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Sagres 0.0 Preta
A nova tendência das cervejas “zero álcool” continua a ser uma forte aposta da Sagres.
Cervejas mesmo com 0,0% de álcool.
E não apenas com um valor marginal de álcool, como sucede com as cervejas ditas “sem álcool”, mas que legalmente podem ir até aos 0,5% de álcool.
Com efeito, depois da Sagres 0.0, chega agora a nova Sagres 0.0 Preta.
«A primeira cerveja preta em Portugal com 0,0% de teor alcoólico».
Uma cerveja preta que se bebe bastante bem.
E em que sobressaem as agradáveis notas de café típicas das cervejas pretas com álcool.
Sendo decisiva, porém, a temperatura de serviço.
Com efeito, é essencial que seja bebida muito fresca, entre os 3 a 5 ºC.
Ver também:
Concurso “Escolha da Imprensa 2020”
O concurso de vinhos “Escolha da Imprensa” tem feito parte do conjunto de atividades da feira Vinhos & Sabores promovida anualmente pela revista Grandes Escolhas.
Ora, apesar da não realização da feira em 2020 devido à pandemia, o concurso manteve-se.
E acabou por se autonomizar.
Tendo decorrido entre os dias 23 e 25 de março de 2021.
Desta vez, já não na FIL, mas nas próprias instalações da revista Grandes Escolhas, no Restelo, em Lisboa.
E também já não numa sessão única – como era habitual – mas com os jurados divididos por três dias, de modo a garantir todas as condições de saúde e segurança.
O que se manteve foi o modelo de prova cega.
O poderem concorrer somente vinhos produzidos em Portugal.
E também a composição mais diversificada e abrangente do júri, integrando provadores que habitualmente escrevem ou comentam vinhos em diversos canais de comunicação que não apenas a revista Grandes Escolhas, nomeadamente, jornalistas, críticos, sommeliers, compradores e bloggers especializados – e do qual também fez parte o blog Mesa do Chef.
Comprovando o enorme interesse gerado pelo concurso “Escolha da Imprensa” junto dos produtores nacionais, para esta edição de 2020 a organização recebeu a inscrição de mais de 620 vinhos.
Divididos por cinco categorias: espumantes, brancos, rosados, tintos e fortificados.
Muitos deles – conforme contou Luís Lopes, diretor da revista, nas boas-vindas aos jurados – vinhos de gama alta que habitualmente não entram em concursos.
Até ao final do mês, a Grandes Escolhas irá anunciar os vencedores.
Mais de 620 vinhos portugueses a concurso, em prova cega
Três novos brancos, muito gastronómicos
Este ano, os sempre especiais e muito gastronómicos brancos da Parceiros Na Criação – do casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho – têm uma grande novidade.
A estreia do DOTE.
Um branco original, que reúne o Douro e o Tejo na mesma garrafa – concretamente, o Douro do João e o Tejo da Joana.
E que se junta, assim, às mais recentes edições do Esteira e do Casa da Esteira Vinhas Velhas.
Esteira branco 2019
O novo Esteira de 2019 é um fresco, cítrico e salivante branco do Douro, feito em altitude, a mais de 500 metros, com as castas Rabigato, Viosinho, Códega (Síria, Roupeiro) e Gouveio (Verdelho).
«Na cor, é citrino esverdeado. No todo, é um branco explosivo e funky. No nariz sobressai muita frescura, com aromas primários de melão, à entrada, seguidos de lima, limão e flor de laranjeira, mas também notas de líchia. Na boca, tem uma acidez natural bastante marcada e persistente, oriunda das vinhas em altitude, e que faz envolver e salivar nas laterais da boca. Com alguma mineralidade, vai ganhando notas de sabão».
1800 garrafas.
PVP 9 €.
Casa da Esteira Vinhas Velhas branco 2018
Mais complexo, o novo Casa da Esteira Vinhas Velhas da colheita de 2018 é um branco muito elegante e equilibrado, feito a partir de uma mistura de castas autóctones do Douro plantadas em vinhas velhas (1970 e 1977), que fermentou e estagiou durante onze meses em barricas de carvalho húngaro de 500 litros de primeiro e segundo ano.
