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MR Premium Rosé 2013
É inacreditável mas…
… a grande descoberta da visita ao Monte da Ravasqueira foi um rosé!
Tendo o enólogo Pedro Pereira Gonçalves dado a provar o da colheita de 2013… e também já o de 2014, acabado de engarrafar e que mantém o perfil do ano anterior.
De cor salmão e feito a partir de Touriga Nacional, com um estágio de seis meses em barrica…
… é um rosé maravilhoso – vivo, fresco, mineral, complexo...
… e com uma extraordinária apetência gastronómica!
De tal forma que não rivaliza com os restantes rosés, está a outro nível – aliás o próprio produtor alentejano tem um segundo rosé, bem mais convencional.
Com efeito, o MR Premium Rosé já está naquele fascinante patamar dos vinhos que podem acompanhar um menu de degustação quando, em vez de fazermos o menu de vinhos, pretendemos escolher apenas uma única garrafa.
Ou seja, compete essencialmente com espumantes e champagnes. E também, vá lá, com Alvarinhos de excelência – Soalheiro Primeiras Vinhas, por exemplo – e com Rieslings.
Aliás, só assim é que faria sentido que no Monte da Ravasqueira a marca topo de gama – MR Premium – também tivesse um… rosé!
Monte da Ravasqueira | Monte da Ravasqueira, Arraiolos, Portugal
Quinta de Ervamoira
Quando se avista a Quinta de Ervamoira ao longe, para além da beleza esmagadora de todo o conjunto, o que mais impressiona é a variedade de exposições da vinha – sempre plantada na vertical, há vinha por todo o lado e virada para todos os lados, subindo e descendo as suaves colinas de um anfiteatro natural único!
Aliás, foi a primeira quinta do Douro a ser plantada ao alto e por talhões – apenas uma casta por talhão.
Pertencente à Casa Ramos Pinto e localizada na sub-região do Douro Superior, junto à aldeia de Muxagata, a Quinta de Ervamoira tem uma área total de 234 hectares.
A maior parte dos quais teriam ficados submersos se tivesse avançado a barragem do Côa – entretanto cancelada em 1996 devido à descoberta de gravuras rupestres.
Com uma altitude entre os 110 e os 340 metros, a Quinta de Ervamoira está na origem de vinhos muito encorpados e concentrados.
Sendo também uma das quintas do emblemático… ‘Duas Quintas’!
Quinta de Ervamoira
Ver também:
O Douro Superior é um festival
Joaquim Arnaud
Lote desenhado e selecionado por Joaquim Arnaud para ir buscar os aromas cítricos do limão e da laranja…
… o novo Moscatel de Setúbal do conhecido produtor alentejano é muito fresco e gastronómico.
Ganhando imenso em ser bebido à temperatura correta: 10⁰C.
Moscatel de Setúbal Joaquim Arnaud 2012
EXPOCÔA, Vila Nova de Foz Côa
O Festival do Vinho do Douro Superior é uma excelente altura para ir a Foz Côa!
São três dias dedicados a conhecer os vinhos únicos da sub-região mais a montante do Douro, que se estende desde o Cachão da Valeira até à fronteira com Espanha.
Quinta de Ervamoira (Ramos Pinto)
… que teria ficado submersa se a barragem do Côa tivesse avançado
Histórica prova dos 25 Anos do Duas Quintas
João Nicolau de Almeida (Ramos Pinto)
Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
O Douro visto da parte de cima da Quinta de Castelo Melhor (Duorum)
José Maria Soares Franco (Duorum)
Quinta da Leda (Sogrape)
Enólogo Luís Sottomayor… e alguns dos talhões utilizados para fazer o Barca-Velha
O Douro visto da Vinha das Lebres (Sogrape)
Pic-nic
Carrinhas de caixa aberta
Fernando Melo conduzindo o colóquio ‘Vinho e Turismo no Douro Superior’… e Filipa Correia apresentando ‘A Quinta de Ervamoira na estratégia da Ramos Pinto’
Provas de vinhos…
… e de queijos
Animação de rua
Francisco Pavão e a prova comentada de azeites do Douro Superior
Luís Antunes e a prova comentada dos Portos LBV do Douro Superior
A 'generala' Joana Pratas levando água para as suas tropas
Ver também:
Almoço na Quinta de Castelo Melhor
Descer a Quinta de Castelo Melhor até ao Douro... com José Maria Soares Franco ao volante
Estação de Castelo Melhor, futuro Hotel Duorum?
