, que continua muitíssimo especial!
Único mesmo!
E que chega ao mercado com um PVP de 18 €.
À mesa
Ora, como é óbvio, este novo Magma 2018 é, mais uma vez, um branco extremamente gastronómico! Claro que o vulcânico Verdelho dos Biscoitos está tão delicioso que até pode ser apreciado a solo! Mas toda esta fortíssima mineralidade e salinidade pede claramente comida!
De modo que, aqui em casa, acompanhou maravilhosamente uma tépida salada de bacalhau e algas, plena de notas salinas e iodadas, inspirada na receita do chef Tiago Feio para a coleção “Mar Portuguez [sic] – Conservas de Chef”, que em 2017 era vendida semanalmente com o jornal Público. E que a Marta fez com um lombo de bacalhau demolhado e ultracongelado Riberalves, primeiro cozido e depois envolvido nas algas alface-do-mar e cabelo-de-velha, ambas frescas, e, ainda, na alga kombu, seca e escaldada. Algas às quais juntou chalotas picadas e alcaparras. Tendo depois temperado tudo com azeite. Por fim, salpicou a salada com trigo-sarraceno, previamente tostado em casa – como Tiago Feio gostava de fazer no LEOPOLD, para intensificar a textura crocante e o sabor dos seus pratos – e, ainda, com alface-do-mar, seca e em pó.
Um brinde
Aos Açores!
100% Verdelho dos Biscoitos
Herdade Grande Gerações branco 2018
Na Herdade Grande há um vinho que celebra as pessoas e o percurso centenário deste projeto familiar.
O Gerações, branco e tinto.
Um vinho que honra o contributo de cada geração para aquilo que são hoje os vinhos da Herdade Grande.
E, em especial, o papel decisivo de António Lança nestas últimas décadas.
Efetivamente, foi com a 3.ª geração que, a partir dos anos 80 do século passado, se deu uma profunda reconfiguração da Herdade Grande, com o aumento da área de vinha e com a aposta numa maior diversidade de castas, nacionais e estrangeiras.
Um experimentalismo que trouxe, pois, novas expressões ao terroir da Vidigueira.
E que está espelhado no Gerações.
Pandemia, novo sentido
Porém, de forma inesperada, a pandemia acabou por dar todo um novo sentido à mais recente edição do Gerações.
De facto, para este produtor, um dos efeitos da quarentena foi precisamente o isolamento ter sido feito na própria Herdade Grande.
E reunindo toda a família.
Avós, pais, filhos e netos.
Ou seja, a pandemia reuniu na Herdade Grande... todas as atuais gerações da Herdade Grande!
Mas mais.
Conforme explicou a Diretora-Geral Mariana Lança, o confinamento em família fez também com que todas essas gerações se envolvessem diretamente na atividade diária do projeto familiar.
Incluindo as crianças!
Que representam já a quinta geração!
E que desenharam um arco-íris de esperança junto aos portões da herdade.
O qual passou a marcar o ponto de recolha dos vinhos.
E foi depois transposto para um cartão que começou a ser incluído em cada uma das caixas que saía do armazém!
Sendo que um dos lançamentos que ocorreu durante a quarentena foi precisamente... o Gerações!
Ou seja, nesta pandemia, o Gerações ganhou um novo sentido!
Envolveu mesmo e de forma literal... todas as atuais gerações!
De facto, nada melhor do que as novas colheitas do Gerações... para representar o contributo de todas as gerações da Herdade Grande!
Branco 2018
Ora, das novas colheitas do Gerações, começámos por provar o branco.
Tem um PVP de 9,95 €.
É da vindima de 2018.
E continua a ser um estimulante – e pouco comum – lote de Verdelho e Alvarinho.
Verdelho sem madeira.
E Alvarinho com madeira.
Porém, o mais fascinante neste novo Gerações branco de 2018 é mesmo o cuidado que Diogo Lopes dedica à sedosa textura do vinho.
De tal forma, aliás, que, ao apresentá-lo, é precisamente nesta dimensão da textura que o enólogo da Herdade Grande coloca o acento tónico:
«É um lote de Verdelho e Alvarinho, integrando duas texturas que trabalhámos:
– O Verdelho fermentado em inox, a transparecer a sua expressão interessantíssima neste terroir, proporcionando a fruta e a frescura muito particular;
– E o Alvarinho fermentado em barrica, a proporcionar corpo, volume e untuosidade.»
