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Pão…
Azeite! O pão, acabado de cozer e ainda quente, vem acompanhado de um pequeno galheteiro com azeite…
… e azeite
O primeiro sinal de que a cozinha do RELÆ vai para além do dogmatismo nórdico – que recusa a utilização de ingredientes mediterrânicos como o azeite – recebendo influências das raízes italianas do chef Christian Puglisi.
(continua)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
RELÆ | Jægersborggade, 41, Copenhaga, Dinamarca | Chef Christian Puglisi
«Wines we love to drink and that compliments the food. Nothing else»
Para acompanhar a refeição, o Fêtembulles 2011, um “Pet-Nat” (petillant naturel) da casta Chenin Blanc produzido por Jean-Pierre Robinot em Chahaignes (Jasnières, na região do Loire).
O qual está em linha com a política de vinhos do RELÆ:
«We focus on natural wine from small producers. Generally speaking, we serve light, unfiltered, unmanipulated wines we love to drink and that compliments the food. Nothing else.»
(continua)
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
RELÆ | Jægersborggade, 41, Copenhaga, Dinamarca | Chef Christian Puglisi
"Kornly cracker"
O RELÆ funciona com menus, sendo necessário optar entre o principal ou o de vegetais, ambos com 4 pratos.
Existindo porém a possibilidade de se pedir previamente uma entrada – apenas uma, a única que consta da carta.
E que era uma cracker para comer à mão, com duas variedades de cogumelos e – generosamente ralado por cima – o saboroso queijo dinamarquês de leite de cabra Kornly.
Produzido em pequena escala e destinado exclusivamente a restaurantes seleccionados, o queijo Kornly resulta da parceria da conhecida empresa de lacticínios dinamarquesa Arla com chefs locais tendo em vista criar queijos diferentes e únicos.
Inspirado na tradição dinamarquesa de envolver o queijo em milho para o proteger dos ratos, o queijo Kornly começa por ser um simples queijo Danbo que fica depois a maturar durante cerca de 40 semanas envolvido em grãos de centeio, os quais absorvem-lhe a humidade e vão-lhe lentamente acrescentando sabor, nomeadamente a feno e cereais.
E é mais um exemplo de como as parcerias entre empresas e chefs não apenas geram valor para ambos mas também reforçam a singularidade da Dinamarca como destino gastronómico.
(continua)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
RELÆ | Jægersborggade, 41, Copenhaga, Dinamarca | Chef Christian Puglisi
Quando se chega à mesa, apenas há copos.
Então e o resto, vem depois?
Não, já lá está tudo – mas na gaveta.
Literalmente.
É que cada pessoa tem… uma gaveta individual!
Na qual está o menu…
… bem como os talheres e o guardanapo.
Gaveta essa que é completamente imperceptível para quem não saiba da sua existência...
(continua)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
RELÆ | Jægersborggade, 41, Copenhaga, Dinamarca | Chef Christian Puglisi
Localizado na zona norte de Copenhaga, no bairro de Nørrebro, o RELÆ caracteriza-se por ser um restaurante focado na experiência gastronómica e despojado de tudo o que seja acessório; por ter uma cozinha original, criativa e assumidamente “não-nórdica”; e ainda por estar certificado como restaurante biológico.
Inaugurado em 2010 pelo chef Christian Puglisi, tem uma estrela Michelin desde 2012 e foi considerado o 56.º melhor restaurante do mundo em 2013 pelo júri da revista Restaurant.
(continua)
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
RELÆ | Jægersborggade, 41, Copenhaga, Dinamarca | Chef Christian Puglisi
Qual das garrafas está aberta correctamente?
Para abrir uma garrafa de vinho temos que retirar a rolha.
Contudo, a rolha e o gargalo estão cobertos por uma cápsula.
Daí que surja a pergunta: qual é a forma correcta de retirar essa cápsula?
Há quem a remova na totalidade. Contudo, a cápsula faz parte da vestimenta da garrafa – e reforça a sua elegância. Além de que ajuda na sua identificação. Por exemplo, quando a garrafa está mergulhada num frappé.
Pelo que sobram duas hipóteses, tendo ambas por referência a marisa da garrafa, ou seja, o anel do gargalo.
Acima ou abaixo?
É esta a garrafa aberta correctamente
E a resposta certa é a de que a cápsula deve ser cortada e retirada abaixo da marisa da garrafa. A razão é a da protecção do líquido – que nunca deverá entrar em contacto com a cápsula. Com efeito, convém ter em conta que a cápsula não está esterilizada, podendo conter ou esconder pó, impurezas e até bolores – os quais, caso estivessem em contacto com o vinho, iriam alterá-lo.
A cápsula deve ser cortada abaixo da marisa da garrafa
PS: Dois agradecimentos especiais. Um, ao jornalista de vinhos e comida Fernando Melo, por mais esta lição. Outro, ao produtor dos vinhos da Quinta da Sequeira Mário Cardoso, por na visita à quinta no âmbito do Festival do Vinho do Douro Superior ter permitido que as suas garrafas fossem utilizadas para esta composição; e com a feliz coincidência de a garrafa aberta correctamente – Quinta da Sequeira Grande Reserva branco 2011 – ter sido depois a grande vencedora da categoria de brancos do 2.º concurso de vinhos da sub-região do Douro Superior.
Entrada do ExpoCôa – Pavilhão de Exposições e Feiras…
… para a 2.ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior
Feira de Vinhos…
… e de Sabores do Douro Superior
Gustavo de Sousa Duarte, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa (2.º à dir.)
O adeus a Foz Côa
A marca principal do jantar foi o agradável sabor doce que, de forma pouco usual mas muito harmoniosa, perpassou todos os pratos.
E que resultou do elevado protagonismo em boa hora dado a ingredientes como a pêra-abacate, a manga, o milho doce ou a banana.
PEDRO E O LOBO, Maio 2013:
(fim)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
PEDRO E O LOBO | Rua do Salitre, 169, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
O paraíso na terra para apreciadores de sobremesas de banana.
E um excelente exemplo de como a banana da Madeira é óptima em qualquer momento da refeição – oriunda da ilha atlântica que lhe dá o nome, distingue-se das restantes especialmente pelo seu sabor mais doce e intenso.
"Texturas de banana da Madeira, chocolate branco e rum"
(continua)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
PEDRO E O LOBO | Rua do Salitre, 169, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
Às vezes, é nos pratos simples e fáceis de serem feitos em casa – como um mero arroz de frango – que melhor se consegue perceber a verdadeira mestria de um cozinheiro.
"Arroz de frango, milho doce e feijão filé, crème fraîche, cerveja preta e citrinos"
(continua)
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
PEDRO E O LOBO | Rua do Salitre, 169, Lisboa, Portugal | Chef Diogo Noronha
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