A nova adega... do Palato do Côa
Prova comentada de Portos... LBV
Maurizio Traina e Vittorio Centinaro… com ‘Tagliata Rucula & Grana’, o prato da noite
Italiano de Bérgamo, Maurizio Traina é o chef do IL MATRICIANO…
… um restaurante de cozinha italiana autêntico e saboroso…
… onde é possível comer como os italianos gostam: antipasti, primo piatto, secondo piatto, dolce…
Tendo ficado na memória, em especial, o maravilhosamente simples ‘Tagliata Rucula & Grana’.
Desde logo porque – numa encenação a lembrar o número que Daniel Humm faz com o frango no THE NOMAD e que entretanto também passou a fazer no ELEVEN MADISON PARK com outros produtos, como a abóbora (squash) embora aqui só apareça já no prato – Maurizio Traina trouxe a carne duas vezes à mesa…
… para mostrar o antes e o depois!
Era um fabuloso filet mignon temperado unicamente com sal e depois apenas levemente grelhado, para preservar os sucos da carne…
E que – como, à boa maneira italiana, as pastas não são acompanhamento, são um prato que se come primeiro – vinha acompanhado somente de rúcula e lascas de queijo parmesão...
…e de um Primitivo – casta tinta típica do sul de Itália – que puxava ainda mais pela carne!
Tudo isto sem esquecer que o Tiramisu e o Salame de Chocolate, cuja receita é da avó do chef, também estavam deliciosos!
Maurizio Traina vem à sala mostrar o filet mignon que vai cozinhar
‘Tagliata Rucula & Grana’
Maurizio Traina brindando com vinho italiano...
… o excelente Masseria Capoforte 100% Primitivo de 2012
Maurizio Traina e o Tiramisu
Vittorio Centinaro e o salame de chocolate
IL MATRICIANO, em frente à Assembleia da República
IL MATRICIANO | Rua de S. Bento, 107, Lisboa, Portugal | Chef Maurizio Traina
João Rodrigues, chef do FEITORIA… e Rodolfo Tristão, sommelier da Nespresso
No FEITORIA, restaurante do Altis Belém com 1*...
... o café é Nespresso.
Pelo que, aquando da passagem da Rota das Estrelas 2015, João Rodrigues preparou uma sobremesa especial de café.
Deliciosa, tinha chocolate, fava tonka, caramelo, flor de sal…
… e café Nespresso!
Com a mais-valia adicional de Kamilla Seidler, a chef do GUSTU, também ter aparecido na apresentação… para fazer a quenelle!
Sobremesa Nespresso
FEITORIA | Altis Belém Hotel & Spa, Doca do Bom Sucesso, Lisboa, Portugal | Chef João Rodrigues
Kamilla Seidler
Dinamarquesa, Kamilla Seidler é a chef do GUSTU, o restaurante de alta cozinha e quilómetro zero que Claus Meyer – co-fundador do NOMA com René Redzepi – foi abrir em La Paz, na Bolívia.
Tendo estado em Lisboa a convite de João Rodrigues para a edição da Rota das Estrelas que decorreu no restaurante FEITORIA do Altis Belém.
… chef do GUSTU, em La Paz, Bolívia
GUSTU | Calle 10, n.º 300, La Paz, Bolívia | Chef Kamilla Seidler
João Oliveira, diariamente à frente da cozinha… e Miguel Laffan, o criador do conceito
Desafiado para ocupar um espaço que ia vagar no Mercado da Ribeira …
… Miguel Laffan disse logo que sim!
E depois foi à procura de uma lacuna na oferta do Mercado – tendo descoberto que não havia qualquer espaço dedicado ao frango!
Pelo que o grande desafio foi criar um conceito criativo que, sem ser a cozinha de autor do L’AND, fosse estimulante e conseguisse ir além do modelo tradicional de frango assado servido nas churrascarias.
O que foi conseguido no CHICKEN ALL AROUND com o especial cuidado posto no assador – a carne vem na textura certa, tenra e suculenta…
… e também com as diferentes opções de molhos e temperos, que dão a volta ao mundo!
