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ALINEA no ELEVEN MADISON PARK… e ELEVEN MADISON PARK no ALINEA

por Raul Lufinha, em 29.08.12

Fotografia: Twenty First Century Limited

 

São dois dos melhores restaurantes do mundo. Um fica em Chicago, o outro em Nova York.

 

Ora, o acontecimento da rentrée gastronómica nos EUA é que no final de Setembro o ALINEA de Chicago vai estar em Nova York no ELEVEN MADISON PARK durante cinco noites. E depois em Outubro é o ELEVEN MADISON PARK que vai cinco noites a Chicago cozinhar no ALINEA.

 

Tendo sido dado o nome de 21st Century Limited a este projecto de troca de cidades, staffs, loiças e menus entre os dois restaurantes de 3 *** Michelin, uma referência ao comboio de passageiros de luxo 20th Century Limited que na primeira metade do século passado fazia a ligação entre as duas cidades em 16 horas.

 

Comprova-se pois que os chefs são mesmo as novas “rock stars”. E também fazem “tours”. Não apenas a solo mas agora também com o restaurante inteiro! Já não sendo surpresa que os jantares sejam vendidos previamente num sistema de bilhetes. Os quais serão postos à venda nos próximos dias…

  

 

ALINEA | 1723 North Halsted, Chicago, Illinois, EUA | Chef Grant Achatz

 

ELEVEN MADISON PARK | 11 Madison Avenue, New York, EUA | Chef Daniel Humm

 

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publicado às 00:39

Em casa de Grant Achatz

por Raul Lufinha, em 04.03.12

Fotografia: Daniel Shea / The Wall Street Journal, 2 Mar. 2012 

 

Grant Achatz, chef do ALINEA (3 *** Michelin 2012; considerado o melhor restaurante dos EUA em 2011 e #6 do mundo) que entretanto abriu o cocktail lounge AVIARY e o restaurante que não aceita reservas e apenas vende bilhetes NEXT, na cozinha de sua casa, em Chicago.

 

ALINEA | 1723 North Halsted, Chicago, Illinois, EUA | Chef Grant Achatz

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publicado às 01:10

Reservar mesa e não aparecer nem avisar

por Raul Lufinha, em 31.01.12

Reservar mesa num restaurante e não aparecer nem avisar é cada vez mais comum. A resposta dos vários estabelecimentos a este flagelo não é todavia uniforme.

 

Há restaurantes que, pura e simplesmente, não aceitam reservas – nos períodos de maior afluência ou até de modo permanente. O que lhes dá a vantagem adicional de reduzirem os custos associados à contratação de um sistema de gestão de reservas e à afectação de pessoal a essa tarefa.

 

Outros há que aceitam reservas mas depois ignoram-nas na prática, fazendo com que muitas vezes seja necessário esperar por uma mesa reservada.

 

E há ainda os que cobram uma quantia caso o cliente não apareça ou não avise com a devida antecedência. Prática habitual em muitos restaurantes de alta cozinha, o objectivo não é naturalmente facturar uma refeição não servida mas antes obter um efeito dissuasor e libertar a mesa para outro cliente. Curiosamente, o restaurante de momento mais procurado em Nova York, o ELEVEN MADISON PARK, é o último exemplo de adesão a este sistema – fazendo com que, a partir de 2012, o único 3 *** da cidade que não exige cartão de crédito para efectuar uma reserva seja o DANIEL.

 

Contudo, a forma mais óbvia de contornar o problema seria o pré-pagamento. Esta prática também já é seguida em Portugal, nomeadamente em jantares ou eventos especiais. No entanto, não parece exequível generalizar a modalidade do pagamento antecipado a todas as refeições – o mesmo não pensam porém o chef Grant Achatz e o manager Nick Kokonas, partners do ALINEA, restaurante de 3 *** de Chicago e #6 melhor do mundo, os quais decidiram levar mais longe o modelo do pagamento prévio: no novo restaurante que, sob o comando do chef Dave Beran, abriram no mês de Abril de 2011, igualmente em Chicago, com o nome de NEXT, instituíram, como única forma de obter mesa, um sistema de venda on-line de bilhetes, cujo preço varia consoante o dia da semana. Como em qualquer espectáculo, só comprando bilhete é que se consegue um lugar – não há nem reservas nem telefone para marcar mesa. Porém, não é fácil arranjar bilhetes para o NEXT. A procura tem sido muito elevada e o sucesso tão grande que os bilhetes têm esgotado logo que são postos à venda, atingindo depois valores exorbitantes no mercado negro – há relatos de transacções a 3.000 dólares.

 

(Ilustração de Edwin Fotheringham para o The Washington Post)

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publicado às 00:34


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