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Sacra, a leve e refrescante English Summer Ale da Trindade

por Raul Lufinha, em 30.05.19

Trindade Sacra, edição especial e limitadaTrindade Sacra, edição especial e limitada


A propósito dos Santos Populares e das festas da cidade de Lisboa, a Trindade acaba de lançar uma English Summer Ale.


Ou Golden Ale, o outro nome pelo qual é conhecido este estilo de cerveja, leve e fresco.


Chama-se Sacra.


E é uma edição especial, muito limitada.


Vindo juntar-se à trilogia Trindade, composta pela Profana (uma India Pale Ale), pela Áurea (uma Vienna Lager) e pela Fénix (uma American Wheat).


Tem uma cor clara, amarelo palha.


E é turva.


Apresentando uma espuma generosa.


Já os aromas são florais e herbais.


Na boca, distingue-se pelo baixo amargor e por ter um corpo leve.


Bem como pela secura final, que nos faz ter vontade de beber mais outra!


Leve e refrescante, é, pois, uma cerveja bastante acessível, muito fácil de se beber.


Sendo ideal para os dias quentes de verão!

 

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publicado às 23:52

Monção e Melgaço, a origem do Alvarinho

por Raul Lufinha, em 28.05.19

António Barbosa e Manoel Batista, os Presidentes das Câmaras de Monção e de MelgaçoAntónio Barbosa e Manoel Batista, os Presidentes das Câmaras de Monção e de Melgaço


A casta Alvarinho – para muitos, a rainha das castas brancas portuguesas – está na moda.


Está na moda junto dos consumidores.


E está também na moda junto dos próprios produtores, que a estão a plantar um pouco por todo o país.

 

Alvarinho Wine Fest, 8 a 10 de junho de 2019Alvarinho Wine Fest, 8 a 10 de junho de 2019

 

Ora, para celebrar os terroirs que estão na origem do Alvarinho e a autenticidade dos seus vinhos, mais de 30 produtores de Monção e Melgaço trazem de novo a Lisboa o “Alvarinho Wine Fest”.


Um evento de três dias que irá decorrer no Pavilhão Carlos Lopes, de 8 a 10 de junho.


E em que, para além da prova de Alvarinhos muito especiais, será igualmente possível degustar queijos, enchidos e outras iguarias destes dois territórios do Alto Minho.

 

Rodolfo Tristão, sommelier do BELCANTORodolfo Tristão, sommelier do BELCANTO

 

A conferência de imprensa de lançamento do evento realizou-se no Hotel Ritz, em Lisboa, ao longo de um almoço só de Alvarinhos que, comprovando a enorme aptidão gastronómica destes vinhos e a sua grande capacidade de evolução, serviu igualmente para dar a conhecer uma pequena amostra dos muitos vinhos que irão estar disponíveis para prova no evento – no total, serão, pelo menos, 108 Alvarinhos!


A comandar as operações, bem como a conduzir e comentar a prova, esteve Rodolfo Tristão, o sommelier do BELCANTO, de José Avillez.


Tendo as boas-vindas sido dadas com dois espumantes, um de cada um dos concelhos da sub-região de Monção e Melgaço.

 

Cortinha Velha Espumante Bruto Natural Reserva 2016

Cortinha Velha Espumante Bruto Natural Reserva 2016  (Monção)

 

Dom Ponciano Espumante Bruto Natural Grande Reserva 2013Dom Ponciano Espumante Bruto Natural Grande Reserva 2013 (Melgaço)

 

Ritz Four Seasons LisboaRitz Four Seasons Lisboa

 

Ritz Four Seasons LisboaO menu do almoço…

 

Ritz Four Seasons Lisboa… assinado pelo chef Pascal Meynard…

 

Ritz Four Seasons Lisboa… e o wine pairing – só Alvarinhos


Para começar, com o risoto, dois Alvarinhos agradavelmente fora da caixa.

 

Além da habitual frescura e acidez, eram também untuosos, com uma ótima textura.

