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“Chef Convida”. Wilson Costa traz Vítor Adão ao Algarve

por Raul Lufinha, em 29.09.21

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Jantar único no THE OLIVE TREE, 2 de outubro de 2021

Vítor Adão, o transmontano chef do PLANO, em Lisboa, e a Quinta dos Santos, produtora algarvia de vinho e cerveja artesanal, são os convidados especiais de Wilson Costa para a segunda edição do evento “Chef Convida”, um jantar único que irá decorrer já no próximo sábado, dia 2 de outubro, no restaurante THE OLIVE TREE do Vale d’Oliveiras, resort de 5 estrelas no Carvoeiro, Algarve.

Recorde-se que a edição inaugural deste evento – em que o chef anfitrião convida um chef de outra região do país para prepararem em conjunto um jantar gastronómico – decorreu no passado mês de julho, tendo tido por convidado um chef marcante na formação de Wilson Costa como cozinheiro: Yannick Génard.

De notar ainda que o chef Wilson Costa é um bom amigo, que conhecemos desde os tempos em que integrava a equipa de Louis Anjos no então Suites Alba Resort.

 

Ver também:

 

THE OLIVE TREE
Vale d’Oliveiras - Quinta, Resort & Spa, Carvoeiro, Algarve
Chef Wilson Costa

 

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publicado às 01:48

Joe Best, 1966-2021

por Raul Lufinha, em 18.09.21

Joe Best

Chef Joe Best

 

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publicado às 08:59

Arrebita Idanha Bio regressa em outubro

por Raul Lufinha, em 17.09.21

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«Nos dias 2 e 3 de outubro, as aldeias históricas de Penha Garcia e de Idanha-a-Velha acolhem mais uma edição do Arrebita Idanha Bio! Uma coorganização da Amuse Bouche e da C. M. Idanha-a-Nova, o festival volta a centrar-se na sustentabilidade e na biodiversidade, convidando alguns dos melhores chefs nacionais a trabalharem os melhores produtos da região.

Num fim-de-semana que convida a umas miniférias, aproveitando a proximidade do feriado de 5 de outubro, serão mais de 30 os chefs que irão cozinhar num amplo recinto natural ao ar livre. O Arrebita Idanha Bio pretende afirmar-se como um evento de culto no país depois de, em 2020, ter sido distinguido com o Grande Prémio da Academia Portuguesa de Gastronomia.

À semelhança do que tem acontecido em todos os eventos Arrebita Portugal, estarão presentes alguns dos mais consagrados protagonistas da gastronomia nacional, mas também talentos emergentes e locais. O cartaz ainda não está totalmente fechado, mas conta já com nomes como Ricardo Costa (THE YEATMAN, V. N. Gaia, 2** Michelin), Vincent Farges (EPUR, Lisboa, 1* Michelin), Pedro Lemos (PEDRO LEMOS, Porto, 1* Michelin), Pedro Almeida (MIDORI, Sintra, 1* Michelin), Angélica Salvador (IN DIFERENTE, Porto) e Tiago Bonito (LARGO DO PAÇO, Amarante, 1* Michelin).

Diogo Amorim (GLEBA, Lisboa), Pedro Braga (MITO, Porto), Marcella Ghirelli (COMIDA INDEPENDENTE, Lisboa), Francesco Ogliari e Marisa Tiago (TUA MADRE, Évora), Natalie Castro e Joana Costa (ISCO, Lisboa), Maria de Sousa (CASA DA VELHA FONTE NA CASA DA AMOREIRA, Idanha-a-Velha), Luís Gaspar (SALA DE CORTE, Lisboa), Hugo Brito (BOI-CAVALO, Lisboa) e Joaquim Saragga Leal (TABERNA SAL GROSSO, Lisboa) são outros dos nomes que também marcarão presença.

No dia 2 de outubro, sábado, é nas ruas e ruínas de Idanha-a-Velha, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal, que decorre toda a ação, incluindo um inédito Mercado de Produtores. No dia seguinte é a vez de Penha Garcia deslumbrar os visitantes com os seus milenares moinhos de rodízio, onde os chefs irão cozinhar pratos inspirados nas tradições da região.

Com entrada gratuita e pratos com preço fixo de 6 €, o festival decorre entre as 12h e as 21h no sábado (Idanha-a-Velha) e entre as 12h e as 18h no domingo (Penha Garcia).

Mais informações em www.arrebitaportugal.pt ».

 

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publicado às 07:15

Parabéns à Michelin pelas 3 estrelas do NOMA

por Raul Lufinha, em 15.09.21

Gwendal Poullennec e René Redzepi

Gwendal Poullennec e René Redzepi

A nomeação de Gwendal Poullennec para responsável máximo do Guia Michelin, em setembro de 2018, tinha trazido a promessa de ventos de mudança.

E, de facto, até tem havido um esforço para tornar os guias mais digitais, mais inclusivos e mais verdes.

