Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



Luís Mota Capitão apresenta os vinhos da Herdade do Cebolal

por Raul Lufinha, em 20.05.13

Luís Mota Capitão, enólogo e produtor da Herdade do Cebolal

O enólogo e produtor Luís Mota Capitão fez uma prova comentada dos vinhos da Herdade do Cebolal para a imprensa especializada e bloggers interessados, no CLUBE DE JORNALISTAS, em Lisboa.

A mesa, preparada para a prova

Localizada no litoral alentejano, a 17 km de Santiago do Cacém e no extremo sul da região demarcada da Península de Setúbal, a Herdade do Cebolal tem 23 hectares de vinha num vale que lhe garante um microclima único – e vinhos de terroir.

Alguns dos vinhos em prova

No total, Luís Mota Capitão deu a provar e comentou 13 vinhos:

Herdade do Cebolal, branco, 2011. Fernão Pires, Antão Vaz, Roupeiro e Arinto. Potencial de evolução em garrafa. Gastronómico. Muita frescura e acidez.

Várias garrafas de Herdade do Cebolal e Caios

Herdade do Cebolal, branco, 2010. Só Fernão Pires e Roupeiro. Potencial de evolução em garrafa. Mais volume de boca do que o de 2011.

Luís Mota Capitão dando a provar uma das surpresas da noite

Rosé, 2012. Touriga Nacional e Aragonês. Uma das grandes surpresas da prova. Não é um subproduto, nem um aproveitamento de restos, como muitos rosés que existem no mercado – é produzido com uvas nobres que são desviadas do vinho tinto para fazer rosé. Muito interessante e gastronómico. Aliás, como explicou o enólogo, «não é um rosé docinho», diferenciando-se antes pela elevada acidez e frescura. Irá ser comercializado ainda este ano.

Caios, branco, 2010 (ao centro)

Caios, branco, 2010. Arinto e Antão Vaz. Gastronómico. Três meses em carvalho francês, barricas novas. Branco gordo e com acidez.

Caios, branco, 2009

Caios, branco, 2009. Feito da mesma forma que o anterior. Com menos acidez, em virtude de 2009 ter sido um ano mais quente.

Luís Mota Capitão, durante a apresentação

Caios, branco, 2008. Também Arinto e Antão Vaz. Tal como os Caios anteriores, é um branco de guarda. Notando-se a evolução em garrafa. Muito gastronómico. Um grande vinho. Para ocasiões especiais.

Vale das Éguas, tinto, 2010

Vale das Éguas, tinto, 2010. Alicante Bouschet e Aragonês. Sem madeira. Vinho muito ligado à região: frescura e acidez, por estar perto do mar. Vinho de terroir.

Herdade do Cebolal, tinto, 2011

Herdade do Cebolal, tinto, 2011. Alicante Bouschet, Castelão e Aragonês. Com acidez bem marcada. E potencial para evoluir em garrafa.

Isabel e Luís Mota Capitão, 4ª e 5ª gerações da Herdade do Cebolal

Herdade do Cebolal, tinto, 2010. Alicante Bouschet, Castelão e Aragonês. Com madeira. E com menos acidez do que o anterior.

Herdade do Cebolal, tinto, 2008. Alicante Bouschet e Aragonês. Dos três Herdade do Cebolal tinto, é o mais maduro e o que está na fase mais perfeita de evolução.

Caios, tinto, 2008 e Caios, branco, 2009

Caios, tinto, 2008. Cabernet Sauvignon, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet. Como todos os Caios, só são produzidos em anos de excepcional qualidade. Vinhas com uma média de idade de 25 anos.

A antiga imagem dos vinhos da Herdade do Cebolal (1995)

Herdade do Cebolal – Alicante Bouschet, tinto, 2012. Uma aposta pessoal do enólogo Luís Mota Capitão, este monocasta foi outra das surpresas da prova. A sua produção teve como objectivo identificar a casta que melhor se adequava ao terroir e depois retirar dela o melhor que ela tem: cor, aroma, volume de boca, acidez. Ainda sem data para comercialização. Um grande vinho em perspectiva. Raro.

Luís Mota Capitão, o novo rosto da Herdade do Cebolal

Caios, tinto, 2011. Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional, Merlot e Petit Verdot. Um vinho que ainda está em barrica e só irá ser comercializado em meados de 2014. Muita acidez. Desde já se percebe que será um vinho notável. A prova fechou em grande.

Fotografias: Marta Felino / Flash Food

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 02:36


1 comentário

De Eugénia Ferreira a 12.04.2015 às 15:12

Eh Alentejano! Comme ça va?
Preciso dos vossos contactos... principalmente dos vizinhos das ostras, pois conheço a pessoa ideal (comercial), para fazer os restaurantes de Aveiro até Viana do Castelo. Tinha prometido ao Sr. das Ostras que lhe dava o contacto, mas ontem, dia 11, quando cheguei ao Centro de Congressos, já tinham levantado arraiais!

Comentar post



Partilha de experiências e emoções gastronómicas

Raul Lufinha

Facebook


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

  Pesquisar no Blog



Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D