Confirmando-se, pois, ser um branco intenso e complexo.
Em que, de forma bastante agradável, o que sobressai é a fruta cítrica – só se subirmos a temperatura, nomeadamente não usando frappé, é que começam a surgir notas mais tropicais.
Demonstrando imensa frescura – tem uma ótima acidez.
E apresentando também um ótimo corpo – é um branco denso na boca, provocando uma agradável sensação de volume e textura.
Sendo igualmente muito saboroso.
E tendo um final persistente.
À mesa
E que, à mesa, acompanhou muito bem dois queijos trazidos da QUEIJARIA de Pedro Cardoso – o Lola Montez, com 120 dias de cura, e o Comté, com 36 meses de maturação. Bem como dois pães do EPUR, do chef Vincent Farges, um de centeio, outro de mistura. Pickles de cebolinhas e de cenouras baby, feitos pela Marta em novembro passado. Frutos secos. E ainda a Marmelada Branca de Odivelas.
Um brinde
“Vamos todos ficar bem!”
Verdelho em inox & Alvarinho em barrica
Ver também:
Quinta do Convento branco 1999
A surpreendente encomenda da Kranemann prometia.
«O monumento de histórias e vinhos que é a Quinta do Convento de São Pedro das Águias, onde a Kranemann Wine Estates se estabeleceu em 2018, permite-nos o privilégio de lançar no mercado alguns vinhos muito especiais. O nosso património de Porto desde logo a isso aponta. O que não esperávamos era esta fortuna de encontrar – e poder colocar no mercado – um vinho DOC Douro com 20 anos de evolução! Eis o Quinta do Convento branco 1999, literalmente descoberto nas catacumbas do nosso convento e que agora apresentamos como uma viagem muito particular pela expressão do nosso terroir.»
Porém, o percurso pelo vale do rio de montanha que é o Távora não se ficava por aqui.
«Paralelamente, e como contraponto, partilhamos o presente, o nosso Quinta do Convento 2018, o herdeiro mais recente desta verdadeira surpresa, quem sabe, a caminho de revelar também todo o seu potencial de evolução.»
Pois, não sei se vamos conseguir resistir duas décadas sem abrir o 2018.
De qualquer forma, por agora, a nossa prioridade foi mesmo para a descoberta do fascinante 1999.
Um branco com 20 anos, que o enólogo Diogo Lopes define assim:
«Robustez, personalidade e complexidade. Vinho de cor dourada, brilhante e atrativa. Aroma rico, intenso, mostrando uma grande evolução dos seus aromas terciários, boas notas especiadas, de marmelo, amendoadas e de laranja cristalizada, num conjunto de grande complexidade; uma acidez viva ao paladar, um vinho que mantém volume, untuosidade e riqueza aromática, levando a um bom final de grande persistência.»
Contudo, a Kranemann anunciou igualmente que, daí a uns dias, o seu enólogo iria fazer nas redes sociais uma apresentação ao vivo desta edição especial.
O que nos levou, então, a tomar duas decisões.
Uma, claro, foi a de aceitarmos o desafio do Diogo Lopes para assistirmos em direto à sua conversa com o sommelier Rodolfo Tristão e também com o André Ribeirinho, do Adegga MarketPlace, a plataforma digital onde o vinho está à venda.
A outra decisão foi relativa ao momento da nossa própria prova. Prová-lo em simultâneo com a apresentação não faria sentido, seriam duas experiências conflituantes, ambas sempre em perda – ou não prestaríamos a devida atenção à transmissão ou não prestaríamos a devida atenção ao nosso vinho. Pelo que só restavam duas alternativas: antes ou depois. De facto, uma possibilidade interessante seria provar o vinho primeiro, ou seja, seria assistirmos à apresentação já com o vinho provado e com a nossa opinião já formada. No entanto, a nossa preferência foi a contrária, foi a de esperar um pouco, a fim de enriquecermos ainda mais a nossa experiência de prova com o contributo adicional de toda a informação que certamente resultaria dessa conversa online em torno dos vinhos Kranemann Wine Estates que iria ter como ponto de partida esta novidade do Quinta do Convento branco de 1999. De modo que, como a transmissão estava agendada para as seis da tarde, combinámos aqui em casa abrir então a nossa garrafa nessa mesma noite, ao jantar.
