Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Fotografia: Luís Filipe Catarino/4SEE/laif für DIE ZEIT
O jornal alemão Die Zeit esteve no ASSINATURA e, no âmbito de um guia de quatro páginas sobre Lisboa, publicou no dia 19 uma reportagem com o chef Henrique Mouro.
Para além do bacalhau português ("Ele até pode vir da Noruega, mas o sabor pode agradecê-lo a duas coisas que caracterizam a nossa cozinha: o sol e o sal") fala-se de como os jovens chefs portugueses estão a dar uma reviravolta à cozinha tradicional portuguesa. E a virar as costas à crise.
Um excerto:
Em 2010 [Henrique Mouro] tornou-se empresário por conta-própria, mesmo no meio da crise económica. Uma altura ideal, diz-nos ele, para pensar sobre as qualidades da gastronomia portuguesa: humildade e imaginação. Quando Mouro não está ocupado a desconstruir receitas caseiras, inventa coisas estranhas: Ostras com pêras, couve-flor e amêndoas. Pato num caldo de soja, alcachofra e lavagante desfiado... receitas sobre as quais se pode discutir. “Sou um cozinheiro com coragem”.
O original da versão on-line do Die Zeit, aqui. E uma versão em português, aqui.
ASSINATURA | Rua do Vale Pereiro, 19, Lisboa, Portugal | Chef Henrique Mouro
Fotografia: Tristan Kong / Canadian Business
"An Economist Gets Lunch: New Rules for Everyday Foodies" é o novo livro do economista Tyler Cowen, lançado este mês nos EUA.
De acordo com Tyler Cowen, a restauração é um negócio como qualquer outro, pelo que a solução para comer fora bem e por bom valor é simplesmente seguir os princípios básicos da economia e aplicar a lei da oferta e da procura, escolhendo restaurantes criativos, com produtos frescos e clientes informados.
Um exemplo de uma refeição que segue esta regra, sendo consequentemente boa e a bom preço? Um restaurante de sushi junto ao mercado de peixe de Tóquio!
Através da racionalidade económica, Tyler Cowen identifica ainda sinais de que o leitor deverá desconfiar na escolha de um restaurante: clientes que riem muito; mulheres bonitas e produzidas; bar bem fornecido; zonas sociais; vista deslumbrante; localização central. Provavelmente pagará caro ou comerá mal. Ou ambos…
Fotografia: Best Tables
QUARENTA E 4 | Rua de Roberto Ivens, 44, Matosinhos, Portugal | Chef Pedro Nunes
Fotografia: José Avillez
CANTINHO DO AVILLEZ | Rua dos Duques de Bragança, 7, Lisboa, Portugal | Chef José Avillez
Fotografia: HEMINGWAY
HEMINGWAY | Marina de Cascais, 58 - 1.º, Cascais, Portugal | Chef Igor Martinho
Fotografia: GEMELLI
GEMELLI | Rua Nova da Piedade, 99 (esquina com a Rua de São Bento), Lisboa, Portugal | Chef Augusto Gemelli
Fotografia: Sabores Sapo
QUINTA DOS FRADES | Rua Luís de Freitas Branco, 5-D, Lisboa, Portugal | Chef Chakall
A Make-a-Wish Portugal, dedicada à realização dos sonhos de crianças e jovens que lutam contra doenças graves, convidou vários chefs de renome a criarem um prato Wish Dish. Entre 23 de Abril e 6 de Maio, por cada prato Wish Dish pedido ou por cada reserva feita no site My Table, dois euros revertem para a Make-a-Wish Portugal. Os restaurantes participantes podem ser consultados aqui.
Fotografia: Sheraton Lisboa Hotel & Spa
O crítico do jornal espanhol ABC terminou o seu roteiro gastronómico por Lisboa com um jantar no PANORAMA, restaurante do Hotel Sheraton liderado pelo chef Leonel Pereira. Subsequentemente desenvolvidos num post próprio, aqui ficam os primeiros comentários de Carlos Maribona:
Fin de fiesta en Lisboa, con cena de despedida en uno de los restaurantes imprescindibles de la ciudad: PANORAMA, en la última planta del hotel Sheraton.
