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Monocastas, o outro lado da Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 21.05.19

Enólogo Carlos Rodrigues

Enólogo Carlos Rodrigues


Uma das características menos conhecidas da Adega Mayor é a enorme diversidade das suas castas.


Naturalmente, nem todas dão origem a vinhos varietais – como sucede, por exemplo, com a Galego Dourado, que Rui Reguinga prefere utilizar em lote, o que tornou tão interessante a possibilidade de a ter provado a solo na visita à adega.


Mas na Adega Mayor efetivamente muitas dessas castas acabam mesmo por originar vinhos estreme.


De modo que, uma outra forma de conhecer a Adega Mayor é através dos seus monocastas.


Que, curiosamente, nos mostram um Alentejo diferente, sempre com uma muita frescura!


Desta vez, provámos Pinot Noir em rosé.


Depois os brancos Sercial, Encruzado, Antão Vaz e Arinto.


E a seguir os tintos Touriga Franca, Syrah e Alicante Bouschet (o Entre Tantos).


Para terminar com um espumante que, não sendo monovarietal, acentua a ideia da existência de uma grande diversidade de castas na Adega Mayor – é feito com Pinot Noir, Pinot Gris e Sercial.

 

Pinot Noir 2018Pinot Noir 2018

 

Sercial 2017Sercial 2017

 

Encruzado 2017Encruzado 2017

 

Antão Vaz 2018Antão Vaz 2018

 

Arinto 2018Arinto 2018

 

Touriga Franca 2017Touriga Franca 2017

 

Syrah 2017Syrah 2017

 

Alicante Bouschet 2013 -- Entre TantosAlicante Bouschet 2013 – Entre Tantos

 

Pinot Noir, Pinot Gris, Sercial -- Espumante Bruto ReservaPinot Noir, Pinot Gris, Sercial – Espumante Bruto Reserva

 

 

Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 00:33

Duas provas de barrica na visita à Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 19.05.19

Enólogos Rui Reguinga e Carlos RodriguesEnólogos Rui Reguinga e Carlos Rodrigues


A Adega Mayor tem também uma vertente pedagógica e de enoturismo, recebendo mais de dez mil visitantes por ano para visitas guiadas ao edifício desenhado pelo arquiteto Siza Veira.


Desta vez, com a presença dos enólogos Rui Reguinga, para além do habitual visionamento de um breve filme com a história do projeto e do percurso pelos diferentes espaços da adega, foi também possível fazer duas interessantes provas de barrica.

 

Carlos Rodrigues e a prova de barrica...Carlos Rodrigues e a prova de barrica...

Galego Dourado 2018... do Galego Dourado 2018


Uma, de Galego Dourado.


É uma casta branca pouco conhecida e que tem caído em desuso.


Mas que está presente, por exemplo, no lote do Carcavelos Villa Oeiras e também num varietal super premium da Herdade do Portocarro que só sai nos melhores anos.


Existindo igualmente na Adega Mayor!


Da colheita de 2018, o vinho ainda está muito novo, mas sentem-se desde já notas cítricas, fruta branca e também um toque salino, num equilibrado registo de frescura e elegância.

 

Tendo Rui Reguinga comentado que provavelmente não será lançado como monocasta, integrando antes o lote de uma gama superior.

 

Field blend 2018, previamente estagiado em talhaField blend 2018, previamente estagiado em talha


A segunda prova de barrica foi ainda mais estimulante!


Igualmente da vindima de 2018, era um field blend que tinha previamente estagiado em talha!


Não com o objetivo de fazer um vinho de talha, mas antes como mais uma ferramenta a que o enólogo lança mão até chegar à versão final.


E em que sobressaía a sua enorme complexidade!


Sendo também muito curioso saber qual acabará por ser o seu destino!

 

Adega MayorFilme

Adega MayorAdega Mayor


Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 23:22

Prova vertical dos topos de gama da Adega Mayor

por Raul Lufinha, em 17.05.19

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003

Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003Rita Nabeiro e o primeiro topo de gama da atual Adega Mayor: Garrafeira do Comendador 2003


Fazer vinho era um sonho antigo de Rui Nabeiro – um sonho que o Comendador tornou realidade.


