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Eddy Melo e o ‘leche de tigre’ com coco
Da secção ‘Para Partilhar’ da carta do AKLA, no InterContinental Lisbon, Eddy Melo começou por destacar o saboroso ceviche de atum de São Miguel, com abacate, que é finalizado na mesa com um suave ‘leche de tigre’, ao qual o chef adicionou o sabor levemente doce e aveludado do coco!
Ceviche de atum de São Miguel
Depois, um igualmente lindíssimo – e muito saboroso – carpaccio de encharéu dos Açores, com o perfume do ananás!
Carpaccio de encharéu dos Açores
E, por fim, concluindo a amostra dos pratos do AKLA para dividir e partilhar, uns excelentes sonhos de bacalhau, ainda quentes e levíssimos, com molho tártaro!
Sonhos de bacalhau
Da carta de vinhos do AKLA, Luís Mendes escolheu um vinho açoriano para abrir a refeição, não apenas em homenagem às origens do chef mas também para ligar com o atum e o encharéu, ambos pescados no mar do Açores.
Tendo a escolha recaído no extraordinário e extremamente salino Arinto dos Açores – casta autóctone e exclusiva das ilhas dos Açores, que apenas tem em comum com a do Continente o nome e a boa acidez – feito por António Maçanita a partir de vinhas plantadas na base da montanha vulcânica da Ilha do Pico, nas fendas da rocha!
Arinto dos Açores by António Maçanita branco 2015
(continua)
Ver também:
Viagem pela cozinha de Eddy Melo no AKLA
AKLA | InterContinental Lisbon, Rua Castilho, 149, Lisboa, Portugal | Chef Eddy Melo
António Maçanita
Na ilha do Pico, região vitícola ‘Património Mundial da UNESCO’…
… o enólogo António Maçanita faz um vinho exclusivamente de Verdelho.
Mas esta não é a casta Verdelho do continente, nem Gouveio, nem sequer a espanhola Verdejo!
É outra casta!
É, como António Maçanita gosta de dizer…
… “o Verdelho original! O Verdelho das Ilhas! O Verdelho!!!”
Com um perfume exuberante e tropical…
… apresenta-se depois muito fresco na boca, com uma grande mineralidade e salinidade!
Verdelho o Original, branco, D.O. Pico, 2015
Cláudio Pontes
Dando seguimento ao projeto “Portugal de Norte a Sul” do restaurante TERRAÇO do Tivoli Lisboa, com organização de Fátima Moura…
… chegou a vez dos Açores!
De 19 a 28 de Fevereiro, ao almoço e ao jantar, o restaurante ANFITEATRO de Ponta Delgada, liderado pelos chefes Sandro Meireles, Pedro Oliveira, Cláudio Pontes e Nuno Santos, está instalado no último piso do clássico hotel da Avenida da Liberdade…
… para apresentar os sabores e os produtos da cozinha tradicional açoriana!
Portugal de Norte a Sul: ANFITEATRO no TERRAÇO
Massa Sovada e Bolo Lêvedo com Manteiga das Flores, Pimenta da Terra e Queijo de Cabra (sobre uma folha de Conteira, que tradicionalmente era usada nos Açores para o embrulhar)
Muito bom, o intenso e característico creme de nabos endémicos da ilha de Santa Maria, servido com espadarte
Assim como os chicharros panados em milho, acompanhados de inhame, de Pimenta da Terra…
… e do refrescante Arinto dos Açores (Curral Atlantis, Arinto dos Açores, branco, 2015, DO Pico)
Para prato de peixe, o boca negra do mar dos Açores – conhecido no continente como cantaril – com um delicioso e intenso arroz de lapas e açafroa…
… e com o branco Terras de Lava de 2014, vinificado a partir de Arinto dos Açores, Fernão Pires, Generosa, Seara Nova e Rio Grande
Já para a carne, foi escolhido um prato transversal a todas as ilhas e que acompanhou os açorianos na emigração: as famosas Sopas do Espírito Santo…
… harmonizadas com o Tinto Vulcânico de 2014, que o enólogo António Maçanita faz precisamente nos solos vulcânicos da ilha do Pico
O prato de queijos dos Açores incluiu o queijo da ilha de São Miguel, o queijo da ilha do Pico e o queijo Morro curado…
… mas é também possível apreciar o extraordinário queijo da ilha de São Jorge com uma cura mínima de dois anos!
Nos doces, destaque para um saboroso pudim de feijão – que antigamente era a sobremesa dos pobres – com sorbet de maracujá…
… acompanhados do Czar de 2009, um vinho licoroso feito no solo de lava da ilha do Pico a partir da sobrematuração de uvas das castas Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantês do Pico, com um estágio de quatro anos em cascos de carvalho francês
Por fim, uma Queijada de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel…
… para acompanhar o chá verde dos Açores
Tendo sido uma excelente viagem pelas nove ilhas dos Açores, preparada no Tivoli Lisboa pelas equipas do ANFITEATRO e do TERRAÇO
Ver também:
TERRAÇO | Hotel Tivoli Lisboa, Av. da Liberdade, 185, Lisboa, Portugal
Fondue na QUEIJARIA
O queijo é ótimo todo o ano.
Mas com o frio do inverno ainda resulta melhor…
… o sabor envolvente e reconfortante do queijo quente, cozinhado!
Como sucede com o delicioso fondue caseiro da QUEIJARIA, ao Chiado, em Lisboa...
... intenso, complexo e especiado!
A receita vai variando...
... e os queijos não são sempre os mesmos!
Artesanais e ralados na hora, para não perderem sabor...
... desta vez eram Emmental, Appenzeller e São Jorge (há sempre um queijo português!)...
... com um toque de Brie no final!
Feito com alho, vinho branco seco e kirsch...
... após estar pronto, o fondue é ainda aromatizado com especiarias – hoje tinha um pouco de pimenta preta, cravinho e noz moscada!
Sendo o fondue da QUEIJARIA acompanhado de uma tábua que, para além do pão ligeiramente torrado e de uns ‘palitos’ com azeite e sal, incluía ainda uma excelente paiola do Fundão, cecina das Astúrias e, agora, umas mini salsichas (inicialmente era salada, mas infelizmente ninguém a comia…) bem como cornichons, cebolinhas em pickle e meia pera fatiada, para cortar a gordura do queijo.
Tábua
E com queijo…
… vinho branco!
Tendo a escolha recaído no fresco, cítrico e mineral Maçanita de 2014, um branco muito equilibrado feito no Douro pelos irmãos e enólogos António e Joaninha, a partir de Viosinho (70%), Gouveio (20%) e Malvasia Fina (10%).
Maçanita, branco, 2014
E que...
... apesar de no contrarrótulo só ser sugerida a harmonização com “peixes grelhados, saladas compostas e pratos de carnes brancas”…
... também liga na perfeição com queijos!
Fotografias: Marta Felino
QUEIJARIA – Cheese Shop & Bar | Rua das Flores, 64, Lisboa, Portugal
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