 

Quinta das Alvaianas 2018Quinta das Alvaianas 2018

 

Vale dos Ares Vinha da Coutada 2016Vale dos Ares Vinha da Coutada 2016

 

Risoto de camarão selvagem aromatizado com basílico e limãoRisoto de camarão selvagem aromatizado com basílico e limão

 

A seguir, para o bacalhau, Rodolfo Tristão apresentou quatro vinhos bem diferentes.


O Expressões de Anselmo Mendes, mais novo e mais fresco, sendo o que melhor puxa pelos temperos do bacalhau de Pascal Meynard.


E depois três maravilhosos Alvarinhos antigos, comprovando que esta não é uma casta apenas de vinhos frescos para beber com calor.


O Deu La Deu de 1998, então, estava de tal forma delicioso que nem comida precisava!

 

Expressões Anselmo Mendes 2016Expressões Anselmo Mendes 2016

 

Deu La Deu 1998Deu La Deu 1998

 

Quinta de Alderiz 2008Quinta de Alderiz 2008

 

Quinta do Regueiro 2000Quinta do Regueiro 2000

 

Bacalhau confit, bimi, puré de grão e crumble de milhoBacalhau confit, bimi, puré de grão e crumble de milho

 

Finalmente, para o pudim Abade de Priscos, dois excelentes espumantes e um surpreendente colheita tardia com notas de caramelo.

 

Soalheiro Espumante Bruto Barrica 2014Soalheiro Espumante Bruto Barrica 2014

 

Côto de Mamoelas Bruto Grande Reserva 2012 (dégorgement maio 2018)Côto de Mamoelas Bruto Grande Reserva 2012 (dégorgement maio 2018)

 

QM Vindima Tardia 2016QM Vindima Tardia 2016

 

Pudim do Abade de Priscos com laranja marinada, poejo, sorbet de laranja e cardamomoPudim do Abade de Priscos com laranja marinada, poejo, sorbet de laranja e cardamomo

 

Foi o final de um almoço que celebrou os Alvarinhos… do território do Alvarinho!

 

Mignardises

Mignardises

 

Os Alvarinhos de Monção e Melgaço apresentados à mesa

Os Alvarinhos de Monção e Melgaço apresentados à mesa

 

Alvarinho Wine Fest 2019
Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa, Portugal
8, 9 e 10 de junho

 

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publicado às 01:23

Rota de Tapas, até 9 de junho

por Raul Lufinha, em 24.05.19

Rota de Tapas, de 23 de maio a 9 de junhoRota de Tapas, de 23 de maio a 9 de junho


Feita em Barcelona, a Estrella Damm é uma cerveja que aposta forte na ligação à comida.


E que em Portugal, para além de marcar presença nas mais diversas iniciativas gastronómicas, organiza ainda dois eventos próprios de referência.


Um, é o Congresso Gastronómico, que reúne grandes nomes da gastronomia mundial – na última edição, por exemplo, estiveram em Lisboa personalidades como Joan Roca do EL CELLER DE CAN ROCA ou Fina Puigdevall do LES COLS.


O outro evento é a Rota de Tapas, que já vai na 13.ª edição. Desta vez, de 23 de maio a 9 de junho, há mais de duzentos restaurantes espalhados por nove cidades (Lisboa, Porto, Braga, Faro, Aveiro, Évora, Viseu, Caldas da Rainha e Castelo Branco) que disponibilizam uma tapa e uma Estrella Damm por 3€. Mais pormenores aqui.

 

Estrella Damm aposta forte na gastronomia

Estrella Damm aposta forte na gastronomia

 

 

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publicado às 17:43

EGOÍSTA no GRÉMIO LITERÁRIO

por Raul Lufinha, em 22.05.19

Chef Hermínio CostaChef Hermínio Costa


A apresentação do Ciclo de Jantares “Conferências do Casino” comemorativo dos 10 anos do EGOÍSTA – que decorreu no Grémio Literário, em Lisboa – culminou com um jantar no qual o Chef Hermínio Costa apresentou a cozinha elegante e requintada do restaurante do Casino da Póvoa, sempre com produtos de topo e vinhos a condizer.