Porém, a grande mudança aconteceu ontem.

O Guia Michelin rendeu-se às evidências e finalmente atribuiu ao NOMA a terceira estrela!

A novidade surgiu na apresentação do guia dos Países Nórdicos de 2021.

E veio ainda acompanhada da atribuição a René Redzepi do “Michelin Chef Mentor Award” como reconhecimento pela enorme influência que teve (e tem) sobre os inúmeros chefs que passaram pela sua cozinha.

Um feito absolutamente notável para René Redzepi – mais um.

Mas quem verdadeiramente está de parabéns é o próprio Guia Michelin, por finalmente ter conseguido ultrapassar os preconceitos anti-nórdicos dos mais acérrimos defensores das cozinhas que René Redzepi deixou para trás – nomeadamente a francesa e a espanhola, mas não só – a fim de reconhecer aquilo que para muitos sempre foi óbvio: o NOMA é um restaurante três estrelas!

 

Ver também:

 

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publicado às 00:22

Vinhos do Tejo criam ‘Tejo Wine Route 118’ para promover o enoturismo da região

por Raul Lufinha, em 02.09.21

01 Tejo Wine Route 118 - Logo.png

«Num evento realizado na Companhia das Lezírias, situada precisamente na N118, o dia 1 de setembro de 2021 marcou a apresentação oficial da Tejo Wine Route 118 (TWR118), uma iniciativa da Rota dos Vinhos do Tejo, em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e com o apoio da Turismo do Alentejo e do Ribatejo. A TWR118 visa alavancar o enoturismo, promovendo o território e os vinhos da região. Recorde-se que a Estrada Nacional 118 foi construída para ser a marginal de toda a margem esquerda do rio Tejo, desde a fronteira, em Marvão, até ao imponente estuário, na capital. A Sul do Tejo, esta é uma estrada estratégica para o país e, em particular, para a região dos Vinhos do Tejo.

Se não há dúvidas que a mais famosa estrada do Mundo é a Route 66 e que a mais longa Wine Route é a 62, na África do Sul, a Tejo Wine Route 118 tem tudo para ser uma reconhecida estrada vínica. A EN118 é uma das Estradas Nacionais mais fáceis de conduzir, devido ao seu traçado quase sempre plano e retilíneo. Atravessa a região dos Vinhos do Tejo, na margem esquerda do rio, percorrendo cerca de 150 quilómetros e sete concelhos – Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente. Com enoturismo, são 14 os produtores de vinho que integram a Tejo Wine Route 118, sendo que a oferta varia entre loja, provas de vinhos, visita às vinhas, visita à adega, refeições e/ou alojamento. O lançamento da Tejo Wine Route 118 surge no momento em que Portugal foi eleito, pela plataforma Momondo, como o melhor entre 31 países da Europa para a realização de uma (boa) road trip. Aqui, viajar de moto, carro ou autocaravana é seguro e uma bela forma de conhecer o nosso país por dentro. E é precisamente na pacatez do interior de Portugal que está a Tejo Wine Route 118.

“A ideia da Tejo Wine Route 118 é muito recente e há todo um trabalho associado ao levantamento de pontos de interesse, que ainda está a ser feito. Considerámos, contudo, que esta é a melhor altura para a apresentar e começar a promover. Estamos em plena época de vindimas, sendo o ponto alto para quem produz e o mais apetecível para os viajantes, principalmente os enófilos. A Tejo Wine Route 118 é uma ‘ferramenta’ de promoção do território e dos vinhos da região, sendo que vai reunir outros players para além dos produtores de vinho, estendendo-se à gastronomia, aos costumes e tradições locais e também a experiências nativas, como passeios a cavalo, viagens de barco no rio Tejo, entre outras. O vinho dará o mote e será o elemento agregado para exploração do território e de momentos de partilha, em família ou entre amigos, enófilos ou não. A Tejo Wine Route 118 pretende ser uma espécie de ‘guia’ e um ponto de partida para a descoberta da região dos Vinhos do Tejo, para além desta rota. Se há quem vá querer cumpri-la religiosamente, estamos certos de que haverá quem se vá querer desviar e ‘perder’ por outras rotas na região”, afirma João Silvestre, presidente da Rota dos Vinhos do Tejo.

Promoção da Tejo Wine Route 118 com foco no digital

Os mapas físicos deram origem a sistemas de GPS e a pesquisas feitas na internet, em sites, plataformas e redes sociais. O digital é o presente e será esse o canal principal de promoção da Tejo Wine Route 118. A seu tempo será criado um microsite e, eventualmente, uma aplicação, contudo, nesta fase inicial, as páginas de Facebook e Instagram dos Vinhos do Tejo – @vinhosdotejo.tejowines – vão ser o principal veículo de divulgação desta iniciativa. Para facilitar, a pesquisa deverá ser feita por #TejoWineRoute118.

