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A aventura de chegar ao FÄVIKEN

por Raul Lufinha, em 27.02.17

No táxi, atravessando a montanha nevada…

No táxi, atravessando a montanha nevada, já só a 5 km do destino

A chegada à aldeia chamada Fäviken

A placa que marca a entrada na aldeia chamada Fäviken

A chegada à aldeia chamada Fäviken

As poucas casas da aldeia

A chegada à aldeia chamada Fäviken

O FÄVIKEN é a casa encarnada, à esquerda 

Chegar ao FÄVIKEN é uma aventura.

O restaurante de Magnus Nilsson fica a três quartos de hora de distância da estação de comboios mais próxima – Åre – estância de ski na qual é necessário apanhar um táxi pré-reservado que atravessa a montanha a corta-mato sempre num cenário de neve e pinheiros que mais parece uma etapa do Rali da Suécia.

Porém, para se ter chegado a Åre, foi preciso apanhar o comboio: ou em Estocolmo, cuja viagem de 600 km, não havendo transbordos, dura menos de oito horas; ou em Östersund, cidade do centro da Suécia a 80 km de Fäviken cujo aeroporto tem ligações diretas à capital e a várias cidades europeias; ou então, como foi o nosso caso, em Trondheim, terceira cidade da Noruega, servida por aeroporto e que fica a 120 km do FÄVIKEN, proporcionando uma viagem de beleza incalculável desde a costa norueguesa até à Suécia profunda mas obrigando a uma mudança de comboio logo a seguir à fronteira.

Outra possibilidade é alugar um carro, havendo quem prefira ter a experiência de conduzir pela floresta em estradas brancas cobertas de gelo e neve.

No entanto, qualquer que seja a forma escolhida para chegar ao FÄVIKEN, o essencial é que se chegue de dia – o que, aliás, é especialmente difícil perto do solstício de inverno, quando apenas há cerca de quatro horas de luz solar.

Com efeito, só chegando de dia é que se consegue perceber quão rigoroso é o inverno nas inóspitas montanhas da região de Jämtland – só se vê neve!

E compreender que todas as ancestrais técnicas utilizadas para a conservação dos produtos que estão na base da cozinha autêntica de Magnus Nilsson no FÄVIKEN – do secar ao fumar, passando pelas compotas, pickles e conservas – não são uma questão de estilo de cozinha mas antes uma necessidade básica de sobrevivência face ao implacável rigor da estação fria.

Ou seja, para verdadeiramente se perceber – e sentir na pele – o que vai ser servido no FÄVIKEN é decisivo chegar bem antes da hora marcada para o início do jantar.

Finalmente, o FÄVIKEN MAGASINET

Finalmente, o FÄVIKEN MAGASINET

Entretanto, o táxi prosseguiu viagem… ou seja, foi até lá ao fundo fazer inversão de marcha para regressar a Åre

Entretanto, o táxi prosseguiu viagem… ou seja, regressou a Åre

E do interior do FÄVIKEN surgiu uma simpática senhora, loura e sem frio, que nos levou para dentro de casa

E do interior do FÄVIKEN surgiu uma simpática senhora, loura e sem frio, que nos levou para dentro de casa

 

Ver também:

FÄVIKEN, uma experiência total

Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha

FÄVIKEN MAGASINET

Fäviken 216, Järpen, Suécia

Chef Magnus Nilsson

 

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publicado às 23:28


4 comentários

De Raul Lufinha a 01.03.2017 às 01:54

Sim Nini, para quem vem do sul da Europa o impacto da paisagem é brutal!

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