E assim foi.
Primeiro, vimos e ouvimos as impressões que Diogo Lopes trocou ao vivo na internet com os seus dois convidados – uma sessão muito interessante, que continua disponível aqui.
E, a seguir, avançámos para a mesa.
Ora, com um branco de 1999 – e de forma a que sobressaísse o vinho – a nossa escolha foi fazer um jantar de queijos. Queijos portugueses. Um Queijo de Azeitão DOP e um Queijo Picante da Beira Baixa DOP. E pão – o Trigo-Barbela e o Trigo-Espelta do Alentejo, ambos da GLEBA; o Pão de Azeitonas, da Ana Paula Moreira; e ainda umas finas crackers de centeio e sementes que tínhamos trazido no mês passado de Copenhaga, quando ainda se podia viajar. Mais diversas variedades de mini cenouras biológicas da Quinta do Poial, cada uma com a sua cor. Nozes de Galamares, dos meus Pais, que, como aprendemos com o chef Hiroki Abe do KAJITSU, estrelado japonês vegan de Nova Iorque, torrámos levemente no forno, de modo a ganharem ainda mais sabor e crocância. E, também, o envolvente toque doce e cítrico do Lemon Curd do Convento dos Cardaes.
Quanto à temperatura de serviço, apesar de haver quem goste de colocar os brancos antigos desde logo no frigorífico dos tintos, como aqui não estávamos a beber a copo, começámos um pouco mais abaixo – por volta dos 10 ºC – para irmos acompanhando, lentamente e sem frappé, a sua evolução ao longo de todo o jantar.
A abertura da garrafa – por vezes, uma dificuldade em vinhos mais antigos – decorreu sem sobressaltos. A rolha estava impecável.
Já o vinho, estava sublime!
Desde logo, muito vivo!
Com efeito, apesar de cada garrafa ser mesmo só uma garrafa – ainda para mais com vinhos antigos – tivemos a felicidade de a nossa ter superado maravilhosamente o teste do tempo!
Naturalmente que, passados tantos anos, já se foram aqueles aromas de fruta fresca – estamos a falar de um vinho cuja vindima decorreu em setembro de 99 e que esteve em garrafa desde junho do ano 2000!
Porém, o vinho mantém uma acidez vibrante!
E estes 20 anos deram-lhe uma extraordinária riqueza e complexidade!
Estando evoluído, virtuosamente bastante evoluído!
E tendo ligado muitíssimo bem com o jovem e amanteigado Queijo de Azeitão.
Assim como com o poderoso Picante da Beira Baixa, bem seco e salgado. Uma experiência de harmonização, aliás, que vamos fazendo algumas vezes com o 98 e o 99 dos nossos primos da Herdade do Cebolal. E que permitiu, mais uma vez, comprovar que este extraordinário queijo português, para além de funcionar otimamente com licorosos – nomeadamente, Porto e Madeira – também resulta de forma maravilhosa com brancos antigos de perfil extremamente evoluído.
Foi, pois, uma extraordinária viagem no tempo pelo terroir do vale do Távora!
Que, verdade seja dita, tornou-se ainda mais marcante dado 1999 ser para nós uma data muito especial – é o ano do nosso casamento. De facto, o vinho são histórias. Mas não são só as dele. São também as nossas.
Saúde!
Kranemann lança branco com 20 anos de evolução
Ver também:
A apresentação vai decorrer no Facebook
O que é a Kranemann?
«A Kranemann Wine Estates é um projeto vitivinícola idealizado por Christoph Kranemann, um enófilo que se apaixonou pelo Douro, pelos seus vinhos e, em particular, pela Quinta do Convento de São Pedro das Águias, uma emblemática propriedade localizada em Tabuaço, na mais antiga região vinícola demarcada do mundo. Reputado cirurgião na América do Norte, Christoph Kranemann desenvolveu uma forte paixão pelo mundo do vinho quando, a partir dos anos 80, começou a conjugar as viagens profissionais com a descoberta de regiões vitivinícolas. O sonho de estabelecer-se enquanto produtor ocorreu-lhe para a Austrália, mas a distância tornou-o impossível. Em 2004, depois de conhecer a sua mulher, portuguesa, Christoph Kranemann passou a viajar para Portugal com frequência, descobrindo os vinhos e as castas nacionais, e, finalmente, o Douro. E aí encontraria, na Quinta do Convento de São Pedro das Águias, adquirida em 2018, o cenário perfeito para a concretização do seu sonho. Assim nasceu a Kranemann Wine Estates, num Douro único, de vinhas de altitude e solos de xisto e granito, propondo-se a desenhar vinhos DOC Douro e Porto singulares. E a erguer um novo projeto de enoturismo.»