Para abrir o apetite e em jeito de estreia da Tejo Wine Route 118, os Vinhos do Tejo desafiaram Pedro Ramos – sommelier do restaurante lisboeta ALMA e co-autor da página de Instagram @pedrones_somm – a percorrê-la, deixando-se guiar pelo vinho, com visita a alguns dos produtores de vinho ali situados. Na estrada de 30 de agosto a 04 de setembro, numa experiência partilhada no Instagram do Pedro e dos Vinhos do Tejo. Para além de comunicadores natos, Pedro Ramos e Lica Saldanha (sua mulher e produtora dos conteúdos da sua página) são brasileiros – com origem familiar e a viver em Portugal há sete anos – e este é um dos mais importantes mercados para os Vinhos do Tejo, onde a CVR Tejo promove, de há uns anos a esta parte, a iniciativa ‘Caravana dos Vinhos do Tejo’. Em 2020, esta dupla estreou projecto Caravinho, tendo viajado de autocaravana, de adega em adega, no Alentejo. Do Alentejo para o Ribatejo, temos agora a #CaravinhoNoTejo!

Lista de Produtores de Vinhos na Tejo Wine Route 118 (de Norte para Sul):

  1. Casal da Coelheira (Tramagal, Abrantes)
  2. Quinta da Lagoalva (Alpiarça)
  3. Pinhal da Torre (Alpiarça)
  4. Casa Paciência (Alpiarça)
  5. Quinta da Atela (Alpiarça)
  6. Quinta do Casal Monteiro (Almeirim)
  7. Fiuza (Almeirim)
  8. Adega Cooperativa de Almeirim (Almeirim)
  9. Falua (Almeirim)
  10. Quinta da Alorna (Almeirim)
  11. Quinta do Casal Branco (Almeirim)
  12. Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo (Benfica do Ribatejo, Almeirim)
  13. Casa Cadaval (Muge, Salvaterra de Magos)
  14. Companhia das Lezírias (Samora Correia, Benavente)

03 Tejo Wine Route 118 - Mapa.png

04 Tejo Wine Route 118 - Legenda.png

Sobre a Região Vitivinícola do Tejo:

A Região Vitivinícola do Tejo está localizada no coração de Portugal, a uma curta distância de Lisboa, a capital. A região é cortada a meio pelo rio que lhe dá nome. Largo e imponente, o Tejo é um dos maiores rios de Portugal. Este território vitivinícola tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 12.500 hectares são vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes no distrito de Santarém. O rio Tejo é o elemento central e imprime uma profunda influência na caracterização da região, providenciando-lhe distintos ‘terroirs’: o Bairro, com solos argilo-calcários e alguns xistosos; o Campo, com terras mais férteis situadas em zona de aluvião; e a Charneca, com solos arenosos mais pobres. Também o rio dita que a amplitude térmica seja elevada, com dias bastante quentes e noites frescas e húmidas, diminuindo desta forma o stress hídrico das plantas (videiras) e assegurando uma correta maturação das uvas. Um famoso crítico inglês resumiu numa só frase o impacto destas características edafoclimáticas nos Vinhos do Tejo: “hot days, cold nights, cool wines”. Esta região está imemorialmente ligada à produção de vinhos e possui excelentes condições naturais para o cultivo da vinha e para a produção de vinhos, onde a frescura dada pela natureza é evidente. Esta frescura, associada a uma graduação alcoólica moderada, dá origem a vinhos equilibrados e frescos, com aromas frutados, que podem ser apreciados em todas as ocasiões. Uma jovem geração de viticultores e enólogos, que sabe aliar os conhecimentos adquiridos nas universidades à tradição das gerações que os precederam, cria vinhos consistentes e de grande qualidade, com estilos empolgantes e diferenciados. Nos brancos, o perfil traduz-se em vinhos muito aromáticos, com a presença de fruta tropical e citrina, também frescos e elegantes. Os vinhos tintos são equilibrados e frescos; no nariz, a fruta é uma presença garantida. Nos tintos de guarda, nota-se alguma presença de madeira. A região produz também vinhos rosés, espumantes, frisantes, vinhos licorosos e colheitas tardias, num espectro que permite degustar Vinhos do Tejo nos mais variados momentos. O Tejo tem alguns dos mais vibrantes e acessíveis vinhos a emergir em Portugal, oferecendo uma gama diversificada de estilos que apelam a uma variedade de gostos e orçamentos. Constituída por um património muito rico, a região dos Vinhos do Tejo reúne um conjunto de tesouros históricos que vale a pena visitar e que retratam tempos idos, desde as ruínas romanas aos castelos góticos e dos mosteiros manuelinos aos vilarejos medievais. Para os portugueses, esta região é conhecida como terra de vinhas, de olivais, de sobreiros e dos famosos cavalos Lusitanos, mas também pela sua rica e saborosa gastronomia e pelas belas paisagens feitas de verde e de água».

 

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publicado às 16:43


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Raul Lufinha

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