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"Polvo, batata-doce e lentriscas"
Apesar da tradição minhota do bacalhau na Consoada se ter generalizado a todo o país, o polvo continua a ser um clássico da Ceia de Natal, em especial no norte de Portugal.
Para o jantar do ASSINATURA, Henrique Mouro serviu-o assado e muito tenro, sobre um puré de batata-doce bastante cremoso e saboroso.
Com o toque salgado e crocante das lentriscas, umas finíssimas e muito pequenas fatias de toucinho fritas.
E também com saté, em espuma e polvilhado sobre o puré, cujo picante contrastava com a suave doçura da batata-doce.
E ainda com as azeitonas trabalhadas e picadinhas.
Um prato complexo e rico. Sabores intensos, fortes – salgados, doces, picantes... E texturas variadas. Outro grande momento.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
"Canja aveludada de galinha"
A seguir, o primeiro prato da noite é uma canja de galinha… que surpreendentemente não surge em caldo mas antes ligada num espesso creme quase sólido e com uma consistência próxima da de um pudim, o que lhe dá uma textura extremamente suave e aveludada.
Tendo ainda pequenos cubos de cenoura e batata-doce, um ovo de codorniz cozido a baixa temperatura, a carne da galinha desfiada, amêndoa torrada laminada e também hortelã.
Seguramente um dos pratos da noite!
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
Amuse-bouche: folhado de espadarte com berbigão
Antes de começar o menu de Natal propriamente dito, o chef Henrique Mouro deu as boas-vindas à mesa com um pequeno e saboroso folhado de peixe preparado com espadarte, que se comia de uma só vez e vinha servido sobre um caldo de berbigão com saté e bivalves inteiros.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
Um jantar com os sabores do Natal recriados no ASSINATURA pelo chef Henrique Mouro.
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
A mesa do Jantar de Natal no ASSINATURA.
(continua)
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
"Doces de Natal na mesa, para partilhar"
As sobremesas do menu de Natal do CLARO! foram os doces tradicionais desta época festiva do ano: coscorões, sonhos, umas magníficas rabanadas ainda quentes e trouxas de ovos.
Acompanhadas com vinho do Porto, o Ruby Niepoort.
Coscorões, Sonhos, Rabanadas
Trouxas de Ovos
Contudo, antes da partida, Vítor Claro ainda tinha preparado mais uma surpresa: um vinho do Porto notável, o Poças L.B.V. de 1987.
Que fechou com alto nível um grande almoço de Natal.
Poças L.B.V. 1987
Menu de Natal no CLARO!
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(fim)
CLARO! | Hotel Solar Palmeiras, Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
O CLARO! é um restaurante para se estar – sem pressas.
A ver o rio. O Bugio. A luz do sol e as luzinhas da noite. E também o serviço.
É que aqui o serviço é bonito de se ver. Muitas vezes os pratos são finalizados na mesa de apoio que existe no centro da sala. Noutros casos, os pratos vêm da cozinha num carrinho.
Foi o que sucedeu com o prato de carne do menu de Natal, uma variante do famoso Bife Wellington que Vítor Claro preparou com cabrito.
"Folhado de Cabrito General Wellington"
Para quem sabe é sempre tudo muito fácil... Ou simples.
Daí que seja bastante elucidativa a descrição da preparação do prato pelo chef. Com efeito, nas palavras do próprio Vítor Claro:
“é muito simples.
o cabrito, fresco, é confitado em vácuo. todo armado em moderno. em baixas temperaturas e tudo. 60ºC durante dois dias. com ossos, para não secar nem um bocadinho.
depois é desfiado e coam-se os sucos.
prensa-se numa forma com um peso ligeiro por cima.
faz-se uma duxelle e barra-se por cima de um bloco de cabrito, que entretanto arrefeceu e gelatinou.
enrola-se em massa folhada, pincela-se de ovo e polvilha-se de cogumelos secos em pó.”
Para quem tivesse dúvidas, Vítor Claro reforça a ideia principal:
“simples.”
E ainda descodifica o galicismo utilizado:
“*duxelle: cogumelos picados finamente, suados em manteiga corada com chalota picada e um toque de nata fresca.”
De facto, servido com ervilhas e cogumelos, estava "simplesmente" muito bom.
Tendo sido acompanhado por um vinho do Douro, claro. A escolha do chef recaiu no Bioma 2010, ano da primeira colheita deste vinho muito gastronómico e com um longo final de boca, feito apenas com uvas da Quinta de Nápoles onde a Niepoort pratica viticultura biológica que se encontra em fase de certificação.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
CLARO! | Hotel Solar Palmeiras, Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
"Lombo de Bacalhau à Narcisa"
O segundo momento de bacalhau do menu de Natal teve sabores e texturas completamente diferentes do anterior, com Vítor Claro a revisitar o Bacalhau à Narcisa, um clássico minhoto.
Igualmente em versão de degustação, era um pequeno e delicioso lombo de bacalhau frito em azeite, com colorau.
E em que as batatas (extremamente bem) fritas, às rodelas e a fazer “balões”, vinham num prato de barro à parte, sob as quais se escondia a cebola frita – cuja doçura contrastava com o sal das batatas e o sabor apurado do bacalhau.
Para o acompanhar, o chef escolheu um vinho de eleição: o Quinta dos Frades Grande Reserva 2008. Feito a partir de vinhas velhas, maioritariamente de Touriga Franca, é um tinto do Douro muito elegante e complexo, com uma excelente ligação entre a fruta e a madeira.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
CLARO! | Hotel Solar Palmeiras, Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
"Bacalhau à Conde da Guarda"
O bacalhau é presença assídua nos menus de Vítor Claro e neste Natal o chef serviu-o a dois tempos.
O primeiro a chegar foi o muito cremoso Bacalhau à Conde da Guarda – em versão de degustação, com o tamanho e a forma de um pastel de bacalhau, sobre uma base de tomate.
Tendo sido acompanhado pelo Luís Pato Vinhas Velhas 2010, um branco sem madeira que é um misto de uvas de três castas – Bical (50%), Cerceal (25%) e Sercialinho (25%). Com efeito, Vítor Claro não gosta de ser dogmático nos vinhos, pelo que, a seguir a um tinto, o chef voltou a sugerir um branco. Cuja acidez e frescura conjugaram muito bem com o bacalhau e o tomate.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
CLARO! | Hotel Solar Palmeiras, Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
"Ovo estrelado com cogumelos e rebentos de ervas finas"
A entrada do menu de Natal do CLARO! foi um ovo estrelado, salpicado de salsa, cebolinho e flor de sal. E com trufa laminada. Por baixo do qual se escondia uma base de cogumelos – picados e em pasta, trabalhados com ervas finas – aromatizada com óleo de trufa.
Um prato de sabores intensos, a terra.
E que foi harmonizado com o Poças Reserva 2009, um tinto do Douro redondo e elegante, de cor muito carregada.
Fotografias: Marta Felino / Flash Food
(continua)
CLARO! | Hotel Solar Palmeiras, Avenida Marginal, Curva dos Pinheiros, Paço d’Arcos, Portugal | Chef Vítor Claro
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