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A “nova cozinha nórdica” de René Redzepi está de regresso ao topo do mundo – depois de destronar o EL BULLI em 2010 e de também ter vencido em 2011 e 2012, o NOMA, em Copenhaga, foi agora considerado pelos mais de 900 jurados da revista britânica Restaurant como o melhor restaurante de 2014.
Claro que o conceito de “melhor” é puramente subjectivo e muito controverso – sendo porém indiscutível que dos dez melhores de 2014 (1 NOMA, 2 EL CELLER DE CAN ROCA, 3 OSTERIA FRANCESCANA, 4 ELEVEN MADISON PARK, 5 DINNER BY HESTON BLUMENTHAL, 6 MUGARITZ, 7 D.O.M., 8 ARZAK, 9 ALINEA, 10 THE LEDBURY) o restaurante dinamarquês é o que mais tem influenciado toda uma nova geração de cozinheiros, muitos deles replicando no seu “terroir” de origem o que René Redzepi faz na Escandinávia. Basta pensar nos chefs-recolectores…
Por vezes demasiado radical e difícil de compreender pelos povos do sul da Europa, habituados ao conforto dos produtos mediterrânicos, a cozinha do NOMA é, continua a ser, única – rejeita produtos não-nórdicos como o azeite, o tomate ou os citrinos; e quanto mais imitada tem sido, mais tem testado os limites de quem a quer conhecer. Se Ferran Adrià nos dava químicos, René Redzepi serve-nos camarões vivos e insectos…
P.S. 1 – Muitos parabéns também para Leonardo Pereira, o português Chef de Produto do NOMA que esteve há dias em Lisboa a cozinhar no grande segundo dia do Sangue na Guelra.
P.S. 2 – Muitos parabéns igualmente para Dieter Koschina: o seu Vila Joya, no Algarve, ficou no lugar 22! “House of Joy”, como lhe chamou o apresentador da cerimónia…
Ver também:
NOMA: (XL) Mais de seis horas depois…
Fotografias: © The World’s 50 Best Restaurants 2014 sponsored by S.Pellegrino & Acqua Panna and on Edition Photography, the official photographers for 2014
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