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Com uma vista privilegiadíssima sobre o vale do Douro…
… também a casa principal da Quinta de Castelo Melhor foi construída de raiz.
Dispondo de uma luz imensa, fica na parte mais elevada da quinta.
Sendo um local de excelência, para receber os visitantes que pretendem conhecer o projecto…
… e para dar a provar os vinhos da Duorum.
Ao lado da casa e igualmente em xisto, foi ainda construído um telheiro coberto, com forno a lenha.
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
Figuras incontornáveis do universo do vinho em Portugal, João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco são o duo do projecto Duorum.
“Duorum”, palavra latina que, apesar de fazer lembrar o nome “Douro”, na verdade significa “de dois” – de dois enólogos, de duas regiões, de duas sub-regiões durienses, de duas altitudes.
O centro do projecto Duorum é a Quinta de Castelo Melhor, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, em pleno Douro Superior.
Construída a partir do zero na margem esquerda do rio Douro, a quinta resulta da reunião de mais de 60 artigos matriciais de terrenos virgens e incultos, que foram adquiridos, transformados numa única propriedade e, a maioria deles, preparados para o cultivo da vinha.
A opção recaiu depois em plantar apenas castas portuguesas – Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, bem como Sousão e Tinta Francisca, para os vinhos tintos; Viosinho, Rabigato, Verdelho e Arinto, para os brancos.
Para além das vinhas próprias da Quinta de Castelo Melhor, o projecto Duorum inclui ainda mais duas vinhas arrendadas.
Lançado em 2007, outra das marcas do projecto é o respeito pela biodiversidade e pelo equilíbrio ambiental, assim como o muito cuidado enquadramento paisagístico.
Junto ao rio, no extremo da quinta, fica ainda o edifício da antiga estação ferroviária de Castelo Melhor, outrora integrada na linha do Douro, que foi desactivada em 1988.
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
O castelo de Castelo Melhor
Conduzida por João Perry Vidal, Director Técnico da Viticultura da Duorum, a visita dos jornalistas e bloggers que acompanharam o 2.º Festival do Vinho do Douro Superior começou ainda antes da chegada à quinta, com uma subida ao Miradouro de São Gabriel, para uma deslumbrante vista panorâmica sobre a região do Douro…
… incluindo o que resta do dito castelo leonês da povoação de Castelo Melhor, fundada no final do século XII pela coroa de Leão e que só passou definitivamente para controlo português com o Tratado de Alcanizes (1297).
Duorum | Quinta de Castelo Melhor, EN 222, Km 216,18, Vila Nova de Foz Côa, Portugal
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
ESTE OESTE | Centro Cultural de Belém, Praça do Império, Lisboa, Portugal
A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro foi classificada pela UNESCO, a 14 de Dezembro de 2001, como Património Mundial.
Com uma área de mais de 25 mil hectares, representa dez por cento da Região Demarcada do Douro e engloba 13 concelhos do nordeste de Portugal: Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
Comer previamente um punhado de amêndoas reduz os efeitos da intoxicação alcoólica
É sabido que a amêndoa é um fruto extremamente poderoso, tendo inúmeras propriedades.
Mas parece que tem ainda mais uma.
De acordo com os antigos, consumir cinco ou seis amêndoas antes da ingestão de álcool reduz o efeito da embriaguez e da ressaca.
Tal é referido por Platina, pseudónimo de Bartolomeo Sacchi (1421-1481), naquele que é considerado o primeiro livro de cozinha impresso da história, “De Honesta Voluptate et Valetudine”, publicado em Veneza no ano de 1475.
Mas não só. Também os índios norte-americanos acreditavam que comer amêndoas cruas antes da ingestão de bebidas alcoólicas ajudava a evitar a intoxicação causada pelo álcool.
Embora, naturalmente, a abstinência e a moderação sejam métodos mais fiáveis…
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
Numa barco-casa em frente ao NOMA, na zona portuária de Copenhaga, funciona uma das instituições que mais contribuiu para a afirmação mundial da nova cozinha nórdica, o Nordic Food Lab.
Criado em 2008 pelos fundadores do NOMA – o chef René Redzepi e o empresário gastronómico Claus Meyer – o Nordic Food Lab é um laboratório gastronómico que se dedica ao estudo da cozinha nórdica tradicional e moderna, ao nível dos ingredientes e das técnicas.
Sem fins lucrativos, é apoiado por entidades públicas e privadas, tendo uma lógica de cooperação e partilha de informação.
Nos últimos tempos, alguns dos temas investigados foram a fermentação dos alimentos e o consumo de insectos.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
Nordic Food Lab | The House Boat c/o NOMA, Strandgade 93, Copenhaga, Dinamarca
A esplanada do restaurante ZAMBEZE tem uma vista magnífica sobre a Baixa lisboeta e o Rio Tejo.
Localizado em pleno centro histórico de Lisboa, entre o Largo do Caldas e o Castelo de S. Jorge…
… o ZAMBEZE fica no último andar do prédio do antigo Mercado Chão do Loureiro…
… num edifício recuperado e transformado em silo automóvel.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
ZAMBEZE | Calçada Marquês de Tancos, Edifício EMEL, Mercado Chão do Loureiro, Lisboa, Portugal
Rui Paula
Rui Paula é o chef do DOC (“Degustar, Ousar e Comunicar”), restaurante que abriu em 2007 num lugar tão belo quanto improvável.
E cujo sucesso lhe permitiu a expansão para a cidade do Porto, com a abertura em 2010 do DOP.
DOC, Menu de Degustação, Maio 2013:
(fim)
DOC | Estrada Nacional 222, Folgosa, Armamar, Portugal | Chef Rui Paula
Mignardises
Após o café, passou ainda pela mesa um generoso tabuleiro com mignardises variadas...
Lollipop de chocolate
... em que se destacavam os bombons de azeite e os lollipops de chocolate.
(continua)
DOC | Estrada Nacional 222, Folgosa, Armamar, Portugal | Chef Rui Paula
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