 

EGOÍSTA no GRÉMIO LITERÁRIO

EGOÍSTA no GRÉMIO LITERÁRIOEGOÍSTA no GRÉMIO LITERÁRIO

 

Carabineiro do Atlântico, Foie Gras, Geleia de Mar, Esferas de Wasabi e Lúcia Lima

Carabineiro do Atlântico, Foie Gras, Geleia de Mar, Esferas de Wasabi e Lúcia LimaCarabineiro do Atlântico, Foie Gras, Geleia de Mar, Esferas de Wasabi e Lúcia-Lima

 

Quinta da Pedra Alvarinho 2014Quinta da Pedra Alvarinho 2014

 

Pregado de Mar, Batata Parisiense, Beterraba e Espinafres

Pregado de Mar, Batata Parisiense, Beterraba e EspinafresPregado de Mar, Batata Parisiense, Beterraba e Espinafres

 

Carvalhas Branco 2017 (o branco da Quinta das Carvalhas)Carvalhas Branco 2017 (o branco da Quinta das Carvalhas, assinado por Jorge Moreira)

 

Black Angus, Feijão Mungo, Sementes de Sésamo, Cogumelos Brancos e Redução de Vinho Tinto

Black Angus, Feijão Mungo, Sementes de Sésamo, Cogumelos Brancos e Redução de Vinho TintoBlack Angus, Feijão-Mungo, Sementes de Sésamo, Cogumelos Brancos e Redução de Vinho Tinto

 

Quinta do Monte d’Oiro Reserva Tinto 2014Quinta do Monte d’Oiro Reserva Tinto 2014

 

Ilha de Madagáscar – Chocolate Madagáscar, Café e Creme de Alcaçuz

Ilha de Madagáscar – Chocolate Madagáscar, Café e Creme de AlcaçuzIlha de Madagáscar – Chocolate Madagáscar, Café e Creme de Alcaçuz

 

Blandy’s Madeira Malmsey Harvest 2010 (engarrafado em 2017)Blandy’s Madeira Malmsey Harvest 2010 (engarrafado em 2017)

 

As equipas de cozinha do GRÉMIO LITERÁRIO e do EGOÍSTAAs equipas de cozinha do GRÉMIO LITERÁRIO e do EGOÍSTA

 

Ver também:

 

EGOÍSTA
Edifício do Casino da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim, Portugal
Chef Hermínio Costa

 

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publicado às 17:11

10 anos de EGOÍSTA, 10 jantares históricos

por Raul Lufinha, em 21.05.19

José Bento dos Santos apresentando o Ciclo de Jantares “Conferências do Casino”José Bento dos Santos no Grémio Literário apresentando o Ciclo de Jantares “Conferências do Casino”


Os dez anos do restaurante EGOÍSTA, no edifício do Casino da Póvoa de Varzim, vão ser comemorados com um estimulante ciclo de dez jantares em que o chef Hermínio Costa recriará dez grandes refeições históricas de Portugal, acompanhadas sempre por um orador de excelência e juntando à mesa a Gastronomia, a Cultura e a História.


1.º jantar - 6 junho 2019
1888 | EÇA DE QUEIRÓS, JANTAR HOTEL CENTRAL, OS MAIAS
Dra. Isabel Pires de Lima, Ex-Ministra da Cultura


2.º jantar - 26 setembro 2019
3 Outubro 1887 | ABADE DE PRISCOS, JANTAR PARA O REI D. LUÍS NA PÓVOA DE VARZIM
Fortunato da Câmara, Crítico Gastronómico


3.º jantar - 14 novembro 2019
Dezembro 1413 | INFANTE D. HENRIQUE, FESTAS PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO ULTRA-SECRETO DA CONQUISTA DE CEUTA AOS GRANDES DE PORTUGAL
Dra. Bernardete Faria, Professora de História


Janeiro a junho 2020, em datas a anunciar:

 

4.º jantar
23 maio 1565 | RAINHA D. CATARINA (MULHER DE D. JOÃO III), BANQUETE OFERECIDO A D. MARIA DE PORTUGAL PARA CELEBRAR O CASAMENTO COM O DUQUE DE PARMA

 

5.º jantar
13 maio 1777 | ACLAMAÇÃO DE D. MARIA I

 

6.º jantar
21 maio 1886 | ALMOÇO NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO CASAMENTO DE D. CARLOS COM D. AMÉLIA D’ORLEANS

 

7.º jantar
3 abril 1902 | JANTAR A BORDO DO IATE REAL AMÉLIA

 

8.º jantar
5 abril 1903 | JANTAR DE GALA, VISITA OFICIAL DO REI EDUARDO VII A PORTUGAL

 

9.º jantar
20 fevereiro 1957 | JANTAR DE GALA, VISITA OFICIAL DA RAINHA ISABEL II A PORTUGAL

 

10.º jantar
1887/1925 (public.) | EÇA DE QUEIRÓS, JANTAR HOTEL UNIVERSAL, A CAPITAL

 

Ver também:

 

EGOÍSTA
Edifício do Casino da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim, Portugal
Chef Hermínio Costa

 

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publicado às 23:55

Monocastas, o outro lado da Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 21.05.19

Enólogo Carlos Rodrigues

Enólogo Carlos Rodrigues


Uma das características menos conhecidas da Adega Mayor é a enorme diversidade das suas castas.


Naturalmente, nem todas dão origem a vinhos varietais – como sucede, por exemplo, com a Galego Dourado, que Rui Reguinga prefere utilizar em lote, o que tornou tão interessante a possibilidade de a ter provado a solo na visita à adega.


Mas na Adega Mayor efetivamente muitas dessas castas acabam mesmo por originar vinhos estreme.


De modo que, uma outra forma de conhecer a Adega Mayor é através dos seus monocastas.


Que, curiosamente, nos mostram um Alentejo diferente, sempre com uma muita frescura!


Desta vez, provámos Pinot Noir em rosé.


Depois os brancos Sercial, Encruzado, Antão Vaz e Arinto.


E a seguir os tintos Touriga Franca, Syrah e Alicante Bouschet (o Entre Tantos).


Para terminar com um espumante que, não sendo monovarietal, acentua a ideia da existência de uma grande diversidade de castas na Adega Mayor – é feito com Pinot Noir, Pinot Gris e Sercial.

 

Pinot Noir 2018Pinot Noir 2018

 

Sercial 2017Sercial 2017

 

Encruzado 2017Encruzado 2017

 

Antão Vaz 2018Antão Vaz 2018

 

Arinto 2018Arinto 2018

 

Touriga Franca 2017Touriga Franca 2017

 

Syrah 2017Syrah 2017

 

Alicante Bouschet 2013 -- Entre TantosAlicante Bouschet 2013 – Entre Tantos

 

Pinot Noir, Pinot Gris, Sercial -- Espumante Bruto ReservaPinot Noir, Pinot Gris, Sercial – Espumante Bruto Reserva

 

 

Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 00:33

Duas provas de barrica na visita à Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 19.05.19

Enólogos Rui Reguinga e Carlos RodriguesEnólogos Rui Reguinga e Carlos Rodrigues


A Adega Mayor tem também uma vertente pedagógica e de enoturismo, recebendo mais de dez mil visitantes por ano para visitas guiadas ao edifício desenhado pelo arquiteto Siza Veira.


Desta vez, com a presença dos enólogos Rui Reguinga, para além do habitual visionamento de um breve filme com a história do projeto e do percurso pelos diferentes espaços da adega, foi também possível fazer duas interessantes provas de barrica.

 

Carlos Rodrigues e a prova de barrica...Carlos Rodrigues e a prova de barrica...

Galego Dourado 2018... do Galego Dourado 2018


Uma, de Galego Dourado.


É uma casta branca pouco conhecida e que tem caído em desuso.