Qual é a história que está por trás do lançamento de um branco de… 1999?
«Em 2018, Christoph Kranemann, enófilo de origem alemã, apaixonou-se imediatamente pela Quinta do Convento de São Pedro das Águias, no Douro. O sonho de se estabelecer enquanto produtor, outrora equacionado para a Austrália, tinha encontrado o palco com os argumentos perfeitos: a beleza agreste do Vale do Távora; um terroir único de altitude; o mítico Convento de São Pedro das Águias, com potencial para dar lugar a um hotel; e uma das mais modernas adegas do Douro, construída em 2007, incluindo um importante património de Porto nas suas caves.
Mas Christoph Kranemann, enófilo, interessado por história, arquitetura e geologia, estava a investir em mais do que isso. Percebeu-o quando pediu à equipa de enologia, chefiada pelo enólogo Diogo Lopes, para proceder ao inventário dos vinhos existentes. Aí surgiram as surpresas, qual história de ficção, em plenas catacumbas do Convento de São Pedro das Águias... Entre barricas de Porto antigos, tintos e até brancos, apareceu então um amontoado de garrafas de um Douro, de cor dourada, bem evoluído. A primeira rolha aberta revelou algo de extraordinário na garrafa. A segunda, a terceira, a quarta e a quinta confirmaram que não era exceção. E a regra confirmou, aproximadamente, 2000 garrafas de um branco único, complexo, pleno de aromas terciários, e com uma acidez bem vincada. Um vinho untuoso e rico. Ou antes, uma relíquia, que se soube depois ter nascido de uma vindima de 1999, precisamente das vinhas velhas em frente ao convento.
Agora, cerca de 20 anos depois, o Quinta do Convento Branco 1999 é então lançado no mercado, pela Kranemann Wine Estates. “É uma edição especial, uma oportunidade de regresso ao passado, para uma viagem extraordinária pela expressão do terroir do Vale do Távora, que nos oferece vinhos de enorme qualidade e potencial de evolução”, explica o enólogo Diogo Lopes. “Encontrámos este branco em perfeitas condições de conservação, numa sala em plenas catacumbas do convento, fresca, escura e húmida, onde antigamente se faziam enchimentos e se armazenava vinho do Porto. Naturalmente tomámos a decisão de colocá-lo no mercado. É seguramente o vinho mais fácil da minha vida”, termina Diogo Lopes. A enóloga residente, Susete Melo, complementa: “Descobrimos estas garrafas quando chegámos à quinta e avançámos para a contagem de stocks. Ao princípio disseram-nos que já devia ser vinagre. Tratava-se de um vinho que uma anterior proprietária, a Madame Mordant, conhecida como a Senhora do Convento, tinha guardado para fazer uma parede decorativa que, afinal, nunca se ergueu. Foi engraçado ver as expressões de surpresa nas caras da nossa equipa quando se começou a provar o vinho. Fantástico.”»
Quais as castas utilizadas?
Não estão identificadas. Este vinho é um field blend de vinhas velhas.
Qual o PVP recomendado?
32,50 €.
Como vai ser feita a apresentação deste novo Quinta do Convento branco 1999?
Devido à pandemia, a apresentação do novo vinho vai decorrer online.
Na próxima terça-feira, 21 de abril, às 18h00 de Portugal Continental, o enólogo Diogo Lopes irá estar ao vivo no Facebook – em Kranemann Wine Estates e Diogowinemaker – com André Ribeirinho (Chief Wine Evangelist do Adegga MarketPlace) e com o escanção Rodolfo Tristão, para uma conversa que, prometendo ser uma viagem pelos vinhos da Kranemann, terá como ponto de partida o novo Quinta do Convento branco de 1999.