Tendo sido agora fascinante provar todos os melhores vinhos desse sonho, todos os topos de gama da Adega Mayor.


Que desde o início e até hoje, no total, foram sete.

 

Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014Os sete anos em que a Adega Mayor lançou o seu topo de gama: 2003, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2014

 

Os quais têm em comum serem vinhos de lote em que a casta dominante é a Alicante Bouschet e também o terem estagiado em barricas novas de carvalho francês.


Já o nome, foi evoluindo – começou por ser Garrafeira do Comendador e atualmente é Pai Chão.


A conduzir a prova esteve o enólogo Rui Reguinga, com o apoio do enólogo residente Carlos Rodrigues.

 

Uma prova conduzida pelo enólogo Rui ReguingaUma prova conduzida pelo enólogo Rui Reguinga

 

E a opção foi começar pela colheita mais antiga.


2003. O primeiro Garrafeira do Comendador. Quando ainda não havia sequer Adega Mayor. Um vinho que ganhou o prémio de melhor tinto para a Confraria dos Enófilos do Alentejo – o que, contou Rita Nabeiro, foi na altura um importante estímulo e incentivo para o seu avô prosseguir a aventura de fazer vinho. Teve, tal como nos primeiros anos, a assinatura do enólogo Paulo Laureano. E era um lote de Alicante Bouschet com Aragonez e Trincadeira. Apresentando agora notas intensas de cereja madura e de café. Mas o mais fascinante é mesmo a sua frescura e acidez. Está em grande forma. E sente-se muito a Trincadeira. Um vinho que, mais de uma década e meia depois, dá um enorme prazer beber!

 

Garrafeira do Comendador 2003

Garrafeira do Comendador 2003Garrafeira do Comendador 2003

 

Em 2005, o lote perdeu a casta Aragonez -- foi feito apenas com Alicante Bouschet e Trincadeira. Apresentando-se menos encorpado e também com menor frescura do que o de 2003.

 

Garrafeira do Comendador 2005

Garrafeira do Comendador 2005Garrafeira do Comendador 2005

 

Todo um registo que se manteve no 2007, o último com o nome Garrafeira do Comendador.

 

Garrafeira do Comendador 2007

Garrafeira do Comendador 2007Garrafeira do Comendador 2007


Em 2009, o topo de gama da Adega Mayor passa a denominar-se Pai Chão. É também o ano do vinho Siza. E o lote volta a ter três castas: Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonez. Estando, em termos de prova, na linha do 2005 e do 2007, com os quais forma claramente um trio.

 

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009

Pai Chão 2009


2011 é o primeiro lote a ser feito por Rui Reguinga, que mantém a Alicante Bouschet como casta dominante (80%) mas substitui a segunda variedade, que passa a ser a Touriga Nacional. Um perfil, aliás, que se irá manter nas duas edições seguintes. Sendo o vinho que mais se aproxima do registo do 2003. Embora naturalmente, dado ser mais novo, com mais fruta e com taninos mais vivos. Mas nota-se claramente um corte com os três anteriores e a busca de uma identidade próxima da do primeiro topo de gama da casa.

 

Pai Chão 2011

Pai Chão 2011Pai Chão 2011


2013. A primeira vindima de Rui Reguinga, que tinha começado a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012. Ou seja, desta vez, para além de assinar o lote final, Rui Reguinga também já foi responsável pela vinificação. Este é ainda o ano do Entre Tantos, acabado de lançar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro de maio de 2019. Estando o Pai Chão muito redondo, muito pronto.

 

Pai Chão 2013

Pai Chão 2013Pai Chão 2013


Depois, logo em 2014 voltou a haver Pai Chão. É o único topo de gama da Adega Mayor de um ano par. E também o único a ser lançado no ano imediatamente a seguir ao anterior. Estando, sem surpresa, mais vivo do que 2013.

 

Pai Chão 2014

Pai Chão 2014Pai Chão 2014


Concluída a viagem, o desfio seguinte de Rui Reguinga foi fazermos o percurso inverso. O que nos permitiu chegar ao superlativo 2003 com a reforçada certeza de que as edições que mais se aproximam do perfil inicial são as três mais recentes, a partir de 2011.

