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O táxi que nos veio buscar, visto da janela do quarto…
… e da porta da entrada na ala residencial do FÄVIKEN
Estava quase a começar aquilo que parecia ser…
… mais uma etapa do Rali da Suécia
Às 11 da manhã chegou o táxi que, dado estar a nevar intensamente, nos levaria numa lenta e bela viagem de três quartos de hora, pelo meio da montanha e através da floresta branca, de volta a Åre, onde iríamos apanhar um comboio até Östersund, para, após fazermos a ligação entre a estação no centro da pequena cidade e o aeroporto nos arredores, apanharmos um avião até Estocolmo.
Estava, pois, a terminar a expedição ao mais remoto restaurante de fine dining da Europa.
No qual, a partir de outubro, deixam de existir produtos frescos – a neve cobre tudo.
Pelo que, em termos de variedade e de riqueza de ingredientes, a melhor altura do ano para se ir ao FÄVIKEN – e, na verdade, a todos os “novos nórdicos” – é, sem dúvida, o fim do verão, início do outono. Ou seja, setembro.
Porém, ir durante o rigoroso inverno é seguramente bem mais diferente, tendo um outro encanto.
Por um lado, permite-nos testemunhar a alimentação de subsistência de quem vive isolado na montanha e desfrutar de todas as técnicas ancestrais de conservação dos alimentos, vivendo-se assim de forma mais intensa e radical o conceito de cozinha de Magnus Nilsson.
E, por outro lado, para os europeus do sul, é fascinante estar numa aldeia plana completamente coberta de neve – Fäviken não fica numa encosta, como sucede com as estâncias de ski, mas num planalto. Aqui não há pistas nem declives nem vistas de cortar a respiração, é tudo liso. E, tirando um restaurante que recebe pessoas de todo o mundo, não se passa nada.
Adeus FÄVIKEN
Ver também:
FÄVIKEN, uma experiência total
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
Fäviken 216, Järpen, Suécia
Chef Magnus Nilsson
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