Mas que está presente, por exemplo, no lote do Carcavelos Villa Oeiras e também num varietal super premium da Herdade do Portocarro que só sai nos melhores anos.


Existindo igualmente na Adega Mayor!


Da colheita de 2018, o vinho ainda está muito novo, mas sentem-se desde já notas cítricas, fruta branca e também um toque salino, num equilibrado registo de frescura e elegância.

 

Tendo Rui Reguinga comentado que provavelmente não será lançado como monocasta, integrando antes o lote de uma gama superior.

 

Field blend 2018, previamente estagiado em talhaField blend 2018, previamente estagiado em talha


A segunda prova de barrica foi ainda mais estimulante!


Igualmente da vindima de 2018, era um field blend que tinha previamente estagiado em talha!


Não com o objetivo de fazer um vinho de talha, mas antes como mais uma ferramenta a que o enólogo lança mão até chegar à versão final.


E em que sobressaía a sua enorme complexidade!


Sendo também muito curioso saber qual acabará por ser o seu destino!

 

Adega MayorFilme

Adega MayorAdega Mayor


Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 23:22

Ilda Vinagre na Herdade dos Adaens

por Raul Lufinha, em 18.05.19

Ilda VinagreChef Ilda Vinagre


Nos anos 90, Ilda Vinagre tinha feito furor ao colocar o restaurante A BOLOTA no guia Michelin.


Agora, a chef está novamente de volta ao Alentejo.


Desta vez, para liderar o restaurante da Herdade dos Adaens, projeto de turismo rural e agropecuária do Grupo Nabeiro, em Campo Maior.


Chama-se COZINHA DO MERCADO.


E é o espaço onde atualmente Ilda Vinagre, acompanhando as estações do ano e utilizando, sempre que possível, os produtos da herdade – em especial a carne, bem como os legumes da horta pedagógica e as ervas da estufa de aromáticas –, desenvolve a sua abordagem criativa da cozinha tradicional portuguesa e dos sabores típicos do Alentejo!

 

Estava tudo muito bom!

 

Mexilhão

Mexilhão

Carpaccio de bacalhauCarpaccio de bacalhau

Carpaccio de polvoCarpaccio de polvo

Moqueca de camarão Moqueca de camarão

Assado da herdade, com ervilhas da horta e hortelã da estufa das aromáticasAssado da herdade, com ervilhas da horta e hortelã da estufa das aromáticas

Biscuit de figos secos com molho de nozesBiscuit de figos secos com molho de nozes

A esplanada do restaurante COZINHA DO MERCADO, com vista para a Herdade dos Adaens, para a Serra de São Mamede... e para a Sierra de San Pedro, já em EspanhaA esplanada do restaurante COZINHA DO MERCADO, com vista para a Herdade dos Adaens, para a Serra de São Mamede... e para a Sierra de San Pedro, já em Espanha

 


COZINHA DO MERCADO
Herdade dos Adaens, Campo Maior, Alentejo, Portugal
Chef Ilda Vinagre

 

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publicado às 23:32

Prova vertical dos topos de gama da Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 17.05.19

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da atual Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003


Fazer vinho era um sonho antigo de Rui Nabeiro – um sonho que o Comendador tornou realidade.


Tendo sido agora fascinante provar todos os melhores vinhos desse sonho, todos os topos de gama da Adega Mayor.


Que desde o início e até hoje, no total, foram sete.

 

Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014

 

Os quais têm em comum serem vinhos de lote em que a casta dominante é a Alicante Bouschet e também o terem estagiado em barricas novas de carvalho francês.


Já o nome, foi evoluindo – começou por ser Garrafeira do Comendador e atualmente é Pai Chão.


A conduzir a prova esteve o enólogo Rui Reguinga, com o apoio do enólogo residente Carlos Rodrigues.

 

Uma prova conduzida pelo enólogo Rui ReguingaUma prova conduzida pelo enólogo Rui Reguinga

 

E a opção foi começar pela colheita mais antiga.