Fotografia: Kranemann Wine Estates
Enólogo Diogo Lopes e diretora-geral Mariana Lança, as novas caras da centenária Herdade Grande
Foi em 1920 que a família Lança se fixou na Vidigueira.
E agora, no Centenário da Herdade Grande – com a enologia entregue a Diogo Lopes desde 2018, um dos grandes nomes da nova enologia portuguesa, e com Mariana Lança, da quarta geração, agrónoma com mestrado em Viticultura e Enologia, a assumir a gestão da empresa – há muitas novidades.
Todas elas tendo como denominador comum o foco na qualidade – o objetivo não é aumentar a produção, é ter vinhos que agreguem mais valor.
Daí que, apostando simultaneamente na tradição e na inovação, a Herdade Grande regresse ao Vinho de Talha. Um Branco, extremamente elegante e complexo; e um Tinto, guloso e com muita fruta.
E lance, ainda, um surpreendente varietal alentejano de… Sousão! Com o Vinhão dos Vinhos Verdes a surgir aqui num registo polido e domesticado, elegante, com excelente acidez, taninos q.b. e um sedutor perfume!
Os novos Vinhos de Talha da Herdade Grande
Nas palavras do enólogo Diogo Lopes:
Herdade Grande Amphora Branco 2018 – «É um talha puro, de fermentação em curtimenta, na Talha, como se fazia antigamente. Selecionámos uvas de vinhas mais velhas, entre as castas Antão Vaz, Perrum e Roupeiro, e também algum Alvarinho, que entraram em simultâneo nas talhas, para fermentação com as leveduras indígenas. Procedemos ao removimento das massas, em busca da extração das películas, e interrompemos o processo em novembro, procurando um compromisso que garantisse rigor e distinção ao vinho. O resultado é um branco cheio de carácter, com bastante boca, devido à fermentação com as películas. No nariz tem a nota resinosa do pez e do pinheiro, que lhe confere autenticidade e pureza. É um branco com tanino, muito rico e volumoso na boca». E que tem o interesse adicional de ser o primeiro Vinho de Talha da carreira do enólogo Diogo Lopes. 1640 garrafas. PVP 20 €.
Herdade Grande Amphora Tinto 2018 – «Este é um tinto que, em termos de processo, passa apenas pelo estágio no barro. Resulta de um lote de castas portuguesas (Tinta Grossa, Tinta Caiada e Touriga Franca) que, depois da fermentação em lagares de inox, faz um estágio nas talhas, em busca do lado mais terroso. No final, torna-se um tinto muito interessante, sem a maquilhagem da madeira, com os taninos muito arredondados, muito apetecível e guloso». 1300 garrafas. PVP 20 €.
Herdade Grande Sousão 2017 – «O trabalho de novas castas sempre apaixonou a família Lança e o Sousão é o mais recente exemplo da inspiração de António Lança e de Mariana Lança, na procura de novas expressões para o terroir. Depois da colheita, na altura da fermentação nos lagares, a casta perfumava toda a adega! A variedade tem uma acidez natural mais elevada, pelo que procurámos prolongar a maturação até um tempo ideal, em busca da graduação e do açúcar que nos interessava. Resultou um grande vinho, concentrado, com carácter, tão rico que deixa a madeira (estágio em barricas novas) impor-se apenas no ponto certo». 1200 garrafas. PVP 18 €.
100% Sousão
Três vinhos que – sob o refrescante olhar de Diogo Lopes – nos mostram novas expressões do terroir da Vidigueira!
Ver também:
Herdade Grande
Vidigueira, Alentejo, Portugal
Enólogo Diogo Lopes, chef André Cruz e Bernardo Alves, diretor-geral da AdegaMãe, com o novo Terroir Branco 2016
Quanto mais raro, mais valioso – geralmente é essa a regra.
Ora, no universo da restauração, se há algo que praticamente não existe (e que raramente é disponibilizado ao público) é a cozinha do n.º 2 – o n.º 2 (seja ele chamado de “subchefe” ou de “chefe executivo” ou de “chefe residente” ou inclusivamente de “braço direito do chefe”, a denominação vai variando) até colabora no processo criativo e inclusivamente costuma ser aquele que, de facto, manda no dia-a-dia da cozinha, para não dizer que é quem verdadeiramente cozinha; porém, quando faz, executa a cozinha do n.º 1.
