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À descoberta do vinho... das terras do Alva

por Raul Lufinha, em 24.07.17

António e Patrícia Figueiredo com o enólogo António Pina

António e Patrícia Figueiredo, produtores do Alva Magna, com o enólogo António Pina

O Alva é um rio de montanha, que nasce na Serra da Estrela e desagua no Mondego.

Marcando muito a luxuriante paisagem que o envolve.

Bem como a produção agrícola que se desenvolve por todo o Vale do Alva, em especial a vinícola.

De tal forma, aliás, que foi inclusivamente dado o nome do Rio Alva à sub-região do Dão constituída pelos municípios de Oliveira do Hospital e Tábua.

Ora, neste Dão marcado pela elegância e equilíbrio, mas também pela frescura, surgem projetos familiares de qualidade que vale a pena descobrir.

Como sucede com a Quinta Vale do Cesto, do empresário António Figueiredo, proprietário da salsicharia tradicional Serra d’Alva, em Oliveira do Hospital, e que agora também se dedica à produção de vinho.

Cujos topos de gama, um branco e um tinto, ambos muito especiais e apresentados em Lisboa no SOLAR DOS NUNES, são provenientes de uma vinha velha singular… com mais de oitenta anos!

Tendo os vinhos recebido o nome, em homenagem ao Rio Alva, de Alva Magna.

O branco, já da colheita de 2016 – apenas 2066 garrafas, maioritariamente de Encruzado e ainda de mais uma dezena de castas autóctones da região do Dão – estagiou seis meses em barricas novas de carvalho maioritariamente francês, apresentando uma ótima integração da fruta com a madeira. Com efeito, para além da extraordinária frescura do Dão e dos ares da Serra da Estrela, surge encorpado e com uma excelente estrutura, estando pronto para ser apreciado desde já mas denotando potencial de guarda e capacidade para continuar a evoluir favoravelmente em garrafa.

Quanto ao Alva Magna tinto, em que predomina a Touriga Nacional mas que inclui igualmente castas como a Tinta Pinheira (também conhecida como Rufete), Poeirinho (designação antiga da Baga), Jaen, Alfrocheiro ou Tinta Barroca, são menos de cinco mil garrafas de um vinho da vindima anterior, ou seja, de 2015, que já se encontra mais pronto do que o branco, apesar de também ainda ser muito jovem. E em que brilham desde já as intensas notas de… cerejas maduras!

Dois vinhos a descobrir… das terras do Rio Alva!

Alva Magna branco 2016 e Alva Magna tinto 2015

Alva Magna branco 2016 e Alva Magna tinto 2015

  

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