Lionel Pereira fue elegido mejor chef de Portugal en la lista que hace Mesa Marcada con votos de los principales periodistas gastronómicos y gourmets portugueses, si bien es cierto que Avillez aún no había abierto BELCANTO.
He pasado por PANORAMA los últimos cuatro años y la evolución es notable. Pereira es un cocinero imaginativo, con muy buena técnica y muchas ganas de progresar.
En el menú degustación (75 euros) de esta noche me ha incluido varias entradas que aún está probando para meter en carta. Y de ellas ha habido tres realmente interesantes.
Primero la crema de tomate seco que se unta en unas tostadas (láminas muy finas) de aceitunas negras, acertada combinación.
En segundo lugar un plato de atún, pepino y remolacha, muy fresco. El atún va en tartar picado a mano y bien aliñado que se envuelve en una fina lámina de pepino. Al lado, pepino y remolacha en dos texturas: en gelatina ligera y en una crema muy suave. Plato con color y sabor, bien contrastado.
Y en tercer lugar, las galletas de gamba roja (intensísimo sabor) con camarones encima y polvo seco de su cabeza. Potencia marina.
Algún otro plato necesita aún una revisión.
Y dos principales: una lubina cocida en agua de mar con crema de chirivías (demasiado fuerte esta, por encima del pescado); y una pechuga de pichón perfecta de punto con un risotto muy especiado, al estilo moruno, con incluso un toque de canela. Me ha gustado.
Por nivel, en mi opinión, el segundo mejor de Lisboa. Con muy buen servicio de sala y detalles cuidadísimos.
PANORAMA | Sheraton Lisboa Hotel & Spa, Rua Latino Coelho, 1, Lisboa, Portugal | Chef Leonel Pereira
Bábá, uma das especialidades da VERSAILLES (Fotografia: PASTELARIA VERSAILLES)
Há muito que os portugueses sabem que em Espanha o café e os bolos não são como os nossos. O que é curioso é ver a perspectiva espanhola. Na caixa de comentários do blog do crítico gastronómico espanhol Carlos Maribona há um diálogo delicioso sobre o assunto:
Tara:
¿D. Carlos, para cuando una lista de buenas pastelerías?
En Lisboa me llamo mucho la atención que no han renunciado a los dulces tradicionales.
En Madrid, cada vez se ven menos y proliferan otros muy modernos.
Cada vez encuentro menos por así llamarlos de los de antes.
No hablo de si son mejores o peores, quizá distintos y menos genuinos.
Carlos Maribona:
Tara, imposible comparar las pastelerías de Lisboa y de Madrid.
Lo de allí es un auténtico fenómeno.
Tanto por el número de ellas que hay (una a cada paso) como por la calidad y variedad de su oferta y por el entusiasmo con que las frecuentan los lisboetas, siempre dispuestos a tomarse un café (un buen café, que allí no se andan con tonterías en ese tema) acompañado de un pastel de lo que sea.
Siempre hay gente en los mostradores o en las mesas.
Hasta yo, que no soy nada goloso, me quedo extasiado viendo el surtido a la venta.
En Madrid no existe ni por asomo esa cantidad, esa calidad y esa variedad.
Y tienes razón en que aquí se apuesta absurdamente por la pastelería moderna (¿gastropastelería?) en detrimento de la tradicional, mientras que en Lisboa es todo lo contrario, raramente se ven pasteles, tartas o dulces que se salgan de lo clásico.
Tanto que un portugués amigo me decía el otro día mientras veíamos las vitrinas del tradicional GARRETT, en Estoril, que la incorporación de las frutas a las tartas y pasteles es algo muy "nuevo".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.