 

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues

Adega Mayor

Rui Reguinga e Carlos Rodrigues: conhecer o passado para projetar o futuro

 

Quanto ao futuro, que é sempre o mais estimulante destas extraordinárias visitas ao passado, dois temas ficam agora em aberto, para reflexão.


Um, é a próxima edição do Pai Chão. Confirmar-se-á que se vai manter o estilo e o perfil atual? E qual será a colheita? Rui Reguinga ainda deixou escapar que talvez seja 2017. Mas, logo de seguida, acresentou, a sorrir, que o lote ainda não está feito...!


O outro tema é o topo de gama branco. Por enquanto, só tem havido topo de gama tinto. Será que no futuro irá mesmo existir um topo de gama branco da Adega Mayor? E qual deverá ser esse perfil? O que deverá ter (e ser) o melhor branco de sempre da Adega Mayor? E será um Pai Chão Branco ou terá outro nome?  

 

Tudo questões muito interessantes, para continuar a acompanhar nos próximos tempos!

 


Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 23:22

O que Vítor Sobral cozinhou na homenagem a Rui Nabeiro

por Raul Lufinha, em 16.05.19

Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»Vítor Sobral: «Aqui cozinhou-se!!!»


Vítor Sobral foi o escolhido para cozinhar no jantar de homenagem a Rui Nabeiro que teve lugar na sala de barricas da Adega Mayor.


E o chef cozinhou mesmo!


De tal forma que, na nossa última visita à cozinha – improvisada nos fundos da adega, por entre as enormes cubas de inox – Vítor Sobral fez questão de pegar num pesado tacho para mostrar o fundo, ao mesmo tempo que dizia, com uma enorme satisfação:

 

– «Aqui cozinhou-se!!!»

  
De facto, neste jantar, Vítor Sobral apresentou quatro pratos de grande nível e com imensa identidade, sendo bem representativos da sua cozinha – uma cozinha assumidamente de raiz portuguesa, mas criativa e com muito mundo, incorporando em especial elementos da lusofonia, nomeadamente do Brasil.


E tendo todos os quatro pratos chegado no ponto certo e à temperatura adequada, apesar da dificuldade que é cozinhar para uma centena de pessoas em simultâneo, ainda para mais num espaço frio como uma adega.


Primeiro, bom jogo de texturas, contraste salgado/doce e dois elementos brasileiros, numa mousse quente de abóbora e mandioca, com farofa e caviar de salmão.


A seguir, bacalhau! Com Vítor Sobral, o bacalhau é sempre ótimo e este voltou a confirmar a regra. Tendo sido servido sobre um intenso creme de vieiras, que trouxe à memória o prato que o chef tinha levado há um ano ao ATELIER HENRIQUE SÁ PESSOA. Desta vez, porém, estava diferente, não tinha toucinho nem pistácio. E a salsa não era uma emulsão, mas antes uma deliciosa geleia, levemente doce, que contrastava na perfeição com os sabores salgados e iodados! Excelente!


E é então que chega o vinho da noite, o novo Entre Tantos, 100% Alicante Bouschet de 2013. Ora, para o vinho da noite, o prato da noite, o prato mais desafiante da noite! Tendo Vítor Sobral optado por trabalhar o porco – presa de porco assado com vinho tinto e com, pasme-se, gengibre! Um momento muito saboroso, muito complexo. Mas também um prato muito arriscado: o gengibre pode matar um vinho! Porém, aqui funcionou maravilhosamente! Devido ao equilíbrio da mão de Vítor Sobral. E devido também à frescura do Entre Tantos. De facto, foi notável a ligação do gengibre com os balsâmicos do vinho!


Tendo depois o jantar terminado com um especiado pudim de ovos em que sobressaía igualmente a apurada redução de Vinho do Porto.


Foi, pois, muito bonito a comida também ter sido uma homenagem a Rui Nabeiro!

