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René Redzepi, chef do NOMA, no primeiro andar do restaurante, reservado ao staff
Para o dinamarquês René Redzepi, chef do NOMA, o restaurante não se esgota porém na origem dos produtos que escolhe. Nem sequer nas técnicas utilizadas. Isso não é o mais importante.
Efectivamente, o essencial é criar nos clientes uma sensação de tempo e de espaço – é criar nos clientes a sensação de que o que eles vivem no NOMA é algo único que só podia ter acontecido naquele preciso momento e naquele concreto recanto de Copenhaga.
Daí que ajude utilizar produtos locais. Daí que ajude utilizar técnicas diferentes, sejam elas ancestrais ou inovadoras. Daí que ajude utilizar apenas o que a natureza dá em cada época do ano, respeitando as quatro estações e o ritmo de vida da fauna e da flora. Mas tudo isso são técnicas para criar um momento único no tempo e no espaço – não são um fim em si próprias, são um meio.
Tal como o são os clientes serem recebidos aí por uma dúzia de pessoas quando entram no restaurante, umas da equipa de sala, outras da equipa da cozinha. Ou o chef fazer sempre questão de aparecer para receber e cumprimentar pessoalmente quem entra no seu restaurante.
E, de facto, transpor a porta do NOMA é viver uma experiência única – no tempo e no espaço.
(continua)
Fotografia: Marta Felino / Flash Food
NOMA | Strandgade 93, Copenhaga, Dinamarca | Chef René Redzepi
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