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O semanário Expresso escolheu esta semana os 100 portugueses com mais influência em 2012. Da economia à política, passando pelo desporto, a cultura, a ciência e a sociedade, o jornal elegeu quem “mais manda, marca e inspira” em Portugal, tendo pretendido fazer “uma lista dinâmica que espelhe o l’air du temps”.
Nestas listas, os nomes são sempre discutíveis e a margem de subjectividade acaba por ser elevada.
Contudo, é chocante que nos 100 eleitos não haja um único nome da cozinha portuguesa.
Numa altura em que a gastronomia portuguesa ganha cada vez maior visibilidade e reconhecimento não apenas internamente mas também no exterior, permitindo afirmar Portugal como destino gastronómico – e em que começa a ser consensual que a gastronomia também é cultura e que Portugal tem o melhor peixe do mundo – é triste constatar não ter sido possível ao Expresso encontrar um chef português que tenha marcado os últimos 12 meses.
Mas, bem vistas as coisas, é precisamente essa falta de influência da gastronomia na sociedade portuguesa que levou a que o IVA da restauração tivesse sido aumentado para a taxa máxima de 23%.
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