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A porta do Hotel Teatro… e também do restaurante PALCO
Seus Olhos
Seus olhos – se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! – e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
E a jaleca do chef Arnaldo Azevedo, também com o poema ‘Seus Olhos’ de Almeida Garrett
P.S. 1 – Teatro… Literatura… Gastronomia… as diferentes manifestações artísticas do ser humano não são estanques, os diversos géneros culturais cruzam-se entre si.
P.S. 2 – Muito obrigado ao Hotel Teatro, ao restaurante PALCO e em especial ao chef Arnaldo Azevedo por me terem feito regressar a Almeida Garrett. Acabei de reler o intemporal ‘Folhas Caídas’… um livro de poesia absolutamente extraordinário…!
Ver também:
O grande PALCO de Arnaldo Azevedo
Fotografias: Marta Felino
PALCO | Hotel Teatro, Rua Sá da Bandeira, 84, Porto, Portugal | Chef Arnaldo Azevedo
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