Chamuças
Paté de fígado com tostinhas
Espetadinhas de corações
Como o frango é principal proteína das saladas, há várias opções verdes… incluindo uma excelente Salada Caesar
Uma viagem à Argentina: frango na brasa com molho Chimichurri
As seis mini Bolas de Berlim: chocolate e nutella de amendoim; doce de leite; tropical; cheesecake; iogurte, pêra e granola; e crème brûlée de laranja
CHICKEN ALL AROUND
CHICKEN ALL AROUND | Time Out Mercado da Ribeira, Av. 24 de Julho, Lisboa, Portugal | Chef Miguel Laffan
Alexandre Silva
No âmbito do evento “Adoramos a Nossa Gastronomia”, promovido pela Coca-Cola…
… o chef Alexandre Silva vai reinterpretar 14 pratos tradicionais portugueses em showcookings pelo país fora: Bacalhau com Broa (Braga), Carne de Porco à Alentejana (Beja), Cabrito Assado (Viseu), Leitão (Bairrada), Sopa da Pedra (Ribatejo), Choco Frito (Setúbal), Feijoada à Transmontana (Vila Real), Entrecosto com Migas (Évora), Filete de Espada (Madeira), Polvo Guisado (Açores), Francesinha (Porto), Caldeirada (Costa de Prata), Bitoque (Lisboa) e Cataplana (Algarve).
Mais pormenores aqui.
Ver também:
O Bitoque... reinterpretado por Alexandre Silva
Pedro O. Silva Reis, Pedro Silva Reis, Jorge Moreira
As caves da Real Companhia Velha em Gaia foram o ponto de partida para a viagem pela modernidade de uma empresa cujo início da história remonta ao século XVIII.
Ora, nem de propósito, o almoço começou com umas ostras…
… e com o vinho que melhor representa a aplicação das novas tecnologias às vinhas da Real Companhia Velha, drones incluídos – o fresco e mineral Sauvignon Blanc da Quinta de Cidrô, feito em altitude e com um perfil de ‘velho mundo’.
Ostras
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014
Depois, com os aperitivos – queijo Serra da Estrela e várias especialidades de fumeiro…
… o excelente espumante da Real Companhia Velha, feito a partir da clássica junção de Chardonnay e Pinot Noir.
Pela primeira vez em versão comercial depois do sucesso da edição experimental na linha Séries…
… é extremamente equilibrado, com uma acidez marcante mas suave.
Aperitivos
Real Companhia Velha Espumante Chardonnay & Pinot Noir 2012
A acompanhar os clássicos filetes de pescada com salada russa da Real Companhia Velha…
… um branco do Douro clássico, o Evel XXI de 2013 – sendo a prova de que é possível fazer grandes brancos no Douro sem madeira.
Filetes de Pescada com Salada Russa
Evel XXI branco 2013
Depois, com o rosbife...
... o contraponto entre dois vinhos tintos radicalmente diferentes.
O Evel XXI Centenário de 2011, um típico tinto do Douro, feito na Quinta do Síbio.
E o Celebration de 2010 feito na altitude da Quinta de Cidrô, com um perfil mais austero e maior acidez.
Rosbife com Batata Palha
Evel XXI Centenário tinto 2011
Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010
Com o bolo de chocolate...
... dois Portos extraordinários, em registos completamente diferentes.
O novíssimo Vintage de 2012 – feito a partir das Vinhas Velhas da Real Companhia Velha, são três mil garrafas de um Porto já tão bem ligado e equilibrado que não parece ser tão novo.
E o potente tawny de 1900 que o enólogo trouxe da pipa aquando da visita às caves – depois de provados os de 1867, 1900 e 1937, Jorge Moreira escolheu o de 1900 para fechar o almoço… por ser dos três aquele que estava mais fechado, sendo consequentemente o que mais iria evoluir entre a prova inicial na pipa e o final do almoço. E, de facto, assim foi!
Bolo de Chocolate
Real Companhia Velha Porto Vintage 2012
Porto Tawny Velho da Pipa… do ano de 1900
Tendo sido um almoço excelente...
... com vinhos memoráveis!
Os vinhos do almoço:
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014
Real Companhia Velha Espumante Chardonnay & Pinot Noir 2012
Evel XXI branco 2013
Evel XXI Centenário tinto 2011
Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010
Real Companhia Velha Porto Vintage 2012
Porto Tawny Velho da Pipa… do ano de 1900
Ver também:
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