 

Adega MayorAdega Mayor

Adega MayorSala de barricas

Rui NabeiroRui Nabeiro

Menu assinado por Vítor SobralMenu assinado por Vítor Sobral

Adega Mayor Seleção Branco 2018Adega Mayor Seleção Branco 2018

Mousse de abóbora e mandioca com caviar de salmãoMousse de abóbora e mandioca com caviar de salmão

Adega Mayor Arinto 2018Adega Mayor Arinto 2018

Bacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteadosBacalhau, creme de vieiras, geleia de salsa e legumes verdes salteados

Entre Tantos tinto 2013

O vinho da noite, servido decantado

Entre Tantos tinto 2013Entre Tantos tinto 2013

Entre Tantos tinto 2013

Com o vinho da noite, o prato da noite

Presa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco secoPresa de porco assado com vinho tinto e gengibre, arroz de tâmaras, coentros e coco seco

Adega Mayor OrionteAdega Mayor Orionte

Pudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomoPudim de ovos com salada de frutos vermelhos, redução de Vinho do Porto, pimenta da Jamaica e cardamomo

Um brinde a Rui NabeiroUm brinde a Rui Nabeiro

 


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publicado às 00:17

Entre Tantos tinto 2013, o vinho de homenagem a Rui Nabeiro

por Raul Lufinha, em 14.05.19

Entre Tantos tinto 2013Entre Tantos tinto 2013


Chama-se "Entre Tantos" o vinho de homenagem da família a Rui Nabeiro.


Já era um projeto antigo, possivelmente com mais de uma década.


Entretanto, o enólogo Rui Reguinga começou a colaborar com a Adega Mayor no final de 2012.


E, pelo menos desde então, começou a ser efetivamente preparada uma honenagem a Rui Nabeiro em forma de vinho – um vinho único e singular; uma edição especial que não se repetisse, do mesmo modo que há pessoas que não se repetem.


Claro que já tinha havido a homenagem ao arquiteto da adega, com o vinho Siza.


Mas agora era diferente, era uma homenagem ao próprio fundador do Grupo Nabeiro.

 

Tinha que ser ainda mais especial!


E tinha naturalmente que ser um vinho acima do topo de gama da casa, acima do Pai Chão – era esse o desafio para a equipa de enologia, só assim fazia sentido a homenagem a Rui Nabeiro: acima do topo de gama!


Pelo que o vinho começou a ser desenhado e pensado de raiz na vinha.


Só depois chegaria a vindima de 2013, a primeira de Rui Reguinga para a Adega Mayor.


Um ano extraordinário, em que foi possível fazer o topo de gama Pai Chão e também o Reserva do Comendador.


E em que Rui Reguinga, das 600 barricas de Alicante Bouschet, selecionou ainda as 12 melhores para fazer um varietal que, se tudo corresse como previsto, seria o tal vinho-tributo que Rita Nabeiro e a família lhe tinham pedido.


Após três anos de madeira e outros tantos de garrafa, o vinho foi finalmente apresentado na homenagem que a família prestou a Rui Nabeiro no dia nove de maio deste ano.


Tendo-se confirmado ser um vinho Mayor.

 

100% Alicante Boushchet, a casta que conquistou o Alentejo. E de uma vinha já madura, com 20 anos.


Denso, com uma cor granada profunda.


Nariz muito complexo – fruta preta madura, balsâmicos, fumados, chocolate preto.


Depois, na boca, mostra excelente volume e estrutura, tendo taninos finos e muito elegantes.


Terminando com um final longo, muito persistente.


E sendo um daqueles vinhos em que se sente que existe um enorme potencial de evolução.


Porém, com uma característica agradavelmente muito presente nos vinhos de Rui Reguinga e que nem sempre encontramos nos topos de gama, por vezes ainda muito fechados – é que pode ser apreciado desde já!

 

 

Entre Tantos tinto 2013"Entre tantos, há sempre um"

 

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publicado às 16:59

A páginas tantas, o vinho de homenagem a Rui Nabeiro também virou livro

por Raul Lufinha, em 13.05.19

Rita NabeiroRita Nabeiro foi a voz da família...

Adega Mayor... no jantar que decorreu na sala de barricas da Adega Mayor...

Rui Nabeiro... de homenagem a Rui Nabeiro...

Vítor Sobral... e cujo menu teve a assinatura do chef Vítor Sobral.