«Na cor, é amarelo palha. No nariz, é fresco e sedutor, com aromas de maçã assada caramelizada, louro e notas de resina. Na boca, apresenta marmelo, mas também notas de louro bem integradas. Um branco complexo, com um bom equilíbrio entre acidez e madeira, que lhe conferem volume de boca e persistência. Termina longo, intenso e com elegância.»
900 garrafas.
PVP 17 €.
Parceiros Na Criação DOTE branco 2018
Já o surpreendente DOTE 2018 – uma estreia absoluta – junta a untuosidade das vinhas velhas do Douro (do João) à garra da casta Fernão Pires do Tejo (da Joana).
«À semelhança do que acontece com o casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho, “parceiros na criação” na vida e no vinho, este é um néctar que resulta da união de duas regiões vinhateiras, ao casar Vinhas Velhas do Douro (DO) e Fernão Pires do Tejo (TE).
Um casamento que dá origem ao nome ‘DOTE’, que, por coincidência, remete também para a génese desta história vinhateira. Situada em Barcos, no concelho de Tabuaço e região Douro, a Quinta de Monte Travesso foi oferecida à avó paterna do João, como dote de casamento. É ali que a dupla João e Joana vivem e dão vida à PNC, um projeto familiar, que conta com a participação ativa dos seus filhos, a Maria Teresa e o António Maria.
Em 2018, a família PNC idealizou um vinho especial que refletisse, na garrafa, o (seu) casamento entre o Douro do João e o Tejo da Joana, resultando num branco singular: em Portugal é o primeiro e único a juntar vinhos de duas regiões “numa só garrafa”. O ‘Parceiros Na Criação DOTE branco’ é feito com uvas de Vinhas Velhas de uma parcela da ‘Vinha da Casa’, plantada em 1977 na Quinta de Monte Travesso de Cima, e Fernão Pires de uma vinha de um primo de Joana, no Cartaxo. Fermentado e estagiado em barricas de carvalho húngaro, de 500 litros, este branco apresenta uma inusitada e bonita cor amarelo palha, a lembrar vinhos mais velhos, mas, na realidade, a indicar que dará cartas daqui a mais alguns anos: pronto a beber, mas com guarda prometida. Um branco fresco e bastante aromático, mas intenso, com boa acidez e mineralidade. No nariz, revela flor de amendoeira, camomila, calcite e fósforo. O próprio vinho reflete o casamento entre vinhas de diferentes altitudes e castas, com a Fernão Pires a puxar pela madeira, que, embora persistente, está bem integrada. Sobressai a mineralidade, com muita cremosidade e untuosidade. Encorpado, enche a boca e tem um final persistente. Bebe-se muito bem por si só, mas à mesa é bom companheiro de peixes gordos (grelhados ou assados), bacalhau, comida asiática, caça e queijos intensos.
Pela sua singularidade, estre branco inaugura a marca de vinhos com o nome da empresa: ‘Parceiros Na Criação’. De referir que a PNC tem outras referências – de vinhos e azeite – sob as marcas ‘Casa da Esteira’ (nome como é conhecida a cada onde vivem, situada no seio da Quinta de Monte Travesso), ‘Esteira’ e ‘h’OUR’ (colheitas mais antigas)».
1300 garrafas.
PVP 20 €.
Apresentação on-line
Da apresentação on-line via Zoom destes três novos brancos dos Parceiros Na Criação – e subsequente prova conjunta – ficaram ainda duas interessantes pistas para o futuro.
1) DOTE... tinto
Uma, é a possibilidade de também vir a surgir um DOTE tinto!
E feito com… Castelão!
Com efeito, se o DOTE branco junta a mais expressiva casta branca do Tejo – Fernão Pires – às uvas brancas de vinhas velhas do Douro… tal também poderá vir a acontecer com uvas tintas! Ou seja, juntando uvas tintas de vinhas velhas do Douro… à mais expressiva casta tinta do Tejo, presente em cerca de 80% dos vinhos da região: Castelão!
2) Trincadeira das… Pratas
Uma outra possibilidade que João Nápoles e Joana Pratas estão a avaliar é o lançamento de um varietal daquela rara casta branca que tem a curiosa coincidência de o nome ser… Trincadeira-das-Pratas!
O tempo dirá acerca destas duas possibilidades!
Joana Pratas, fevereiro de 2021
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