Daí ser tão valiosa a circunstância rara de termos um segundo a cozinhar em nome próprio e a apresentar a sua própria cozinha!
Daí ser tão valiosa a circunstância rara de conhecermos a assinatura de quem habitualmente não assina!
Foi essa a génese do Sangue na Guelra, a de mostrar a cozinha dos subchefes, embora entretanto o evento já tenha evoluído para uma outra realidade. Foi igualmente esse o encanto, por exemplo, de termos tido David Jesus, do BELCANTO, a criar o tártaro de janeiro de 2016 da TARTAR-IA. E seria essa também, para citar um caso da atualidade, a beleza de o BON BON dar a conhecer o menu com que, ontem mesmo, o subchefe Ricardo Luz venceu o concurso Chefe Cozinheiro do Ano de 2019.
Tendo sido também essa a tão fascinante quanto estimulante situação que aconteceu no evento de celebração dos 8 anos da AdegaMãe (e que serviu igualmente para a apresentação dos seus novos topos de gama, os Terroir).
Com efeito, o escolhido para cozinhar no enoturismo da AdegaMãe foi André Cruz, o n.º 2 de João Rodrigues no FEITORIA, do Altis Belém!
O qual apresentou a sua própria cozinha de autor!
Não foi a primeira vez que o fez, mas para nós foi uma estreia – e bastante auspiciosa!
Naturalmente, a comida estava pensada para fazer brilhar o vinho.
Mas, ainda assim, deu para perceber que é uma cozinha poderosa, com André Cruz a não ter medo de usar sabores fortes – como as línguas e os sames de bacalhau ou a mão-de-vaca.
E, melhor ainda, num registo minimalista – o que é um elogio – e com bastante maturidade.
Para além de André Cruz, como seria de esperar, demonstrar um enorme domínio técnico e um grande controlo dos pontos de confeção.
Foi, pois, uma extraordinária descoberta!
AdegaMãe Espumante Blanc de Blancs Bruto 2016
Pastéis de bacalhau com creme de alho negro
Vinhos atlânticos
Mesa com vista para a adega
8 anos e os novos Terroir
Pão de centeio e broa de milho…
… com azeite
AdegaMãe Viosinho branco 2018
Tártaro de gamba do Algarve alimada – bastante equilibrado em termos de acidez e até com notas levemente doces – e avelã em várias texturas, incluindo no molho servido já na mesa
AdegaMãe Terroir Branco 2016
Arroz, bastante cremoso, de línguas de bacalhau estufadas e fritas – tão cremoso e sedutor, aliás, que poucos bagos inteiros tinha
André Cruz cozinhando os cogumelos com o famoso Viosinho da AdegaMãe
AdegaMãe Terroir Tinto 2015
Cogumelos selvagens, espargos e gema – extremamente aromático e cremoso; o primeiro passo é envolver tudo
Lombo de novilho, mão-de-vaca – plena de sabor e de uma envolvente textura gelatinosa – e esparregado de nabiça
Depois do Terroir Tinto… regressa o Branco!
Dourada de mar assada, estufado de chuchu em brunesa e, escondidas na base, rodelas de carabineiro e cebolinho, sendo o poderoso molho feito com as cabeças dos carabineiros
Regresso ao início com o Espumante Blanc de Blancs
Texturas de leite de vaca, extraordinária sobremesa em torno de um único ingrediente
Entretanto a mesa pediu o regresso do emblemático Viosinho
Pastéis de feijão
André Cruz e Bernardo Alves
8 anos
Making-of da fotografia da jornalista Maria João Almeida, com a adega em fundo
João Alves – a quem agradeço ter tirado a fotografia que está no Instagram – e André Cruz
AdegaMãe
Ver também:
AdegaMãe
Ventosa, Torres Vedras, Portugal
Bernardo Alves, diretor-geral da AdegaMãe, e o enólogo Diogo Lopes
Muitas vezes, o topo de gama é “apenas” o melhor vinho de um produtor – a única preocupação de quem o faz está somente na qualidade do resultado final.
Porém, como sucede com os enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes na AdegaMãe, quando se faz vinho como expressão do terroir, não basta ao topo de gama ser simplesmente o melhor, tem também que ser o que melhor expressa esse terroir, tem que ser a máxima expressão desse terroir!