2003. O primeiro Garrafeira do Comendador. Quando ainda não havia sequer Adega Mayor. Um vinho que ganhou o prémio de melhor tinto para a Confraria dos Enófilos do Alentejo – o que, contou Rita Nabeiro, foi na altura um importante estímulo e incentivo para o seu avô prosseguir a aventura de fazer vinho. Teve, tal como nos primeiros anos, a assinatura do enólogo Paulo Laureano. E era um lote de Alicante Bouschet com Aragonez e Trincadeira. Apresentando agora notas intensas de cereja madura e de café. Mas o mais fascinante é mesmo a sua frescura e acidez. Está em grande forma. E sente-se muito a Trincadeira. Um vinho que, mais de uma década e meia depois, dá um enorme prazer beber!

 

Garrafeira do Comendador 2003

Garrafeira do Comendador 2003Garrafeira do Comendador 2003

 

Em 2005, o lote perdeu a casta Aragonez -- foi feito apenas com Alicante Bouschet e Trincadeira. Apresentando-se menos encorpado e também com menor frescura do que o de 2003.

 

Garrafeira do Comendador 2005

Garrafeira do Comendador 2005Garrafeira do Comendador 2005

 

Todo um registo que se manteve no 2007, o último com o nome Garrafeira do Comendador.

 

Garrafeira do Comendador 2007

Garrafeira do Comendador 2007Garrafeira do Comendador 2007


Em 2009, o topo de gama da Adega Mayor passa a denominar-se Pai Chão. É também o ano do vinho Siza. E o lote volta a ter três castas: Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonez. Estando, em termos de prova, na linha do 2005 e do 2007, com os quais forma claramente um trio.

 

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009


2011 é o primeiro lote a ser feito por Rui Reguinga, que mantém a Alicante Bouschet como casta dominante (80%) mas substitui a segunda variedade, que passa a ser a Touriga Nacional. Um perfil, aliás, que se irá manter nas duas edições seguintes. Sendo o vinho que mais se aproxima do registo do 2003. Embora naturalmente, dado ser mais novo, com mais fruta e com taninos mais vivos. Mas nota-se claramente um corte com os três anteriores e a busca de uma identidade próxima da do primeiro topo de gama da casa.

 

Pai Chão 2011

Pai Chão 2011Pai Chão 2011


2013. A primeira vindima de Rui Reguinga, que tinha começado a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012. Ou seja, desta vez, para além de assinar o lote final, Rui Reguinga também já foi responsável pela vinificação. Este é ainda o ano do Entre Tantos, acabado de lançar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro de maio de 2019. Estando o Pai Chão muito redondo, muito pronto.

 

Pai Chão 2013

Pai Chão 2013Pai Chão 2013


Depois, logo em 2014 voltou a haver Pai Chão. É o único topo de gama da Adega Mayor de um ano par. E também o único a ser lançado no ano imediatamente a seguir ao anterior. Estando, sem surpresa, mais vivo do que 2013.

 

Pai Chão 2014

Pai Chão 2014Pai Chão 2014


Concluída a viagem, o desfio seguinte de Rui Reguinga foi fazermos o percurso inverso. O que nos permitiu chegar ao superlativo 2003 com a reforçada certeza de que as edições que mais se aproximam do perfil inicial são as três mais recentes, a partir de 2011.

 

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues

Adega Mayor

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues: conhecer o passado para projetar o futuro

 

Quanto ao futuro, que é sempre o mais estimulante destas extraordinárias visitas ao passado, dois temas ficam agora em aberto, para reflexão.


Um, é a próxima edição do Pai Chão. Confirmar-se-á que se vai manter o estilo e o perfil atual? E qual será a colheita? Rui Reguinga ainda deixou escapar que talvez seja 2017. Mas, logo de seguida, acresentou, a sorrir, que o lote ainda não está feito...!