Vítor SobralO vinho de homenagem da família ao fundador do Grupo Nabeiro transformou-se também num livro...

Campo Maior... que começou com a sua terra, Campo Maior.

Campo MaiorDepois, passando a página, chega o capítulo da adega...

Vítor Sobral... obra Mayor do arquitecto Siza Vieira.

Carlos Rodrigues e Rui ReguingaCom os enólogos Carlos Rodrigues e Rui Reguinga a explicarem como fizeram o vinho da noite...

Adega Mayor
... prestes a ser apresentado.

Adega MayorSendo então a família a subir ao palco para virar a página...

Entre Tantos... do Entre Tantos...

Adega Mayor... o vinho de homenagem a...

Rui Nabeiro... Rui Nabeiro!

Rui NabeiroQue depois recebeu um brinde de toda a sala...

Entre Tantos tinto 2013... com o novo e muito especial Entre Tantos tinto 2013.

Entre Tantos tinto 20132800 garrafas que são...

Adega Mayor... a mais recente página a ser virada na extraordinária vida de Rui Nabeiro!

 

Ver também:

 

Adega Mayor
Herdade das Argamassas, Campo Maior, Alentejo, Portugal

 

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publicado às 20:37

O Jantar do Ano – Henrique Sá Pessoa & Henrique Fogaça

por Raul Lufinha, em 09.05.19

Henrique Sá Pessoa e Henrique Fogaça

Sá Pessoa e Fogaça

Henrique Sá Pessoa e Henrique Fogaça

Os dois Henriques...

Henrique Sá Pessoa e Henrique Fogaça

... cozinharam juntos...

Henrique Sá Pessoa e Henrique Fogaça

... n'O Jantar do Ano
 
Henrique Sá Pessoa e Henrique Fogaça foram os dois últimos cozinheiros a subir ao palco d'O Jantar do Ano, por onde passaram antes João Rodrigues, Thiago Castanho, Justa Nobre e Vítor Sobral.
 
Nesta noite, o chef do ALMA já tinha assinado a pasta de tremoço com praprika fumada do couvert.
 
E depois, perante mil pessoas, apresentou o prato de carne do jantar, cozinhado a meias com Henrique Fogaça.
 
À primeira vista, parecia um hambúrguer.
 
Mas, na verdade, eram umas deliciosas bochechas de porco preto!
 
Às quais o jurado do Masterchef Brasil juntou batata-roxa em puré e farofa.
 
Tendo o prato sido harmonizado com a cerveja Estrella Damm e com o alentejano Dizeres Tinto de 2017 da Adega Mayor.
 
 

O Jantar do Ano

O Jantar do Ano

Cerveja Estrella Damm

Cerveja Estrella Damm

Adega Mayor Dizeres Tinto 2017

Adega Mayor Dizeres Tinto 2017

Bochechas de Porco Preto com Puré de Batata Roxa e Farofa

Bochechas de Porco Preto com Puré de Batata Roxa e Farofa
 
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
 
Ver também:
 
 

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publicado às 11:11

O Jantar do Ano – Vítor Sobral

por Raul Lufinha, em 08.05.19

Vítor Sobral

N'O Jantar do Ano...

Vítor Sobral

... a moqueca de polvo de Vítor Sobral...

Vítor Sobral

... estava deliciosa
 
Na anterior edição d'O Jantar do Ano, Vítor Sobral tinha servido uma ótima tomatada de bacalhau com farofa de trigo e batata-doce.
 
Pelo que, desta vez, o chef da TASCA DA ESQUINA acabou por não trazer bacalhau.
 
Tendo antes apresentado uma complexa e envolvente moqueca de polvo, com molho pimenta, que fez a ponte com o outro lado do Atlântico.
 
Estava deliciosa!
 
Vinha acompanhada por umas migas soltas de coentros.
 
E foi harmonizada com o Seleção Branco da Adega Mayor já da colheita de 2018, um lote maioritariamente de Verdelho, com um terço de Viognier e um pouco de Arinto, em que sobressaem as notas tropicais.
 
Antes, Vítor Sobral já tinha também assinado os dois pães do couvert, um de tucupi negro e outro de mandioca.
 