Daí que o nome do topo de gama da AdegaMãe seja precisamente… “AdegaMãe Terroir”!
Ora, claro que o terroir da AdegaMãe, no Oeste e em plena Região dos Vinhos de Lisboa, tem muitas nuances – na verdade, são seis propriedades distintas, desde uma a apenas 10 km do mar até outras do lado de lá da Serra de Montejunto.
Porém, o fator que mais marca a identidade dos vinhos da AdegaMãe é claramente o clima fresco de forte influência atlântica. O qual é depois potenciado pela visão de Anselmo Mendes de ser a acidez a coluna vertebral de um vinho. De modo que os vinhos da AdegaMãe são, pois, essencialmente, vinhos atlânticos, vinhos da costa atlântica.
E os seus dois topos de gama – um branco e um tinto – são o expoente máximo desse perfil.
Só sendo produzidos em anos especiais.
E, como o objetivo é serem a tal expressão máxima do terroir, têm uma característica muito especial: as castas não contam! De uma edição para a outra, as castas podem mudar, não são o mais importante – são vinhos de assinatura, são vinhos de autor, em que o mais importante não é a composição do lote, é mesmo o perfil atlântico!
AdegaMãe Terroir Tinto 2015 e Adega Mãe Terroir Branco 2016
O Tinto é da colheita de 2015, sendo somente a sua segunda edição – a primeira foi de 2012. Maioritariamente Touriga Nacional, desta vez, confirmando que as castas do lote podem ir mudando, já não com Merlot mas com um pouco de Petit Verdot, acentuando-lhe a concentração de taninos e a acidez. Tem 48 meses de estágio, 18 deles em barricas novas de carvalho francês, mas com a madeira muito bem integrada. Muito complexo. Notas resinosas e de fruta preta. Acidez vibrante. Poderoso na boca. Ótima estrutura. Muito tânico. Ainda jovem. Vai continuar a evoluir em garrafa. Final longo. Gastronómico. 3274 garrafas. PVP 40 €.
Já o Branco é da vindima de 2016, sendo a sua terceira edição. Lote composto por Viosinho – a espinha-dorsal dos brancos da AdegaMãe – temperada com Arinto e com um pouco de Alvarinho (a casta emblemática de Anselmo Mendes). 3 anos de estágio, o primeiro deles em barricas novas de carvalho francês com bâtonnage, mas sem estar muito marcado pela madeira, e mais dois em garrafa, para crescer e para mostrar o seu verdadeiro caráter. Muito complexo. Mineral. Fumado. Muito marcante na boca. Volumoso. Untuoso. Acidez poderosa. Final salino. Muito gastronómico. Apenas 1761 garrafas, ainda menos do que as do Tinto – como Diogo Lopes explicou “a seleção foi feita barrica a barrica” e “com uma malha muito apertada”. PVP 40 € – se o Tinto já podia perfeitamente ser mais caro, o Branco então (marcado ao mesmo preço) está claramente a desconto.
A expressão máxima do Terroir da AdegaMãe, com assinatura dos enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes
Entretanto, depois da prova de ambos os vinhos – primeiro a solo e depois também à mesa, dando luta a um desafiante jantar preparado pelo chefe André Cruz de que aqui ainda iremos falar – e já que ambos, o Branco e o Tinto, são a expressão máxima do terroir da AdegaMãe, subsequentemente, um exercício interessante foi o de pensar qual destes dois vinhos, que foram lançados em simultâneo, qual deles é que melhor representa a AdegaMãe, qual destes dois vinhos é efetivamente a expressão máxima do terroir atlântico da AdegaMãe.
E a resposta, tudo ponderado, só pode ser uma: o Branco!
Entre os dois, o vinho que efetivamente melhor expressa a essência da AdegaMãe é o Branco.
O AdegaMãe Terroir Tinto é, sem dúvida, um vinho extraordinário, que funciona muitíssimo bem à mesa e que continuará a crescer em garrafa. Mas o Branco, confirmando aliás Lisboa como terroir de brancos, está noutro campeonato.
O AdegaMãe Terroir Branco 2016, tal como já tinha acontecido com o 2014, está seguramente entre os grandes vinhos brancos de Portugal!
AdegaMãe Terroir Branco 2016, um dos grandes brancos de Portugal
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