O outro tema é o topo de gama branco. Por enquanto, só tem havido topo de gama tinto. Será que no futuro irá mesmo existir um topo de gama branco da Adega Mayor? E qual deverá ser esse perfil? O que deverá ter (e ser) o melhor branco de sempre da Adega Mayor? E será um Pai Chão Branco ou terá outro nome?  

 

Tudo questões muito interessantes, para continuar a acompanhar nos próximos tempos!

 


Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 23:22

O que Vítor Sobral cozinhou na homenagem a Rui Nabeiro

por Raul Lufinha, em 16.05.19

Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»


Vítor Sobral foi o escolhido para cozinhar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro que teve lugar na sala de barricas da Adega Mayor.


E o chef cozinhou mesmo!


De tal forma que, na nossa última visita à cozinha – improvisada nos fundos da adega, por entre as enormes cubas de inox – Vítor Sobral fez questão de pegar num pesado tacho para mostrar o fundo, ao mesmo tempo que dizia, com uma enorme satisfação:

 

– «Aqui cozinhou-se!!!»

  
De facto, neste jantar, Vítor Sobral apresentou quatro pratos de grande nível e com imensa identidade, sendo bem representativos da sua cozinha – uma cozinha assumidamente de raiz portuguesa, mas criativa e com muito mundo, incorporando em especial elementos da lusofonia, nomeadamente do Brasil.


E tendo todos os quatro pratos chegado no ponto certo e à temperatura adequada, apesar da dificuldade que é cozinhar para uma centena de pessoas em simultâneo, ainda para mais num espaço frio como uma adega.


Primeiro, bom jogo de texturas, contraste salgado/doce e dois elementos brasileiros, numa mousse quente de abóbora e mandioca, com farofa e caviar de salmão.


A seguir, bacalhau! Com Vítor Sobral, o bacalhau é sempre ótimo e este voltou a confirmar a regra. Tendo sido servido sobre um intenso creme de vieiras, que trouxe à memória o prato que o chef tinha levado há um ano ao ATELIER HENRIQUE SÁ PESSOA. Desta vez, porém, estava diferente, não tinha toucinho nem pistácio. E a salsa não era uma emulsão, mas antes uma deliciosa geleia, levemente doce, que contrastava na perfeição com os sabores salgados e iodados! Excelente!


E é então que chega o vinho da noite, o novo Entre Tantos, 100% Alicante Bouschet de 2013. Ora, para o vinho da noite, o prato da noite, o prato mais desafiante da noite! Tendo Vítor Sobral optado por trabalhar o porco – presa de porco assado com vinho tinto e com, pasme-se, gengibre! Um momento muito saboroso, muito complexo. Mas também um prato muito arriscado: o gengibre pode matar um vinho! Porém, aqui funcionou maravilhosamente! Devido ao equilíbrio da mão de Vítor Sobral. E devido também à frescura do Entre Tantos. De facto, foi notável a ligação do gengibre com os balsâmicos do vinho!


Tendo depois o jantar terminado com um especiado pudim de ovos em que sobressaía igualmente a apurada redução de Vinho do Porto.


Foi, pois, muito bonito a comida também ter sido uma homenagem a Rui Nabeiro!

 

Adega MayorAdega Mayor

Adega MayorSala de barricas

Rui NabeiroRui Nabeiro

Menu assinado por Vítor SobralMenu assinado por Vítor Sobral

Adega Mayor Seleção Branco 2018Adega Mayor Seleção Branco 2018

Mousse de abóbora e mandioca com caviar de salmãoMousse de abóbora e mandioca com caviar de salmão

Adega Mayor Arinto 2018Adega Mayor Arinto 2018

Bacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteadosBacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteados

Entre Tantos tinto 2013

O vinho da noite, servido decantado

Entre Tantos tinto 2013Entre Tantos tinto 2013

Entre Tantos tinto 2013

Com o vinho da noite, o prato da noite

Presa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco secoPresa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco seco

Adega Mayor OrionteAdega Mayor Orionte

Pudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomoPudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomo

Um brinde a Rui NabeiroUm brinde a Rui Nabeiro

 


Ver também:

 

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publicado às 00:17

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