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Enólogo Diogo Lopes e diretora-geral Mariana Lança, as novas caras da centenária Herdade Grande
Foi em 1920 que a família Lança se fixou na Vidigueira.
E agora, no Centenário da Herdade Grande – com a enologia entregue a Diogo Lopes desde 2018, um dos grandes nomes da nova enologia portuguesa, e com Mariana Lança, da quarta geração, agrónoma com mestrado em Viticultura e Enologia, a assumir a gestão da empresa – há muitas novidades.
Todas elas tendo como denominador comum o foco na qualidade – o objetivo não é aumentar a produção, é ter vinhos que agreguem mais valor.
Daí que, apostando simultaneamente na tradição e na inovação, a Herdade Grande regresse ao Vinho de Talha. Um Branco, extremamente elegante e complexo; e um Tinto, guloso e com muita fruta.
E lance, ainda, um surpreendente varietal alentejano de… Sousão! Com o Vinhão dos Vinhos Verdes a surgir aqui num registo polido e domesticado, elegante, com excelente acidez, taninos q.b. e um sedutor perfume!
Os novos Vinhos de Talha da Herdade Grande
Nas palavras do enólogo Diogo Lopes:
Herdade Grande Amphora Branco 2018 – «É um talha puro, de fermentação em curtimenta, na Talha, como se fazia antigamente. Selecionámos uvas de vinhas mais velhas, entre as castas Antão Vaz, Perrum e Roupeiro, e também algum Alvarinho, que entraram em simultâneo nas talhas, para fermentação com as leveduras indígenas. Procedemos ao removimento das massas, em busca da extração das películas, e interrompemos o processo em novembro, procurando um compromisso que garantisse rigor e distinção ao vinho. O resultado é um branco cheio de carácter, com bastante boca, devido à fermentação com as películas. No nariz tem a nota resinosa do pez e do pinheiro, que lhe confere autenticidade e pureza. É um branco com tanino, muito rico e volumoso na boca». E que tem o interesse adicional de ser o primeiro Vinho de Talha da carreira do enólogo Diogo Lopes. 1640 garrafas. PVP 20 €.
Herdade Grande Amphora Tinto 2018 – «Este é um tinto que, em termos de processo, passa apenas pelo estágio no barro. Resulta de um lote de castas portuguesas (Tinta Grossa, Tinta Caiada e Touriga Franca) que, depois da fermentação em lagares de inox, faz um estágio nas talhas, em busca do lado mais terroso. No final, torna-se um tinto muito interessante, sem a maquilhagem da madeira, com os taninos muito arredondados, muito apetecível e guloso». 1300 garrafas. PVP 20 €.
Herdade Grande Sousão 2017 – «O trabalho de novas castas sempre apaixonou a família Lança e o Sousão é o mais recente exemplo da inspiração de António Lança e de Mariana Lança, na procura de novas expressões para o terroir. Depois da colheita, na altura da fermentação nos lagares, a casta perfumava toda a adega! A variedade tem uma acidez natural mais elevada, pelo que procurámos prolongar a maturação até um tempo ideal, em busca da graduação e do açúcar que nos interessava. Resultou um grande vinho, concentrado, com carácter, tão rico que deixa a madeira (estágio em barricas novas) impor-se apenas no ponto certo». 1200 garrafas. PVP 18 €.
100% Sousão
Três vinhos que – sob o refrescante olhar de Diogo Lopes – nos mostram novas expressões do terroir da Vidigueira!
Ver também:
Herdade Grande
Vidigueira, Alentejo, Portugal
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