 

O Jantar do Ano

O Jantar do Ano

Adega Mayor Seleção Branco 2018

Adega Mayor Seleção Branco 2018

Moqueca de Polvo, Molho Pimenta e Migas Soltas de Coentros

Moqueca de Polvo, Molho Pimenta e Migas Soltas de Coentros
 
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
 
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publicado às 18:58

O Jantar do Ano – Justa Nobre

por Raul Lufinha, em 07.05.19

Justa Nobre

Justa Nobre...

Justa Nobre

... n'O Jantar do Ano
 
Justa Nobre marcou mais uma vez presença n'O Jantar do Ano.
 
Tendo trazido a este evento para mil pessoas os dois elementos essenciais da sua cozinha.
 
A alma transmontana.
 
E um coração aberto para o mundo – neste caso, para o Brasil, que o tema do evento era a selva amazónica.
 
De modo que, logo no couvert, a chefe assinou as duas manteigas da noite, uma com raspas de lima, a outra com castanha do Pará e com presunto de Trás-os-Montes.
 
E depois, naquele que foi um dos grandes momentos do jantar, Justa Nobre serviu, numa abóbora, os maravilhosos cuscos transmontanos bem apurados e levemente picantes, aos quais juntou ainda camarão e castanha de cajú!
 
Prato que foi harmonizado com o Dizeres Branco de 2018 da Adega Mayor, um jovem lote de Antão Vaz e Arinto.
 
 

O Jantar do Ano

O Jantar do Ano

Adega Mayor Dizeres Branco 2018

Adega Mayor Dizeres Branco 2018

Camarão na Abóbora, Cuscos Transmontanos e Castanha de Cajú

Camarão na Abóbora, Cuscos Transmontanos e Castanha de Cajú
 
Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha
 
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publicado às 14:30

O Jantar do Ano – João Rodrigues & Thiago Castanho

por Raul Lufinha, em 06.05.19

João Rodrigues & Thiago CastanhoJoão Rodrigues & Thiago Castanho...

João Rodrigues & Thiago Castanho... cozinharam juntos n'O Jantar do Ano

João RodriguesJoão Rodrigues trouxe o atum rabilho...

Thiago Castanho... e Thiago Castanho o caldo de tucupi

 

"O Jantar do Ano" decorreu este fim de semana num armazém em Marvila, na zona oriental de Lisboa.


E, unindo os dois lados do Atlântico, a edição de 2019 abriu com uma entrada preparada a quatro mãos por João Rodrigues e Thiago Castanho.


Que, para além de deliciosa, teve ainda a felicidade de trazer à memória ótimas recordações de ambos os cozinheiros.


O chef do FEITORIA, no Altis Belém, em Lisboa, que já tinha assinado a pasta de atum, algas e azeitona do couvert, trouxe o seu falso tomate, recheado com atum rabilho marinado.


Um falso tomate, aliás, que, por exemplo, João Rodrigues já tinha levado em 2015 à Academia Time Out, no Mercado da Ribeira, e ao festival Tribute to Claudia do VILA JOYA.


E ao qual Thiago Castanho deu agora uma outra dimensão, juntando-lhe os seus sabores amazónicos.


Neste caso, tucupi, o denso e complexo caldo amarelo, cítrico e não só, de origem indígena, extraído da raiz da mandioca brava.


Uma especialidade amazónica que o chef dos restaurantes REMANSO DO BOSQUE e REMANSO DO PEIXE, em Belém do Pará, no Brasil, já tinha trazido a Portugal em 2012 quando esteve com o seu irmão Felipe Castanho a cozinhar no BELCANTO de José Avillez.

 

Tendo o conjunto sido aqui harmonizado com o Espumante Bruto da Adega Mayor.


Muito bom!

 

O Jantar do Ano

O Jantar do Ano

Espumante Bruto Adega Mayor 2017

Adega Mayor Espumante Bruto 2017

Atum Marinado, Tomate e Caldo de TucupiAtum Marinado, Tomate e Caldo de Tucupi

 

Fotografias: Marta Felino e Raul Lufinha

 

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publicado às 19:11


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